Sistema de Emergência Médica

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Sistema de Emergência Médica
Profª Renata Guzzo Souza Belinelo
• Urgência médica – problema de saúde
pública;
• Novo conceito de tratamento destas situações
materializado em uma organização - Sistema
de Emergência Médica;
• OMS – reduzir e 20% a mortalidade
Conceito
• Conjunto de ações programadas e
coordenadas que juntamente com recursos
humanos e materiais possam prestar cuidados
de saúde eficazes em situações de doença
súbita, acidentes, catástrofes, ...
(Pinto et al, 2002)
Emergência Médica
• Ocorrência perigosa, incidente que exige
atuação imediata;
• Conjunto de meios extra, inter e hospitalares,
com intervenção pluridisciplinar para facilitar
uma ação rápida e eficaz;
(Gonçalves, 1986)
Urgência Médica
• Situação em que o doente pode ter
agravamento de seu estado pela demora de
medidas
terapêuticas
e
diagnósticas
adequadas;
Estrela da Vida
• Símbolo internacional da emergência médica
e cada um dos seus braços tem um significado
específico
Componentes do Sistema de
Emergência Médica
• BATUCA (1996)
1- ALERTA – rede de telecomunicações
2- SOCORRO – imediato, por pessoas preparadas
3- TRANSPORTE – terrestre, aéreo, marítimo
4- UNIDADES DE SAÚDE DE EVACUAÇÃO –
localização estratégica, complementarização dos
cuidados
Objetivos do Atendimento de
Emergência
Identificar alterações das funções vitais –
parada cardíaca e ventilatória, hemorragia,
sinais e sintomas de choque, lesões cerebrais
e medulares;
Avaliar sinais vitais;
Detectar alterações morfológicas e funcionais;
Estabilizar
e
emergências;
reverter
situações
de
Corrente de Sobrevida
• 1992, American Heart Association
• Uma série, ordenada e encadeada, de
medidas que devem ser tomadas no
atendimento
de
uma
parada
cardiorespiratória (PCR)
Corrente de Sobrevida
•Na obtenção de sucesso na reanimação, todos os elos da
cadeia de sobrevivência são importantes.
•O rápido reconhecimento da PCR, a solicitação de ajuda e
o início das manobras de ressuscitação, devem ser
imediatos;
•Demoras superiores a dez minutos diminuem a
praticamente zero a possibilidade que a vítima se recupere,
ou que pelo menos o faça sem dano cerebral significativo.
•Existência de serviços de atendimento de emergência ágeis
e bem preparados;
Corrente de Sobrevida no Brasil
 Agosto de 2000, uma força tarefa mundial resolveu simplificar as
técnicas de ressuscitação;
 Brasil - Comitê Nacional de Ressuscitação, o Instituto do Coração e
algumas outras instituições se encarregam de divulgá-las.
 Fora do ambiente hospitalar, 86% das paradas cardíacas ocorrem nos
próprios lares das vítimas e mais de 50% dos casos são assistidos por
um adolescente ou por uma criança sem um adulto por perto. Os 14%
restantes, ocorrem em vias públicas ou em lugares de grande
concentração
de
pessoas
Corrente de Sobrevida
• Corrente da Sobrevida mostra como atuar
desde o momento em que a pessoa tem uma
parada cardíaca até a chegada do profissional
de saúde.
• Composta por quatro elos:
1º passo –
Reconhecer a parada cardíaca e chamar o serviço de
emergência;
Percebendo que a pessoa está inconsciente, não
responde aos chamados, não está respirando...
Deve-se chamar imediatamente o serviço de emergência
pelo telefone 192...
Iniciar
as
manobras
de
reanimação.
2º passo –
Dar início às manobras de reanimação: massagem
cardíaca e respiração boca a boca.
Existem trabalhos que demonstram a importância
crucial da compressão cardíaca nos dez primeiros
minutos e seus bons resultados mesmo sem a
respiração.
3º passo –
Aplicar a desfibrilação ou choque elétrico.
Acesso Público à Desfibrilização, em locais públicos, como
aviões, aeroportos, estádios desportivos, entre outros, a
fim de que o leigo possa dispor deles e aplicar o choque
antes mesmo da chegada do serviço de emergência.
4º passo –
• Chegada do serviço de emergência e do profissional
de saúde.
Sistema de Resgate
• O sistema é composto por viaturas tripuladas com
socorristas e viaturas tripuladas com médicos e
enfermeiros.
• As viaturas estão classificadas em:
Unidade de Resgate (UR)
Unidade de Suporte Avançado (USA)
Unidade de Resgate (UR)
• Tripuladas por socorristas do Corpo de Bombeiros -Técnicos
em Emergências Médicas;
• Chamados de menor gravidade e devem seguir as
orientações constantes no Protocolo de Atendimento Préhospitalar;
•Ao socorrista compete prestar o Suporte Básico de Vida ao
paciente no local do acidente bem como monitorar sinais
vitais fornecendo ao médico controlador da Central de
Operações informações vitais para que este determine as
medidas mais adequadas para cada caso.
Unidade de Suporte Avançado (USA).
• Tripuladas por médicos e enfermeiros civis contratados
pela Prefeitura.
• Cuidar dos casos mais graves oferecendo Suporte
Avançado de Vida + triagem das vítimas em caso de
acidente de massa.
• A USA só deve ser acionada mediante alguns critérios
específicos:
•
•
quando o paciente que sofreu um problema cardíaco e o transporte para o
hospital for exceder a 10 minutos;
quando um paciente crítico for demorar mais de 20 minutos para ser
transportado.
Aspectos Éticos e Legais
Forma especial de atendimento...
Decisão imediata, com assistência competente e com
respeito, sem preconceitos...
O direito à emergência é igual ao direito a vida...
Opção do paciente – consentimento;
Informações sigilosas *
Até quando reanimar???????
Família
Morte encefálica e doação de orgãos
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