lesões meniscais

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LESÕES MENISCAIS
Adriana Vilela
Ana Paula Albergaria
Danilo Abreu
Fábio José Teles
Fernanda Bevilaqua
Gabriela Romito Oberlaender
Giseli de Almeida Silva
Gustavo Henrique Veras
MENISCOS
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Placas semilunares de fibrocartilagem
situadas na face articular da tíbia,
atuando como absorventes de choque.
Menisco Medial – maior, mais fixo,
assimétrico, mais lesado
Menisco Lateral – menor, mais móvel,
simétrico, menos pesado
FUNCÕES DOS MENISCOS


Amortecedor – distribuir a força sobre o
joelho; redução do estresse na
articulação
Estabilizador
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
Ajuda a apoiar a superfície do fêmur sobre a superfície da
tíbia
Preenche espaço entre fêmur e tíbia
Nutrição
MECANISMOS DE LESÃO

Torção – Mecanismo principal, causando 80%
das lesões. côndilo femoral gira sobre o platô
tibial, lesando o menisco

Traumas em varo ou valgo – menos
freqüentes
SINAIS CLÍNICOS
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Dor ao agachar; ao se mover após um repouso
prolongado; durante longas caminhadas.
Hemartose
Limitação dos movimentos
Estalido
Derrame articular e edema
Bloqueio do joelho – não consegue estender
completamente o joelho
Dor a craseado palpação articular
Creptação articular
Atrofia do quadríceps
EXAME FÍSICO
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Teste de McMurray
Teste de Appley
Teste de Steinmann
Sinal de Smillie
Marcha de Pato
TESTE DE MC MURRAY
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Paciente em DD, flexão do joelho a 90º. Uma mão no
calcanhar e outra na articulação do joelho com dedos na
entrelinha articular medial e lateral. Promover rotação
interna e externa da parte inferior da pernae extensão da
perna.
TESTE DE APPLEY

Paciente em DV, flexão do joelho a 90º. Comprime e faz
rotação da perna interna e externa. Na lesão meniscal, há
dor meniscal.
TESTE DE STEINMANN

Paciente sentado com as pernas pendentes, segurando o
calcanhar e os dedos, fazer rotação lateral do membro.
SINAL DE SMILLIE

Dor a craseado palpação articular. Sugere alça de balde do
menisco medial ou lesão do corno anterior do menisco
lateral.
MARCHA DE PATO
DIAGNÓSTICO

Radiografia – faz somente diagnóstico
diferencial

Artroscopia – invasivo; acurácia de 60-97%

RNM – não invasivo; acurácia de 90-98%
RADIOGRAFIA
ARTROSCOPIA
RNM
CLASSIFICAÇÃO DAS
LESÕES
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Ruptura em Alça de Balde
Rupturas Radiais
Rupturas em Retalho
Laceração em Clivagem Horizontal
Rupturas Degenerativas
Rupturas Radiais Duplas de Menisco Discóide
RUPTURA EM ALÇA DE
BALDE
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
Longitudinais verticais, com deslocamento
medial do fragmento
Mais comum em pacientes jovens
Mais comum em menisco medial
Freqüentemente associado a craseado ruptura
do LCA
Podem desviar-se no joelho dando origem ao
joelho bloqueado
RUPTURAS RADIAIS

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
Geralmente localizados na área medial do
menisco lateral
Ruptura de raiz – laceração radial da área
posterior do menisco lateral
Muitas vezes associado a craseado
ruptura do LCA
RUPTURAS EM RETALHO

Admite-se que se propague a partir da
ruptura radial ou em alça de balde.
LACERAÇÃO EM CLIVAGEM
HORIZONTAL

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
Também clamada de laceração em boca
de peixe
Mais comum no menisco lateral
Encontrada freqüentemente com cisto
meniscal
RUPTURAS
DEGENERATIVAS

Conseqüência dos processos
degenerativos articulares decorrente de
dois pontos



Envelhecimento
Seqüelas traumáticas ou inflamatórias
Posição em flexão prolongada é dolorosa
RUPTURAS RADIAIS DUPLAS
DE MENISCO DISCÓIDE

Menisco discóide – variante anatômica
que acomete principalmente o menisco
lateral.
TRATAMENTO
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Conservador
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Gelo
Repouso
Imobilização
Anti-inflamatórios
Cirúrgico
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Artroscopia
Sutura Meniscal
Menistectomia – parcial ou total
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