INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Alteração na função de bomba do coração,
relacionada a
• Dano celular de origem desconhecida (cardiomiopatia primária)
• Dano miocárdico de origem isquêmica
• Aumento da pós-carga – hipertensão arterial
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
INCIDÊNCIA
Alta frequência das doenças cardiovasculares
Prevalência cada vez maior c/aumento da expectativa de vida
Mais de 400.000 novos casos/ano EUA
Patologia de maior incidência em indivíduos acima de 65 anos nos EUA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Fisiologia
FATORES DETERMINANTES DO DESEMPENHO VENTRICULAR
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•
•
•
1.
2.
3.
4.
PRÉ-CARGA
PÓS-CARGA
CONTRATILIDADE
FREQUÊNCIA CARDÍACA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
PRÉ-CARGA
• Dentro dos limites fisiológicos, quanto mais distendido o ventrículo (repleto
de sangue) durante a diástole, maior o volume ejetado na próxima sístole
Medidas que se correlacionam com a distensão de fibras miocárdicas
• Volume
• Pressões diastólicas finais dos ventrículos
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Pós-carga
• Carga contra a qual o coração deve contrair para ejetar o sangue
• Usualmente pressão arterial sistêmica
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Contratilidade
eficiência da contração ventricular
Aumentada em condições normais:
• Ação de catecolaminas
• Estimulação simpática
• Infusão de aminas vasoativas
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Frequência cardíaca
• Um dos mais importantes mecanismos de aumento do débito cardíaco
• Aumento limitado pela diminuição do tempo de enchimento ventricular
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Insuficiência cardíaca direita
• Evolução tardia da ICE
• Disfunção isquêmica no IAM
• Sobrecarga pressórica aguda
crônica
• Sobrecarga volumétrica
CIA
TEP
DPOC
TEP crônico
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Fisiopatologia
Mecanismos para compensar diminuição do DC e manter perfusão de órgãos vitais
•
volumes sistólicos e diastólicos finais com aumento da tensão da parede ventricular
durante a diástole
•
Ativação do SNS por barorreceptorres da raiz da aorta
contratilidade
frequência cardíaca
•
Aumento do stress diastólico
aumento da espessura da parede
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Quadro clínico
•
Manifestações decorrentes da incapacidade de manter perfusão sistêmica e/ou aumento das
pressões em território venoso
•
Dispnéia é mais importante
baixo fluxo periférico crônico –
taquipnéia reflexa
desconforto respiratório
aumento do volume intersticial – taquipnéia
congestão do parênquima pulmonar
complacência diminuída
•
•
•
•
aumento do esforço respiratório
Estágio congestivo mais acentuado – ortopnéia, DPN, tosse seca
volume intravascular
retorno venoso para coração e pulmão
Hemoptise/ escarro hemoptoico – ruptura de vasos brônquicos ingurgitados
Frequeza e fadiga – má perfusão vascular
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Avaliação funcional
NYHA
Classe funcional
I. Sem limitação para atividade física
II. Sintomas para esforços habituais
III. Sintomas para esforços menores que os habituais
IV. Sintomas em repouso
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Capacidade funcional
Consumo de oxigênio durante o esforço
Classe
A VO2 > 20 ml/kg/min
B Vo2 16 – 20 ml/kg/min
C VO2 10 – 15 ml/kg/min
D VO2 < 10 ml/kg/min
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Sinais clínicos
• ICC ESQUERDA
• ICC DIREITA
palidez, sudorese, vasoconstrição periférica
taquipnéia – padrão ventilatório variável
estertores bases pulmonares (> pressão hidrostática)
sibilos
derrames pleurais e/ou pericárdicos
ausculta de 3a. ou 4a. bulha
taquicardia
edema de MMII, abdome, genitais
derrames cavitários
hepato-esplenomegalia
insuficiência tricúspide
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Tratamento
• Alterações hemodinâmicas e neuro-humorais
• Identificação da doença de base + correção: troca valvar, revascularização
• Eliminar fatores precipitantes de descompensação
• Tentar melhora da qualidade de vida e aumento da sobrevida
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Tratamento
• Clínico
Diuréticos
Vasodilatadores
Digitálicos
Betabloqueadores
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Diuréticos
• Melhora congestão pulmonar e/ou sistêmica
• Diuréticos de alça : Furosemida
Bumetamida
Tiazídicos (se função renal normal)
• IC diastólica – melhora dos sintomas
ação limitada devido ao sistema renina-angiotensina-aldosterona
•
espironolactona – associada à diminuição da mortalidade
modula mecanismos responsáveis pela
progressão da doença
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Vasodilatadores
Mais importante grupo de drogas
•
venosos - dimimuem retorno venoso (pré- carga)
•
arteriais - diminuem resistência vascular sistêmica (pós-carga)
Drogas de ação vasodilatadora mista – inibidores ECA
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Inibem ação vasoconstritora da angiotensina II
Diminuem níveis de aldosterona
Aumentam a excreção de sódio
Melhoram sobrevida na ICC
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Digitálicos
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•
Aumento da contratilidade com melhora do DC
Aumento da sensibilidade dos barorreceptores na ICC
Diminuição do tônus simpático
Úteis no controle da FC em pacientes com FA
• Melhoram sintomas
• Aumentam tolerância ao exercício
• Diminuem risco de deterioração clínica a longo prazo
INDICAÇÃO
• ICC com aumento da área cardíaca
• Predomínio de disfunção sistólica
• FC elevada, principalmente FA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Betabloqueadores
• a atividade neuro-humoral é importante na IC
• Efeitos favoráveis na sintomatologia – risco de piora
• Drogas betagonistas e antagonistas dos receptores alfa periféricos – CARVEDILOL
• Antiarritmicos
• Arritmias complexas e/ou sintomáticas
• Anticoagulantes
• Miocardiopatia dilatada
• Formação de trombos intracavitários
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