Bactérias e Doenças Associadas

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Bactérias e Doenças Associadas
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Bactérias e Doenças Associadas
1) Definição
As bactérias são organismos unicelulares, procarióticos, que podem ser encontrados na
forma isolada ou em colônias e pertencente ao reino Monera. São microorganismos
sem núcleo celular verdadeiro e possuem como única organela o ribossomo.
2) Características Gerais
• As bactérias apresentam um único cromossomo circular disperso no citoplasma.
• O DNA bacteriano não está associado a proteínas histonas.
• Além do cromossômico único circular, as bactérias apresentam pequenos filamentos
duplos de DNA circular denominados plasmídeos.
• Algumas bactérias possuem parede celular constituída de peptideoglicano.
• Podem formar esporos de resistência denominados endósporos.
• Podem apresentar um ou mais flagelos, mas estes não são formados por centríolos.
Bactérias e Doenças Associadas
1) Morfologia geral das bactérias
Estrutura da célula bacteriana
Bacilo
Coco
Diplococo
Vibrião
Estreptococo
Espiroqueta
Estafilococos
(cacho de uva)
Espirilo
Estreptobacilo
Sarcina
(Cubo com oito células)
Bactérias e Doenças
Associadas
Streptococcus sp.
Streptococcus sp.
Staphylococcus sp.
Staphylococcus sp.
Sarcina sp.
Neisseria sp.
1) Morfologia geral das
bactérias
Estrutura da célula bacteriana
Treponema sp.
Vibrio cholerae
Bacillus sp.
Caulobacter sp.
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1) Morfologia geral das bactérias
Estruturas celulares
Membrana plasmática
Parede celular
Citoplasma
Ribossomos
Mesossomo
Cápsula
Fímbrias
Enzimas relacionadas
com a respiração,
ligadas à face
interna da membrana
plasmática
Plasmídeos
Nucleóide
Flagelo
DNA associado
ao mesossomo
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•
Morfologia geral das bactérias - (cápsula)
A cápsula é formada pelo glicocálice, o qual consiste em uma substância polissacarídica
produzida no citoplasma e secretados para a superfície celular.
Funções da cápsula:
1. Impedir que a célula seja fagocitada por células de defesa.
2. Promover a adesão das bactérias em diferentes substratos (dentes humanos,
trato respiratório, mucosa intestinal, etc.)
3. Proteger as bactérias contra desidratação e choques mecânicos.
cápsula
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•
Morfologia geral das bactérias - (Fímbrias)
Fímbrias são apêndices que se estendem da membrana plasmática passando pela
parede celular e cápsula emergindo para o meio externo. As fímbrias podem ocorrer em
toda a superfície da célula.
Função das fímbrias:
 Fixar as bactérias ao substrato e em outras células.
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•
Morfologia geral das bactérias - (Pili)
Os Pili sexuais normalmente são mais longos que as fímbrias, havendo um ou dois por
célula.
Pilus vem do Latim, que significa pêlo, cabelo. Pili - Plural; Pilus - Singular.
Funções dos pili:
 Responsável pela formação da ponte citoplasmática que permite a
transferência de informação genética durante o processo de conjugação.
Bactéria -
Bactéria +
Pili sexuais
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•
Morfologia geral das bactérias - (Flagelos)
Flagelos são organelas especiais de locomoção,
constituídas
por
uma
estrutura
protéica
denominada flagelina, formando longos filamentos
delgados e ondulados de 3-12 m que partem do
corpo da bactéria e se estendem externamente à
parede celular.
Um flagelo tem três partes: o corpo basal (estrutura
composta por vários anéis que ancora o flagelo à
membrana citoplasmática), uma estrutura curta em
forma de gancho e um longo filamento helicoidal.
Os flagelos das bactérias não provém do centríolo como
os flagelos de células eucariotas.
O número de flagelos é
bastante variável entre as
bactérias.
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•
Morfologia geral das bactérias - (Flagelos)
O método exato do movimento dos flagelos é desconhecido (contração das cadeias
protéicas - movimento ondulatório; movimento rotatório a partir da extremidade fixa gancho) e aparentemente a energia vem da degradação de ligações energéticas de
fosfato.
Em geral, a motilidade ocorre ao acaso embora, às vezes, esteja relacionado com
quimiotaxia.
As bactérias recebem denominações especiais de acordo com a distribuição dos
flagelos:
- atríquias (sem flagelo);
- monotríquias (um flagelo em uma das extremidades);
- anfitríquias (um flagelo em cada extremidade);
- lofotríquias (tufos de flagelos em uma ou ambas as extremidades);
- peritríquias (cercadas de flagelos).
Bactérias e Doenças Associadas
Morfologia geral das bactérias
(Flagelos)
Classificação
E. coli
Monotríquia
Anfitríquia
Lofotríquia
Petríquia
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•
Morfologia geral das bactérias - (Parede celular)
Parede celular é um envoltório semi-rígido, o qual é alvo de muitos antibióticos,
composto por por ácido diaminopimérico (DPA), ácido murâmico e ácido teicóico além
de aminoácidos, carboidratos e lipídeos.
Todos esses compostos estão reunidos para formar substâncias poliméricas complexas
que por sua vez estruturam a parede.
Uma macromolécula complexa denominada peptideoglicano (também chamada de
mucopeptídeo ou mureína) forma a estrutura rígida da parede.
Composição das peptidioglicanos:

Polímero de carboidratos associados à proteínas.
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•
Morfologia geral das bactérias - (Parede celular)
As bactérias podem ser divididas em dois grandes grupos, segundo a composição
química da parede celular:
1) Bactérias Gram-positivas
2) Bactérias Gram-negativas
Coloração de Gram
Christian Gram - 1884
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Emcoloração
A
Utilizando
seguidacorantes
uma
desolução
GRAM
a base foi
de
desenvolvida
iodo
descolorante
as bactérias
éem
aplicada.
são
1984
coradas
As
pelo
bacteriologista
de
bactérias
púrpura,
que mantêm
pois
dinamarquês
oa cor
iodo
Hans Gram.
impregna
púrpura
são
nadenominadas
parede celular.
GRAM positivas.
As bactérias que perdem a
cor púrpura após a
descoloração são
classificadas como GRAM
negativas.
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•
Morfologia geral das bactérias - (Parede celular)
PAREDE CELULAR
- Gram-positivas
Gram-Positivas: possuem uma quantidade maior de
peptideoglicano em sua parede celular, o que torna a
parede dessas bactérias mais espessa e rígida do que
a das bactérias Gram negativas.
Composta de proteínas, lipídeos, peptideoglicano e
ácidos teicóicos (cadeias de polifosfato com resíduos
de ribitol e glicerol), essas bactérias são sensíveis à
lisozima e sua parede constitui o local de ação de
alguns antibióticos além de apresentar elementos
básicos para identificação sorológica.
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•
Morfologia geral das bactérias - (Parede celular)
PAREDE CELULAR
- Gram-positivas
Bactérias e Doenças Associadas
•
Morfologia geral das bactérias - (Parede celular)
PAREDE CELULAR
- Gram-negativas
Gram-Negativas: a parede celular dessas bactérias é
menos espessa e elas são mais complexas do que as
Gram-positivas por apresentarem uma membrana
externa cobrindo a fina camada de peptideoglicano.
A membrana externa é o que distingue as bactérias
Gram-negativas, servindo como uma barreira seletiva
para a entrada e saída de algumas substâncias da
célula e podendo ainda causar efeitos tóxicos sérios
em animais infectados.
A estrutura da membrana externa é composta por
fosfolipídios, lipoproteínas e lipopolissacarídeos
(LPSs).
Os
lipopolissacarídeos
estão
localizados
exclusivamente na camada externa da membrana,
enquanto que os fosfolipídeos estão presentes quase
completamente na camada interna.
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•
Morfologia geral das bactérias - (Parede celular)
PAREDE CELULAR
- Gram-negativas
Os LPSs são compostos por três segmentos ligados
covalentemente:
(1) lipídeo A, firmemente embebido na membrana;
(2) cerne do polisssacarídeo, localizado
na superfície da membrana; e
(3) antígenos O, que são polissacarídeos que se
estendem como pêlos a partir da superfície da
membrana em direção ao meio circundante.
A porção lipídica do LPSs é também conhecida
como endotoxina e pode atuar como um veneno,
causando febre, diarréia, destruição das células
vermelhas do sangue e um choque potencialmente
fatal.
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•
Morfologia geral das bactérias - (Parede celular)
PAREDE CELULAR
- Gram-negativas
Endotoxina
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•
Morfologia geral das bactérias - (Membrana Celular)
Membrana celular: A membrana citoplasmática tem espessura de aproximadamente
10 nm e separa a parede celular do citoplasma.
É constituída principalmente de lipídeos e proteínas, desempenhando importante
papel na permeabilidade seletiva da célula (funciona como uma barreira osmótica).
Ela difere da membrana citoplasmática das células eucarióticas por:
- não apresentar esteróides em sua composição;
- ser sede de numerosas enzimas do metabolismo
respiratório (mesmas funções das cristas mitocondriais);
- controlar a divisão bacteriana através dos mesossomos.
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•
Morfologia geral das bactérias - (Membrana Celular)
Bactérias e Doenças Associadas
•
Morfologia geral das bactérias - (Membrana Celular)
Funções:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Proteção
Transporte seletivo de nutrientes
Síntese de componentes da parede celular
Secreção de enzimas digestivas
Respiração celular
Ancora flagelos, fímbrias e pili
Armazenamento de pigmentos e enzimas da fotossíntese (em cianobactérias)
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•
Morfologia geral das bactérias - (Mesossomo)
Mesossomo: são invaginações da membrana citoplasmática que podem ser simples
dobras ou estruturas tubulares ou vesiculares.
Eles podem colocar-se próximos à membrana citoplasmática ou afundar-se no
citoplasma.
Os mesossomos profundos e centrais parecem estar ligados ao material nuclear da
célula estando envolvidos na replicação de DNA e na divisão celular.
Os mesossomos periféricos penetram muito pouco no citoplasma, não são restritos à
localização central da bactéria e não estão associados com o material nuclear.
Parecem estar envolvidos na secreção de certas enzimas a partir da célula, tais como
as penicilinases que destroem a penicilina.
Alguns autores associam ainda aos mesossomos o valor funcional das mitocôndrias,
atribuindo à eles papel na respiração bacteriana.
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•
Morfologia geral das bactérias - (Citoplasma)
Citoplasma: Sinônimos (hialoplasma e citosol). Possui 4/5 de água e 1/5 de substâncias
dissolvidas ou em suspensão (proteínas, carboidratos, lipídios, íons, etc).
Possui em seu conteúdo: Ribossomos (única organela), plasmídeos e o cromossomo
circular único (região do nucleóide).
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•
Morfologia geral das bactérias - (Nucleóide)
Nucleóide (área nuclear citoplasmática). Por serem organismos Procariontes as
bactérias não possuem um núcleo delimitado por membrana nuclear ou carioteca. Ao
invés de núcleo, as bactérias apresentam uma região citoplasmática onde se encontra
do DNA bacteriano (cromossomo circular).
Não estão presentes em células bacterianas:
1. Proteínas histonas
2. Nucléolo
3. Carioteca
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•
Morfologia geral das bactérias - (Nucleóide)
O nucleóide não é um verdadeiro núcleo, já que não está delimitado do resto da célula
por membrana lipídica própria. O nucleóide consiste em uma única grande molécula de
DNA com proteínas associadas. O seu tamanho varia de espécie para espécie. Na
Escherichia coli, uma bactéria típica, o genoma tem quase 5 milhões de pares de bases
e vários milhares de genes codificando mais de 4000 proteínas (o genoma humano tem
3 mil milhões de pares de bases e cerca de 40.000 proteínas).
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•
Morfologia geral das bactérias - (Plasmídeos)
Plasmídeos: algumas bactérias possuem moléculas menores de DNA, também
circulares, cujos genes não codificam características essenciais, porém muitas vezes
conferem vantagens seletivas à bactéria que as possue.
Essas moléculas chamadas plasmídeos são capazes de auto-duplicação independente
da replicação do cromossomo, e podem existir em número variável no citoplasma
bacteriano.
Principais funções dos plasmídeos:
1. Apresentar genes que conferem resistência a diversos antibióticos.
2. Apresentar genes responsáveis por síntese de toxinas.
3. Apresentar genes que codificam enzimas que ativam a degradação de carboidratos
e substâncias como tolueno, cânfora e hidrocarbonetos do petróleo.
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•
Morfologia geral das bactérias - (Endósporos)
Endósporos Estruturas de latência que exibem altíssima resistência tanto a agentes
físicos como químicos. Quando as bactérias com capacidade de esporular se encontram
em ambientes cujas condições tornam-se inadequadas, estas iniciam o processo de
esporulação, garantindo assim a manutenção de seu material genético.
Nucleóide
As bactérias esporuladas podem permanecer
dormentes por milhares de anos e retornar ao
seu estado ativo quando as condições ambientais
tornarem-se favoráveis.
Endósporo em
formação
Conteúdo celular
em degeneração
Endósporo maduro
Endósporo
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Cianobactérias
Nitrosomonas
Salmonella
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Bactéria
Cromossomo
Duplicação cromossônica
Estrangulamento citoplasmático
Bactérias-filhas
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Bactéria
Cromossomo
Reprodução Assexuada
• Bipartição ou Cissiparidade
Duplicação cromossônica
Células filhas idênticas a célula mãe
Não ocorre variabilidade genética
Estrangulamento citoplasmático
Permite
agrande
rápida
colonização
dea
Não
Não!!!
Qual
Qual
háaOtroca
grande
aafirmar
termo
de mitose
desvantagem
material
vantagem
refere-se
genético,
dada
Podemos
que
bipartição
éa
bactérias,
em
meio
ambiente
portanto
cariogamia
não
Bipartição?
(divisão
há variabilidade.
núcleo),
Se o
mesma
coisa
quedo
mitose?
favorável,
numnão
pequeno
intervalo
como
ambiente
bactérias
modificar,
tem
pode
núcleo
erradicar
não
de tempo.
todas as bactérias
sofrem
mitose.
de uma só vez.
Bactérias-filhas
Bactérias e Doenças Associadas
Reprodução Sexuada
a) Transdução
Bactérias e Doenças Associadas
Reprodução Sexuada
b) Transformação
Uma bactéria pode absorver DNA livre no
meio ambiente, proveniente de outra bactéria
morta, e inserí-lo ao seu material genético.
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Reprodução Sexuada
c) Conjugação
Ocorre quando duas ou até três bactérias se
unem, normalmente, por uma ponte formada
através das pili sexuais, sendo os plasmídeos
passados de uma bactéria para outra.
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6) Doenças causadas por Bactérias
Difteria (crupe)
Agente Etiológico: Corynebacterium diphtheriae
Forma de transmissão: Pelo ar contaminado e pela saliva
Sintomas: Inflamação das tonsilas, faringe e mucosa nasal.
A bactéria produz toxina que destrói as fibras cardíacas, células nervosas e
renais.
Tratamento: Utilização de antibióticos penicilina e eritromicina.
Profilaxia: Vacina Tríplice
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6) Doenças causadas por Bactérias
Difteria (crupe)
Agente Etiológico: Corynebacterium diphtheriae
Corynebacterium diphtheriae
Corynebacterium diphtheriae
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6) Doenças causadas por Bactérias
Disenteria Bacilar
Agente Etiológico: Bactérias do gênero Shigella
Forma de transmissão: Água e alimentos contaminados com as fezes dos doentes.
Sintomas: Infecção intestinal, dores abdominais, diarréias sanguinolentas e vômitos.
Tratamento: Utilização de antibióticos e soro caseiro.
Profilaxia: Educação sanitária e saneamento básico.
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6) Doenças causadas por Bactérias
Disenteria Bacilar
Agente Etiológico: Bactérias do gênero Shigella
Flagelo
bacteriano
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6) Doenças causadas por Bactérias
Disenteria Bacilar
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6) Doenças causadas por Bactérias
Febre Tifóide
Agente Etiológico: Salmonella typhi
Forma de transmissão: Água e alimentos contaminados com as fezes dos doentes.
Sintomas: Febre, dor de cabeça, fadiga, bradicardia, hemorragias nasais, diarréia e
vômitos.
Tratamento: Utilização de antibióticos específicos.
Profilaxia: Educação sanitária e saneamento básico.
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6) Doenças causadas por Bactérias
Febre Tifóide
Agente Etiológico: Salmonella typhi
Salmonella typhi
Salmonella typhi
Salmonella typhi
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6) Doenças causadas por Bactérias
Febre Tifóide
Mosca doméstica – uma
das principais veiculadoras
da febre tifóide.
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6) Doenças causadas por Bactérias
Tétano
Agente Etiológico: Clostridium tetani (anaeróbico estrito)
Forma de transmissão: Contaminação acidental de ferimentos profundos com terra
contaminada com esporos da bactéria.
Sintomas: Enrijecimento muscular por todo o corpo causada pela toxina tetânica.
Bloqueio da via de relaxamento dos músculos (espamos musculares).
Tratamento: Utilização de soros.
Profilaxia: Vacina tríplice (antitetânica).
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6) Doenças causadas por Bactérias
Tétano
Agente Etiológico: Clostridium tetani (anaeróbico estrito)
Clostridium tetani
Clostridium tetani
Clostridium tetani
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6) Doenças causadas por Bactérias
Tétano
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6) Doenças causadas por Bactérias
Tuberculose
Agente Etiológico: Mycobacterium tuberculosis (Bacilo de Koch)
Forma de transmissão: Pelo ar contaminado e pela saliva.
Sintomas: Tosse constante, às vezes com sangramento, febre, suores noturnos, falta de
apetite, emagrecimento e indisposição.
Tratamento: Medicamentos específicos que elimina as bactérias.
Profilaxia: Vacinação (BCG), evitar contanto com pessoas contaminadas, evitar
permanecer em ambientes fechados.
A falta de programas de vacinação, associa às más condições de habitação e à
subnutrição, causa alto índice de mortalidade nos países em desenvolvimento.
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Tuberculose
Agente Etiológico: Mycobacterium tuberculosis (Bacilo de Koch)
Bacilo de Koch
Bacilo de Koch
Bacilo de Koch
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6) Doenças causadas por Bactérias
Tuberculose
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6) Doenças causadas por Bactérias
Tuberculose
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6) Doenças causadas por Bactérias
Cólera
Agente Etiológico: Vibrio cholerae
Forma de transmissão: Água e alimentos contaminados com as fezes dos doentes.
Sintomas: Vômitos, diarréia intensa, desidratação severa. Os sintomas são causados por
uma toxina produzida pelas bactérias.
Tratamento: Medicamentos específicos que elimina as bactérias.
Profilaxia: Educação sanitária e saneamento básico. A vacina é pouco eficaz e de curta
duração. Só é recomendada para quem viaja para locais onde existe a doença.
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Cólera
Agente Etiológico: Vibrio cholerae
Vibrião – bactéria em forma de vírgula
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Cólera
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Coqueluche
Agente Etiológico: Bordetella pertussis
Forma de transmissão: Pelo ar e saliva contaminados com a bactéria.
Sintomas: Tosse persistente (tosse de cachorro), causada devido a infecção dos
brônquios e bronquíolos.
Tratamento: Uso de antibióticos específicos
Profilaxia: Vacinação (Tríplice)
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6) Doenças causadas por Bactérias
Coqueluche
Agente Etiológico: Bordetella pertussis
Bactérias Bordetella pertussis
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6) Doenças causadas por Bactérias
Coqueluche
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6) Doenças causadas por Bactérias
Botulismo
Agente Etiológico: Clostridium botulinum (anaeróbico estrito)
Forma de transmissão: Intoxicação alimentar pela toxina botulínica (geralmente
alimentos enlatados com embalagem estufadas apresentam a toxina).
Sintomas: Paralisia muscular e dificuldades respiratórias.
Tratamento: Uso de antitoxinas. A vacina é pouco eficiente.
Profilaxia: Não consumir produtos enlatados que apresentem aspectos anormais. A
partir de casos suspeitos, identificar as prováveis fontes de contaminação para adoção
das medidas de controle pertinentes.
A toxina botulínica é usada em pequenas doses BOTOX, como tratamento estético temporário.
A sua intensa capacidade paralítica é desejada por indivíduos que procuram esconder as suas
rugas (as rugas são causadas por contrações musculares e outras imperfeições faciais).
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6) Doenças causadas por Bactérias
Botulismo
Agente Etiológico: Clostridium botulinum (anaeróbico estrito)
Clostridium botulinum
Uma bactéria em forma de bastão (bacilo)
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6) Doenças causadas por Bactérias
Botulismo
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6) Doenças causadas por Bactérias
Pneumonia
Agente Etiológico: Streptococcus pneumoniae
Forma de transmissão: Pelo ar
Sintomas: Infecção pulmonar aguda com calafrios, febre, dor nas costas e tosse com
expectoração sanguinolenta.
Tratamento: Uso de antibióticos
Profilaxia: Vacina pouco eficiente, o mais recomendado é não permanecer em locais
sem ventilação por muito tempo, verificar periodicamente as condições dos aparelhos
de ar condicionado, esterilização de carpetes e tapetes.
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Pneumonia
Agente Etiológico: Streptococcus pneumoniae
Streptococcus pneumoniae
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6) Doenças causadas por Bactérias
Pneumonia
Na pneumonia, a
troca normal de gases
fica prejudicada pelo
acúmulo de fluidos
nos sacos alveolares
dos pulmões.
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6) Doenças causadas por Bactérias
Hanseníase (Lepra)
Agente Etiológico: Mycobacterium leprae (Bacilo de Hansen)
Forma de transmissão: Contato direto com pessoas doentes, pela pele ou pelo ar, após
contatos íntimos e prolongados com o portador.
Sintomas: Aparecimento de manchas na pele, ulcerações e deformidades, lesões nas
terminações nervosas causando perda de sensibilidade.
Tratamento: Uso de antibióticos (há cura se for diagnosticado e tratado nas fases
iniciais)
Profilaxia: Educação sanitária, tratamento imediato dos doentes, vacinar todos os
familiares e pessoas que convivem intimamente com o doente (vacina BCG)
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Hanseníase (Lepra)
Agente Etiológico: Mycobacterium leprae (Bacilo de Hansen)
Mycobacterium leprae (Bacilo de Hansen)
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Hanseníase (Lepra)
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Meningite bacteriana
Agente Etiológico: Neisseria meningitidis
Forma de transmissão: Pelo ar e saliva contaminados com a bactéria.
Sintomas: Diarréia grave, vômito, convulsões, hemorragias internas, hipotensão arterial,
choque e, freqüentemente, a morte.
Tratamento: Uso de antibióticos intravenosos.
Profilaxia: Vacinação
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Meningite bacteriana
Agente Etiológico: Neisseria meningitidis
Neisseria meningitidis
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Meningite bacteriana
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Sífilis
Agente Etiológico: Treponema pallidum
Forma de transmissão: Relações sexuais, transfusões de sangue e congênita (da mãe
para o feto).
Sintomas: Aparecimento de uma pequena ferida ou ulceração firme e dura que ocorre
no ponto de infecção da bactéria, geralmente o pênis, a vagina, o reto ou a boca e
posteriormente em outras partes do corpo. Nos fetos a bactéria pode causar diversas
complicações no sistema nervoso, mal formações e ferimentos na pele.
Tratamento: Uso de antibióticos (tetraciclina e penicilina).
Profilaxia: Uso de preservativos, realização do teste diagnóstico por mulheres com
intenção de engravidar.
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Sífilis
Agente Etiológico: Treponema pallidum
Treponema pallidum
Treponema pallidum
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Sífilis – Fase primária
Lesão no lábio
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Sífilis – Fase secundária
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Sífilis – Fase terciária
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Gonorréia
Agente Etiológico: Neisseria gonorrhoeae
Forma de transmissão: Relações sexuais, transfusões de sangue e congênita (da mãe
para o feto).
Sintomas: Ardência ao urinar, corrimento amarelado na uretra, inflamações
neurológicas, ósseas e articulares. No recém nascido pode causar a cegueira.
Tratamento: Uso de antibióticos (penicilina).
Profilaxia: Uso de preservativos, educação sexual, realização do teste diagnóstico em
mulheres com intenção de engravidar.
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Gonorréia
Agente Etiológico: Neisseria gonorrhoeae
Neisseria gonorrhoeae
Neisseria gonorrhoeae
Neisseria gonorrhoeae
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Gonorréia
Gonorréia complicada: edema no
testículo, bolsa escrotal com
volume aumentado.
Secreção purulenta na vulva.
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Leptospirose
Agente Etiológico: Leptospira interrogans
Forma de transmissão: Água e alimentos contaminados pela urina de ratos e cães.
O rato de esgoto (Rattus novergicus) é o principal responsável pela infecção humana, em razão
de existir em grande número e da proximidade com seres humanos. A bactéria multiplica-se
nos rins desses animais sem causar danos, e é eliminada pela urina, às vezes por toda a vida do
animal.
Sintomas: Calafrios, febre alta, dores articulares, lesões renais, icterícia e anemia.
Tratamento: Uso de antibióticos (penicilina).
Profilaxia: Educação sanitária, adotar medidas que minimizem a proliferação de ratos,
realizar vistoria de bueiros e redes de esgoto para evitar possíveis entupimentos que
promovam inundações, quando entrar em contato com regiões inundadas ou com lama,
usar luvas e botas de borracha.
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Leptospirose
Agente Etiológico: Leptospira interrogans
Leptospira interrogans
Leptospira interrogans
Leptospira interrogans
Bactérias e Doenças Associadas
6) Doenças causadas por Bactérias
Leptospirose
Referência Bibliográfica
BIER, O. Morfologia Bacteriana. In: Microbiologia e Imunologia . V. 1, 30ª ed, c. 2, p.
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