Economia Verde e o Setor Florestal ECONOMIA VERDE E O SETOR FLORESTAL JOESIO SIQUEIRA [email protected] A STCP Economia Verde e o Setor Florestal Conquistas recentes Clientes de 38 países das Américas, África, Europa, Ásia e Oceania 17 escritórios em diferentes regiões do país e exterior Mais de 2.800 projetos e estudos Atingiu 400 colaboradores em 2012 Prêmio "Ecologia e Ambientalismo 2010/2011" – Cidade de Curitiba Apoio na aquisição de mais de 400 mil hectares de terras no Brasil 2009-2011 Cerca de 30 milhões de hectares de florestas nativas e plantadas inventariadas Primeira empresa da área a receber a ISO 9001 na América Latina Planos de Manejo das Terras nas Bacias dos Rios Mishquiyacu e Ponaza - 2012 Gestão de projetos e fiscalização das obras de ampliação do aeroporto de Confins - 2012 Fiscalização ambiental do aeroporto do Santos Dumont (RJ) e implantação do PGRS – Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e do Plano de Manejo de Avifauna Execução de serviços vinculados ao Centro de Biodiversidade da Vale – CeBio localizado na Mina Córrego do Meio, em Sabará (MG) Economia Verde e o Setor Florestal Economia Verde e o Setor Florestal Conceitos – Crise da Economia Marrom e Necessidade da Economia Verde Economia Verde: saída do campo especializado em economia de meio ambiente para o discurso de políticas do dia a dia Discutida no contexto de desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza Novo paradigma econômico: riqueza material não é alcançada à custa de riscos ao meio ambiente, escassez ecológica e disparidades sociais Papéis dos Principais Players – Públicos: nivelamento de produtos mais verdes através da eliminação progressiva de subsídios a atividades da economia marrom, reforma de políticas e fornecimento de incentivos – Privados: entender e aproveitar a oportunidade representada pela transição para uma economia verde 4/30 Economia Verde e o Setor Florestal Conceitos – Uso Inadequado do Capital Crises: climática, biodiversidade, energia, alimentos, água, financeira Aceleração de emissões de gases de efeito estufa indica uma ameaça crescente de mudanças climáticas descontroladas Choque do preço dos combustíveis em 2008 e aumento relacionado nos preços dos alimentos e mercadorias: indicativos de fraquezas estruturais e riscos que continuam mal resolvidos Escassez de água doce já é um problema global Crises partilham característica em comum uso inadequado de capital – Estratégias de crescimento e desenvolvimento econômico incentivam rápido acúmulo de capital físico, financeiro e humano, à custa do esgotamento e degradação do capital natural – Impacto prejudicial no bem-estar das gerações atuais e grandes riscos e às futuras gerações 5/30 Economia Verde e o Setor Florestal Conceitos – Conceito de Economia Verde Economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente riscos ambientais e escassez ecológica Baixa emissão de carbono, eficiente em seu uso de recursos e socialmente inclusiva Crescimento de renda e de emprego deve ser impulsionado por investimentos públicos e privados que – Reduzem as emissões de carbono e poluição – Aumentam a eficiência energética e o uso de recursos – Previnem perdas de biodiversidade e serviços ecossistêmicos Investimentos precisam ser gerados e apoiados por gastos públicos específicos, reformas políticas e mudanças na regulamentação Manter, aprimorar e, quando possível, reconstruir capital natural 6/30 Economia Verde e o Setor Florestal Conceitos – Distância até a Economia Verde Últimos 25 anos – Economia mundial quadruplicou – Entretanto, 60% dos maiores produtos e serviços ecossistêmicos foram reduzidos ou usados de modo insustentável Pesca: 80% das reservas totalmente exploradas ou esgotadas Água: suficiente para somente 60% da demanda mundial em 20 anos Agricultura: uso crescente de fertilizantes; um dos principais causadores da taxa de desmatamento de 13 milhões de hectares/ano Urbanização: cidades são responsáveis por 50% da população e 75% do consumo de energia e das emissões de carbono Desafio para os Países – Desenvolvidos: reduzir pegada ecológica per capita sem prejudicar qualidade de vida – Em Desenvolvimento: fornecer nível melhor de serviço e bem-estar material para seus cidadãos sem aumentar pegada ecológica 7/30 Economia Verde e o Setor Florestal Rumo a Economia Verde – Valorização e Investimentos no Capital Natural Biodiversidade – Estrutura viva do planeta, inclui vida em todos os níveis: genes, espécies e ecossistemas – Contribui para o bem-estar humano, contribuições de recursos valiosas, regula serviços em direção a um ambiente operativo seguro Serviços Ecossistêmicos – Estão na natureza de bens comuns e serviços naturais – Invisibilidade econômica foi, até agora, uma causa importante para sua subvalorização, má administração e consequente perda Fonte: UNEP (2011) Biodiversidade Exemplos de bens e serviços do Ecossistema Exemplos de valores econômicos Ecossistemas (variedade e extensão/área) • Recreação • Regulamentação do uso da água • Armazenamento de carbono Evita a emissão de GEE através da conservação florestal: USD 3,7 trilhões (VPL) Espécies (diversidade e abundância) • Alimento, fibras, combustíveis • Inspiração para criação • Polinização Contribuição de insetos polinizadores para a produção agrícola: USD 190 bilhões/ano Genes (variabilidade e população) • Descobertas medicinais • Resistência às doenças • Capacidade de adaptação 25-50% dos USD 640 bilhões do mercado farmacêutico são derivados de recursos genéticos 8/19 Economia Verde e o Setor Florestal Rumo a Economia Verde – Valorização e Investimentos no Capital Natural Florestas – Parte essencial da infraestrutura ecológica que mantêm o bem-estar da humanidade – Produtos e serviços florestais: sustento econômico de mais de 1 bilhão de pessoas – Fornecem serviços ambientais insubstituíveis: habitat de 80% das espécies terrestres, resiliência para a agricultura e saúde – Altas taxas de desmatamento e degradação florestal são impulsionadas por pressão para outros usos da terra, em particular, para agricultura e pecuária – Abordagem imediatista: valiosos serviços ecossistêmicos da floresta estão sendo perdidos Cobertura florestal 1990 2010 Área florestal mundial (hectares) 4,17 bilhões 4,03 bilhões Área florestal mundial plantada (hectares) 178 milhões 264 milhões Fonte: FAO (2010) 9/30 Economia Verde e o Setor Florestal Rumo a Economia Verde – Valorização e Investimentos no Capital Natural Florestas – Mecanismos econômicos eficientes: concessões florestais, certificação, pagamentos por serviços ambientais – REDD+ Melhor oportunidade atual de facilitar a transição para uma economia verde florestal Mudanças legais e administrativas são necessárias para pender a balança em direção ao manejo florestal sustentável Desmatamento 1990-2000 2000-2010 Perda líquida anual de florestas (hectares/ano) 8,3 milhões 5,2 milhões Desmatamento anual (hectares/ano) 16 milhões 13 milhões Aumento anual em florestas plantadas (hectares/ano) 3,4 milhões 5,0 milhões Fonte: FAO (2010) 10/30 Economia Verde e o Setor Florestal Rumo a Economia Verde – Valorização e Investimentos no Capital Natural Agricultura – Desafio: alimentar 9 bilhões de pessoas até 2050 sem prejudicar os ecossistemas e a saúde humana – Práticas de cultivo atuais usam mais de 70% dos recursos de água doce do mundo e contribuem com mais de 13% das emissões de gases do efeito estufa (GEE) – Agricultura Verde Gerenciamento de fertilidade do solo Uso mais eficiente e sustentável da água Diversificação de culturas e animais Nível adequado de mecanização agrícola Redução e eventual remoção de subsídios ecologicamente prejudiciais que distorçam os verdadeiros custos de contribuições agrícolas insustentáveis 11/30 Economia Verde e o Setor Florestal ASPECTOS GERAIS PRODUTOS MADEIREIROS NÃO-MADEIREIROS MENSURAÇÃO MAIS FÁCIL SERVIÇOS DIRETOS – ECOTURISMO, RECREAÇÃO – PAISAGEM , AMENIDADE – BIODIVERSIDADE, MATERIAIS GENÉTICOS INDIRETOS – CONSERVAÇÃO DO SOLO – SUPRIMENTO E QUALIDADE D’ÁGUA – PROTEÇÃO CONTRA TEMPESTADES E ENCHENTES – ESTABILIDADE CLIMÁTICA MENSURAÇÃO MAIS DIFÍCIL 12 Economia Verde e o Setor Florestal CADEIA PRODUTIVA DOS PRODUTOS FLORESTAIS RECURSO NATURAL MATÉRIA-PRIMA Toras Lenha Florestas Plantadas Frutas Nozes com Casca Não-Madeireiros Fonte: STCP (2011) Lâminas, Serrados Cavacos Florestas Naturais Madeireiros PRODUTO BÁSICO PRODUTO INTERMEDIÁRIO Compensados, Beneficiados PRODUTO BENEFICIADO PRODUTO FINAL Materiais de Construção Casas de Madeira Painéis de Madeira Componentes de Móveis Móveis Celulose Papel Livros, Cadernos Energia Térmica Vapor Energia Elétrica Polpas Sucos Sucos Embalados Óleos Virgens Óleos de Mesa Óleos Industriais Biodiesel, Plásticos, Etanol Farinhas Pães, Bolos, Biscoitos Carvão, Pellets Frutas in Natura Óleos Nozes sem Casca Tortas Alimentícias 13 Economia Verde e o Setor Florestal PRODUTOS FLORESTAIS MUNDO Madeireiros (2009) Índia 10% PRODUÇÃO EUA 10% China 9% Brasil 8% Rússia 5% Outros 58% 3,3 bilhões ton Não-madeireiros (2009) Indonésia 15% Malásia 10% Índia 10% China 9% Brasil 5% Fonte: FAO (2010); STCP (2011) TENDÊNCIAS Madeireiros: 80% do total (3,3 bilhões ton), em crescimento a partir de 2002. Não-madeireiros: 20% do total (0,8 bilhão ton), com aumento médio de 3,7% a.a. Outros 51% 839 milhões ton 14 Economia Verde e o Setor Florestal PRODUTOS FLORESTAIS MUNDO Madeireiros (2009) China 9% EXPORTAÇÕES Alemanha 11% EUA 9% Canadá 8% Brasil 3% Outros 60% USD 254 bilhões Não-madeireiros (2009) Malásia 7% Indonésia 10% EUA Países 6% Baixos 6% Brasil 4% Fonte: FAO (2010); ITTO (2010); STCP (2011) TENDÊNCIAS Madeireiros: 54% do total (USD 254 bilhões), crescimento médio de 5% a.a. Não-madeireiro: 46% do total (USD 220 bilhões) , crescimento médio de 14% a.a. Outros 67% USD 220 bilhões 15 Economia Verde e o Setor Florestal PRODUTOS FLORESTAIS Madeireiros (2009) BRASIL Minas Gerais 24% ÁREA FLORESTAL PLANTADA São Paulo 18% Paraná 13% Outros 25% Santa Catarina 10% Bahia 10% 7,0 milhões hectares Não-madeireiros (2009) Minas Fonte: ABRAF (2010); IBGE (2011); STCP (2011) Gerais Bahia 21% 19% Outros São Paulo 24% 17% TENDÊNCIAS Ceará Madeireiros: 52% do total (7,0 milhões de ha), em crescimento médio de 5% a.a. Não-madeireiro: 48% do total (6,4 milhões de ha), com declínio médio de 2% a.a. 9% Espírito Santo 10% 6,4 milhões hectares 16 Economia Verde e o Setor Florestal PRODUTOS FLORESTAIS Madeireiros (2009) BRASIL Bahia 13% PRODUÇÃO Paraná 15% São Paulo 13% Minas Gerais 12% Outros 37% Santa Catarina 10% 227 milhões ton Não-madeireiros (2009) São Paulo 52% Outros 23% Fonte: IBGE (2010); STCP (2011) TENDÊNCIAS Madeireiros: 85% do total (227 milhões de ton) Não-Madeireiro: 15% do total (40 milhões de ton) Minas Gerais Sergipe Bahia 9% Santa 3% 9% Catarina 4% 40 milhões ton 17 Economia Verde e o Setor Florestal PRODUTOS FLORESTAIS BRASIL EXPORTAÇÕES Destino das Exportações de PFM (2010) Estados Unidos 18% China 13% Países Baixos 11% Itália 6% Outros 46% Argentina 6% USD 9,3 bilhões Destino das Exportações de PFNM (2010) Estados Unidos 20% Fonte: MDIC (2011); STCP (2011) Alemanha 16% Itália 7% Japão 6% TENDÊNCIAS Madeireiros: 49% do total (USD 9,3 bilhões), crescendo a 10% a.a. Não-madeireiro: 51% do total (USD 9,5 bilhões), crescendo a 13% a.a. Belgica 5% Outros 46% USD 9,5 bilhões 18 Economia Verde e o Setor Florestal SERVIÇOS FLORESTAIS DIRETOS ECOTURISMO ― SEGMENTO DA ATIVIDADE TURÍSTICA QUE UTILIZA DE FORMA SUSTENTÁVEL O PATRIMÔNIO NATURAL E CULTURAL ― INCENTIVA A CONSERVAÇÃO DAS FLORESTAS, PROMOVENDO O BEM ESTAR DAS POPULAÇÕES ENVOLVIDAS ― CALCULO DO BENEFÍCIO DO ECOTURISMO: VALOR PAGO PELOS VISITANTES DIVIDIDO PELA ÁREA CONSERVADA VISITADA VALOR POTENCIAL: USD 26/HA/ANO 19 Economia Verde e o Setor Florestal SERVIÇOS FLORESTAIS DIRETOS EDUCAÇÃO E PESQUISA ― ÁREAS PROTEGIDAS PODEM SER UTILIZADAS COM PROPÓSITOS DE PESQUISA E EDUCAÇÃO ― VALORAÇÃO DESTE BENEFÍCIO PODE SER FEITA ATRAVÉS DE DESPESAS COM PESQUISA REALIZADAS DENTRO DA ÁREA PROTEGIDA VALOR POTENCIAL: USD 1,3/HA/ANO 20 Economia Verde e o Setor Florestal SERVIÇOS FLORESTAIS DIRETOS GENÉTICA ― ― ― ― VALOR DOS RECURSOS GENÉTICOS PARA A AGRICULTURA POSSIBILIDADE DE MELHORIAS DOS MATERIAS GENÉTICOS EXISTENTES E DA PRODUTIVIDADE SEGURO NATURAL VALORAÇÃO ATRAVÉS DO AUMENTO DA PRODUTIVIDADE ALCANÇADA ATRAVÉS DE MELHORIAS GENÉTICAS, MAIS O CUSTO EM COLETAR-SE E MANTER-SE POMARES USADOS NAS MELHORIAS VALOR POTENCIAL: USD 14/HA/ANO 21 Economia Verde e o Setor Florestal SERVIÇOS FLORESTAIS INDIRETOS PROTEÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA ― ― OS IMPACTOS DA ALTERAÇÃO DA COBERTURA FLORESTAL EM LOCAIS ADJACENTES E RIOS INCLUEM EROSÃO DO SOLO, ALTERAÇÃO NOS FLUXOS DE ÁGUA, ESTIAGENS E ENCHENTES PRINCIPAIS ATIVIDADES AFETADAS: AGRICULTURA, PESCA, ARMAZENAMENTO DE ÁGUA, GERAÇÃO DE ELETRICIDADE VALOR POTENCIAL: USD 27/HA/ANO 22 Economia Verde e o Setor Florestal SERVIÇOS FLORESTAIS INDIRETOS RECICLAGEM DE NUTRIENTES ― USO INSUSTENTÁVEL DE MADEIRA E QUEIMADAS ANUAIS: REDUÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO, AUMENTO DA EVAPORAÇÃO, REDUÇÃO DA UMIDADE DO SOLO ― PLANTIOS FLORESTAIS: AUMENTO DA FERTILIDADE DO SOLO, DA PRODUÇÃO ANIMAL, ALÉM DO VALOR RESULTANTE DA PRODUÇÃO MADEIREIRA SUSTENTÁVEL VALOR POTENCIAL: USD 5,2/HA/ANO 23 Economia Verde e o Setor Florestal SERVIÇOS FLORESTAIS INDIRETOS FUNÇÕES CLIMÁTICAS ― PODEM SER VALORADAS EM TERMOS DOS EFEITOS SOBRE A PRODUÇÃO RESULTANTES DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ATMOSFÉRICAS ASSOCIADAS COM ALTERAÇÕES NO TAMANHO E COMPOSIÇÃO DAS FLORESTAS ― UMA DIMINUIÇÃO DA PRODUTIVIDADE DAS COLHEITAS EM ÁREAS ADJACENTES PODERIA SER AVALIADA EM TERMOS DOS CUSTOS ADICIONAIS COM FERTILIZANTES OU COM QUEBRA-VENTOS VALOR AINDA INDEFINIDO 24 Economia Verde e o Setor Florestal SERVIÇOS FLORESTAIS INDIRETOS FIXAÇÃO DE CARBONO ― TODAS AS FLORESTAS ARMAZENAM CARBONO ― O DESMATAMENTO E AS QUEIMADAS LIBERAM CARBONO, CONTRIBUINDO COM AS EMISSÕES ― CERCA DE 25% DAS EMISSÕES MUNDIAIS SÃO DIRETAMENTE RELACIONADAS AO DESMATAMENTO ― ALTERAÇÃO DE USO DO SOLO DE FLORESTA PRIMÁRIA PARA AGRICULTURA: LIBERAÇÃO DE CERCA DE 200 TONELADAS DE CARBONO/HA ― FIXAÇÃO ANUAL DE CARBONO: 1 TON/HA/ANO (FLORESTA PRIMÁRIA) VALOR POTENCIAL: USD 7,8/HA/ANO 25 Economia Verde e o Setor Florestal SERVIÇOS FLORESTAIS INDIRETOS BIODIVERSIDADE ― BIODIVERSIDADE É O TERMO UTILIZADO PARA DESCREVER O NÚMERO, VARIEDADE E VARIABILIDADE DE ORGANISMOS VIVOS EM UM CERTO LOCAL ― DECLÍNIOS NA BIODIVERSIDADE INCLUEM TODAS AS ALTERAÇÕES QUE REDUZEM OU SIMPLIFICAM A HETEROGENEIDADE BIOLÓGICA, DESDE INDIVÍDUOS ATÉ REGIÕES ― PERDA DE BIODIVERSIDADE ESTIMADA PARA O SÉCULO XXI: ENTRE 20% E 50% DO TOTAL ― CENÁRIO PESSIMISTA PARA TAL RESULTADO: COLAPSO DE SISTEMAS ASSOCIADOS VALOR POTENCIAL: USD 39/HA/ANO Economia Verde e o Setor Florestal ÁREA DAS FLORESTAS PLANTADAS PERSPECTIVAS Milhão de Hectares 600 500 400 300 127 155 142 200 100 169 185 318 346 376 264 292 2010 2015 2020 2025 2030 0 Madeireiros Não-Madeireiros Fonte: FAO (2011), STCP (2011) PERSPECTIVAS Madeireiros: +1,7% a.a. Não-Madeireiros: 1,8% a.a. 27 Economia Verde e o Setor Florestal EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS FLORESTAIS PERSPECTIVAS 1.400 USD Bilhão 1.200 1.000 762 800 558 600 400 200 220 409 300 254 295 343 399 464 2010 2015 2020 2025 2030 0 Madeireiros Não Madeireiros Fonte: FAO (2011), ITC (2011), STCP (2011) PERSPECTIVAS Madeireiros: +3% a.a. Não-Madeireiros: + 6% a.a. 28 Economia Verde e o Setor Florestal GERAÇÃO ANUAL DE DIVISAS Item Madeireiros Não-Madeireiros Subtotal Produtos Florestais¹ Ecoturismo Educação e Pesquisa Genética Proteção da Bacia Hidrográfica Reciclagem de Nutrientes Funções Climáticas Fixação de Carbono Biodiversidade Subtotal Serviços Florestais² Total PERSPECTIVAS USD bilhões/ano 2010 2030 1.109 2.004 961 3.082 2.070 5.085 -166 -8 -90 -173 -33 ---50 -250 -770 2.070 5.855 ¹ Valor Estimado ² Valor Potencial PERSPECTIVAS Fonte: FAO (2011), ITC (2011), FMI (2011), STCP (2011) Produtos: 87% do total em 2030 Serviços: 13% do total em 2030 29 Economia Verde e o Setor Florestal VALOR BRUTO POR HECTARE DE FLORESTA* PERSPECTIVAS 1.600 1.400 USD/hectare/ano 192 1.200 1.000 800 600 400 200 1.271 0 518 0 2010 2030 Produtos Serviços * 4 bilhões de hectares PERSPECTIVAS Fonte: FAO (2011), ITC (2011), FMI (2011), STCP (2011) Aumento de 183% do valor das florestas 30 Economia Verde e o Setor Florestal Conclusões – – – – – – – – – – – – Economia Verde: potencial para se alcançar o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza numa escala e numa velocidade jamais vistos antes Necessidade de repensar a nossa abordagem sobre a economia Redirecionamento dos investimentos públicos e privados Reformas das políticas e das condições possibilitadoras Investimentos no capital humano: conhecimento, gerenciamento e habilidades relacionados a economia verde Valorização e taxação do uso dos recursos naturais Crescimento sustentável e superior no médio-logo prazos Maior geração de empregos que na economia marrom Necessidade de financiamento público, ao menos inicialmente Eficiência do uso dos recursos se torna uma força motora Novas regulamentações, normas e objetivos apontarão o caminho Maior risco de todos será continuar com o status quo 31/30 Economia Verde e o Setor Florestal OBRIGADO! JOESIO SIQUEIRA [email protected] 32/30