Incêndios Florestais APOIO À PREVENÇÃO E COMBATE DE INCÊNDIOS FLORESTAIS COM BASE NA CARTOGRAFIA DO RISCO E DA PERIGOSIDADE DOS INCÊNDIOS E EM MODELOS DE COMPORTAMENTO DE FOGOS FLORESTAIS COORDENADOR Paulo Mangana CSW - Critical Software Sumário OBJECTIVOS COMPORTAMENTO DO FOGO RISCO ESTRUTURAL RISCO DINÂMICO CONCLUSÕES Objectivos APOIO À PREVENÇÃO E COMBATE DE INCÊNDIOS FLORESTAIS COM BASE NA CARTOGRAFIA DO RISCO E DA PERIGOSIDADE DOS INCÊNDIOS E EM MODELOS DE COMPORTAMENTO DE FOGOS FLORESTAIS OPERACIONALIZAÇÃO DE TRÊS INSTRUMENTOS Comportamento de incêndios florestais • Sistema FIRESTATION desenvolvido pela ADAI Cartografia do risco estrutural de incêndio • Metodologia desenvolvida pelo ISA Cartografia do risco dinâmico de incêndio • Metodologia desenvolvida pelo IGP • Sistema PREMFIRE desenvolvido pela CSW Sumário OBJECTIVOS COMPORTAMENTO DO FOGO RISCO ESTRUTURAL RISCO DINÂMICO CONCLUSÕES Comportamento do Fogo SISTEMA FIRESTATION – ADAI Sistema informático de simulação de incêndios florestais em topografia complexa, baseado em propriedades físicas Aplicações - planeamento de acções de prevenção contra incêndios (aceiros, corta-fogos) - suporte à decisão no combate a incêndios florestais - estudo e treino de tácticas de combate OPERACIONALIZAÇÃO Preparação de modelos de combustível florestal, topografia do terreno, dados meteorológicos Instalação nos CDOS/CPD das zonas piloto 2004 Técnicos da ADAI a operar o sistema 2005 Formação e treino de operadores residentes Comportamento do Fogo Resultados RESULTADOS – Grande interesse dos operacionais dos CDOS/CPD mas fraca disponibilidade para operar o sistema – Dificuldade operacional de recolha de informações no decurso dos incêndios para alimentar o sistema – Grande convergência entre as simulações geradas pelo sistema e o real comportamento dos incêndios RECOMENDAÇÕES – Atribuir competências a técnicos residentes dos CPD para operar o sistema FIRESTATION – Planear acções preventivas com base em resultados de simulações – Simular incêndios em tempo real quando seja possível recolher informação precisa das frentes dos incêndios Sumário OBJECTIVOS COMPORTAMENTO DO FOGO RISCO ESTRUTURAL RISCO DINÂMICO CONCLUSÕES Risco Estrutural CARTOGRAFIA DE RISCO ESTRUTURAL DE INCÊNDIO FLORESTAL – ISA RISCO ESTRUTURAL (CREIF) Histórico de correlação de área ardida com variáveis de ocupação do solo, orográficas, climatológicas e população - Período de actualização de 5 a 10 anos; 5 classes de risco - Objectivos: silvicultura preventiva; ordenamento florestal RISCO CONJUNTURAL (CRCIF) Histórico de correlação de área ardida com variáveis orográficas, climatológicas e população + ocupação do solo - Actualização anual; 5 classes de risco - Objectivos: planeamento estratégico de colocação de meios de combate Risco Estrutural Resultados CREIF actualizada e entregue à Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF), e publicada no Diário da República: Portaria nº 1060/2004 de 21 de Agosto Incidência relativa da área ardida entre 1994 e 2003 Incidência relativa da área ardida nos períodos 1990-1993 e 2004-2005 Incidência relativa de área ardida entre 1994 e 2003 2.69 Incidência relativa de área ardida nos períodos 1990-1993 e 2004-2005 3.0 3.0 2.4 2.0 2.0 1.46 1.2 1.1 1.0 1.0 0.63 0.11 0.13 0.3 0.3 0.0 0.0 Muito Baixo Baixo Médio Classes de Risco Alto Muito Alto Muito Baixo Baixo Médio Classes de Risco Alto Muito Alto Risco Estrutural Resultados CRCIF desenvolvida pela primeira vez em 2004 e metodologia melhorada em 2005 Incidência relativa da área ardida em 2004 Incidência relativa da área ardida em 2005 4.0 3.0 2.06 2.0 1.18 1.01 1.0 0.62 0.61 Incidência relativa de área ardida em 2005 Incidência relativa de área ardida em 2004 3.5 3.37 3.0 2.5 2.0 1.84 1.5 1.0 0.49 0.5 0.0 0.02 0.06 Muito Baixo Baixo 0.0 Muito Baixo Baixo Médio Classes de Risco Alto Muito Alto Médio Classes de Risco Alto Muito Alto Risco Estrutural Contenção de Grandes Incêndios ACÇÃO DE LOCALIZAÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA SILVICULTURA DE PREVENÇÃO/CONTROLE DE COMBUSTÍVEIS, PARA CONTER A PROGRESSÃO DE GRANDES INCÊNDIOS Análise concentrada sobre vários concelhos da região centro onde existe evidência, através do historial de área ardida, da ocorrência de grandes incêndios florestais Sumário OBJECTIVOS COMPORTAMENTO DO FOGO RISCO ESTRUTURAL RISCO DINÂMICO CONCLUSÕES Risco Dinâmico SISTEMA PREMFIRE – IGP E CSW Módulo de geração de cartas de risco dinâmico/integrado de incêndio (CSW) Metodologia avançada de cálculo de risco de incêndio, com integração de componentes estruturais e dinâmicas (IGP) Produtos diários - Integrated Forest Fire Risk (IFFR) - Fire Potential Index (FPI) Produto anual - Structural Fire Index (SFI) APLICAÇÕES Suporte ao planeamento diário de acções de prevenção e vigilância Alerta de risco de incêndio Informação operacional sobre zonas de deflagração de incêndio com maior intensidade Risco Dinâmico OPERACIONALIZAÇÃO 2004 Actualização da cartografia de ocupação do solo dos pilotos Dados de leitura meteorológica Imagens de satélite NOAA-AVHRR (res. 1,1 km) Carta de risco FPI produzida a partir do IM Início de utilização de previsão meteorológica 2005 Actualização da cartografia de ocupação do solo dos pilotos Imagens de satélite Terra/Aqua MODIS (res. 231 m) Dados de previsão meteorológica fornecidos pelo IM Carta de risco IFFR produzida a partir da CSW (IFFR = FPI + SFI) Detecção automática de áreas ardidas Risco Dinâmico Resultados EMISSÃO DIÁRIA DA CARTA DE RISCO INTEGRADO • Nacional e distrital • Emissões para dia corrente às 9:30 e 12:00 • Emissão para dia seguinte às 15:30 • Resolução espacial de 231 m • 4 classes de risco EMISSÃO DE ALERTAS • Alertas de risco de incêndio por freguesia e por quadrícula de 10 km DETECÇÃO AUTOMÁTICA DE ÁREAS ARDIDAS • Imagens de satélite Terra/Aqua MODIS • Actualização diária • Resolução de 231 m • Áreas superiores a 48 ha APRECIAÇÃO MUITO POSITIVA DAS ENTIDADES COM RESPONSABILIDADE OPERACIONAL A QUEM FOI DISTRIBUÍDA A CARTA DE RISCO Risco Dinâmico Resultados Cálculo de alertas baseado em indicador tendencial Distribuição de Ignições (IFFR) de ignição por quadrícula de 231 m FPI 0 20 40 60 80 100 0 Calibração para escala de cinco classes de risco Boa capacidade de identificação das zonas de maior 50 risco de incêndios 100 Resultados das zonas piloto: SFI 150 200 Classe de Risco Área Território % Área Florestal % Ignições % Área Ardida % Incidência Área Ardida Extremo 17 19 78 33 58 Muito Elevado 22 24 17 27 39 Elevado 25 28 6 25 28 Médio 19 21 0 14 20 Baixo 7 8 0 1 2 250 Tendência de Ignição por Quadrícula 0,7 0,6 0,5 0,4 Tendência 0,3 0,2 ]90_100] ]80_90] ]70_80] ]60_70] ]50_60] ]40_50] FPI ]30_40] ]20_30] ]10_20] ]0_10] 0,1 ]250_275] ]200_225] ]225_250] ]150_175] ]100_125] ]175_200] SFI ]125_150] ]50_75] ]75_100] ]0_25] ]25_50] 0 - Ignições: 137 ocorrências > 6 ha, de 15/Jul a 15/Set - Área ardida: > 50 ha, de 15/Jul a 13/Set Risco Dinâmico Resultados Cálculo de alertas baseado em indicador tendencial Distribuição de Ignições (IFFR) de ignição por quadrícula de 231 m FPI 0 20 40 60 80 100 0 Calibração para escala de cinco classes de risco Boa capacidade de identificação das zonas de maior 50 risco de incêndios 100 Resultados das zonas piloto: SFI 150 200 Classe de Risco Área Território % Área Florestal % Ignições % Área Ardida % Incidência Área Ardida Extremo 17 19 78 33 61 Muito Elevado 22 24 17 35 44 Elevado 25 28 6 18 25 Médio 19 21 0 13 13 Baixo 7 8 0 1 3 250 Tendência de Ignição por Quadrícula 0,7 0,6 0,5 0,4 Tendência 0,3 0,2 ]90_100] ]80_90] ]70_80] ]60_70] ]50_60] ]40_50] FPI ]30_40] ]20_30] ]10_20] ]0_10] 0,1 ]250_275] ]200_225] ]225_250] ]150_175] ]100_125] ]175_200] SFI ]125_150] ]50_75] ]75_100] ]0_25] ]25_50] 0 - Ignições: 137 ocorrências > 6 ha, de 15/Jul a 15/Set - Área ardida: > 50 ha e < 500 ha, de 15/Jul a 13/Set Sumário OBJECTIVOS COMPORTAMENTO DO FOGO RISCO ESTRUTURAL RISCO DINÂMICO CONCLUSÕES Conclusões A implementação e manutenção das cartas de risco estrutural e conjuntural de incêndio e dos sistemas PREMFIRE e FIRESTATION, a nível nacional, representam, no contexto da prevenção e combate aos incêndios florestais, um custo pouco significativo e podem dar um contributo decisivo àquelas operações. Para potenciar o impacto destes sistemas, requer-se a participação activa das autoridades envolvidas na prevenção e combate aos incêndios florestais, designadamente, através da atribuição de competências explícitas a técnicos seus para utilização dos sistemas disponibilizados. Incêndios Florestais FINAL DE APRESENTAÇÃO Paulo Mangana CSW - Critical Software