AMBIENTE INTERIOR E PATOLOGIA RESPIRATÓRIA ULISSES BRITO PNEUMOLOGIA HOSPITAL DE FARO AMBIENTE INTERIOR E PATOLOGIA RESPIRATÓRIA VIAS AÉREAS : NARIZ TRAQUEIA – 12 a 15 mm de Ø BRÔNQUIOS PRINCIPAIS – 8 a 12 mm de Ø BRÔNQUIOS INTERMEDIÁRIOS – 4 a 7 mm de Ø BRÔNQUIOS TERMINAIS / BRONQUÍOLOS – 0.5 mm de Ø. Epitélio ciliado Muco AMBIENTE INTERIOR E PATOLOGIA RESPIRATÓRIA Em repouso o volume de ar que entra nas narinas é de 10 – 15000 litros / dia ( 0.5 L * 16 * 24 * 60 = 11520 L ) Os pulmões do adulto têm cerca de 300 milhões de alvéolos, cada alvéolo mede 250 μm de Ø A área total dos alvéolos é de 120 -150 m2. Partículas com < 5 μm de Ø, atigem os alvéolos pulmonares Partículas finas – 0.1 – 2.5 μm de Ø Partículas ultrafinas - < 0.1 μm de Ø AMBIENTE INTERIOR E PATOLOGIA RESPIRATÓRIA LOCAIS DE AGRESSÃO: Nariz Laringe / Traqueia Brônquios Alvéolos pulmonares RESULTADO DA AGRESSÃO: Inflamação Hiperreactividade Lesão Destruição Proliferação Metaplasia Remodelação Reparação ( Restitutio ad integrum ou Fibrose) AMBIENTE INTERIOR E PATOLOGIA RESPIRATÓRIA AGRESSÃO AGUDA: Sintomas ( Tosse, rinorreia, etc.) Hiperreactividade Inflamação Rinite / Laringite / Traqueíte Sindrome de dificuldade respiratória do adulto AGRESSÃO CRÓNICA: Asma DPOC ( Bronquite Crónica, Enfisema ) Sindrome de disfunção reactiva das vias aéreas Bronquiolite obliterante / BOOP Patologia intersticial ( Alveolite / Fibrose ) AMBIENTE INTERIOR E PATOLOGIA RESPIRATÓRIA CONTAMINAÇÃO DO AMBIENTE INTERNO: 1 – GASES: Ozono ( O3 ) ( fotocopiadoras) CO e CO2 NO e NO2 SO2 2 – PARTÍCULAS E FUMOS: Poeiras ( pó da casa ) Fibras ( cimento, têxteis, isolamentos – lã de rocha, asbestos ) Fumo de tabaco AMBIENTE INTERIOR E PATOLOGIA RESPIRATÓRIA CONTAMINAÇÃO DO AMBIENTE INTERNO: 3 – PRODUTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS: Produtos de acabamento ( tintas, vernizes, colas ) Revestimentos ( alcatifas, isolamentos acústicos e térmicos ) Mobiliário ( aglomerado de madeira, espumas, material plástico ) Produtos de limpeza e desinfecção Produtos de higiene pessoal ( solventes orgânicos ) – cremes, loções, perfumes Produtos para aromatizar o ambiente ( formaldeido, hidrocarbonetos voláteis ) AMBIENTE INTERIOR E PATOLOGIA RESPIRATÓRIA CONTAMINAÇÃO DO AMBIENTE INTERNO: 4 – AGENTES BIOLÓGICOS: Vírus – gripe, SRA, gripe das galinhas, etc. Bactérias – tuberculose, legionella, mycoplasma, etc. Fungos Directamente Toxinas Alergenos AMBIENTE INTERIOR E PATOLOGIA RESPIRATÓRIA VALORES DE REFERÊNCIA PARA A QUALIDADE DO AR: a) AMBIENTE TÉRMICO: Temperatura – Inverno ( 20 a 24 º C ) Verão ( 23 a 26 º C ) Velocidade do ar – Inverno ( 0.15 m/s ) Verão ( 0.25 m/s ) Humidade – 30 a 65 % b) PARTÍCULAS QUÍMICAS: ≤ 150 μg / m3 c) MONÓXIDO DE CARBONO Valor guia: 10 mg/ m3 ( 9 ppm ) AMBIENTE INTERIOR E PATOLOGIA RESPIRATÓRIA VALORES DE REFERÊNCIA PARA A QUALIDADE DO AR: d) DIÓXIDO DE CARBONO: Valores recomendados: < 600 ppm e) DIÓXIDO DE AZOTO: Valores de referência: < 0.1 ppm f) OZONO: Valor guia: 0.05 ppm g) COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS: Zona de conforto: < 0.2 mg/m3 AMBIENTE INTERIOR E PATOLOGIA RESPIRATÓRIA VALORES DE REFERÊNCIA PARA A QUALIDADE DO AR: h) FORMALDEÍDO: Valor guia: 0.06 mg/m3 ( 0.05 ppm ) i) FUNGOS E BACTÉRIAS: Contagem de fungos totais - < 500 ufc/m3 Contagem de bactérias totais - < 500 ufc/m3 j) ENDOTOXINAS: Valor guia: < 10 nanog/m3 AMBIENTE INTERIOR E PATOLOGIA RESPIRATÓRIA ASPECTOS A CONSIDERAR NOS SISTEMAS DE AR CONDICIONADO: Utilização dos espaços ( tipo de actividade, número de ocupantes, localização do mobiliário e equipamentos ) Tomada de “ar novo” ( local que permita entrada de ar não poluído ) Taxa de renovação do ar ( condicionada à utilização dos espaços ) Desenho das entradas, saídas de ar e das condutas ( evitar zonas de acumulação de poeiras, que com humidade, possibilitam o desenvolvimento de fungos ).