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ESTADO DA ARTE DO DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL DAS DOENÇAS FEBRIS
EXANTEMÁTICAS

O grande avanço na área do diagnóstico das
infecções virais decorreu no ano de 1948
quando isolou-se pela primeira vez, em cultivo
celular, um vírus responsável por infecção nos
seres humanos (1). Este fato muito contribuiu
no esclarecimento da etiologia das diferentes
doenças causadas pelos diferentes tipos de
vírus. Até então eram utilizados animais de
laboratório e ovos embrionados de galinha.
IAL - SP
ESTADO DA ARTE DO DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL DAS DOENÇAS FEBRIS
EXANTEMÁTICAS

No decorrer das décadas muitas pesquisas
contribuíram para o desenvolvimento de
metodologias diagnósticas sensíveis e de alta
especificidade tanto para o diagnóstico das
infecções virais pelo isolamento do vírus
quanto para a detecção da resposta imune à
infecção.
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ESTADO DA ARTE DO DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL DAS DOENÇAS FEBRIS
EXANTEMÁTICAS
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O advento dos anticorpos monoclonais (2)
disponibiliza diferentes metodologias para a
identificação rápida e específica de antígenos
virais diretamente na amostra biológica
coletada do paciente , ou após isolamentos do
vírus nas culturas celulares. As metodologias
moleculares somam recursos na detecção
rápida de vírus causadores de doenças de difícil
cultivo nas culturas celulares.
IAL - SP
ESTADO DA ARTE DO DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL DAS DOENÇAS FEBRIS
EXANTEMÁTICAS

Assim sendo, o clínico dispõe de uma gama de
metodologias as quais contribuirão nas
pesquisas das doenças de importância em
Saúde Pública, na utilização de drogas
antivirais e no monitoramento das infecções
virais em pacientes do grupo de risco,
determinação de vírus componentes de vacinas
e pesquisa de surtos das diferentes doenças
febris exantemáticas.
IAL - SP
ESTADO DA ARTE DO DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL DAS DOENÇAS FEBRIS
EXANTEMÁTICAS

A metodologia da quantificação dos anticorpos
pós infecção viral, o primeiro método
desenvolvido no diagnóstico das infecções
virais, é considerada importante uma vez que
além de permitir a detecção da fase da doença
aguda e convalescente, contribui na
determinação da imunidade do indivíduo frente
a um vírus específico.
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PROTOCOLO DE COLETA DE EXAMES RASH – CAMPINAS - 2003
EXAMES
MATERIAL
SOROLOGIA
SORO
(Sarampo, Rubéola,
Dengue, Herpes 6,
Parvovírus B19,
Febre Maculosa,
Enterovírus e Vírus
Respiratórios)
ISOLAMENTO
VOLUME
FORMA DE
COLETA
10 ml
(adulto)
Coletar 10 ml de
sangue, em sistema
vaccuntainer com gel
®
(SST Gel and Clot
Activator), colocar
5 ml
rótulo com nome e
(criança) identificação do
paciente. Centrifugar e
encaminhar p/ IAL
Central.
SWAB de
2 ml
oro-faringe
Retirar da geladeira o
tubo de Viral
Culturette, abrir a
embalagem, utilizar o
SWAB para colher
amostra de oro-faringe
em seguida o SWAB
deverá ser colocado
dentro do tubo que já
contem o meio de
transporte. Assepsia
na coleta deve ser
rigorosamente
observada.
ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÕES
E TRANSPORTE
Todo o transporte
deverá ser feito em
estante acondicionada
em caixa de isopor
com bastante gelo
reciclável.
Uma vez entregue ao
Laboratório, uma
alíquota de soro
permanecerá estocada
em freezer –20ºC
(flaconete reserva).
No caso de sangue
total, quando não
houver possibilidade
de separar o soro, o
material deverá ser
transportado sem
refrigeração
(temperatura ambiente)
e sem agitação para
evitar hemólise.
Assepsia é
fundamental.
Conservar e
transportar em
nitrogênio líquido.Se
necessário o material
poderá ser mantido em
freezer –20ºC e
transportado em gelo
no prazo máximo de 6
horas para o
laboratório onde será
conservado em
nitrogênio líquido ou
freezer -70ºC.
As amostras colhidas
serão transportadas
para o IAL Central em
nitrogênio líquido ou
gelo seco uma vez na
semana.
PROTOCOLO DE COLETA DE EXAMES RASH - CAMPINAS - 2003
PATOGENOS /
DOENÇAS
AMOSTRAS
METODOLOGIAS UTILIZADAS
Sarampo
2 Amostras de soro.
1a.Am– primeiro contato com
serviço de saúde
2a Am- fase convalescente *
2 Amostras de soro.
1a.Am– primeiro contato com
serviço de saúde
2a Am- fase convalescente *
Sangue coletado a partir do 6º
dia após inicio dos sintomas
Sangue coletado a partir do 5º
dia após inicio dos sintomas
Sangue coletado a part ir do 5º
dia após inicio dos sintomas
2 Amostras de soro.
1a.Am – fase aguda
(à partir do 7º dia)
2a. Am - fase convalescente
Sangue coletado a partir do 5º
dia após inicio dos sintomas
2 Amostras de soro.
1a.Am – fase aguda
Sorologia: ELISA – Detecção de
anticorpos IgM e IgG.
Rubéola
Dengue
Parvovirus B19
Herpes vírus 6
Riquetsia
Epstein Barr
Enterovírus
Adenovírus
TEMPO MEDIO
PARA LIBERAR
RESULTADO(**)
4 dias.
Sorologia: ELISA – Detecção de
anticorpos IgM e IgG.
4 dias.
Sorologia: ELISA por captura de
anticorpos IgM.
Sorologia: ELISA – Detecção de
anticorpos IgM e IgG.
Sorologia: ELISA – Detecção de
anticorpos IgM e IgG.
Sorologia: Imunifluorescencia direta
para pesquisa de IgM e IgG.
3 dias.
Sorologia: ELISA – Detecção de
anticorpos IgM e IgG.
Sorologia: detecção de anticorpos IgG
por Neutralização em cultura de células
7 dias
2a. Am - fase convalescente *
Swab de oro-faringe
2 Amostras de soro.
1a.Am – fase aguda
Isolamento em cultura de células RD
Sorologia: detecção de anticorpos IgG
por Imunofluorescência
30 dias
7 dias após a
entrada da
2a.Am de soro
2a. Am - fase convalescente
Swab de oro -faringe
Isolamento em cultura de células Hep -2
30 dias
7 dias
7 dias
7 dias.
15 dias após a
entrada da
2a.Am de soro
REFERÊNCIAS
1. Weller RH, Enders JF: Production of
hemagglutinin by mumps and influenza A
viruses in suspended cell tissue cultures,
Proc Soc Exp Biol Mec 69: 124, 1948
2. Koller G, Milstein C: Continuous cultures of
fused cells secreting antibody of predefined
specificity, Nature 256: 495, 1975
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