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ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSORES
DE SINAL
CONVERSORES
DE
SINAL
1
ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSORES
DE SINAL
CONTEÚDO
6 - Conversores de Sinal (3 aulas)
1.
Introdução à conversão de sinal A/D e D/A:
definições e características.
2.
Conversores D/A: resistivos e de corrente
3. Conversores A/D:
- de processamento sequencial: conversor com realimentação e
conversor de dupla rampa, conversor por aproximações sucessivas
- de processamento paralelo: conversores de “flash”.
2
ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSORES
DE SINAL
CONVERSÃO DE SINAL: ANALÓGICA / DIGITAL
e
DIGITAL / ANALÓGICA
Palavra digital de
N-bits
ADC
DAC
Entrada
Saída
Entrada
Saída
Analógica
Digital
Digital
Analógica
3
CONVERSORES
DE SINAL
ELECTRÓNICA GERAL
Processamento de Sinal Analógico.
Sinais físicos (transdutor)  sinais analógicos; processamento  analógico. Exemplo: (1) em instrumentação
usa-se transdutor + A.O. Diferencial + filtro + operações algébricas.
alternativa:
- Sinal amostrado analógico (transdutor)  sinal digital (Conversão Analógica Digital A/D); processamento digital.
- uso circuitos integrados digitais, (economia e precisão)
-Exemplos: (1) voltímetro digital, valores digitais, algoritmo de filtragem; (2) sistemas comunicações, sinal é
transmitido numa sequência de impulsos binários sem degradação da amplitude do sinal, apresentação de
resultados de fácil leitura (dígitos)
- Sinal digital sinal analógico (Conversão Digital Analógica D/A)
CONVERSÃO ANALÓGICA / DIGITAL
ADC
Entrada Analógica
CONVERSÃO DIGITAL / ANALÓGICA
Palavra digital de
N-bits
Saída Digital
Entrada Digital
DAC
SaídaAnalógica
4
CONVERSORES
DE SINAL
ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSÃO DE SINAL: ANALÓGICA / DIGITAL
Amostragem de sinais analógicos
Sinal analógico de entrada
Circuito de
Sample-and-hold (S/H)
O interruptor fecha durante
uma fracção de tempo (t)
do período de clock (T).
Sinal de amostragem (controlo do interruptor)
Sinal de saída para alimentar o conversor AD
5
ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSORES
DE SINAL
Valor em [V]
Quantização do Sinal
EXEMPLO:
• Sinal analógico que varia entre 0 e 10V
• Será convertido num sinal digital de 4 bits
• Sinal digital de 4 bits → 16 configurações
diferentes, 0 a 15
• A resolução será 10V/15intervalos=2/3V
Erros de quantização → aumentar a
resolução → aumenta nº de bits
binário
0
0000
2/3 = 0,666
0001
4/3 = 1,333
0010
6/3 = 2
0011
8/3 = 2,666
0100
10/3 = 3,333
0101
12/3 = 4
0110
14/3 = 4,666
0111
16/3 = 5,333
1000
18/3 = 6
1001
20/3 = 6,666
1010
22/3 = 7,333
1011
24/3 = 8
1100
26/3 = 8,666
1101
28/3 = 9,333
1110
30/3 = 10
1111
6
CONVERSORES
DE SINAL
ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSÃO DE SINAL: DIGITAL / ANALÓGICA
Depois de feito o processamento digital criar uma saída analógica
b1
Palavra
digital de
N-bits
b2
b3
DAC
vA
Saída
Analógica
bN
Palavra digital  .b1b2 ...bN (número binário normalizad o)
bN
b1 b2 b3
(valor decimal ) D  1  2  3  ...  N
2 2
2
2
Saída Analógica porporcional a D
vA  KVREF D
bN 
 b1 b2
v A  KVREF  1  2  ...  N 
2 
2 2
7
ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSOR DIGITAL / ANALÓGICO
CONVERSORES
DE SINAL
DAC
Circuito Básico Resistências Ponderadas
• Tensão de Referência
VREF
• Resistências ponderadas
R, 2R, 4R, 8R,......, 2N-1R
•
•
•
N interruptores Si
AMPOP Rf=R/2
Si controlados por uma
palavra digital D de N
bits
bi=0→Si na posição 1
MSB
D
LSB
bN
b1 b2 b3



...

21 2 2 23
2N
bi=1→Si na posição 2
8
CONVERSORES
DE SINAL
ELECTRÓNICA GERAL
DAC
CONVERSOR DIGITAL / ANALÓGICO
Circuito Básico com Resistências Ponderadas
D
bN
b1 b2 b3



...

21 2 2 23
2N
bi=0→Si na posição 1
bi=1→Si na posição 2
A corrente em cada resistência é constante quer Si esteja na posição 1 (massa) ou
2 (massa virtual).
A corrente total que flúi na resistência Rf é
Tensão de saída proporcional a D
vO  iO R f  VREF D
iO 
VREF
V
V
b1  REF b2  ...  NREF
bN
R
2R
2 1 R
iO 
iO 
b 
2VREF  b1 b2 b3
 1  2  3  ...  NN 
R 2 2
2
2 
2VREF
D
R
9
ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSORES
DE SINAL
DAC
A precisão do DAC depende de:
1) Precisão na tensão VREF.
2) Precisão das resistências ponderadas.
3) Perfeição dos interruptores.
DESVANTAGEM:
Para um grande nº de bits (N>4) a relação entre a
resistência mais alta e a mais baixa é muito grande
e há dificuldade em manter a precisão.
10
CONVERSORES
DE SINAL
ELECTRÓNICA GERAL
DAC
CONVERSOR DIGITAL / ANALÓGICO
Circuito escada de Resistências R-2R
I1  2I 2 I 2  2I 3 I 3  2I 4
I1  2 I 2  4 I 3  .....  2 N 1 I N
VREF
2R
V
io  REF D
2R
I1 
vO  iO
b 
b b
 VREF  1  22  ...  NN 
R
2 
2 2
Rf
N-2
2R
R
R
N-1
2R
R
N
R
2R
2R
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ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSORES
DE SINAL
DAC
CONVERSOR DIGITAL / ANALÓGICO
Circuito com fontes de corrente em sequência binária e R-2R
As correntes ponderadas
I1, I2, ...IN, são geradas
por transistores bipolares
com áreas proporcionais
MSB
LSB
I1 MSB, IN, LSB
I
VN  VBEN   N


2 R

 2I 
 4I
VN 1  VN   N  R  VBEN   N
  
 
I1  2 I 2  4 I 3  .....  2 N 1 I N
I1  I REF 

R

VREF
RREF
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ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSORES
DE SINAL
CONVERSOR ANALÓGICO / DIGITAL
ADC
Conversor AD Sequencial com
realimentação
Funcionamento:
• Quando a entrada do contador está a zero as suas saídas estão
a zero e a saída do DAC é nula.
• A comparação de va com vo dá um 1 à saída do comparador, o
que põe o contador a contar.
• À medida que a contagem aumenta a tensão à saída do DAC
aumenta. O processo continua até a tensão vO igualar valor va.
• Nessa altura o contador pára. A saída do contador será o valor
digital da tensão va de entrada
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ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSOR ANALÓGICO / DIGITAL
Funcionamento: FASE 1
CONVERSORES
DE SINAL
ADC
Conversor sequencial AD de dupla rampa
1. Inicialmente S2 “on”, descarregando o condensador e V1=0.
2. Abrindo S2 e ligando a entrada do
integrador a vA. Como VA é
negativa, estabelece-se uma
corrente I=vA/R. A tensão v1 vai
crescer linearmente com um
declive I/C=vA/RC
vA<0
3. Simultaneamente o contador é
activado e conta os impulsos de
relógio. Este processo continua
para uma duração fixa T1, e pára
quando o contador atinge uma
configuração fixa nREF (=2N), fazse neste ponto o reset do
contador a zero.
4. VPEAK/T1=vA/RC.
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ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSORES
DE SINAL
Conversor sequencial AD de dupla rampa
Funcionamento: FASE 2
1. Em T1 liga-se a entrada do
integrador a VREF através de S1. A
corrente na resistência inverte o
seu sentido sendo igual a VREF/R.
v1 decresce linearmente com um
declive VREF/RC.
2. Simultaneamente o contador é
activado e conta os impulsos de
relógio.
3. Quando v1 atinge 0 volts o
comparador activa a lógica para
parar o contador.
4. VPEAK/T2=vREF/RC.
VPEAK/T1=vA/RC
VPEAK/T2=vREF/RC
Como nREF proporcional a T1 e n proporcional a T2
 vA 

T2  T1 
 VREF 
 v 
n  nREF  A 
 VREF 
n é o equivalente digital de vA
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ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSORES
DE SINAL
Conversor sequencial AD de aproximações sucessivas
Mais rápido que os anteriores:
frequência de amostragem
105Hz resolução 12bits
1.v A São determinados os valores de cada
bit a começar pelo (MSB) b1 e
terminando em bN (LSB).
2. O sistema lógico coloca inicialmente
b1 a “1”no registo, com os restantes a
“0”.
3. O conteúdo do registo é convertido
na forma analógica vx no DAC. A
tensão vx é comparada com vA. Se
vA>vX  b1=1 se vA<vx  b1=0.
4.
A seguir determina-se b2 começando
por colocar b2 a “1”, se vA>vX b2=1
vA
+
-
Sistema
Lógico
Registo
b1 b2 ... bN
comparador
CLOCK
MSB
b1
b2
bN
vx
Saída analógica
DAC
LSB
se vA<vx b2=0
5. Continua-se de igual modo para os
outros bits.
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ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSORES
DE SINAL
Conversor sequencial AD
de redistribuição de carga
de 5 bits
Fase de amostragem:
1 - O interruptor SB é fechado ligando um dos
terminais de todos os condensadores à massa e
fazendo vO=0.
2- Entertanto SA é ligado à tensão de entrada
vA.
3 - Esta tensão aparece aos terminais da
capacidade total de 2C, resultando numa carga
total de 2CvA.
(Carga armazenada proporcional à amostra
de vA)
(a) Fase de amostragem
(b) Fase de carga
Fase de carga:
1 - O interruptor SB é aberto e os
interruptores S1 a S5 e ST são ligados à
massa.
2 - SA é ligado a VREF.
Os condensadores não descarregam
ficando a sua carga total igual a 2CvA.
(c) Fase de redistribuição de carga
17
ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSORES
DE SINAL
Conversor sequencial AD
de redistribuição de carga
de 5 bits --- CMOS
Fase de redistribuição de carga:
1 - O interruptor S1 é ligado a VREF através de SA . O
circuito consiste em VREF, um condensador em série C e
uma capacidade total de C à massa. Este divisor
capacitivo provoca um acréscimo de tensão, VREF/2, no
terminal superior dos condensadores.
2 - Se vA > VREF/2, a tensão vO mantém-se negativa,
caso contrário fica positiva. O comparador detecta esta
situação e envia um sinal para o controlador lógico para
colocar S1 ligado à massa.
(a) Fase de amostragem
(b) Fase de fixação de carga
3 - Seguidamente S2 é ligado a VREF provocando um
acréscimo de VREF/4 em vO. Se vA > VREF/4, a tensão vO
mantém-se negativa, e S2 é deixado nesta posição, caso
contrário VO fica negativa e S2 é ligado à massa.
4 - Seguidamente faz-se o mesmo com os interruptores
que faltam.
(c) Fase de redistribuição de carga
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ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSOR ANALÓGICO / DIGITAL
CONVERSORES
DE SINAL
ADC
Conversor AD com processamento paralelo: conversor de “flash”
Funcionamento:
Utiliza 2N-1 comparadores para
comparar o sinal de entrada com
cada um dos 2N-1 níveis de
quantificação VR2N-1.
As saídas dos comparadores são
processadas por um bloco
codificador lógico para realizar a
palavra de N bits de saída.
Muito rápido
Circuito muito complexo
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ELECTRÓNICA GERAL
CONVERSORES
DE SINAL
ADC
CONVERSOR ANALÓGICO / DIGITAL
Conversor AD com processamento paralelo: conversor de “flash”
vA
VR
-
R/2
+
FF
111
R
+
-
FF
FF
R
+
R/2
b1b2b3
overflow
+
FF
C
O
D
I
F
I
C
A
D
O
R
MSB
110
b1
101
b2
100
011
bN
LSB
vR
010
(normalizado)
001
000
1/8 1/4 3/8 1/2
5/8 3/4 7/8 1
vA
(normalizado)
Característica de transferência do conversor AD
de “flash” de 3bits
20
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