CAPÍTULO 6 INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 01 DE NOVEMBRO DE 2008 O Problema Central da Engenharia Química é o Projeto de Processos Químicos Conjunto numeroso e diversificado de ações Decisão de produzir um determinado produto químico Ações ??? Plano bem definido para a construção e a operação da instalação industrial. Investigar disponibilidade de matéria prima Calcular o consumo de utilidades Investigar mercado para o produto Estabelecer o Definir o fluxograma número do processo e o tipo dos reatores Investigar Calcular a vazão das reagentes Estabelecer as correntes plausíveis Avaliar a condições lucratividade intermediárias da reação e subdo processo Definir o número e o produtos tipo de trocadores de Definir o número e calor Calcular as o tipo dos separadores dimensões Calcular o consumo dos equipamentos de Calcular o consumo Estabelecer insumos de malhas matéria prima de controle ENGENHARIA DE PROCESSOS Permite conduzir o projeto preliminar de um processo de forma sistemática. Principais efeitos Projeto mais eficiente Processos mais eficientes, mais seguros e mais limpos Uma primeira providência Organizar essas ações, reconhecendo o seguinte: Síntese Significa compor um todo a partir de suas partes. (a) escolha do equipamento apropriado para cada tarefa. (b) definição do fluxograma do processo. Análise Significa entender o comportamento de um todo decompondo-o e estudando as suas partes. (a) previsão do desempenho do processo. (b) avaliação do desempenho do processo. Assim, para cada uma das Rotas Químicas cogitadas o Projeto compreende dois sub-conjuntos de atividades que interagem: PROJETO = SÍNTESE ANÁLISE Investigar mercado para o produto Investigar reagentes plausíveis Calcular o consumo de utilidades Estabelecer o número e o tipo dos reatores Calcular a vazão das correntes Definir o número e o intermediárias tipo dos separadores Calcular as dimensões Definir o número e o dos equipamentos tipo de trocadores de Investigar calor Calcular o consumo disponibilidade dos insumos das matérias primas Estabelecer malhas Calcular o consumo de controle de matéria prima Definir as condições das reações e identificar Definir o fluxograma os sub-produtos gerados Avaliar a lucratividade do processo do processo SELEÇÃO DE SÍNTESE ANÁLISE ROTAS QUÍMICAS Resumo da Análise de Processos Correspondência dos Capítulos com os Módulos Computacionais 2 INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 3 ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO 4 AVALIAÇÃO ECONÔMICA Variáveis Especificadas Parâmetros Físicos 5 OTIMIZAÇÃO Parâmetros Econômicos MODELO Dimensões Calculadas MATEMÁTICO MODELO ECONÔMICO Variáveis de Projeto Lucro OTIMIZAÇÃO Simular Extrator Dimensionar Extrator Simular Evaporador Dimensionar Evaporador Dimensionar Condensador Simular Condensador Resolver Problema Dimensionar Resfriador Dimensionar Misturador Dimensionar Processo Calcular Lucro Simular Resfriador Simular Misturador Simular Processo Otimizar Processo 1 INT RODUÇÃO GERAL ANÁLISE SÍNTESE 2 6 INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 3 4 ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO DE CÁLCULO ECONÔMICA 5 OTIMIZAÇÃO INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 7 SÍNTESE DE SISTEMAS DE SEPARAÇÃO 8 SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA Será percebida uma descontinuidade conceitual ao se passar da Análise para a Síntese É a mesma descontinuidade “conceitual” percebida na passagem CIÊNCIAS BÁSICAS Eng. de Equipamentos Eng. de Processos: FUNDAMENT OS ENG. DE EQUIPAMENT OS ENG. DE PROCESSOS Razões da Descontinuidade: - Na Eng. de Equipamentos:os problemas são de natureza numérica (modelagem matemática, resolução dos modelos). - Na Eng. de Processos: os problemas são de natureza lógica e combinatória (seleção e arranjo dos equipamentos). - Na Eng. de Equipamentos: equipamentos tratados individualmente. - Na Eng. de Processos: equipamentos são elementos interdependentes de um sistema integrado. 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.2 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.3 Decomposição de Problemas 6.4 Representação de Problemas 6.4.1 Representação por Árvores de Estado 6.4.2 Representação por Super-estruturas 6.5 Resolução de Problemas 6.5.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.5.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.5.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.5.4 Resolução por Super-estruturas 6.6 Fluxograma Embrião 6.6.1 Geração do Fluxograma 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta. 6.1 NATUREZA COMBINATÓRIA DO PROBLEMA DE SÍNTESE PROBLEMA DE SÍNTESE ? Gerar os fluxogramas plausíveis para um processo a partir do conjunto de equipamentos plausíveis e encontrar o melhor fluxograma. Cada fluxograma plausível é uma solução viável do Problema de Síntese PRINCIPAL DIFICULDADE A multiplicidade de soluções decorrente da natureza combinatória do problema. Problema Ilustrativo Produzir um produto P a partir dos reagentes A e B RM Reatores plausíveis: Reator de Mistura (RM) ou Reator Tubular (RT) Os reagentes devem ser pré-aquecidos e o efluente do reator resfriado. RT Separadores plausíveis: Destilação Simples (DS) ou Destilação Extrativa (DE). Esquemas plausíveis de troca térmica: - Sem Integração Energética (SI): - aquecedor (A) com vapor; A R - resfriador (R) com água; - Com Integração Energética (CI): - trocador de integração (T). DS T DE Equipamentos Disponíveis para o Processo Ilustrativo RM Reator de mistura RT Reator tubular DS DE A R Aquecedor Resfriador Coluna de destilação Coluna de destilação extrativa simples T Trocador de Integração A Síntese consiste em combinar esses equipamentos formando todos os fluxogramas plausíveis em busca do melhor. SÍNTESE: responsável por disponibilizar todas as soluções. Fluxogramas Plausíveis para a Processo Ilustrativo Gerados ao Acaso A,B A A,B A,B A A (7) A A A,B A RM T P,A A (9) RT DS A,P R DS (11) P RM R DS P RM P P,A A R DE A,B (8) RT R A,P DE P P,A A,B A (13) P A A,B A,B (14) (12) A A T DE RT T A,P DS RT T A,P DE P RM P P (10) P,A Um problema com multiplicidade de soluções Com o auxílio da Análise, os 8 fluxogramas são avaliados na busca do melhor (problema simples: apenas 8 fluxogramas !) Porém, o número de fluxogramas plausíveis cresce em escala proibitiva com o número e o tipo de equipamentos necessários. Basta observar o que ocorre isoladamente nos sistemas de - Separação - Integração Energética Para separar dois componentes (P e A), com dois processos plausíveis, só há duas alternativas: A,B A,B A A A A (7) RM RM P,A (9) P,A R DS P Mas, para 3 componentes... R DE P 2 A 5 A 8 fluxogramas A 3 componentes 2 processos B C B A 1 B C B C B 1 Diferenças: B 1 C 2 C 1 A 3 A A B A B C C 6 A 1 B A B B 1 C A B C B B 2 C 1 C A 7 A A A B B A 1 B 2 C C C B A B A 2 B 2 C B 2 B C C 4 A B C B 1 C 8 A 2 Seqüência dos Cortes Tipo de Separadores 2 C C: No. de componentes P: No. de processos plausíveis N: No. de fluxogramas possíveis Número de Fluxogramas Possíveis C 2 3 4 5 6 7 8 9 10 P=1 P=2 1 2 2 8 5 40 14 224 42 1.344 132 8.448 429 54.912 1.430 366.080 4.862 2.489.344 P=3 3 18 135 1.134 10.206 96.228 938.223 9.382.230 95.698.746 [2(C -1)]! (C-1) N P (C -1)!C! Para integrar duas correntes de processo só há uma alternativa A,B A T DS P RM (8) P,A Mas, para 4 correntes ... Q2 Q1 F2 F1 Q2 Q1 F2 1 F1 F2 F1 F2 2 F1 Q2 Q1 Q2 Q1 F2 5 F1 6 9 F1 F2 F1 Q2 Q1 7 F1 F2 F2 F2 3 F1 F2 F1 F2 F2 11 F1 F1 Q2 Q1 Q2 Q1 8 Q2 Q1 Q2 Q1 10 4 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 12 Q2 Q1 F2 F2 F1 F2 F2 13 F1 14 F1 15 F1 Com diversas variações 672 redes 16 Combinando-se as alternativas dos dois sub-sistemas, imagina-se a complexidade que pode assumir o problema de Síntese de um processo completo EXPLOSÃO COMBINATÓRIA !!! Primeiro Desafio Conseguir gerar de todos os fluxogramas possíveis que podem ser inúmeros (SÍNTESE) Segundo Desafio Encontrar a melhor solução no meio deste conjunto numeroso e desordenado das soluções viáveis (ANÁLISE). Muitas vezes abre-se mão da solução ótima em favor da melhor solução possível supostamente próxima da ótima A busca da solução ótima é muitas vezes impraticável, e até mesmo irrelevante, pois pode existir um conjunto de soluções igualmente boas, equivalentes. O sucesso nesse empreendimento é função da: (a) complexidade do problema (b) metodologia empregada: métodos científicos de busca são mais bem sucedidos do que a busca ao acaso Ferramenta importante INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.2 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.3 Decomposição de Problemas 6.4 Representação de Problemas 6.4.1 Representação por Árvores de Estado 6.4.2 Representação por Super-estruturas 6.5 Resolução de Problemas 6.5.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.5.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.5.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.5.4 Resolução por Super-estruturas 6.6 Fluxograma Embrião 6.6.1 Geração do Fluxograma 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA SÍNTESE DE PROCESSOS Teoria e Engenharia de Sistemas: Tratamento de Conjuntos Complexos de Elementos Interdependentes Estratégias básicas: Decomposição e Representação CIÊNCIAS BÁSICAS FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS ENG. DE PROCESSOS Inteligência Artificial: Resolução de Problemas Combinatórios Estratégias básicas preconizadas pela Inteligência Artificial na Resolução de Problemas Complexos (a) decomposição do problema em sub-problemas de resolução mais simples, resolvendo-os de forma coordenada. (b) representação prévia do problema como forma de visualizar todas as soluções e orientar a resolução. 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.2 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.3 Decomposição de Problemas 6.4 Representação de Problemas 6.4.1 Representação por Árvores de Estado 6.4.2 Representação por Super-estruturas 6.5 Resolução de Problemas 6.5.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.5.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.5.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.5.4 Resolução por Super-estruturas 6.6 Fluxograma Embrião 6.6.1 Geração do Fluxograma 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.3 DECOMPOSIÇÃO DE PROBLEMAS Problemas complexos devem ser decompostos em sub-problemas de resolução mais simples. Problema SP 1 SP 2 SP 3 SP 4 SP 1 SP 2 SP 3 SP 4 Os subproblemas são resolvidos de forma coordenada Problema Resolvido SP 1 SP 2 SP 3 SP 4 O conjunto das soluções dos sub-problemas forma a solução do Problema original. Exemplo 1: Travessia Perigosa 3 travessias menos perigosas travessia perigosa destino Exemplo 2: decomposição do Problema Central (Projeto) em seus Sub-Problemas Projeto Rotas Síntese Análise Rotas: enumerar as rotas que conduzem ao produto de interesse Síntese: gerar os fluxogramas compatíveis com cada uma das rotas Análise: avaliar cada um dos fluxogramas gerados na Síntese Exemplo 3: decomposição do Processo. Matéria prima Sub-tarefas: Processo Produto Reação Separação Integração Controle (a) Reação: responsável pela modificação do conjunto de espécies, fazendo aparecer o produto principal. (b) Separação: responsável pelo ajuste de composição das correntes, separando o produto dos sub-produtos e do excesso de reagentes. (c ) Integração: responsável pela movimentação de matéria e ajustes de temperatura das correntes. (d) Controle: responsável pela operação segura e estável do processo. Reflexo na síntese dos fluxogramas do processo Síntese do Fluxograma Sistema de Reação Sistema de Separação Sistema de Controle Sistema de Integração Decomposição do Problema de Projeto Projeto Rotas Síntese Sistema de Reação Análise Sistema de Controle Sistema de Separação Sistema de Integração DECOMPOSIÇÃO NA ORGANIZAÇÃO DO TEXTO/DISCIPLINA 1 INT RODUÇÃO GERAL ANÁLISE SÍNTESE 2 6 INTRODUÇÃO À INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS SÍNTESE DE PROCESSOS 3 4 ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO DE CÁLCULO ECONÔMICA 5 OTIMIZAÇÃO 7 SÍNTESE DE SISTEMAS DE SEPARAÇÃO 8 SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.2 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.3 Decomposição de Problemas 6.4 Representação de Problemas 6.4.1 Representação por Árvores de Estado 6.4.2 Representação por Super-estruturas 6.5 Resolução de Problemas 6.5.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.5.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.5.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.5.4 Resolução por Super-estruturas 6.6 Fluxograma Embrião 6.6.1 Geração do Fluxograma 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.4 REPRESENTAÇÃO DE PROBLEMAS Uma das maiores limitações na solução do problema de Projeto antes do advento da Engenharia de Processos: Enumerar todas as soluções possíveis para não omitir a solução ótima. Uma das maiores contribuições da Inteligência Artificial: Representação de Problemas: adotar uma representação que - inclua todas as soluções possíveis - oriente a busca da solução ótima. 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.2 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.3 Decomposição de Problemas 6.4 Representação de Problemas 6.4.1 Representação por Árvores de Estado 6.4.2 Representação por Super-estruturas 6.5 Resolução de Problemas 6.5.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.5.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.5.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.5.4 Resolução por Super-estruturas 6.6 Fluxograma Embrião 6.6.1 Geração do Fluxograma 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.4 REPRESENTAÇÃO DE PROBLEMAS 6.4.1 Representação por Árvores de Estado Estado uma solução viável do problema Estado Final : uma solução completa Estado Intermediário : uma etapa na busca da solução completa Árvore Representação com forma de árvore invertida: raiz, ramos, folhas Raiz Estados Intermediários 1 2 Soluções Parciais Incompletas 3 4 5 6 Estados Finais Soluções Finais Completas A figura permite visualizar todas as 6 soluções do problema: 4 completas e 2 incompletas Exemplo 1: Representação do Sub-Problema de Síntese por Árvore de Estados Problema Ilustrativo: Um produto P obtido a partir dos reagentes A e B. Reatores plausíveis: Reator de Mistura (RM) ou Reator Tubular (RT) Separadores plausíveis: Destilação Simples (DS) ou Destilação Extrativa (DE). Os reagentes devem ser pré-aquecidos e o efluente do reator resfriado. Podem ser usados esquema sem Integração Energética (SI) - aquecedor (A) com vapor; - resfriador (R) com água; ou com Integração Energética (CI): - trocador de integração (T). Equipamentos Disponíveis para o Processo Ilustrativo RM RT DS DE A Aquecedor Reator de mistura Reator tubular Coluna de destilação simples Coluna de destilação extrativa R Resfriador T Trocador de Integração Fluxogramas Plausíveis para a Processo Ilustrativo Gerados ao Acaso A,B A A,B A,B A A (7) A A A,B A RM T P,A A (9) RT DS A,P R DS (11) P RM R DS P RM P P,A A R DE A,B (8) RT R A,P DE P P,A A,B A (13) P A A,B A,B (14) (12) A A T DE RT T A,P DS RT T A,P DE P RM P (10) P,A P Representação do Problema de Síntese de um Processo por Árvore de Estados A A,B Na raiz da árvore 0 ainda não existe fluxograma A (7) Descer na árvore corresponde a agregar equipamentos RM P,A R 0 DS RM RT P 1 DS 2 DE 3 SI 7 DS 4 CI 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Geração dos demais fluxogramas Não mais ao acaso Mas orientada pela Árvore de Estados Representação do Problema de Síntese de um Processo por Árvore de Estados A,B A T DS P RM 0 (8) RM P,A RT 1 DS 2 DE 3 SI 7 DS 4 CI 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Representação do Problema de Síntese de um Processo por Árvore de Estados A A,B A (9) RM P,A R 0 DE RM RT P 1 DS 2 DE 3 SI 7 DS 4 CI 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Representação do Problema de Síntese de um Processo por Árvore de Estados A,B A T DE P RM 0 (10) P,A RM RT 1 DS 2 DE 3 SI 7 DS 4 CI 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Representação do Problema de Síntese de um Processo por Árvore de Estados A A,B A RT R A,P DS (11) P 0 RM RT 1 DS 2 DE 3 SI 7 DS 4 CI 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Representação do Problema de Síntese de um Processo por Árvore de Estados A,B (12) A RT T A,P DS P 0 RM RT 1 DS 2 DE 3 SI 7 DS 4 CI 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Representação do Problema de Síntese de um Processo por Árvore de Estados A A,B A RT R A,P DE (13) P 0 RM RT 1 DS 2 DE 3 SI 7 DS 4 CI 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Representação do Problema de Síntese de um Processo por Árvore de Estados A,B (14) A RT T A,P DE P 0 RM RT 1 DS 2 DE 3 SI 7 DS 4 CI 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Representação do Problema de Síntese de um Processo por Árvore de Estados 0 y = [?,?,?] RM 1 DS RT y = [0,?,?] 2 DE y = [1,?,?] DS DE y = [1,1,?] 3 SI 7 y = [0,0,?] SI 9 CI 8 y = [0,0,0] 4 y = [0,0,1] y = [0,1,0] y = [0,1,?] 5 CI 10 y = [0,1,1] SI 11 y = [1,0,0] y = [1,0,?] CI 12 6 SI 13 y = [1,0,1] y = [1,1,0] y = [1,1,1] Pode ser representada por n = 3 variáveis binárias (0, 1): y1 0 RM 1 RT y2 0 DS 1 DE y3 CI 14 0 SI 1 CI 2n soluções completas: 23 = 8 Exemplo 2: Representação do Problema de Projeto com os seus Sub-Problemas Encontram-se presentes todas as soluções nos níveis tecnológico (rotas químicas), estrutural (fluxogramas) e paramétrico (dimensões dos equipamentos) Decomposição e Representação do Problema de Projeto por Busca Orientada por Árvore de Estados Raiz ? Rota Química ? Fluxograma ? Dimensões ? P ?? A,B P,C A+B D,E P+C D+E 1 P C x T 2 T ? x D E P C L 6 8 x 3 D E D M ? E 7 x* x o = 6 x Nível Estrutural Síntese de um Fluxograma Dimensões ? Lucro? Nível Paramétrico L 10 x x P F ? L x* x o = 4 4 P F x M A ? L x* x o = 3 ?? A B D Seleção de uma Rota Fluxograma ? Dimensões ? P+F ?? A B Nível Tecnológico P,F x* x o = 5 x Análise do Fluxograma Dimensionamento dos Equipamentos e das Correntes. Lucro. Solução Ótima: Reagentes = D,E; Fluxograma = 3; x = 4 demais dimensões. 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.2 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.3 Decomposição de Problemas 6.4 Representação de Problemas 6.4.1 Representação por Árvores de Estado 6.4.2 Representação por Super-estruturas 6.5 Resolução de Problemas 6.5.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.5.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.5.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.5.4 Resolução por Super-estruturas 6.6 Fluxograma Embrião 6.6.1 Geração do Fluxograma 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta SUPER - ESTRUTURA Uma estrutura que abriga qualquer uma das estruturas alternativas para um sistema. Exemplo Super-estrutura para algarismos Super – estrutura para o exemplo ilustrativo T DS RM R A RT DE Contém todos os equipamentos e todas as conexões lógicas. Abriga todos os fluxogramas possíveis do exemplo. A,B A A (7) Super-estrutura do Problema evidenciando o Fluxograma 7 RM P,A R DS P T DS RM R A RT DE A,B A T Super-estrutura do Problema evidenciando o Fluxograma 8 DS P RM (8) P,A T DS RM R A RT DE A,B A A (7) Super-estrutura do Problema evidenciando o Fluxograma 7 RM P,A Usando as variáveis binárias R DS P F y3 T DS F(1- y1) F y3 F(1- y2) RM R F(1- y3) F y1 F y2 F(1- y3) A RT DE 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.2 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.3 Decomposição de Problemas 6.4 Representação de Problemas 6.4.1 Representação por Árvores de Estado 6.4.2 Representação por Super-estruturas 6.5 Resolução de Problemas 6.5.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.5.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.5.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.5.4 Resolução por Super-estruturas 6.6 Fluxograma Embrião 6.6.1 Geração do Fluxograma 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6. 5 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Serão apresentados 4 métodos de resolução do problema de síntese 6.5.1 Método Heurístico 6.5.2 Método Evolutivo 6.5.3 Busca Orientada por Árvores de Estado 6.5.4 Super-estruturas Os dois primeiros são intuitivos e não são orientados pelas representações. Procuram evitar a explosão combinatória e não conduzem necessariamente à solução ótima Os dois últimos se orientam pelas representações e conduzem à solução ótima. Mas, por não evitarem a explosão combinatória, podem se tornar inviáveis 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.2 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.3 Decomposição de Problemas 6.4 Representação de Problemas 6.4.1 Representação por Árvores de Estado 6.4.2 Representação por Super-estruturas 6.5 Resolução de Problemas 6.5.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.5.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.5.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.5.4 Resolução por Super-estruturas 6.6 Fluxograma Embrião 6.6.1 Geração do Fluxograma 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.5 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 6.5.1 Resolução pelo Método Heurístico Trata-se de um dos métodos utilizados intuitivamente ao se defrontar com um problema complexo de modo a evitar a Explosão Combinatória Método identificado e formalizado pela Inteligência Artificial Heurística: Termo de origem grega que significa auxílio à invenção. Regra Heurística: - Regra empírica resultante da experiência acumulada na resolução de problemas. - Existem regras específicas para cada área do conhecimento. - Não são deduzidas matematicamente. Exemplos: - provérbios - escolha do caminho para casa ou para o trabalho - receitas culinárias ALGMAS REGRAS HEURÍSTICAS PARA SISTEMAS DE SEPARAÇÃO Regra 1: Se a dificuldade dos cortes não diferir muito, então remover primeiro o componente em maior quantidade. Se as quantidades forem iguais, separar em partes iguais. Regra 2: Se os componentes estiverem em quantidades equivalentes, então efetuar, por último, a separação mais difícil (ou a mais fácil primeiro). Regra 3: Ao usar destilação, remover um componente de cada vez como destilado. Regra 4: Evitar extrapolações de temperatura e de pressão, dando preferência a condições elevadas se tais extrapolações forem necessárias. Regra 5: Evitar separações que exigem espécies estranhas à mistura, removendo-as logo que possível no caso de se ter que usá-las. Regra 6: Remover logo os componentes corrosivos ou mais perigosos. Regra 7: Ao usar destilação, ou processo semelhante, remover como destilado a espécie de maior valor ou produto desejado. ALGUMAS REGRAS HEURÍSTICAS PARA REDES DE TROCADORES DE CALOR 1. Tipo de Trocador: Iniciar a síntese com trocadores de tipo casco-e-tubo, de passo simples, com escoamento em contracorrente. 2. Pares de Correntes: RPS (Rudd-Powers-Siirola): QMTE x FMTE ou QmTE x FmTE PD (Ponton-Donaldson) : QMTE x FMTS 3. Extensão da Troca Térmica: Efetuar a troca máxima respeitando um DTmin de 10 oC ou 20 oF. Método Heurístico Método de decisões sucessivas Repetir Reconhecer as circunstâncias do problema Selecionar uma Regra Aplicar a Regra Obter uma solução parcial Até Chegar à Solução Final Resolução do Problema Ilustrativo pelo Método Heurístico A,B Repetir Reconhecer as circunstâncias do problema Selecionar uma Regra Regras para reatores Aplicar a Regra Obter uma solução parcial 0 RT Até Chegar à Solução Final RM DE 3 SI 7 4 CI 8 A RT SI 9 DS Regras para Integração 5 CI 10 SI 11 T DS CI 12 2 DE 6 SI 13 Fluxograma completo Um dos ramos da árvore de estados Evitada a Explosão Combinatória !!! A,P P Regras para separadores 1 DS (12) CI 14 O Método Heurístico não conduz à solução ótima. Almeja produzir uma solução economicamente próxima da ótima Solução Ótima Método Heurístico Vantagem: rapidez. Evita a Explosão Combinatória Repetir Reconhecer as circunstâncias do problema Selecionar uma Regra Aplicar a Regra Obter uma solução parcial Até Chegar à Solução Final Em função das circunstâncias do problema: Favoráveis certeza na escolha das regras solução única. Desfavoráveis incerteza podem resultar diversas soluções. 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.2 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.3 Decomposição de Problemas 6.4 Representação de Problemas 6.4.1 Representação por Árvores de Estado 6.4.2 Representação por Super-estruturas 6.5 Resolução de Problemas 6.5.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.5.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.5.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.5.4 Resolução por Super-estruturas 6.6 Fluxograma Embrião 6.6.1 Geração do Fluxograma 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.5 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 6.5.2 Resolução pelo Método Evolutivo Trata-se de um outro método utilizado intuitivamente ao se defrontar com um problema complexo de modo a evitar a Explosão Combinatória. Método identificado e formalizado pela Inteligência Artificial O Método Evolutivo consiste na evolução sucessiva de uma solução inicial (base) em direção a uma solução final, possivelmente ótima. A evolução se dá pela aplicação sucessiva de duas etapas: (a) exploração: consiste na exploração de fluxogramas estruturalmente “vizinhos” do fluxograma base. (b) progressão: consiste na adoção do melhor fluxograma “vizinho” como fluxograma base. O Método se encerra quando nenhum fluxograma “vizinho” se mostrar superior ao fluxograma base que é, então, adotado como solução final. Versão estrutural dos métodos numéricos de otimização: Ao invés de se manipular números (Hooke&Jeeves) manipulam-se estruturas. A,B Fluxogramas Vizinhos: são aqueles que diferem do Fluxograma Base por um único elemento estrutural. Exemplo: O Fluxograma 7 e os seus Vizinhos Estruturais A,B T A A DS 8 RM DS [T] P (7) RM 7 RM DS [A,R] RM P,A A 9 RM DE [A,R] (8) P,A A,B A R DS 11 RT DS [A,R] P A (9) RM A P,A A,B A RT (11) R A,P R DE DS P P Como opera o Método Evolutivo Gerar um fluxograma Base Repetir Identificar e otimizar os fluxogramas vizinhos Identificar o fluxograma vizinho de menor custo Se Custo do fluxograma vizinho < Custo do fluxograma Base Então tomar como fluxograma Base o fluxograma vizinho de menor custo Senão adotar o fluxograma Base como solução 80 90 100 60 90 75 50 60 40 70 80 80 95 100 90 70 10 50 300 200 60 20 40 30 100 Método Heurístico Evita a Explosão Combinatória !!! Vizinhança Estrutural em Sistemas de Separação 2 A 5 A B C B A 1 B C B C A B 1 B 1 C 2 C 1 A 3 A A B A B C C 6 A 1 1 C B C B B 2 C 1 C A 7 A A A B B A 1 B 2 C C C B A B A 2 B 2 C B 2 B C C 4 A B C B 1 C 8 A 2 B A B B A 2 C Vizinhança Estrutural em Integração Energética Q2 Q1 F2 F1 Q2 Q1 F2 1 F1 F1 F2 2 F2 5 F1 Q2 Q1 Q2 Q1 F2 Q2 Q1 F1 Q2 Q1 Q2 Q1 F2 4 F1 Q2 Q1 F2 6 8 F1 Q2 Q1 F2 F1 Q2 Q1 Q2 Q1 3 7 Q2 Q1 F2 F2 F1 13 F1 14 F2 F2 9 F1 F1 16 F2 10 F1 F1 15 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 F1 F2 F2 F2 12 F1 11 . Circunstâncias em que o Método Evolutivo encontra a Solução Ótima Espaço de soluções fortemente conexo Qualquer fluxograma pode ser alcançado a partir de qualquer outro Circunstâncias em que o Método Evolutivo pode não encontrar a Solução Ótima Espaço de soluções desconexo Fluxogramas de um sub-espaço não são alcançado a partir do outro Circunstâncias em que o Método Evolutivo pode não encontrar a Solução Ótima Fluxograma-base “cercado” (equivalente a um máximo/mínimo local) 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.2 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.3 Decomposição de Problemas 6.4 Representação de Problemas 6.4.1 Representação por Árvores de Estado 6.4.2 Representação por Super-estruturas 6.5 Resolução de Problemas 6.5.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.5.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.5.3 Resolução por Busca Orientada por Árvores de Estado 6.5.4 Resolução por Super-estruturas 6.6 Fluxograma Embrião 6.6.1 Geração do Fluxograma 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta Decomposição, Representação e Resolução do Problema de Projeto por Busca Orientada por Árvore de Estados Raiz ? Rota Química ? Fluxograma ? Dimensões ? P ?? A,B P,C A+B D,E P+C D+E 1 P C x T 2 T ? x D E P C L 6 8 x 3 D E D M ? E 7 x* x o = 6 x Nível Estrutural Síntese de um Fluxograma Dimensões ? Lucro? Nível Paramétrico L 10 x x P F ? L x* x o = 4 4 P F x M A ? L x* x o = 3 ?? A B D Seleção de uma Rota Fluxograma ? Dimensões ? P+F ?? A B Nível Tecnológico P,F x* x o = 5 x Análise do Fluxograma Dimensionamento dos Equipamentos e das Correntes. Lucro. Solução Ótima: Reagentes = D,E; Fluxograma = 3; x = 4 demais dimensões. Resolução do Problema de Síntese por Árvore de Estados Busca Exaustiva 0 RM RT 1 DS 2 DE 3 SI 7 C7 DS 4 CI 8 C8 SI 9 C9 DE 5 CI 10 C10 SI 11 C11 6 CI 12 C12 SI 13 CI 14 C13 C14 Cada solução completa é analisada 8 estruturas completas Resolução do Problema de Síntese por Árvore de Estados Busca Inteligente com Limitação (“Branch-and-Bound”) Análise das estruturas intermediárias e cálculo do custo acumulado A ramificação é interrompida [X] quando o custo acumulado de um ramo ultrapassa o custo da melhor solução completa até então obtida []. Geração de uma solução inicial RM 10 DS 60 SI 60 3 110 105 DE DS 60 4 120 7 8 X 130 110 Foram geradas 12 estruturas 15 2 110 CI Progresso da solução 130 40 70 RT 0 1 10 0 15 DE 95 SI 5 CI 65 75 6 30 11 12 140 105 X Solução 110 X 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.2 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.3 Decomposição de Problemas 6.4 Representação de Problemas 6.4.1 Representação por Árvores de Estado 6.4.2 Representação por Super-estruturas 6.5 Resolução de Problemas 6.5.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.5.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.5.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.5.4 Resolução por Super-estruturas 6.6 Fluxograma Embrião 6.6.1 Geração do Fluxograma 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.5.4 Resolução por Super-estruturas F y3 T DS F(1- y1) F y3 F(1- y2) RM R F(1- y3) F y1 F y2 F(1- y3) A,B A A A RT DE (7) Escrevem-se os modelos dos equipamentos e conexões. Representa-se a super-estrutura com variáveis binárias. RM P,A R DS P Resolve-se um problema de programação não-linear com inteiros. 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.2 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.3 Decomposição de Problemas 6.4 Representação de Problemas 6.4.1 Representação por Árvores de Estado 6.4.2 Representação por Super-estruturas 6.5 Resolução de Problemas 6.5.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.5.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.5.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.5.4 Resolução por Super-estruturas 6.6 Fluxograma Embrião 6.6.1 Geração do Fluxograma 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.6 Fluxograma Embrião O Corpo Humano é um sistema complexo constituído por diversos sub-sistemas (circulatório, digestório, respiratório, etc..), por sua vez constituídos por diversos órgãos (coração, fígado, vesícula, cérebro, etc...). Esse sistema complexo é formado através de um processo evolutivo natural e espontâneo que começa com o embrião. Logo que formado, as células do embrião começam a se multiplicar e a se especializar formando os órgãos que vão formando os subsistemas que vão se integrando formando o sistema completo. Corpo Humano O Processo Químico é um sistema que tem como Tarefa a produção de um produto químico em escala industrial de forma econômica, segura e limpa. Matéria Prima Processo Químico Produto Esta tarefa é complexa e sub-dividida em quatro sub-tarefas principais. Matéria Prima Reação Processo Químico Separação Produto Integração Controle (a) Reação: responsável pela modificação do conjunto de espécies, fazendo aparecer o produto principal. (b) Separação: responsável pelo ajuste de composição das correntes, separando o produto dos sub-produtos e do excesso de reagentes. (c ) Integração: responsável pela movimentação de matéria e ajustes de temperatura das correntes. (d) Controle: responsável pela operação segura e estável do processo. Essas quatro sub-tarefas são desempenhadas pelos quatro subsistemas correspondentes. Então, de maneira análoga ao Corpo Humano, o Processo Químico é um sistema complexo constituído por sub-sistemas que, por sua vez, são constituídos por equipamentos. Também de maneira análoga, esse sistema complexo é formado através de um processo evolutivo (embora não natural e espontâneo) que começa com um embrião que vai sendo detalhado durante as diversas etapas do projeto até a formação do processo completo. PRIMEIRO PASSO DA SÍNTESE Definição do sistema de reação: número e tipo de reatores em função da reação selecionada Fluxograma Mínimo de um Processo Reação: A B. Reagente Puro. Conversão Completa. Sem necessidade de aquecimento ou resfriamento. PROCESSO B Destino de B R A Fonte de A SITUAÇÃO MAIS COMUM Reação: A B+ C Reagente com Impureza Conversão Parcial Formação de Sub-Produtos Tornam-se necessários Separadores PROCESSO sistema de separação B B S2 BC Destino de B Produto Principal S1 ABC R A S AI A reciclo Fonte de A Matéria Prima C I Destino de C Destino de I Impureza Sub-Produto A,I FLUXOGRAMA EMBRIÃO Ponto de partida para a geração de um fluxograma de processo Restrito a operações de cunho material Processo Químico Reação Separação Separação Reação Mistura S R M Processos complexos com produção de intermediários Um módulo para cada reação independente (quando realizadas em reatores diferentes) S1 R1 S2 R2 S3 R3 M1 Superestrutura ! M2 M3 6.6.1 Geração do Fluxograma S1 R1 S2 R2 S3 R3 M1 M2 M3 Procedimento: - escrever o balanço material de cada componente ao redor de cada bloco. - o problema se apresenta com G = 1: adotar uma “base” (ex.: 100 unidades molares para o produto principal). - resolver o sistema linear resultante. Muitas equações supérfluas !!! 6.6.1 Geração do Fluxograma S1 R1 S2 R2 S3 R3 M1 M2 M3 Procedimento alternativo: - adotar uma “base” (ex.: 100 unidades molares para o produto principal). - para cada módulo: executar balanço material de cada componente ao redor de cada bloco. Seqüência sugerida: produto principal, co-produto, reagentes. Observar a Matriz Estequiométrica, conversões, excessos, inertes, etc. Algoritmo de Alocação de Substâncias (procedimento alternativo) 1. Montar a Matriz Estequiométrica do processo e os coeficientes globais 2. Selecionar o módulo do produto principal e estabelecer a base de produção 3. Para cada módulo, começando pelo do produto principal: a. Alocar o produto principal à saída do separador no valor da base; b. Alocar o produto principal à saída do reator no mesmo valor; c. Alocar os subprodutos à saída do reator conforme estequiometria; d. Alocar os reagentes à entrada do reator, levando em conta a conversão, excessos, diluentes e inertes; e. Alocar à saída do reator a sobra de reagentes, diluentes e inertes; f. Alocar ao reciclo a sobra de reagentes; g. Alocar à purga as quantidades dada pelo balanço de massa; h. Efetuar balanço de massa no misturador e alocar os reagentes à corrente intermediária ou de entrada, conforme o caso; i. Alocar à saída do separador os intermediários dirigidos a outros blocos, as purgas, e os subprodutos e inertes. Exemplo Ilustrativo (Fluxograma Embrião) Produção de Acetato de Etila a partir de Etanol R1: C2H5OH + O2 CH3COOH + H2O etanol ác.acético R2: C2H5OH + CH3COOH CH3COOOC2H5 + H2O etanol ác.acético acetato de etila Condições de Reação (implica em que os reatores já estejam definidos) R1: C2H5OH + O2 CH3COOH + H2O etanol ác.acético R1: reação catalítica, em fase vapor, a alta pressão, exigindo pelo menos 50% molar de nitrogênio como diluente na alimentação. O acetato de etila é proibido na alimentação do reator, mas a água é permitida. O oxigênio deve estar presente com um excesso de 20% na entrada do reator para converter todo o etanol. Condições de Reação (implica em que os reatores já estejam definidos) R2: C2H5OH + CH3COOH CH3COOOC2H5 + H2O etanol ác.acético acetato de etila R2: reação em solução em condições ambientes, com uma conversão de 60% por passo. O oxigênio é proibido, mas a água e o nitrogênio são permitidos na alimentação do reator. Condições dos Reagentes • Etanol: solução aquosa com 70% de etanol. • Oxigênio e Nitrogênio: provenientes do ar (80% N2 e 20% O2). Condições do Produto O acetato de etila deve sair puro. São proibidos despejos de ácido acético e de etanol. Algoritmo de Alocação de Substâncias (procedimento alternativo) 1. Montar a Matriz Estequiométrica do processo e os coeficientes globais 2. Selecionar o módulo do produto principal e estabelecer a base de produção 3. Para cada módulo, começando pelo do produto principal: a. Alocar o produto principal à saída do separador no valor da base; b. Alocar o produto principal à saída do reator no mesmo valor; c. Alocar os subprodutos à saída do reator conforme estequiometria; d. Alocar os reagentes à entrada do reator, levando em conta a conversão, excessos, diluentes e inertes; e. Alocar à saída do reator a sobra de reagentes, diluentes e inertes; f. Alocar ao reciclo a sobra de reagentes e à purga as quantidades dada pelo balanço de massa; g. Efetuar balanço de massa no misturador e alocar os reagentes à corrente intermediária ou de entrada, conforme o caso; h. Alocar à saída do separador os intermediários dirigidos a outros blocos, as purgas, e os subprodutos e inertes. R1: C2H5OH + O2 CH3COOH + H2O etanol [A] [B] ác.acético [C] [D] R2: C2H5OH + CH3COOH CH3COOOC2H5 + H2O etanol [A] ác.acético [C] acetato de etila [E] [D] Inerte: N2 [F] Este sistema de reações pode ser representado matematicamente pela sua Matriz Estequiométrica A B C D E F R1 -1 -1 1 1 0 0 R2 -1 0 -1 1 1 0 Convenção: coeficientes negativos para reagentes e positivos para produtos. A cada linha corresponde uma reação e um módulo no Fluxograma Embrião R1: C2H5OH + O2 CH3COOH + H2O [A] [B] [C] [D] R2: C2H5OH + CH3COOH CH3COOOC2H5 + H2O [A] [C] [E] [D] O processo completo fica caracterizado pelos Coeficientes Globais (soma algébrica das colunas) A B C D E F R1 -1 -1 1 1 0 0 R2 -1 0 -1 1 1 0 G -2 -1 0 2 1 0 A B MODULO 1 D A C MODULO 2 D E Processo completo Algoritmo de Alocação de Substâncias (procedimento alternativo) 1. Montar a Matriz Estequiométrica do processo e os coeficientes globais 2. Selecionar módulodo doproduto produtoprincipal principal e estabelecer a base de produção Selecionar oo módulo e estabelecer a base de produção 3. Para cada módulo, começando pelo do produto principal: a. Alocar o produto principal à saída do separador no valor da base; b. Alocar o produto principal à saída do reator no mesmo valor; c. Alocar os subprodutos à saída do reator conforme estequiometria; d. Alocar os reagentes à entrada do reator, levando em conta a conversão, excessos, diluentes e inertes; e. Alocar à saída do reator a sobra de reagentes, diluentes e inertes; f. Alocar ao reciclo a sobra de reagentes e à purga as quantidades dada pelo balanço de massa; g. Efetuar balanço de massa no misturador e alocar os reagentes à corrente intermediária ou de entrada, conforme o caso; h. Alocar à saída do separador os intermediários dirigidos a outros blocos, as purgas, e os subprodutos e inertes. A -1 -1 -2 R1 R2 G B -1 0 -1 C +1 -1 0 D +1 +1 +2 E 0 +1 +1 F 0 0 0 Base: 100 kmol/h de E 100% conversão S1 R1 M1 60% conversão e sem efluente de reagente reciclo E S2 R2 M2 Algoritmo de Alocação de Substâncias (procedimento alternativo) 1. Montar a Matriz Estequiométrica do processo e os coeficientes globais 2. Selecionar o módulo do produto principal e estabelecer a base de produção 3. Para cadamódulo, módulo,começando começando pelo produto principal: Para cada pelo dodo produto principal: a. Alocar produtoprincipal principal à saída separador no valor da base; a. Alocar oo produto à saída dodo separador no valor da base; b. Alocar o produto principal à saída do reator no mesmo valor; c. Alocar os subprodutos à saída do reator conforme estequiometria; d. Alocar os reagentes à entrada do reator, levando em conta a conversão, excessos, diluentes e inertes; e. Alocar à saída do reator a sobra de reagentes, diluentes e inertes; f. Alocar ao reciclo a sobra de reagentes e à purga as quantidades dada pelo balanço de massa; g. Efetuar balanço de massa no misturador e alocar os reagentes à corrente intermediária ou de entrada, conforme o caso; h. Alocar à saída do separador os intermediários dirigidos a outros blocos, as purgas, e os subprodutos e inertes. R1 R2 G 100 E A -1 -1 -2 B -1 0 -1 C +1 -1 0 D +1 +1 +2 E 0 +1 +1 S1 R1 S2 R2 F 0 0 0 M1 M2 Algoritmo de Alocação de Substâncias (procedimento alternativo) 1. Montar a Matriz Estequiométrica do processo e os coeficientes globais 2. Selecionar o módulo do produto principal e estabelecer a base de produção 3. Para cadamódulo, módulo,começando começando pelo produto principal: Para cada pelo dodo produto principal: a. Alocar o produto principal à saída do separador no valor da base; b. Alocar Alocaroo produto produtoprincipal principal à saída reator no mesmo valor; b. à saída do do reator no mesmo valor; c. Alocar os subprodutos à saída do reator conforme estequiometria; d. Alocar os reagentes à entrada do reator, levando em conta a conversão, excessos, diluentes e inertes; e. Alocar à saída do reator a sobra de reagentes, diluentes e inertes; f. Alocar ao reciclo a sobra de reagentes e à purga as quantidades dada pelo balanço de massa; g. Efetuar balanço de massa no misturador e alocar os reagentes à corrente intermediária ou de entrada, conforme o caso; h. Alocar à saída do separador os intermediários dirigidos a outros blocos, as purgas, e os subprodutos e inertes. R1 R2 G A -1 -1 -2 B -1 0 -1 C +1 -1 0 S1 100 E S2 D +1 +1 +2 E 0 +1 +1 R1 100 E R2 F 0 0 0 M1 M2 Algoritmo de Alocação de Substâncias (procedimento alternativo) 1. Montar a Matriz Estequiométrica do processo e os coeficientes globais 2. Selecionar o módulo do produto principal e estabelecer a base de produção 3. Para cadamódulo, módulo,começando começando pelo produto principal: Para cada pelo dodo produto principal: a. Alocar o produto principal à saída do separador no valor da base; b. Alocar o produto principal à saída do reator no mesmo valor; subprodutosà àsaída saídadodo reator conforme estequiometria; c. Alocar os subprodutos reator conforme estequiometria; d. Alocar os reagentes à entrada do reator, levando em conta a conversão, excessos, diluentes e inertes; e. Alocar à saída do reator a sobra de reagentes, diluentes e inertes; f. Alocar ao reciclo a sobra de reagentes e à purga as quantidades dada pelo balanço de massa; g. Efetuar balanço de massa no misturador e alocar os reagentes à corrente intermediária ou de entrada, conforme o caso; h. Alocar à saída do separador os intermediários dirigidos a outros blocos, as purgas, e os subprodutos e inertes. R1 R2 G A -1 -1 -2 B -1 0 -1 C +1 -1 0 S1 D +1 +1 +2 E 0 +1 +1 R1 F 0 0 0 M1 100 D 100 E S2 100 E R2 M2 Algoritmo de Alocação de Substâncias (procedimento alternativo) 1. Montar a Matriz Estequiométrica do processo e os coeficientes globais 2. Selecionar o módulo do produto principal e estabelecer a base de produção 3. Para cadamódulo, módulo,começando começando pelo produto principal: Para cada pelo dodo produto principal: a. Alocar o produto principal à saída do separador no valor da base; b. Alocar o produto principal à saída do reator no mesmo valor; c. Alocar os subprodutos à saída do reator conforme estequiometria; d. entradadodoreator, reator, levando conta a conversão, d. Alocar Alocar os reagentes reagentes ààentrada levando emem conta a conversão, excessos, diluentes inertes; diluentes ee inertes; e. Alocar à saída do reator a sobra de reagentes, diluentes e inertes; f. Alocar ao reciclo a sobra de reagentes e à purga as quantidades dada pelo balanço de massa; g. Efetuar balanço de massa no misturador e alocar os reagentes à corrente intermediária ou de entrada, conforme o caso; h. Alocar à saída do separador os intermediários dirigidos a outros blocos, as purgas, e os subprodutos e inertes. R1 R2 G A -1 -1 -2 B -1 0 -1 C +1 -1 0 D +1 +1 +2 E 0 +1 +1 F 0 0 0 R2: 60% conversão 100 E = 0,6 A A = 167 A=C S1 R1 100 D 100 E S2 100 E R2 M1 167 A 167 C M2 Algoritmo de Alocação de Substâncias (procedimento alternativo) 1. Montar a Matriz Estequiométrica do processo e os coeficientes globais 2. Selecionar o módulo do produto principal e estabelecer a base de produção 3. Para cadamódulo, módulo,começando começando pelo produto principal: Para cada pelo dodo produto principal: a. Alocar o produto principal à saída do separador no valor da base; b. Alocar o produto principal à saída do reator no mesmo valor; c. Alocar os subprodutos à saída do reator conforme estequiometria; d. Alocar os reagentes à entrada do reator, levando em conta a conversão, excessos, diluentes e inertes; e. Alocar a sobra de de reagentes, diluentes e inertes; Alocarààsaída saídadodoreator reator a sobra reagentes, diluentes e inertes; f. Alocar ao reciclo a sobra de reagentes e à purga as quantidades dada pelo balanço de massa; g. Efetuar balanço de massa no misturador e alocar os reagentes à corrente intermediária ou de entrada, conforme o caso; h. Alocar à saída do separador os intermediários dirigidos a outros blocos, as purgas, e os subprodutos e inertes. R1 R2 G A -1 -1 -2 B -1 0 -1 C +1 -1 0 S1 D +1 +1 +2 E 0 +1 +1 F 0 0 0 R1 M1 67 A 67 C 100 D 100 E S2 100 E R2 167 A 167 C M2 Algoritmo de Alocação de Substâncias (procedimento alternativo) 1. Montar a Matriz Estequiométrica do processo e os coeficientes globais 2. Selecionar o módulo do produto principal e estabelecer a base de produção 3. Para cadamódulo, módulo,começando começando pelo produto principal: Para cada pelo dodo produto principal: a. Alocar o produto principal à saída do separador no valor da base; b. Alocar o produto principal à saída do reator no mesmo valor; c. Alocar os subprodutos à saída do reator conforme estequiometria; d. Alocar os reagentes à entrada do reator, levando em conta a conversão, excessos, diluentes e inertes; e. Alocar à saída do reator a sobra de reagentes, diluentes e inertes; f. Alocar e àepurga as quantidades dadadada Alocarao aoreciclo recicloaasobra sobradedereagentes reagentes à purga as quantidades pelo balanço balançode demassa; massa; g. Efetuar balanço de massa no misturador e alocar os reagentes à corrente intermediária ou de entrada, conforme o caso; h. Alocar à saída do separador os intermediários dirigidos a outros blocos, as purgas, e os subprodutos e inertes. A -1 -1 -2 R1 R2 G B -1 0 -1 C +1 -1 0 S1 D +1 +1 +2 E 0 +1 +1 F 0 0 0 R1 M1 67 A 67 C 100 D 100 E 100 D S2 100 E R2 167 A 167 C 67 A 67 C M2 Algoritmo de Alocação de Substâncias (procedimento alternativo) 1. Montar a Matriz Estequiométrica do processo e os coeficientes globais 2. Selecionar o módulo do produto principal e estabelecer a base de produção 3. Para cadamódulo, módulo,começando começando pelo produto principal: Para cada pelo dodo produto principal: a. Alocar o produto principal à saída do separador no valor da base; b. Alocar o produto principal à saída do reator no mesmo valor; c. Alocar os subprodutos à saída do reator conforme estequiometria; d. Alocar os reagentes à entrada do reator, levando em conta a conversão, excessos, diluentes e inertes; e. Alocar à saída do reator a sobra de reagentes, diluentes e inertes; f. Alocar ao reciclo a sobra de reagentes e à purga as quantidades dada pelo balanço de massa; g. Efetuar Efetuarbalanço balançodedemassa massa misturador e alocar os reagentes à corrent nono misturador e alocar os reagentes à corrente intermediária entrada, conforme o caso; intermediária ououdedeentrada, conforme o caso; h. Alocar à saída do separador os intermediários dirigidos a outros blocos, as purgas, e os subprodutos e inertes. A -1 -1 -2 R1 R2 G B -1 0 -1 C +1 -1 0 D +1 +1 +2 E 0 +1 +1 F 0 0 0 Etanol: solução aquosa [D] com 70% de etanol [A]: 0,3 (100 A + x D) = x D x = 30 / (1 – 0,3) 43 S1 R1 M1 100 C 67 A 67 C 43 D 100 D 100 E 100 D S2 100 E R2 167 A 167 C 67 A 67 C 100 A 43 D M2 Algoritmo de Alocação de Substâncias (procedimento alternativo) 1. Montar a Matriz Estequiométrica do processo e os coeficientes globais 2. Selecionar o módulo do produto principal e estabelecer a base de produção 3. Para cadamódulo, módulo,começando começando pelo produto principal: Para cada pelo dodo produto principal: a. Alocar o produto principal à saída do separador no valor da base; b. Alocar o produto principal à saída do reator no mesmo valor; c. Alocar os subprodutos à saída do reator conforme estequiometria; d. Alocar os reagentes à entrada do reator, levando em conta a conversão, excessos, diluentes e inertes; e. Alocar à saída do reator a sobra de reagentes, diluentes e inertes; f. Alocar ao reciclo a sobra de reagentes e à purga as quantidades dada pelo balanço de massa; g. Efetuar balanço de massa no misturador e alocar os reagentes à corrente intermediária ou de entrada, conforme o caso; h. Alocar à saída dirigidos a outros blocos, h. Alocar saída do doseparador separadorososintermediários intermediários dirigidos a outros blocos, as purgas, e inertes. purgas,eeos ossubprodutos subprodutos e inertes. A -1 -1 -2 R1 R2 G B -1 0 -1 C +1 -1 0 S1 D +1 +1 +2 E 0 +1 +1 F 0 0 0 R1 M1 100 C 67 A 67 C 43 D 100 E 100 D 43 D S2 43 D 100 D 100 E R2 167 A 167 C 67 A 67 C 100 A 43 D M2 Repetir o algoritmo para o próximo módulo Lembrar que: R1: reação catalítica, em fase vapor, a alta pressão, exigindo pelo menos 50% molar de nitrogênio como diluente na alimentação. O acetato de etila é proibido na alimentação do reator, mas a água é permitida. O oxigênio deve estar presente com um excesso de 20% na entrada do reator para converter todo o etanol. Condições dos Reagentes • Etanol: solução aquosa com 70% de etanol. • Oxigênio e Nitrogênio: provenientes do ar (80% N2 e 20% O2). Algoritmo de Alocação de Substâncias (procedimento alternativo) 1. Montar a Matriz Estequiométrica do processo e os coeficientes globais 2. Selecionar o módulo do produto principal e estabelecer a base de produção 3. Para cada módulo, começando pelo do produto principal: a. Alocar o produto principal à saída do separador no valor da base; b. Alocar o produto principal à saída do reator no mesmo valor; c. Alocar os subprodutos à saída do reator conforme estequiometria; d. Alocar os reagentes à entrada do reator, levando em conta a conversão, excessos, diluentes e inertes; e. Alocar à saída do reator a sobra de reagentes, diluentes e inertes; f. Alocar ao reciclo a sobra de reagentes; g. Alocar à purga as quantidades dada pelo balanço de massa; h. Efetuar balanço de massa no misturador e alocar os reagentes à corrente intermediária ou de entrada, conforme o caso; i. Alocar à saída do separador os intermediários dirigidos a outros blocos, as purgas, e os subprodutos e inertes. A -1 -1 -2 R1 R2 G 480 N 20 B 143 D B -1 0 -1 C +1 -1 0 480 N 43 D S1 20 B 100 D 100 C D +1 +1 +2 R1 E 0 +1 +1 480 N 43 D 120 B 100 A F 0 0 0 M1 120 B 480 N 100 A 43 D 100 C 67 A 67 C 43 D 100 E 100 D 43 D S2 43 D 100 D 100 E R2 167 A 167 C 67 A 67 C 100 A 43 D M2 Evolução de um Fluxograma a partir do Embrião Fluxograma Embrião nC4H10 iC4H10 [A] [C] 100 C S 186 A 11 B 100 C R [B] C5H12 (inerte) 286 A 11 B 100 A 11 B M 0,35 11 B 100 C 186 A Sistema de Separação ? 186 A 100 C 186 A 11 B 100 C R 286 A 11 B M 0,35 186 A 11 B 100 A 11 B Integração Energética ? 100 C 186 A 100 C 186 A 11 B R 100 C 32 oC 286 A 11 B 104 oC 100 A 11 B M 82 oC 0,35 27 oC 186 A 11 B 100 C 186 A 100 C 286 A 11 B R 32 oC 104 oC 0,35 74 oC 82 oC 186 A 11 B 104 oC 186 A 11 B 100 C 37 oC 100 A 11 B 27 oC M 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta O Lucro pode ser escrito: L = aR – b (Cmatprim + Cutil) – c ISBL L = aR – b Cmatprim – b(Cutil + c ISBL) Nessa fase inicial: L = R - Cm - Cd onde : L = Lucro Anual ($/a) R = Receita Anual ($/a) Cm = Custo Anual das Matérias Primas ($/a) Cd = Custos Anuais Diversos ($/a). R : calculada a partir dos coeficientes globais = pp P ($/a) Cm: calculada a partir dos coeficientes globais = pm M ($/a) Cd : calculado apenas após a geração do fluxograma 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta L = R - Cm - Cd Definindo Margem Bruta MB = R - Cm ($/a) L = MB - Cd MB > 0: processo potencialmente viável Exemplo: Produção do Mono-Cloreto de Vinila (MVC) R1 C2H4 + Cl2 C2H4Cl2 (B) (A) (D) C2H4Cl2 C2H3Cl + HCl R2 (D) (C) (M) A B C D M R1 -1 -1 0 1 0 R2 0 0 1 -1 1 G -1 -1 1 0 1 p 2,8 0,84 14,4 3,43 3,1 ($/kmol) MB = 3,1 – 2,8 – 0,84 = - 0,54 $/kmol M B A MODULO 1 M D MODULO 2 C R1 C2H4 + Cl2 C2H4Cl2 (B) R2 (A) (D) C2H4Cl2 C2H3Cl + HCl (D) (C) (M) O sistema compra cloro para produzir o C2H3Cl mas desperdiça o cloro que sai com o HCl não valorizado. B A MODULO 1 M D MODULO 2 C MB = - 0,54 $/lbmol M < 0 inviável ! Sistema Modificado para a Produção de MVC Uma terceira reação para aproveitar o cloro que sai com o HCl. R1 C2H4 + Cl2 C2H4Cl2 (B) R2 (D) C2H4Cl2 C2H3Cl + HCl (D) R3 (A) (M) (C) 2HCl + (1/2) O2 Cl2 + H2O (C) (E) (A) (F) R1 C2H4 + Cl2 C2H4Cl2 (B) (A) (D) R2 C2H4Cl2 C2H3Cl + HCl (D) (C) 2HCl + (1/2) O2 Cl2 + H2O (C) (E) (A) (F) R3 A B C D E F M R1 -1 -1 0 1 0 0 0 R2 0 0 1 -1 0 0 1 R3 1 0 -2 0 -1/2 1 0 G 0 -1 -1 0 -1/2 1 1 p 2,8 0,84 14,4 3,43 0 0 3,1 B A (M) MODULO 1 M D MODULO 2 C C 2C 0,5E MODULO 3 MB = 3,1 – 0,84 – 14,4 = - 12,14 $/kmol M < 0 (a compra de HCl onera o processo) F A B C D E F M R1 -1 -1 0 1 0 0 0 R2 0 0 1 -1 0 0 1 R3 1 0 -2 0 -1/2 1 0 G 0 -1 -1 0 -1/2 1 1 p 2,8 0,84 14,4 3,43 0 0 3,1 A idéia da terceira reação pode ser viabilizada recombinando as reações de modo a eliminar a compra de HCl, ou seja, que o seu coeficiente global não seja negativo. Esse procedimento é chamado de balanceamento do sistema de reações ou da matriz estequiométrica. Balanceamento do Sistema de Reações A B C D E F M R1 -1 -1 0 1 0 0 0 R2 0 0 1 -1 0 0 1 R3 1 0 -2 0 - 1/2 1 0 Base: a multiplicação de todos os coeficientes de uma mesma reação i por um fator xi, não afeta a proporção em que as substâncias reagem. A B C D E F M x R1 - x1 - x1 0 x1 0 0 0 x1 R2 0 0 x2 -x2 0 0 x2 x2 R3 x3 0 - 2 x3 0 - 0,5 x3 x3 0 x3 Mas afeta os Coeficientes Globais A B C D E F M R1 -1 -1 0 1 0 0 0 R2 0 0 1 -1 0 0 1 R3 1 0 -2 0 - 1/2 1 0 G 0 -1 -1 0 - 1/2 1 1 A B C D E F M x R1 - x1 - x1 0 x1 0 0 0 x1 R2 0 0 x2 - x2 0 0 x2 x2 R3 x3 0 - 2 x3 0 - 0,5 x3 x3 0 x3 G x3 - x1 - x1 x2 - 2x3 x1 - x2 - 0,5 x3 x3 x2 A B C D E F M x R1 - x1 - x1 0 x1 0 0 0 x1 R2 0 0 x2 - x2 0 0 x2 x2 R3 x3 0 - 2 x3 0 - 0,5 x3 x3 0 x3 G x3 - x1 - x1 x2 - 2x3 x1 - x2 - 0,5 x3 x3 x2 Basta procurar combinações de multiplicadores para as quais x2 - 2x3 ≥ 0 Como a presença de R2 é compulsória x2 > 0 Para que a Margem Bruta resulte diretamente em $/kmol M x2 = 1. Logo, qualquer par (x1,x3), com x3 ≤ 0,5, atende ao desejado. A cada par corresponde uma Margem Bruta. Para x3 = 0,5 e x1 = 1: A B C D E F M x R1 -1 -1 0 1 0 0 0 1 R2 0 0 1 -1 0 0 1 1 R3 0,5 0 -1 0 - 0,25 0,5 0 0,5 G - 0,5 -1 0 0 - 0,25 0,5 1 p 2,8 0,84 14,4 3,43 0 0 3,1 B 0,5A A MODULO 1 M D MODULO 2 0,25E C MODULO 3 0,5F 0,5A Neste esquema, a compra de HCl (C) é substituída pela de cloro (A), menos onerosa. O cálculo da Margem Bruta resulta em: MB = 3,1 – 0,5*2,8 – 0,84 = 0,86 $/kmol de M > 0 viável ! A B C D E F M x R1 - x1 - x1 0 x1 0 0 0 1 R2 0 0 x2 -x2 0 0 x2 1 R3 x3 0 - 2 x3 0 - 0,5 x3 x3 0 0,5 G - 0,5 -1 0 0 - 0,25 0,5 1 Para qualquer produção P desejada, basta multiplicar todos os coeficientes por P. Por exemplo: P = 100 A B C D E F M x R1 -100 -100 0 100 0 0 0 100 R2 0 0 100 -100 0 0 100 100 R3 50 0 -100 0 -250 50 0 50 G -50 -100 0 0 -250 50 100 MB = 86 $/100kmol M 0,86 $/kmol M B 0,5A A MODULO 1 M D MODULO 2 0,25E C MODULO 3 F 0,5A MB = 0,86 $/kmol M 100B 50A 100A MODULO 1 100M 100D MODULO 2 50A 25E MODULO 3 100C MB = 86 $ / 100 kmol M 0,86 $/kmol M 100F A B C D E F M x R1 -0,5 -0,5 0 0,5 0 0 0 0,5 R2 0 0 1 -1 0 0 1 1 R3 0,5 0 -1 0 -0,25 0,5 0 0,5 G 0 -0,5 0 -0,5 -0,25 0,5 1 p 2,8 0,84 14,4 3,43 0 0 3,1 0,5D 0,5B MODULO 0,5D M 2D MODULO 2 0,25E C MODULO 3 0,5F A Neste outro esquema, a compra de HCl (C) é substituída pela de dicloroetano (D), também menos onerosa. MB = 3,1 – 0,5*0,84 – 0,5*3,45 = 0,97 $/kmol de M > 0 MB > 0,86 $/kmol de M A B C D E F M x R1 - x1 - x1 0 x1 0 0 0 x1 R2 0 0 1 1 0 0 1 1 R3 x3 0 - 2 x3 0 - 0,5 x3 x3 - x3 G x3 - x1 - x1 1 - 2x3 x1 - 1 - 0,5 x3 x3 1 p 2,8 0,84 14,4 3,43 0 0 3,1 O problema exibe múltiplas soluções. Logo, é um problema de otimização. max {MB = 2,8 min[0, x3 – x1] - 0,84 x1 + 3,43 min[0, x1 – 1] + 3,1} {x1, x3} s.a.: 0 ≤ x3 ≤ 0,5 e 0 ≤ x1 A parcela referente ao HCl (C) é omitida porque, com a restrição x3 ≤ 0,5, o coeficiente global será sempre positivo ou zero, para o qual o preço é zero. Trata-se de um problema de Programação Não-Linear Resolvendo no MATLAB com x1=x(1) e x3=x(2) MB = ‘-(2.8*min(0,x(2)-x(1))-0.84*x(1)+3.43*min(0,x(1)-1)+3.1)’; [x,f]=fmincon(MB,[0;0],[],[],[],[],[0;0],[inf,0.5]) x = [0.5000 0.5000] f = -0.9650 MB = 0,9650 0,97 $/kmol M Ou seja, a solução ótima é a última alternativa usada ! Algumas sub-tarefas já podem ser projetadas conjuntamente Processo Químico Reação Separação Reação Separação Integração Separação Integração Controle Em retrospectiva: 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.2 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.3 Decomposição de Problemas 6.4 Representação de Problemas 6.4.1 Representação por Árvores de Estado 6.4.2 Representação por Super-estruturas 6.5 Resolução de Problemas 6.5.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.5.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.5.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.5.4 Resolução por Super-estruturas 6.6 Fluxograma Embrião 6.6.1 Geração do Fluxograma 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta.