Marketing Presentation

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Internacionalização e Regulação
do Mercado de Capitais no Brasil
João Cesar Tourinho
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Tópicos
 Regulação do Mercado Brasileiro
 Crédito nos Mercados Emergentes
 Investidor Estrangeiro – Experiência Atual
 Conclusões
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Regulação do Mercado Brasileiro
 Anexo IV Resolução 1.832 de 31/05/1991, avança na regulação do
investimento estrangeiro
 Abril/94 conclusão da renegociação da dívida externa
 Abertura para emissão de ADR e BDR
 Resolução 2.689 de 26/01/2000, redesenha a forma do investimento
estrangeiro no país
 Lei 10.411 de 26/02/2002 fortalece a CVM e o Mercado de Capitais
 Lei 11.312 de 27/06/2006 (MP 281/06) isenta investidores
estrangeiros na compra de títulos públicos
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Crédito nos Mercados Emergentes
 Financiamento do Conta Corrente até 1982 era feito
majoritariamente por Bancos
 Crise da dívida externa Latino-Americana da década de 80,
reduz o financiamento bancário
 Plano de renegociação de dívidas – “Brady Plan”
 Financiamento externo retomado a partir da década de 90, por
Mercado de Capitais
 Mudança no perfil do financiador se acelera no fim da década
de 90: crises Asiática, Russa e Brasileira
 Atualmente os maiores dententores de títulos dos paises são os
investidores institucionais
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Crédito nos Mercados Emergentes
Da Dependência do Crédito Bancário para o Crescimento do Investidor Institucional
55,000
Direitos Creditórios dos Bancos em
todos os países
50,000
45,000
Ativos Financeiros dos Investidores
Institucionais dos países da OECD
40,000
35,000
30,000
25,000
em bilhões de dólares
20,000
15,000
10,000
5,000
2005
2003
2001
1999
1997
1995
1993
1991
1989
1987
1985
1983
1981
1979
-
Fonte: BIS, International Financial Services London e OECD
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Crédito nos Mercados Emergentes
Participação do Crédito dos Bancos Decaiu nos Mercados Emergentes
70%
60%
50%
40%
Direitos Creditórios dos Bancos
em Mercados Emergentes
Direitos Creditórios dos Bancos
no Brasil
em % do total
30%
20%
10%
2005
2003
2001
1999
1997
1995
1993
1991
1989
1987
1985
1983
0%
Fonte: BIS / Bank for International Settlements – Consolidated banking statistics
6
Crédito nos Mercados Emergentes
Fluxo de Capitais – Países que Exportam Capital
Fonte: FMI – Global Financial Stability Report 2006
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Crédito nos Mercados Emergentes
Fluxo de Capitais – Países que Importam Capital
Fonte: FMI – Global Financial Stability Report 2006
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Crédito nos Mercados Emergentes
Composição dos Investidores Institucionais
Ativos sob Gerenciamento
1990 - total de US$ 13.8 trilhões
Hedge Funds
0%
Outros
17%
2004 - total de US$ 50.3 trilhões
Outros
7%
Companias
de Seguro
36%
Hedge Funds
2%
Companias
Investimento
e Fundos
Mútuos
19%
Fundos de
Pensão
28%
Companias
Investimento e
Fundos
Mútuos
32%
Companias de
Seguro
29%
Fundos de
Pensão
30%
Fonte: FMI – Global Financial Stability Report 2005
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Investidor Estrangeiro – Experiência Atual
Composição da Carteira do Investidor Estrangeiro – Fonte: CVM
Valor da Carteira do Investidor Estrangeiro em R$ bi
85.00
75.00
65.00
55.00
45.00
35.00
25.00
15.00
5.00
Jan-95
Oct-95
Jul-96
Apr-97
Jan-98
Oct-98
Jul-99
Apr-00
Jan-01
Oct-01
Jul-02
Apr-03
Jan-04
Oct-04
Jul-05
Apr-06
Aprovação
da MP 281
Ações
%
Jan-05
Jan-04
Jan-03
Jan-02
Jan-01
Jan-00
Renda Fixa %
Jan-99
Ações
81%
Renda
Fixa
15%
Jan-98
1%
Jan-97
Derivativos
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Jan-96
Outros
3%
Evolução no Tempo - Por Tipo de Aplicação
Jan-95
Composição da Carteira - Quadro Atual
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Investidor Estrangeiro – Experiência Atual
Participação nos Mercados Futuros
Contratos em Aberto por Investidor Institucional Estrangeiro
Volume Financeiro dos Contratos em Aberto
200,000
180,000
160,000
Volume Financeiro R$ mm
140,000
120,000
100,000
80,000
60,000
May-06
Nov-05
May-05
Nov-04
May-04
Nov-03
May-03
Nov-02
May-02
Nov-01
May-01
Nov-00
May-00
Nov-99
May-99
Nov-98
May-98
Nov-97
40,000
20,000
-
Fonte: BMF - Bolsa de Mercadorias e Futuros
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Investidor Estrangeiro – Experiência Atual
Participação nos Mercados Futuros
Contratos em Aberto por Investidor Institucional Estrangeiro
Quadro atual – Julho 2006 – média dos últimos 5 meses
Contrato Cupon
Cambial
8% ou R$ 13 bi
Contrato Ibovespa
1% ou R$ 637,6mi
Contrato DOL
comercial
4% ou R$ 6,6 bi
Contrato DI1
86% ou R$123,2bi
Fonte: BMF - Bolsa de Mercadorias e Futuros
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Investidor Estrangeiro – Experiência Atual
Participação dos Bancos Comerciais Estrangeiros na
Aquisição de Títulos Públicos Federais
Jun-06
Dec-05
Jun-05
Dec-04
Jun-04
Dec-03
Dec-02
Jun-02
Dec-01
Jun-01
Dec-00
Jun-00
Jun-03
Percentual da Participação dos
Bcos Comerciais Estrangeiros no
Total da Carteira Própria
24%
22%
20%
18%
16%
14%
12%
10%
8%
6%
4%
Fonte: Banco Central do Brasil
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Conclusões
(1) O país fortaleceria seu mercado de capitais
A medida que os papéis publicos e privados passem a ser mais negociados dentro do Brasil
(não haverá tranferência de jurisdição legal), aparecem fontes de financiamento de longo prazo.
(2) A desoneração de impostos não gera perda de arrecadação
A arrecadação oriunda de investimentos estrangeiros hoje em dia é pequena;
O perfil que buscamos é de Investidores Institucionais, que são diferentes daquele anterior à década
de 80 que eram majoritariamente Bancos; alem disso haveria na verdade uma economia de
gastos com juros com a queda do juro real.
(3) O investidor local sairá e voltará disfarçado de estrangeiro
No mundo qualquer investidor não residente se identifica (vide o W-8 americano).
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Conclusões
(4) A redução do juro longo não atrapalharia o combate à inflação
A experiência internacional indica que não há nenhuma explosão inicial na entrada de capitais;
Uma queda no juro, se acompanhada de queda no risco, não mudará a decisão alocativa dos agentes;
A autoridade monetaria controla a taxa de juros de curto prazo e sempre pode influenciar a longa.
(5) O país terá mais um aliado no controle da politica economica
A sensibilidade dos estrangeiros em momentos de crise depende dos fundamentos macroeconômicos;
Abertura para estrangeiros é um modo de capturar o ajuste macroeconômico dos últimos anos;
Livre movimentação de capitais permite uma alocação global de poupança mais eficiente;
Esta alocação cria mais riqueza tanto no país de origem quanto no de destino ao criar oportunidades
para: diversificação de portfólio, distribuição de risco, otimização do capital etc.
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