Controlo e Prevenção de Pragas

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Controlo e Prevenção
de Pragas
Controlo e Prevenção de Pragas
1. Elaboração, Gestão e Manutenção de um
Sistema de Controlo de Pragas
Controlo e Prevenção de Pragas
1.1. Principais Problemas Relacionados com a Ocorrência
de Pragas
• A ocorrência de pragas é responsável por uma significativa quantidade de
alimentos impróprios distribuídos todos os anos.
• As pragas são uma fonte de microorganismos patogénicos e o seu controlo
é um pré-requisito do HACCP.
• Existem boas razões para manter as pragas fora das instalações:
Contaminação dos Alimentos
Os roedores, insectos e aves são capazes de transmitir organismos
contaminadores de alimentos e transmitir vírus, bactérias e
parasitas.
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1.1. Principais Problemas Relacionados com a Ocorrência
de Pragas
Perdas
A presença de insectos quer mortos como vivos, roedores,
excrementos ou pêlo, penas de aves ou excrementos encontrados
nos alimentos resulta numa perda de produção.
Estragos
Os roedores irão comer ou experimentar todo o tipo de alimentos
armazenados. Devido aos seus dentes incisivos especialmente
desenvolvidos, estes são capazes de roer materiais como
embalagens, canos de metal, cabos eléctricos.
Reputação
Os registos de incidentes envolvendo a contaminação de
alimentos por pestes, podem ter graves repercussões na
reputação das empresas. Podem ser perdidos clientes e
encomendas para sempre.
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1.2. Pragas Mais Frequentes em Alimentos
• Uma definição formal de praga é:
“planta ou animal que está presente em tal número que constitua uma ameaça
ao homem”
• As pestes associadas à higiene pública associadas a restaurantes e
estabelecimentos similares tendem a ser inseridas nas seguintes categorias de
espécies:
Roedores: criaturas omnívotas cujo habitat é similar ao do homem, pelo
que não é surpreendente que sejam a praga mais comum
relacionada com a saúde pública (e.g. ratos e ratazanas).
Baratas: existe uma grande variedade de espécies. Originárias das partes
tropicais do mundo, frequentam normalmente áreas de elevada
temperatura e humidade.
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1.2. Pragas Mais Frequentes em Alimentos
Moscas: o seu alimento preferido são matérias
vegetais e animais em decomposição, pelo
que boas práticas de limpeza e arrumação
minimizam o aparecimento destas pragas.
Formigas: estas são geralmente consideradas
como pragas incómodas, mas em áreas de
produção de alimentos e hospitais podem
transmitir doenças.
Aves: geralmente pombos selvagens, pardais e estorninhos
causam problemas em algumas áreas. As aves podem transmitir
doenças e causam vários perigos quando invadem as instalações.
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1.2. Pragas Mais Frequentes em Alimentos
Gatos , cães e cobras: menos frequentes.
Vespas: normalmente só criam problemas em algumas alturas do ano em
estabelecimentos que manuseiam produtos doces.
Insectos armazenados com os produtos: um extenso grupo de insectos e o
gorgulho aparecem associados ao armazenamento de alimentos como
cereais, frutos secos e nozes.
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1.2. Pragas Mais Frequentes em Alimentos
• Pesticida é qualquer substância ou mistura de substâncias utilizada para
prevenir, destruir, repelir ou mitigar várias pragas (e.g., pesticidas, fungicidas,
etc.)
• O controlo químico envolve normalmente o uso de rodenticidas e insecticidas.
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1.2. Pragas Mais Frequentes em Alimentos
•A lista de rodenticidas e insecticidas aprovada está constantemente a ser
reduzida já que mais restrições ao seu uso estão a ser impostas;
• Ao decidir o método de ataque, deve ser sempre considerado se é realmente
necessária a utilização de um pesticida. Se um método não químico for
igualmente eficaz, então este deve ser utilizado.
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1.2.1. Roedores e Seu Controlo
Rattus norvegicus
• O Rato Norway ou rato castanho é o roedor mais predominente;
• Normalmente entra através, por baixo ou à volta das portas, buracos nas
paredes, através das canalizações, ou escavando debaixo das fundações, e
entrando pelas cavidades das paredes;
• O rato Norway é omnívoro mas tem uma preferência por cereais.
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1.2.1. Roedores e Seu Controlo
Rattus rattus
• O rato preto é também omnívoro mas tem preferência por frutas e vegetais;
• O rato preto é de controlo mais difícil devido à preferência alimentar e sua
capacidade para trepar, dificultando o controlo de entrada;
• Em muitas partes do mundo, particularmente nos trópicos, é a espécie de
roedores predominante.
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1.2.1. Roedores e Seu Controlo
Mus domestics/ muscullus
• O rato doméstico é normalmente encontrado em edifícios não habitados;
• O rato doméstico é um animal curioso, investigando novos objectos no seu
ambiente em vez de os evitar, contudo, passa rapidamente para outros objectos
• O rato doméstico é também um excelente trepador, perdendo muito do seu
tempo, caso possa, fora do chão.
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1.2.1. Roedores e Seu Controlo
b) – Sinais de infestação
• Os principais sinais de infestação são:
Excrementos, se recentes são brilhantes e moles;
Pegadas no pó;
Materiais roídos e danos, por exemplo, buracos;
Leves marcas de pêlo onde os seus corpos estão, normalmente, em contacto
com superfícies, por exemplo, canalizações horizontais adjacentes às paredes
brancas;
Buracos e ninhos;
Ratos a correr debaixo do chão;
Os próprios animais, tanto mortos como vivos.
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1.2.1. Roedores e Seu Controlo
c) – Técnicas de controlo químicas
• O controlo químico envolve o uso de rodenticidas tóxicos. Os rodenticidas são
substâncias químicas usadas para matar roedores. Estas podem ser divididas em
três grupos:
 Rodenticidas Crónicos
 Rodenticidas Agudos
 Rodenticidas Sub-agudos.
• Os rodenticidas podem ser usados num número de diferentes combinações. De
longe o mais utilizado são os iscos comestíveis.
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1.2.1. Roedores e Seu Controlo
d) – Técnicas de controlo físicas
• Existe um conjunto de técnicas de controlo físicas disponíveis para o controlo
de roedores:
– Armadilhas
– Placas aderentes para roedores.
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1.2.1. Roedores e Seu Controlo
d) – Técnicas de controlo físicas
• Precauções de segurança:
– Todas as caixas de iscas devem estar devidamente numeradas;
– Deve ser mantido um mapa das instalações, mostrando a localização de
todas as iscas;
– É importante manter detalhes pormenorizados das visitas das empresas
responsáveis pelo controlo de pragas, e um livro de controlo de pragas.
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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)
• Qualquer insecto nas instalações são uma peste.
• As pestes de insectos podem atacar e destruir grandes quantidades de
alimentos, que ficam contaminados com os seus corpos, teias e excrementos.
Além disso, vários insectos são capazes de transmitir patogénicos, incluindo
organismos contaminadores de alimentos.
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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)
• Insectos comuns de aparecer nas instalações incluem:
Moscas;
Vespas;
Insectos armazenados com
alimentos, incluindo a traça;
Gorgulho;
Baratas;
Formigas.
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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)
MOSCAS
a) Principais características e seu habitat
As moscas contaminam os alimentos de quatro maneiras:
– Para se alimentarem, regurgitam enzimas e alimentos parcialmente
digeridos de refeições anteriores;
– Defecam continuam;
– Transportam bactérias nos seus pêlos, corpo e pernas;
– O casulo, ovos e os seus corpos mortos acabam nos alimentos.
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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)
• Muitos patogénicos foram encontrados nas moscas e seus excrementos. Além
disso, as moscas estão alegadamente envolvidas na transmissão de E. coli
O157:H7, Shigella spp. e organismos contaminadores de alimentos.
• Existe um número de moscas mais pequenas (2-5mm) incluindo moscas da
fruta, moscas de esgotos, encontradas a gerarem-se nas instalações , muitas
vezes nos esgotos.
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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)
b) – Sinais de infestação
• O controlo é normalmente atingido através da remoção dos materiais de
produção e mantendo as instalações limpas e secas.
• A acumulação de restos húmidos deve ser inspeccionada para a presença de
larvas, usando caso necessário uma lupa.
c) Técnicas de controlo
• Sempre que possível, deve ser dado ênfase nas técnicas de controlo da
envolvente e físicas, para reduzir o risco de contaminação de alimentos.
• As áreas à volta das instalações devem ser mantidas limpas e arrumadas e
todos os locais de possível desenvolvimento de pragas devem ser removidos.
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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)
• As janelas e outras aberturas usadas para fornecer ventilação devem, quando
necessário, ser protegidas com telas que possam ser limpas.
• O acesso através do telhado também deve ser protegido com telas. As portas
devem ser mantidas fechadas e possuírem plásticos de protecção. São úteis as
portas de fecho automático ou de dobradiça dupla.
• Aqueles insectos que consigam entrar devem ser destruídos utilizando
electro-caçadores colocados em locais adequados. As moscas são atraídas
pelas luzes ultra-violetas e destruídas por redes electrificadas.
• As luzes não devem ser colocadas por cima dos alimentos ou equipamentos
pois as moscas podem rebentar e ser projectadas. Nem colocadas de forma
a atraírem insectos do exterior, por exemplo junto das portas e janelas.
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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)
Controlo químico de insectos voadores
• Os insecticidas são substâncias químicas que matam os insectos. Eles devem
ser usados apenas como recurso à utilização de métodos de controlo físicos.
• Apenas os insecticidas que são autorizados a serem usados em áreas onde os
alimentos são preparados, armazenados ou processados devem ser utilizados,
caso contrário os alimentos podem ficar contaminados.
• Antes do tratamento, os alimentos e os equipamentos devem ser removidos,
ou protegidos, para prevenir o risco de contaminação por químicos ou insectos.
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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)
• Após o tratamento, todas as superfícies de contacto com alimentos devem ser
limpas e desinfectadas e os corpos dos insectos mortos devem ser removidos.
• O uso de insecticidas nas instalações não é recomendável devido ao perigo de
os corpos dos insectos caírem nos alimentos.
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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)
BARATAS
a) Principais características e seu habitat
• As baratas podem ser distinguidas de outros insectos grandes, pelas suas
antenas longas, corpos e cabeça achatados, que forma uma prega debaixo do
corpo.
• As baratas vivem em bandos, são omnívoras, noctívagas e largam um cheiro
característico desagradável.
• A sua presença é normamente detectada por excrementos e pelo seu cheiro.
Os períodos de maior actividades são entre o anoitecer e o amanhecer.
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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)
• As baratas são capazes de transportar diversos patogénicos, que pode
originar a disseminação de doenças apesar de existirem poucas evid~encias
de que são um vector comum de distribuição de infecções.
b) – Técnicas de controlo
• As barats de podem ser trazidas para as instalações através dos alimentos,
matérias cruas ou pela lavandaria.
• É imperativo assegurar que as condições de entrada nas instalações não são
uma fonte de fornecimento de baratas.
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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)
• Uma higiene rigorosa deve desencorajar as infestações.
• Os alimentos devem ser armazenados em recipientes próprios com tampa e a
embalagem deve ser removida imediatamente.
• Devem ser eliminadas áreas inacessíveis. Deve ser dada uma atenção especial
às áreas de esgotos e lixo.
• As formulações incluem pó húmido, limpa pó, emulsões concentradas e
vaporizadores.
• Podem ser úteis para o combate a infestações e para determinar se as baratas
sobreviveram a tratamento com um insecticida.
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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)
FORMIGAS
a) Principais características e seu habitat
• As formigas pretas de jardins procuram açúcar nos alimentos e criam um risco
de contaminação quando entram nas instalações.
• Têm principalmente um valor incómodo, apesar de os alimentos contaminados
terem de ser rejeitados.
• Têm preferência por alimentos ricos em proteínas.
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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)
• As infestações são normalmente restritas a edifícios constantemente
aquecidos, especialmente hospitais, padarias, hotéis e cozinhas.
• A transmissão física de patogénicos para os alimentos é possível pois
podem visitar esgotos, excrementos e terra.
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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)
b) – Técnicas de controlo
• Um controlo eficaz requer a destruição dos ninhos das formigas.
• Contudo, os ninhos são de difícil detecção e destruição.
• O controlo eficaz das formigas de jardim depende da destruição dos ninhos.
• O controlo pode eventualmente ser atingido utilizando iscos contendo o
ingrediente activo tal como um insecticida ou regulador de crescimento.
• Os iscos são mais eficazes porque as formigas levam o isco contendo o
ingrediente activo para o seu ninho.
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1.2.3. Aves e Seu Controlo
•
As formulações em sprays residuais, pós e vernizes são usualmente
efectivos na forma como atacam as formigas evitando o tratamento à
superfície .
a)
Principais características e seu habitat
•
As aves que normalmente acedem às instalações são pombos
selvagens e pardais, apesar de outras espécies, tais como estorninhos,
ocasionalmente são consideradas pragas.
•
Por vezes, espécies menos usuais, tais como gaivotas, podem causar
problemas, mas estão sempre associadas com o facto de se
empoleirarem nas áreas exteriores e causarem sujidade e
contaminações.
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1.2.3. Aves e Seu Controlo
b) – Técnicas de controlo
•
O controlo de aves deve ser planeado durante o desenvolvimento das
instalações.
•
As instalações devem ser desenhadas para prevenir a entrada de aves, pois
pode se tornar extremamente custoso fazê-lo uma vez o edifício pronto. As
saliências e os poleiros devem ser eliminados.
•
Nem sempre é possível resolver o problema do acesso apenas com
melhoria de higiene.
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1.2.3. Aves e Seu Controlo
b) – Técnicas de controlo
•
Todas as aberturas, quer largas ou pequenas, devem ser preparadas para
prevenir a entrada de aves.
•
O cimo do tecto, goteiras abertas, chaminés, ventilação e outras aberturas
devem ser protegidas com rede galvanizada de 15 mm ou preferivelmente
uma rede de polietileno.
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1.3. Estratégias de Controlo de Pragas
•
A maioria dos métodos de controlo de pragas envolvem a limitação das
fontes de acesso alimentos e a condução dos portos de abrigo para o
exterior das instalações.
•
Contudo, estas considerações devem ser tidas perante actividades fora
das instalações.
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1.3.1. Desenvolvimento, Manutenção e Inspecção das Instalações
•
O desgaste nas instalações de produção de alimentos não ocorre apenas
em áreas isoladas ou escuras, mas também na própria estrutura dos
edifícios. Por esta razão, os tectos falsos devem possuir sempre pontos de
acesso para permitir a inspecção e tratamento a aplicar.
•
Onde estiverem instaladas as condutas, estas devem ser cobertas com
chapas em intervalos de dois metros e os intervalos não devem terminar
com aberturas no fim.
•
As cavidades nos intervalos das paredes também devem ser evitados.
Todas as partes da estrutura devem ser capazes de serem facilmente
limpas.
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1.3.1. Desenvolvimento, Manutenção e Inspecção das Instalações
•
O desenvolvimento e instalação de cabos, feixes eléctricos e motores deve
eliminar o desgaste.
•
Todos os danos estruturais tais como buracos nas paredes, janelas
partidas, danos no isolamento e outros devem ser imediatamente
reparados.
•
Todos os edifícios devem ser adequadamente inspeccionados assim como
todos os possíveis pontos de entrada devem ser fechados.
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1.3.1. Desenvolvimento, Manutenção e Inspecção das Instalações
•
As portas devem fechar perfeitamente e devem possuir revestimento de
metal. Uma faixa de cerda é muitas vezes utilizada como método para
garantir a não entrada pelo fundo das portas, janelas e outras aberturas.
•
Tais tiras não garantem a não entrada de roedores. Na ausência de uma
maior exclusão elas, contudo, agem como barreira à entrada.
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1.3.1. Desenvolvimento, Manutenção e Inspecção das Instalações
•
As passagens das canalizações e grelhas que passam pelas paredes
devem ser adequadamente inspeccionadas.
•
Todas as saídas de ventilação para o exterior devem estar providas com
balões de aço no topo.
•
As guardas em cone devem estar bem justas à parede, enquanto as
protecções quadradas são melhor colocadas nas separações dos tijolos e
devem ter os seus cantos virados para baixo em cerca de 5 cm.
•
Toda e ventilação aberta, incluindo janelas abertas, devem ser
adequadamente protegidas à entrada de pragas com redes de 6 mm.
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1.3.2. Boa Arrumação
•
Existe uma diferença entre uma invasão ocasional de um estabelecimento
e a existência de uma população estável, assim deve-se assegurar que:
–
Deve ser dada atenção às áreas destinadas ao pessoal como
vestiários, refeitório e balneários.
–
O consumo de alimentos deve ser restrito a determinadas áreas.
–
Os derrames são imediatamente limpos.
–
Existe equipamento adequado de limpeza e extracção de pó, que é
essencial para evitar a acumulação de pó, especialmente quando se
manuseiam farinhas.
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1.3.2. Boa Arrumação
–
A rotação de stocks é desenvolvida e todos os stocks são armazenados
correctamente.
–
O equipamento não usado, materiais de embalagem e artigos
similares são verificados e rodados frequentemente, já que os
roedores preferem locais sem distúrbios.
–
Deve ser dada uma especial atenção à disposição do lixo.
–
A vegetação, equipamento antigo, entulho deve ser removido da
vizinhança das instalações.
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1.3.2. Boa Arrumação
–
Todas as matérias-primas, incluindo alimentos, equipamentos de
embalagem e lavandaria devem ser verificados para assegurar a
sua libertação de infestação.
–
As instalações são mantidas em condições limpas e arrumadas de
forma a reduzir as fontes de alimento e danificações.
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1.3.3. Correcto Armazenamento de Matérias Primas e Subsidiárias
•
O correcto armazenamento de alimentos é essencial para reduzir a
incidência de pragas. Os seguintes princípios devem ser respeitados:
–
Todas as áreas devem ser acessíveis para limpeza e inspecção, o que
deve ser desenvolvido frequentemente e a intervalos regulares;
–
A danificação de recipientes deve ser minimizada para reduzir os
derrames;
–
Todos os bens devem ser mantidos afastados das paredes, janelas e
ventiladores;
–
Devem ser deixadas passagens para permitir a inspecção entre os
stocks;
Controlo e Prevenção de Pragas
1.3.3. Correcto Armazenamento de Matérias Primas e Subsidiárias
–
Todas as matérias-primas devem ser afastadas do chão, por exemplo,
em paletes ou estrados, garantindo que existe espaço suficiente para
limpar as sujidades;
–
Todas as áreas devem ser bem ventiladas e com pouca luz;
–
As áreas de armazenamento devem estar em bom estado e prevenir a
entrada de pragas;
–
O espaço de armazenamento deve ser limpo e inspeccionado antes
que um novo stock chegue;
–
As matérias-primas que estão infestadas ou susceptíveis de
infestação devem ser segregadas daquelas que não estão.
Controlo e Prevenção de Pragas
2. Sistema de Disposição de Lixos
•
As práticas de disposição dos lixos tais como caixotes, contentores e
compactadores são a primeira fonte de infestação por pragas
principalmente moscas e vespas, particularmente no verão.
•
Quando nenhum destes equipamentos estiver a ser utilizado, é importante
que estejam devidamente protegidos.
•
Os dispositivos externos para armazenamento de lixos devem estar
localizados longe da produção e situados em locais devidamente
preparados.
•
Os recipientes devem ser despejados e limpos com regularidade.
Controlo e Prevenção de Pragas
2.1. Plano de Disposição / Recipientes e Áreas Próprias
Para Lixos
•
Os sistemas de disposição de lixos devem ser planeados, assim como
outros serviços, quando as instalações são projectadas.
•
Os lixos não devem estar assolados nas áreas onde se manipulam
alimentos e não devem permanecer nessas zonas durante a noite.
•
A generalidade das instalações alimentares armazenam os lixos em sacos
de polietileno que são substituídos durante ou no fim do dia de trabalho.
•
Os recipientes ou suportes para estes sacos devem ser mantidos limpos e
em boas condições.
Controlo e Prevenção de Pragas
2.1. Plano de Disposição / Recipientes e Áreas Próprias
Para Lixos
•
Os empregados devem ser formados para limpar continuamente, para
fechar as tampas e lavar as mãos após utilizarem os recipientes do lixo.
•
Os sacos não devem estar sobre carregados e devem ser amarrados para
prevenir problemas com insectos.
•
Os lixos de alimentos devem ser separados do papel e cartão de
embalagens. Em alguns casos os lixos devem ser armazenados em
refrigeração como por exemplo, os ossos nos talhos.
•
Preferencialmente, os lixos orgânicos das instalações alimentares devem
ser removidos ao longo do dia e do exterior das instalações devem ser
removidos pelo menos duas vezes por semana.
Controlo e Prevenção de Pragas
2.1. Plano de Disposição / Recipientes e Áreas Próprias
Para Lixos
•
Devem existir instalações exteriores apropriadas para o armazenamento
de lixo, antes da sua remoção do estabelecimento.
•
O número e o tipo de recipientes a usar depende da quantidade, do tipo de
lixos, da frequência da recolha e da facilidade de acesso dos veículos de
recolha.
•
Os caixotes de lixo são largamente usados embora o mais adequado para
grandes instalações alimentares sejam os compactadores e os
contentores.
•
Todos os recipientes devem ser capazes de ser limpos e fornecidos com
grelhas justas apropriadas ou protecções que previnam o acesso a
insectos, roedores e aves.
Controlo e Prevenção de Pragas
2.1. Plano de Disposição / Recipientes e Áreas Próprias
Para Lixos
•
A área de resíduos deve ser bem drenada, com superfície não
impermeável, capaz de ser mantida limpa.
•
São recomendadas áreas designadas para proteger os resíduos do sol
e chuva. Deve ser estabelecido um controlo de resíduos alimentares
líquidos, tais como óleos. Estes não devem ser deitados nos esgotos.
•
No perímetro exterior às instalações, deve ser mantida, em cimento ou
qualquer outro material de fácil lavagem, uma extensão de pelo menos
675 mm de largura.
•
Toda a área envolvente das instalações deve ser mantida limpa e
arrumada.
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