ROMA ANITGA – prof. Emerson Guimarães • Herança romana - O direito romano, até os dias de hoje está presente na cultura ocidental; • O latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola. BIS, VICE, GRATIS, IPSIS LITERIS (nas mesmas letras transcrito literalmente), PER CAPTA (por cabeça) HABEAS CORPUS (tenha seu corpo) Origem de Roma explicação mitológica • Rômulo e Remo - os gêmeos foram jogados no rio Tibre; • Resgatados por uma loba, que os amamentou; • Foram criados posteriormente por um casal de pastores. • Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma. Enéias (filho de vênus) fugido de Tróia - Recebe a mão da filha de um latino (ITALIOTA) Lavínia; o filho do casal : Ascânio governa Roma por trinta anos Versão Lendária Descendente de Ascânio Numitor (Avô dos Gêmeos) Réia Silvia Deus Marte Rômulo Remo Loba Matam Amúlio Rômulo mata Remo Fundam Roma (753 a.C.) Amúlio Versão Histórica 2000 aC Gregos Gauleses Península Itálica Etruscos Italiotas Fundam Roma FORMAS DE GOVERNO EM ROMA • MONARQUIA: (753-509-A.C). • REPÚBLICA: (509-27-A.C). • IMPÉRIO: (27-A.C-476-D.C). MONARQUIA:(753 a.C a 509 a.C) • A cidade era governada por um rei de origem patrícia. • A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. • Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas. DEUSES GREGOS DEUSES ROMANOS Zeus Cronos Júpiter Saturno Rei dos deuses e dos homens, principal deus do Olimpo. Deus do tempo, pai de Zeus. Pertencia à raça dos titãs. Hera Juno Hefesto Vulcano Poseidon Hades Netuno Plutão Rainha dos deuses, esposa de Zeus. Artista do Olimpo, fazia os raios que Zeus lançava sobre os mortais. Filho de Zeus e Hera. Senhor do oceano, irmão de Zeus. Senhor do reino dos mortos, irmão de Zeus. Ares Marte Apolo Apolo Artemis Diana Deus da guerra, filho de Zeus e Hera. Deus do sol, da arte de atirar com o arco, da música e da profecia. Filho de Zeus - Deus do equilíbrio; Deusa da caça e da lua, irmã de Apolo. Afrodite Vênus Deus da beleza e do amor, nasceu das espumas do mar. Eros Palas Atena Cupido Minerva Deus do amor, filho de Vênus. Deusa da sabedoria, nasceu da cabeça de Zeus. Hermes Mercúrio Deus da destreza e da habilidade, cultuado pelos comerciantes. Filho e mensageiro de Zeus. Deméter Ceres Deusa da agricultura, filha de Cronos 4 reis Italiotas (Latinos,Sabinos, Úmbrios ) 3 reis Etruscos Início Rei Senado Monarquia República Triunviratos Império Executivo Judiciário Religioso Patrícios Resumo Cultura Clientes Monarquia 753 - 509 a.C. Plebeus Escravos Legislativo Assembléia Ou Cúria Aprovava as Leis Proprietários,Governo, minoria privilegiada; Trabalham para os Patrícios, ex-escravos, filhos de escravos nascidos livres – desprovidos de propriedade; Geralmente pobres, livres, mas sem Direitos Políticos (artesãos, comerciantes, pequenos proprietários; Capturados em guerras ou aprisionados por dívida; República Romana (509 a.C. a 27 a.C): • Tarquínio, o Soberbo - teria tentado manipular os plebeus para governar com poderes absolutos. Então, patrícios reagem e formam a REPÚBLICA; • Senado Romano ganha grande poder político - Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. • As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe; • Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos). Deposição do Rei Tarquínio (Etrusco) Início Magistrados Monarquia República 02 Cônsules + Triunviratos Império Resumo Pretores : Justiça Questores : Impostos Censores : Censo Edis : Polícia e Lazer Senado Cultura Vitalício Escolhidos entre os Patrícios República 509 - 27 a. C. Assembléias Centurial Curial Organizar exército; eleger pretores e censores; Religiosa Tribal Elege Questores e Edis Formação e Expansão do Império Romano: • Primeira Guerra Púnica; 264-241 a. C Domínio da Sicília, Córsega, Sardenha; Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum. Segunda Guerra Púnica; 218-202 a.C. Amilcar, general de Cartado dominou o sul da Espanha e seu filho Aníbal Barca – partiu da Espanha com elefantes para atacar a Itália pelo norte; Mas, ao final, o general Cipião consegue derrotar os cartagineses e dominar a Espanha; Terceira Guerra Púnica 150-146 a.C. Foi quando os romanos destruíram Cartago e reduziram o seu Território a categoria de PROVÍNCIA ROMANA; República Aumento do Nº Escravos Fortalecimento dos Chefes Militares Romanos dominam: Etruria (395 a.C) Magna Grécia (270 a.C.) A Itália estava dominada. Guerras Púnicas (Roma x Cartágo) (264-146 a. C) Conquista da Ásia Menor (190 a.C.) Conquista da Macedônia (168 a. C) Conquista da Grécia (146 a. C) Triunviratos Império Revoltas Sociais Plebéias Avanço Social Plebeu •Tribunal da Plebe (494 a.C.) • Lei das 12 Tábuas (448 a.C.) direito as leis escritas – antes eram orais; * Lei Canuléia (permitia casamento entre patrício e plebeu) * Lei Licínia - 367 a.C. garantia participação de plebeu no consulado e acabava com escravidão por dívida; Fim da República • Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Síria e a Palestina. • O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos e a enviar produtos para Roma; • O PROBLEMA é que sem conseguir competir com os produtos externos e a entrada de grande número de escravos os CAMPONESES vendiam suas terras e partiam para ROMA para engrossar as fileiras dos DESOCUPADOS; Diante deste grande problema – dois TRIBUNOS DA PLEBE – os irmãos TIBÉRIO E CAIO GRACO – tentaram introduzir mudanças na Estrutura agrária: Tibério Graco foi eleito TRIBUNO DA PLEBE em 133 a.C. e apresentou uma proposta de REFORMA AGRÁRIA; Proibindo propriedades maiores do que 125 hectares e ordenando aos ricos a restituição das terras ilegalmente ocupadas – porém - a proposta não foi bem recebida pelos latifundiários; Tibério acabou assassinado por Senadores; (obs- um hectare significa mais ou menos 1000 metros quadrados – um pouco mais que um CAMPO DE FUTEBOL) Dez anos depois – em 123 a.C. seu irmão CAIO GRACO Foi eleito TRIBUNO DA PLEBE aplicando reformas na distribuição de terras em algumas regiões da Itália; Além disso, Caio procurou também ampliar o direito de CIDADANIA de alguns povos que viviam na Itália; Além disso, aprovou a lei FRUMENTÁRIA – para vender o trigo mais barato! Resultado: Caio e seus seguidores tiveram o mesmo fim trágico que seu irmão Tibério: Assassinados pelos patrícios; Com as guerras de conquista e os conflitos internos em Roma os GENERAIS começam a ganhar mais popularidade e PODER...os exemplos mais importantes foram MÁRIO e SILA; MÁRIO – reestruturou o exército – estabelecendo o pagamento de salários e a participação dos legionários nos espólios de guerra e aposentadoria; Obs,. Sua origem plebéia o impediu de fazer carreira no senado e devido as grandes polêmicas um tribuno mandou matá-lo em 99 a.C Desta forma, muitas vezes os legionários seguiam mais os generais do que o próprio governo de ROMA; Assim, MÁRIO, foi re-eleito 6 vezes para o cargo de CÔNSUL; Aproveitando o espaço deixado por MÁRIO, aproveita para tomar o poder outro general que tornou-se SILA famoso na história romana – era a vez de – membro de uma família patrícia empobrecida que começou sua carreira militar como subalterno de Mário nos combates na África; Este general ficou famoso por reprimir REVOLTAS e guerras sociais; Foi eleito CÔNSUL e depois recebeu o título de DITADOR PERPÉTUO; Retirou o direito dos cavaleiros cobrarem impostos na Ásia – além disso, fez aumentar o número dos senadores e diminuiu o poder dos tribunos da plebe (retirando o direito de cavaleiros participarem dos tribunais); Depois de SILA - Sobem ao poder generais importantíssimos – 1º - LICINIO CRASSO – ajudou a derrotar a revolta de Espartaco; REVOLTA DE ESPARTACO 73 a.C. à 71 – que chegou a liderar 90 mil combatentes; 2º - Cneu Pompeu – conquistou o restante da Espanha e a Judéia (como os romanos chamavam a Palestina em 64 a.C). 3º - Júlio Mário; César – sobrinho de Em 70 a. C. POMPEU E CRASSO Foram eleitos CÔNSULES e restabeleceram o poder dos TRIBUNOS DA PLEBE – onde senadores, plebeus e cavaleiros voltam a ter igualdade na tribuna; As legiões comandadas por POMPEU e CRASSO Conseguiram sufocar a revolta de Espartaco, crucificando 6 mil de seus homens; Em 59 a.C – POMPEU e CRASSO apoiaram JÚLIO CÉSAR que também se elegeu CÔNSUL; Em seguida os três articularam um GOLPE contra o SENADO e assumiram o comando de ROMA; Surgia assim o PRIMEIRO JÚLIO CÉSAR – conquistou a Gália (atual França); POMPEU – ficou com a Penínsulo Ibérica (atuais Portugal e Espanha); CRASSO – ficou com a Síria (oriente médio); TRIUNVIRATO; JÚLIO CÉSAR começou a receber apoio da PLEBE – e o senado, com medo, tentou nomear POMPEU como único CÔNSUL – Indignado – sentindo-se traído – JÚLIO CÉSAR – e suas tropas saíram da GÁLIA e marcharam Sobre ROMA em 49 a.C.; POMPEU fugiu para o Egito, onde foi morto; JÚLIO CÉSAR – depôs o Faraó e colocou em seu lugar CLEÓPATRA que se tornaria sua amante; JÚLIO CÉSAR – foi recebido em ROMA como ditador vitalício – como sumo sacerdote e comandante do exército – Porém, César despertou entre os senadores a suspeita que ambicionava tornar-se rei. Então, em 15 de março de 44 a.C. um grupo de senadores o assassinou à punhaladas aos pés de uma estátua de Pompeu, no senado romano; Até tu, Brutus, meu filho?“ (de criação)!!! Assassinato de César, Tela de Karl Theodor - 1865 - Museu de Hanôver; Depois de assassinado César o poder passou a ser disputado por dois de seus Herdeiros MARCO ANTÔNIO (braço direito de César) e CAIO OTÁVIO – políticos sobrinho-neto de César; Além deste dois junta-se ainda outro antigo partidário de César LÉPIDO; Estava formado o SEGUNDO TRIUNVIRATO; Caio Otávio x Marco Antônio: a disputa de poder que resultou na formação do Império Romano. Não demorou muito para que os triúnviros entrassem em conflito: Em 32 a.C. Otávio afastou Lépido do poder e depois lançou –se contra Marco Antônio que juntara-se a Cleópatra no Egito – ambos foram derrotados em 30 a. C. Senhor do Egito – OTÁVIO apoderou-se do tesouro dos faraós e com esta fortuna organizou um EXÉRCITO com 70 legiões – apropriando –se também dos celeiros Egípcios para alimentar a PLEBE romana faminta; Títulos de Otávio: IMPERADOR – comandante supremo do exército; PRINCEPS – para os senadores era o primeiro cidadão; PONTÍFICE MÁXIMO – chefe da religião romana; AUGUSTO – bem aventurado ou divino; Era o fim da REPÚBLICA – tinha início em 27 a.C.o IMPÉRIO ROMANO Início Monarquia República 1º Triunvirato Triunviratos Império Crasso Pompeu Júlio César Resumo Cultura 2º Triunvirato Triunviratos 60 ac – 31 ac Marco Antônio Imperador Lépido Otávio O Império Romano • Otávio, a partir de 27 a. C. passa a se chamar Augusto, “Preferido dos deuses”, como se fosse seu próprio nome; Então seus atos passam a ser encarados como divinos e não como de um ditador! • Período de grandes conquistas. • • - magistrados e senadores com poderes reduzidos; -só Augusto tinha o poder de mandar emitir moedas de ouro e prata; • -Augusto criou uma guarda pessoal – a GUARDA PRETORIANA; Augusto (27 a.C. - 14 d.C), PAX ROMANA – PÃO e CIRCO; Tibério (14-37), genro de Otávio Augusto era o Imperador Heródes governava Jerusalém mas a região foi dividida entre outros governadores como - Pôncio Pilatos que era governador da Judéia, época em que Jesus Cristo foi crucificado; Caligula (37-41), com problemas mentais, nomeou como cônsul seu cavalo incitatus; manteve relacionamento incestuoso com sua irmã Drusila;acabou assassinado por um complô da guarda pretoriana; Cláudio (41- 54) morto pela esposa que queria fazer imperador seu filho que teve com outro marido; Nero (54-68),mandou matar a mãe, o irmão e as duas primeiras esposas; colocou fogo em Roma e culpou cristãos; Vespasiano (69 – 72) – começou a construir o COLISEU – anfiteatro flaviano; Tito (80 d.C) filho de Vespasiano inaugurou o COLISEU; Marco Aurelio (161-180) Época em que se passa o filme (GLADIADOR) Comodus (180-192). (Época do filme GLADIADOR – início crise de ROMA); CRISTO – ungido do Senhor 31ac –14dC Otávio, Augusto Pax Romana Início Monarquia República 14-68 Júlio – Claudiana 69-96 Flávios Vespasiano,Tito e Domiciano Antoninos Trajano,Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio e Cômodo Triunviratos Império Resumo Cultura Império 31 ac – 476 dC 96-192 193-235 Severos Crise Reformadores Tibério,Calígula, Cláudio e Nero Séptimo,Caracala, Heliogábalo, Severo Alexandre Início Formação Monarquia República Monarquia Triunviratos Império Resumo Cultura República Leis Plebéias Resumo Expansão Triunviratos Império Crise Fim das Conquistas Crise Escravista Monarquia República Dificuldade em Proteger As Fronteiras Triunviratos Império Resumo Cultura Crise do Império Aumento de Impostos Emissão de Dinheiro Difusão do Cristianismo Invasões Fuga para o Campo Império dos reformadores Diocleciano (284-305) Divisão do império Perseguiu Cristãos O governo do Ocidente ficou, assim, dividido entre Maximiano, a quem coube a Itália e a África, e Constâncio Cloro, que recebeu a Bretanha, a Gália e a Espanha. Enquanto no Oriente, a maior parte, inclusive o Egito, ficava com o próprio Diocleciano, e as regiões do Danúbio e Ilíria – Grécia -eram confiadas a Galério. Criou a TETRARQUIA: No campo religioso, tornou obrigatório o culto a Júpiter, com quem se identificou, e ordenou uma violenta perseguição aos cristãos (303); Júpiter e Juno. Carraci (séc. XVI) Constantino (313-337 d.C.) - aboliu a TETRARQUIA e transferiu a capital do Império para CONSTANTINOPLA (hoje Istambul) Capital : Bizâncio Legalizou o cristianismo (313) liberdade para cristãos - Édito de Milão Teodósio (378-395 d.C.) – tornou cristianismo oficial em Roma - Èdito de Tessalônica, em 380 d.C. Império Oriental (Constantinopla) Império Ocidental (Roma) Diante de tantas divisões e conflitos entre os romanos os chamados POVOS BÁRBAROS aproveitam para invadir o antigo IMPÉRIO ROMANO Crise do Império Romano COLONATO A partir do século III, o Império Romano entrou em declínio. Com o fim das guerras de conquista, esgotou-se a principal fonte fornecedora de escravos. Teve início a crise da escravatura que abalou seriamente a economia, fez surgir o colonato e provocou o êxodo urbano. Além disso, houve disputas pelo poder e as legiões diminuíram. Enfraquecido, o Império Romano foi dividido em dois e a parte ocidental não resistiu às invasões dos bárbaros germânicos no século V. Impostos altos nas cidades; Cidades invadidas; Melhor viver no campo; Início do feudalismo;