Frameworks Conceituais para SMA Equipe do Curso de ES para SMA {lucena, choren, viviane}@inf.puc-rio.br Definições • concept: "a general idea derived or inferred from specific instances or occurrences." • framework: "a fundamental structure", "a set of assumptions, concepts, values, and practices that constitutes a way of viewing reality.“ • [www.dictionary.com] Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 2 Framework Conceitual para SMA • Motivação: não existe uma definição comumente aceita sobre agentes. • Objetivo: definir os conceitos relacionados a SMA e descrever os contextos nos quais estes conceitos são utilizados. • Um framework conceitual para SMA deve definir as abstrações comumente encontradas em SMAs, suas propriedades, seus relacionamos, suas ações e suas interações. Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 3 Alguns Frameworks Conceituais para SMAs • TAO (Silva et al., 2003) • d'Inverno e Luck (d'Inverno et al., 2001) • Yu e Schmid (Yu et al., 1999), • KAoS (Dardenne et al., 1993) Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 4 TAO Arquitetura MOF de 4 camadas Camada de meta-meta-modelo MOF meta-meta-modelo ER meta-meta-modelo instanciação Camada de meta-modelo Camada de modelo de domínio UML meta-modelo TAO meta-modelo UML modelos MAS modelos Camada de instância Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 6 Arquitetura MOF de 4 camadas Camada de meta-metamodelo Entity Relationship Entity Relationship Entity Conceptual Framework Camada de meta-modelo Agent play Role ownership Organization Conceptual Model Camada de modelo de domínio User Agent play Buyer ownership Marketplace Camada de instância Bob's Agent play Clothes Buyer ownership Wal-Mart Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 7 Entidades e Relacionamentos specialization association Ambiente association association inhabit specialization association aggregation dependency Objeto association play association inhabit specialization Organização ownership Papel de Objeto ownership play specialization dependency aggregation association dependency association association inhabit Agente specialization association Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio play Papel de Agente specialization control dependency aggregation association 8 Entidades • Toda entidade possui: – Propriedades = estado + comportamento – Relacionamentos • Estado: informações sobre si mesma e sobre outras entidades • Comportamento: conjunto de ações que pode executar • Relacionamentos: define o contexto no qual duas entidades estão relacionadas Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 9 Objeto • Estado: atributos – não tem qualquer estrutura predefinida – armazena informações sobre si mesmo, sobre o ambiente e outros objetos em seus atributos • Comportamento: métodos – define as operações que podem ser executadas – as operações podem modificar o estado do objeto • Um objeto tem controle sobre seu estado Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 10 Objeto • Objeto tradicional: – não tem controle sobre seu comportamento, ou seja, faz tudo solicitado por outra entidade – não pode modificar seu comportamento • Os objetos são entidades passivas que fazem tudo que qualquer um pedir e somente quando solicitado Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 11 Agente • Estado: – crenças, objetivos, planos e ações • Crenças: conhecimento sobre o ambiente, sobre si mesmo e sobre outras entidades – O que o agente sabe, o que ele vê, suas memórias e suas percepções • Objetivos: estados futuros ou desejos que o agente pretende alcançar ou satisfazer – Associados a pelo menos um plano que o agente executa para alcançar o objetivo Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 12 Agente • Plano: composto por ações – Está relacionado a um conjunto de objetivos que o agente pode alcançar ao executá-lo • Ações: execuções do agente – Exemplo: mudar o estado mental, enviar e receber mensagens de outros agentes e chamar métodos de objetos • Um agente é capaz de escolher um plano com base nos objetivos. Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 13 Agente • Comportamento: – expresso por meio de seus planos e ações – se baseia nas características do agente, por exemplo, interação, autonomia e adaptação • Interação: agentes interagem com outras entidades • Autonomia: agente é pró-ativo, não precisam de estímulos externos – os agentes são entidades orientadas a objetivos • Adaptação: agente pode adaptar seu estado e seu comportamento Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 14 Objeto • Estado – Armazena o conhecimento sobre si mesmo e sobre outras entidades • Comportamento – não possui controle sobre o comportamento – precisa de estímulos para executar – comportamento pré-definido Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio X Agente • Estado mental: estende o estado de objeto – Adiciona ao estado definição de comportamento • Comportamento: estende o comportamento de objeto – possui total controle sobre seu comportamento (pode dizer “não”) – não precisam de estímulos externos ou internos para executar; – podem adaptar o comportamento 15 Objeto X Agente • Agente é uma entidade ativa e objeto uma entidade passiva. Agente Objeto + - interação reativo autonomia Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio + pró-ativo 16 Objeto Ativo X • Comportamento: – Comportamento pré-definido Agente • Comportamento: – Pode adaptar o seu comportamento • Interativo • Interativo • Até certo grau autônomo • Autônomo – Possui sua própria thread – Começa a executar sem estímulos externos – Atende a todas as solicitações de outras entidades Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio – Possui sua própria thread – Executa sem estímulos externos – Pode dizer “não” às solicitações de outras entidades 17 Ambiente • É o habitat de agentes, organizações e objetos – eles não podem residir em mais de um ambiente ao mesmo tempo. • Estado e o comportamento são definidos com base na característica • Pode ser uma entidade passiva, como um objeto, ou pode ser uma entidade ativa, como um agente Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 18 Ambiente • Ambiente modelado como uma classe de objeto possui – métodos e atributos • Ambiente modelado como um agente possuem – crenças, objetivos, ações e planos iniciais. Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 19 Organização • Organizações agrupam os agentes de um SMA • Organização = grupo = comunidades = sociedades • Pode definir sub-organizações, axiomas e papéis • Sub-organizações: – organizações que desempenham papéis em uma organização Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 20 Organização • Papéis: – São desempenhados por agentes, objetos e suborganizações dentro de uma organização • Axioma: – regra, lei ou princípio estabelecido. – restrições globais da organização às quais os agentes e as sub-organizações devem obedecer. • Axioma = regra = lei = norma Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 21 Organização • Uma organização estende um agente • Estado: – crenças, objetivos, ações, planos e axiomas • Comportamento: – ações e planos executados pela organização + – ações e planos executados pelos agentes e suborganizações. Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 22 Papéis • Duas propriedades mais importantes: – São definidos no contexto de uma organização – Uma instância de papel deve ser exercida por um agente, por um objeto ou por uma sub-organização. • Orienta e também restringe o comportamento de instâncias que exercem o papel. Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 23 Papel de Objeto • Descreve um conjunto de características que são vistas por entidades que usam o objeto • Orienta o comportamento de objetos porque os objetos agem de acordo com chamadas feitas pelo papel • Restringir o acesso ao objeto limitando as informações e o comportamento que outras entidades podem acessar Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 24 Papel de Objeto • Pode também adicionar informações (atributos) e comportamento (métodos) ao objeto que exerce o papel. • Estado: atributos – mantém as informações • Comportamento: métodos – são as operações Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 25 Papel de Objeto Entidade B Papel de Objeto Objeto atributo 1 atributo 1 atributo 2 método 1 método 3 método 1 método 2 Entidade A Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 26 Papel de Objeto Entidade B Papel de Objeto Objeto atributo 1 atributo 1 atributo 2 método 1 método 3 método 1 método 2 Entidade A Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 27 Papel de Objeto • Um objeto não tem consciência do papel que está exercendo • O papel de objeto é que sabe a qual objeto está associado • Todas as instâncias de papel de objeto são um membro de uma organização e são exercidas por um objeto Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 28 Papel de Agente • Orienta o comportamento de um agente descrevendo seus objetivos ao exercer o papel • Restringe o comportamento definindo as ações que o agente deve exercer (deveres) e as ações que pode executar (direito) ao exercer o papel • Pode adicionar novos objetivos e crenças ao agente • Um agente e uma organização desempenham pelo menos um papel Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 29 Papel de Agente • Estado: – crenças e objetivos. • Os objetivos dos papéis caracterizam os objetivos que um agente deve alcançar enquanto exerce o papel • Comportamento: – deveres, direitos e protocolos Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 30 Papel de Agente • Deveres (ou obrigações) identificam as ações atribuídas ao agente que está exercendo o papel, ou seja, as responsabilidades • Direitos (ou qualificações) identificam as ações que o agente pode executar ao exercer o papel, isto é, eles descrevem as permissões associadas às ações • Protocolos definem as interações entre papéis por meio da especificação das mensagens Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 31 Relacionamentos • Inhabit: – especifica que a instância de entidade que reside – o cidadão – é criada e destruída no habitat e, portanto, pode entrar e sair dele, respeitando suas permissões – um cidadão não pode residir em dois habitats ao mesmo tempo – o habitat conhece todos os cidadãos que residem nele, e cada cidadão conhece seu habitat – Aplicabilidade: ambientes e agentes, ambientes e objetos e ambientes e organizações Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 32 Relacionamentos • Ownership: – Especifica que uma entidade – o membro – é definida no escopo de outra entidade – o proprietário – e que um membro deve obedecer a um conjunto de restrições globais definidas pelo proprietário – O membro não existe fora do escopo de seu proprietário – Os proprietários conhecem seus membros, e cada membro conhece seu proprietário – Aplicabilidade: classes de papel – os membros – e às classes de organização – os proprietários Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 33 Relacionamentos • Ownership: – Uma instância de papel (papel do agente ou papel de objeto) só pode ser exercida por entidades na organização que definiu o papel – A organização define quem exerce os papéis identificados – A organização define qual papel pode ser exercido por uma entidade Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 34 Relacionamentos • Play: – Especifica que uma entidade está relacionada a um papel – Os agentes e as organizações interagem por meio dos papéis que exercem – Os relacionamentos entre agentes, entre agentes e organizações e entre organizações são indiretamente definidos pelos papéis que estão exercendo – Quando um objeto está exercendo um papel, as entidades interagem com o objeto por meio de seu papel – Aplicabilidade: entre papel de agente e agente, papel de agente e sub-organização, papel de objeto e objeto Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 35 Relacionamentos • Specialization/Generalization: – Define que a sub-entidade que especializa a superentidade herda as propriedades e os relacionamentos definidos na super-entidade – As propriedades herdadas também podem ser redefinidas pela sub-entidade – A sub-entidade também pode definir novas propriedades e novos relacionamentos – Aplicabilidade: todas as entidades Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 36 Relacionamentos • Control: – Define que a entidade controlada deve fazer tudo que a entidade do controlador pedir – A entidade controlador conhece as entidades controladas, e cada entidade controlada conhece as entidades que a controlam – As entidades controladas e do controlador serão os agentes ou as organizações que estão exercendo os papéis – Aplicabilidade: entre dois papéis do agente Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 37 Relacionamentos • Dependency: – Define que uma entidade – o cliente – pode ser definida para depender de outra – o fornecedor – para realizar seu trabalho – Especifica que uma alteração na especificação do fornecedor pode afetar o cliente, mas não necessariamente o contrário – O cliente sempre conhece seus fornecedores, mas o contrário pode não ser verdadeiro – Aplicabilidade: entre papéis de agente, entre papéis de objeto e entre papel de agente e papel de objeto, Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 38 Relacionamentos • Association: – Especifica um relacionamento de semântica que pode ocorrer entre instâncias – Se uma entidade estiver associada à outra entidade, ela saberá da existência da outra entidade e, então, poderá interagir com ela – Aplicabilidade: entre papéis (papéis de objeto e papéis de agente), ambientes, agentes e objetos, organizações e objetos, e papéis e objetos Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 39 Relacionamentos • Aggregation: – Define a entidade que é o agregador e a entidade que é a parte. – Se uma entidade estiver agregada a outra, dizemos que ela é o agregador de partes. – O agregador pode usar a funcionalidade disponível em suas partes para realizar seu trabalho. – Aplicabilidade: entre papéis de objeto e entre papéis do agente. Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 40 Sistema Multi-Agentes Sistema Multi-Agentes Organização principal agente Ambiente Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio agente agente objeto 41 Sistema Multi-Agentes Sistema Multi-Agentes Organização principal Papel de agente Papel de objeto Organização principal agente Ambiente Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio agente agente objeto 42 Sistema Multi-Agentes Sistema Multi-Agentes Sub-Organização Organização principal Organização principal agente Ambiente Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio agente agente objeto 43 Sistema Multi-Agentes Sistema Multi-Agentes Sub-Organização Organização principal Papel de agente Papel de objeto Organização principal agente Ambiente Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio agente agente objeto 44 Comportamento das Entidades • Análise do comportamento independente do domínio da aplicação • Criação das entidades • Destruição das entidades • Interação entre as entidades – Agentes e sub-organizações interagindo com organizações – Agentes e sub-organizações interagindo com ambientes Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 45 Criação das entidades • Criação de papel de agente – A criação ocorre quando um agente ou sub-organização se compromete com o papel. – Condição: existência de um agente ou uma suborganização para exercer o papel – Criador: organização Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 46 Criação das entidades • Criação do agente – Um papel deve ser imediatamente criado e associado ao agente – Condição: existência de uma organização – Criador: outro agente, uma organização ou um ambiente Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 47 Criação das entidades • Criação de organização – Se a organização sendo criada é uma sub-organização, uma instância de papel deve ser criada e associada à suborganização – Condição: existência do ambiente – Criador de organização principal: ambiente – Criador de sub-organizações: agente, (sub-)organização ou ambiente Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 48 Criação das entidades • Criação de papel de objeto – Criado quando uma entidade (o criador) deseja acessar um objeto em uma organização que restringe a visão do objeto. – Deve ser associado a um objeto – Condição: existência do objeto – Criador: agentes e organizações Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 49 Criação das entidades • Criação de objetos – Condição: existência do ambiente – Criador: agentes, organizações, objetos e ambientes – Não depende do papel Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 50 Criação das entidades • Criação de ambiente – O ambiente deve ser criado antes de outras entidades porque elas residem no ambiente. – Condição: -– Criador: máquina virtual do sistema, outro ambiente, agentes ou organizações que residem em outro ambiente. Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 51 Destruição das entidades • Destruição de papel do agente – Um papel exercido por um agente ou sub-organização é destruído quando este o cancela – Condição: -– Destruidor: agente ou organização. O destruidor é quem está exercendo o papel – Conseqüência: se um agente (ou sub-organização) possui todos os seus papéis destruídos, isso significa que o agente (ou sub-organização) também será destruído Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 52 Destruição das entidades • Destruição de agente – Condição: todos os papéis do agente devem ter sido destruídos. – Destruidor: si mesmo, outro agente, organização ou ambiente. Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 53 Destruição das entidades • Destruição de organização – Condição (1): todos os papéis exercidos por agentes, objetos e sub-organizações devem ser destruídos – Condição (2): todos os papéis exercidos pela organização também devem ser destruídos – Destruidor: si mesmas, por ambientes, outras organizações ou agentes que residam em outras organizações. – Processo recursivo: todas as suas sub-organizações devem ser destruídas ou devem deixar a organização. Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 54 Destruição das entidades • Destruição de papel de objeto – Condição: -– Destruidor: agente ou organização Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 55 Destruição das entidades • Destruição de objeto – Condição: todos os papéis do objeto devem ter sido destruídos – Destruidor: objetos, agentes, organizações e ambientes Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 56 Destruição das entidades • Destruição de ambiente – Condição: todas as entidades foram destruídas – Destruidor: si mesmo, por outro ambiente, por um agente ou por uma organização que reside em outro ambiente. Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 57 Estados de um papel de agente compromisso criado Criado execução reiniciada Ativo compromisso criado Inativo execução suspensa compromisso cancelado Destruído Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 58 Interação entre as entidades Relacionamentos ownership e play • Agente ou sub-organização entrando em organização – Agente ou sub-organização se comprometendo com um papel ou ativando o papel • Agente ou sub-organização saindo de organização – Agente ou sub-organização cancelando um papel ou desativando o papel Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 59 Agente (ou sub-organização) se comprometendo com papel (em uma nova organização) 1. Agente procurar por uma organização no ambiente • Decide qual organização com base nos seus objetivos e nos objetivos da organização 2. Agente pergunta a organização os papéis disponíveis 3. Organização informa o conjunto de papéis disponíveis • de acordo com sua função de utilizada ou suas políticas Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 60 Agente (ou sub-organização) se comprometendo com papel (em uma nova organização) 4. Agente avalia qual papel deseja desempenhar e informa a organização • Verificação com base nos seus objetivos 5. Organização pode permitir ou negar 6. Se a org. permitir, o agente se compromete a desempenhar o papel • O agente concorda em respeitar os deveres e os direitos do papel e concorda em tentar atingir a meta do papel Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 61 Agente (ou sub-organização) se comprometendo com papel (em uma organização onde já desempenha outros papéis) • Similar ao anterior, porém agente não precisa procurar a organização no ambiente 1. Agente pergunta a organização os papéis disponíveis 2. Organização informa o conjunto de papéis disponíveis 4. Agente avalia qual papel deseja desempenhar e informa a organização 5. Organização pode permitir ou negar 6. Se a org. permitir, o agente se compromete a desempenhar o papel Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 62 Agente (ou sub-organização) ativando um papel 1. Agente pergunta a organização se pode ativar papel 2. Organização informa se pode ou não • organização pode definir axiomas para restringir a ativação de papéis • Note que para a ativação de uma papel não importa se o agente está ou não desempenhando outro papel na mesma organização Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 63 Agente (ou sub-organização) cancelando ou desativando um papel 1. Agente (ou sub-organização) checa se pode parar de desempenhar um papel (cancelar ou desativar) – Organização pode impedir • Observação: – Se um agente cancelar seu único papel então ele deve ser destruído ou deve se comprometer com outro papel. Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 64 Interação entre as entidades Relacionamento inhabit • Agente (ou sub-organização) se movendo de um ambiente para outro – Para sair de um ambiente: agente ou sub-organização cancelam ou desativam todos os seus papéis nas organizações do ambiente – Para entrar em ambiente: agente ou sub-organização criam ou ativam pelo menos um papel em uma organização do ambiente Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 65 Agente (ou sub-organização) se movendo de um ambiente para outro 1. Descobrir outro ambiente para o qual quer se mover 2. Pedir permissão para sair do ambiente onde está 3. Pedir permissão para entrar no outro ambiente 4. Cancelar / desativar todos os papéis 5. Ativar / criar pelo menos um papel • Observação: Mobilidade de sub-organizações – Agentes e outras sub-organizações que desempenham papéis dentro da sub-organização que quer se mover devem parar de desempenhar tais papéis Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 66 Agente (ou sub-organização) se movendo de um ambiente para outro Movendo de um ambiente para outro Saindo de um ambiente Saindo de uma organização Entrando em uma organização Entrando em um ambiente Entrando em uma organização Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 67 Framework Conceitual de d'Inverno e Luck Framework Conceitual de d'Inverno e Luck • Propõem uma hierarquia em quatro camadas – O ambiente consiste de entidades das quais algumas são objetos – Do conjunto de objetos, algumas são agentes, e dos agentes alguns são agentes autônomos. Entidades Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 69 Entidade e Ambiente • Entidade e ambiente: – Coleção de atributos Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 70 Objeto • Entidade com conjunto de capacidades • Capacidade: – conjunto de ações que podem ser desempenhadas pelo objeto • Ação: – muda o estado do ambiente (sub-conjunto de capacidades) Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 71 Objeto • Seleção de ações: – baseada no estado do ambiente e no estado objeto • Estado: – estado do ambiente + ações • Operação: – indica qual é alteração do estado do objeto dado a execução de uma ação – Podem mudar: estado do ambiente e a próxima ação – Não mudam: atributos, capacidades e função de seleção das ações Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 72 Agente • Objeto com metas • Metas: (conjunto de atributos) – estado a ser atingido no ambiente Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 73 Agente • Percepção possível: – o que o agente pode enxergar do ambiente • Percepção atual: – o que o agente realmente enxerga do ambiente • Ações de percepção: – que possibilitam a percepção do ambiente Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 74 Agente • Seleção de ações: – baseada no estado do ambiente, nas percepções atuais e nas metas • Estado: – estado do objeto + ações do agente + percepções atuais + percepções possíveis Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 75 Agente • Operação: – indica qual é alteração no estado do agente dado a execução de uma ação – Podem mudar: percepções possíveis, percepções atuais e a próxima ação – Não mudam: atributos, capacidades, metas, ações de percepção e função de seleção das ações e percepções Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 76 Agente Autônomo • Agente com motivação • Motivação: – Possibilidade de gera suas próprias metas • Também define percepções, ações e estado Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 77 Descrição das entidades • Agentes satisfazem metas • Agentes autônomos, adicionalmente, criam metas • Server-agents – Agentes que não são autônomos • Neutral-objects: – Objetos que não são agentes Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 78 SMA e Sociedade de agentes • Sistema Multi-Agentes: – É composto por dois ou mais agentes – Tem pelo menos um agente autônomo (que tem a(s) meta(s)) – Existe pelo menos um relacionamento entre dois agentes onde um satisfaz a meta do outro • Sociedade de agentes: conjunto de entidades e conjunto de relacionamentos em um SMA Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 79 Relacionamentos • Agentes adotam as metas de outros agentes • Relacionamentos são definidos com base na adoção de metas. • Engagement: quando um server-agent adota a meta de outro agente – server-agents são obrigados a adotarem uma meta de um agente autônomo • Cooperação: quando um agente autônomo adota a meta de outro agente – um agente autônomo não é obrigado a adotar a meta de outro Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 80 Framework Conceitual de Yu e Schmid Framework Conceitual de Yu e Schmid • Se baseia em workflows • Workflows são usados para descrever a coordenação e a performance do trabalho dentro de uma organização • Workflows são modelados como um conjunto de papéis relacionados • Um agente é uma entidade ativa desempenhando papéis dentro de uma organização Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 82 Papéis • São descritos como uma coleção de deveres e permissões • Deveres: ações que os agente são obrigados a executar quando desempenham o papel • Permissões: ações que os agentes podem executar quando desempenham o papel Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 83 Papéis <Workflow_model> <role_models> <role_model> ... <role_model> <goals> <qualifications>: precondições para atingir os goals <relationships> AUTHORIZE COOPERATE_WITH IS_AUTHORIZED_BY <obligations> <concurrency_constraints>: ordem de execução das obrigações <permissions> <protocols> Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 84 Arquitetura Conceitual Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 85 Uma Abordagem para o Desenvolvimento de SMA 1. Fase de Análise baseada nos Papéis 1. Identificação e decomposição de metas 2. Especificação de papéis 3. Modelagem de protocolos 2. Fase de Design orientada a Agentes 1. Identificação de tipos de agentes e associação de papéis a agentes 2. Definição dos agentes 3. Fase de Implementação orientada a Agentes Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 86 KAoS Framework Conceitual KAoS : Knowledge Acquisition in autOmated Specification • Levantamento de requisitos orientados a meta • Meta-modelo conceitual: – Nível meta – Nível de domínio – Nível de instância • O meta-modelo conceitual define a estrutura da linguagem utilizada no levantamento dos requisitos Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 88 KAoS Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 89 Meta-modelo conceitual • Nível meta: refere-se as abstrações independentes do domínio – Meta-conceitos (ex.: Agent) – Meta-relationamentos que ligam os meta-conceitos – Meta-atributos de meta-conceitos e metarelacionamentos – Meta-restrições sobre meta-conceitos e metarelacionamentos Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 90 Meta-modelo conceitual • Nível de domínio: refere-se aos conceitos específicos do domínio da aplicação – – – – Conceito (ex.: Borrower) Relacionamento Atributos Restrições • Nível de instância: refere-se a específicas instâncias do conceitos do nível de domínio – Instância de Conceito (ex.: Steve) – Instância de Relacionamento – Instância de Atributos e Instâncias de Restrições Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 91 Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 92 Objeto (Object) • Objeto é uma coisa de interesse à qual se pode referir nos requisitos • Instância muda de estado (devido a aplicações de ações) • Meta-atributos (além do nome e da definição): – Existe: verdadeiro se a instância existe no estado corrente – Invariante: descreve restrições em cima do objeto Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 93 Entidade (Entity) • Entidade é um objeto “autônomo”, isto é, suas instâncias podem existir independentemente de outras instâncias de outros objetos. • Meta-atributos: não adiciona nenhum atributo além daqueles previamente definidos no conceito Objeto Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 94 Relacionamento (Relationship) • Relacionamento é um objeto “subordinado”, isto é, a existência de uma instância depende da existência de instâncias de objetos ligadas pelo relacionamento • Meta-relacionamento com Objeto: – Link: todo relacionamento esta ligado a objetos • Meta-atributo de Link: – Papel: papel das instâncias de objeto no relacionamento – Cardinalidade: cardinalidade das instâncias de objeto no relacionamento Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 95 Evento (Event) • Evento é um objeto instantâneo, isto é, sua instância existe em um dado estado apenas. • Meta-atributo: – Freqüência: freqüência com a qual o evento aparece Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 96 Ação (Action) • Ação é uma relação matemática em cima de um objeto. – Muda o estado do objeto • Meta-atributos: – Precondições: dado necessários para aplicação da ação – Condição de disparo: dados que disparam a ação – Pós-condições: dados que descrevem o efeito da aplicação da ação Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 97 Agente (Agent) • Agente é um objeto que é um processador de ações. • Agentes controlam as transições de estado • Agentes possuem alternativa aos seus comportamentos (em oposto aos outros objetos que não possuem) • Meta-atributo: – Load: taxa de ocupação do agente Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 98 Agente • Meta-relacionamentos com Ação: – Capacidade: pode executar a ação – Executa: é um processador alocado a executar a ação • Meta-relacionamento com Objeto: – Conhece: os estados dos objetos são observáveis pelo agente • Um agente pode conhecer outro agente • Meta-atributo de Conhece: – Interface: Forma como o agente acessa outro objeto Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 99 Meta (Goal) • Meta é um objetivo “não operacional” a ser atingido por um sistema • “Não operacional” – a meta não é formulada em termos de objetos e ações disponíveis para um determinado agente no sistema – a meta quando formulada não pode ser estabelecida através de transições de estado controlada por um agente Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 100 Meta • Taxonomia de metas: usada para descrever metas e possibilita o reuso e a verificação • Padrões de metas: – Atingir, descontinuar, manter, evitar e otimizar • Categoria de metas: – Metas de sistemas e metas privadas • Meta-atributo: – Prioridade: descreve a prioridade da meta Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 101 Meta • Meta-relacionamento com Objeto: – Concerns: liga a meta aos objetos aos quais ela se refere • Meta-relacionamentos entre Metas: – Redução: liga uma meta e as suas sub-metas – Conflito: liga uma meta e outras as quais possui conflito • Meta-relacionamento com Agente: – Desejo: introduzido entre um agente e uma meta Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 102 Restrição (Constrain) • Restrição é um objetivo “operacional” a ser atingido pelo sistema. • “Operacional” – a restrição é formulada em termos de objetos e ações disponíveis para um agente no sistema • Metas são operacionalizadas através de restrições Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 103 Restrição • Meta-relacionamento com Meta: – Operacionalização: a restrição R é uma das formas para atingir a meta M. – Uma meta pode ser operacionalizada através de várias restrições • Meta-relacionamento com Ação: – Assegurar: mesmo com a aplicação da ação a restrição será mantida • Meta-relacionamento com Objetivo: – Assegurar: mesmo que ocorra qualquer ação no objeto a restrição será mantida Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 104 Restrição • Meta-relacionamento com Agente: – Responsabilidade: agente é responsável por garantir a restrição Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 105 Estratégia de Levantamento de Requisitos • Estratégia orientada a metas: 1. Definição das metas (e a estrutura destas) e identificação dos objetos 2. Identificação dos agentes em potencial e suas capacidades 3. Operacionalização das metas em restrições • Relação entre as metas e os objetos e ações de um agente 4. Refinamento dos objetos e das ações • Identificação de novos objetos e ações decorrente da etapa 3 Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 106 Estratégia de Levantamento de Requisitos 5. Revisão dos objetos e ações para garantir as restrições • Descrições de ações e objetos completos no passo 4 podem não necessariamente garantir que as restrições do passo 3 sejam garantidas 6. Identificação de responsabilidades alternativas • Ligação dos agentes às restrições de acordo com suas responsabilidades 7. Associação de ações à agentes responsáveis Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 107 Referências • • • • • Dardenne, A.; Lamsweerde, A.; Fickas, S. (1993) "Goal-directed Requirements Acquisition." Science of Computer Programming. v.20, p.3-50. d'Inverno, M.; Luck, M. (2001) "Understanding Agent Systems". New York: Springer, 2001. Luck, M.; d'Inverno, M. “A conceptual framework for agent definition and development.” The Computer Journal, 44(1):1--20, 2001. Yu, L.; Schmid, B. “A Conceptual Framework for Agent-Oriented and RoleBased Work on Modeling.” In: WAGNER, G.; YU, E. (Eds.). Proceedings of the 1st International Workshop on Agent-Oriented Information Systems, 1999. Silva, V.; Garcia, A.; Brandao, A.; Chavez, C.; Lucena, C.; Alencar, P. “Taming Agents and Objects in Software Engineering” In: Garcia, A.; Lucena, C.; Zamboneli, F.; Omicini, A; Castro, J. (Eds.), Software Engineering for LargeScale Multi-Agent Systems, Springer-Verlag, LNCS 2603, pp. 1-26, 2003. Laboratório de Engenharia de Software (LES) – PUC-Rio 108