GESTÃO EM SAÚDE SERVIÇOS DE APOIO LOGÍSTICO Recursos Físicos e Tecnológicos Organização e Manutenção Professores: Augusto Aiquel Costa Denis Xavier Barbieri ENGENHARIA CLÍNICA Surgimento da Atividade • Década de 60 nos EUA: aumento da complexidade dos equipamentos. • Primeiras atividades: rotinas de manutenção, segurança elétrica e treinamento em operação. • Aplicação da tecnologia nas soluções dos problemas clínicos. ENGENHARIA CLÍNICA Definições “A Engenharia Clínica é responsável pela adaptação,manutenção e melhoria na utilização segura dos equipamentos e instrumentos dentro do hospital”(AHA). AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA • Pesquisa e avaliação das tecnologias existentes. • Definição das especificações técnicas. • Seleção dos novos equipamentos. • Modalidades de aquisição. • • • • AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA Pesquisa e Avaliação das Tecnologias Existentes Necessidades clínicas X recursos financeiros. Questionamentos na hora de investir. Otimização da infra-estrutura existente. Reflexos internos e externos da incorporação tecnológica. AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA Pesquisa e Avaliação das Tecnologias Existentes Conseqüências da compra inadequada: • sub-utilização, • usuários insatisfeitos, • elevados custos de manutenção, • não cumprimento das normas, • alto índice de aparelhos em reparo. AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA Pesquisa e Avaliação das Tecnologias Existentes Bases para o processo de avaliação: • equipe formal, • aquisição da informação técnica, • planejamento sistêmico e acompanhamento, • visão de médio e longo prazos. AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA Pesquisa e Avaliação das Tecnologias Existentes Principais tarefas da equipe de avaliação: • definição dos requisitos médicos, • resposta às questões de eficiência, investimento, segurança e relação custobenefício das tecnologias, • conduzir pesquisas de mercado, AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA Pesquisa e Avaliação das Tecnologias Existentes Principais tarefas da equipe de avaliação: • coletar relatos clínicos, • levantar custos de manutenção e treinamento, • informar o ciclo de vida esperado do produto, • agendar demonstrações. PRODUTOS CARDIOVERSOR CARRO DE EMERGÊNCIA MONITOR MULTIPARAMÉTRICO AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA Pesquisa e Avaliação das Tecnologias Existentes Composição da equipe de trabalho: • Médicos • Enfermeiros • Engenheiros clínicos e/ou técnicos • Usuários • Gerente de compras AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA Pesquisa e Avaliação das Tecnologias Existentes Critérios de avaliação: • Desempenho do equipamento. • Características construtivas. • Confiabilidade. • Tempo de manutenção esperado. • Segurança. AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA Pesquisa e Avaliação das Tecnologias Existentes Critérios de avaliação: • Suporte do fornecedor. • Percepção do usuário. AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA Definição das Especificações Técnicas • Definição das necessidades clínicas. • Especificações: anexo do contrato de compra. • Especificação das variáveis que se deseja medir ou estimular. AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA Seleção de Novos Equipamentos • Preenchimento das especificações. • Evitar negociações com fornecedor sabidamente incompatível. • Avaliação prévia, demonstração, testes. • Seleção baseada em fatos e dados. AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA Modalidades de Aquisição • Compra direta à vista ou financiada pelo fabricante ou instituição financeira. • “Leasing”. • Comodato. • Aluguel. GERENCIAMENTO DA TECNOLOGIA • Aceitação e instalação de novos equipamentos. • Programa de manutenção preventiva e corretiva. • Inspeções de desempenho. • Gerenciamento do inventário. GERENCIAMENTO DA TECNOLOGIA Aceitação e Instalação • • • • Estado geral do equipamento. Adequação ao especificado. Testes de desempenho. Prazo de entrega. GERENCIAMENTO DA TECNOLOGIA Manutenção Preventiva e Corretiva • Responsabilidade legal pela segurança dos pacientes e operadores. • Fabricantes não dão importância ao pósvenda. • Usuários e fabricantes não formam parcerias. • Administrador responsável pela manutenção. GERENCIAMENTO DA TECNOLOGIA Manutenção Preventiva e Corretiva • Objetivos da manutenção: plena disponibilidade/perfeito funcionamento. • Quem realiza a manutenção. • Contrato de manutenção: modalidades. • Registro das intervenções. GERENCIAMENTO DA TECNOLOGIA Manutenção Preventiva e Corretiva Manutenção Preventiva • Reduz defeitos inesperados. • Depende do agendamento. • Prolonga a vida útil dos equipamentos. • Propicia melhor performance (aferição) e maior operacionalidade. • Freqüência das inspeções preventivas. GERENCIAMENTO DA TECNOLOGIA Manutenção Preventiva e Corretiva Manutenção Corretiva • Impossível prevenir todas as falhas. • Local do conserto. GERENCIAMENTO DA TECNOLOGIA Manutenção Preventiva e Corretiva Registro (Ordem de Serviço - OS) • Formulário: geral X específico. • Informações da OS. • Organização dos registros. GERENCIAMENTO DA TECNOLOGIA Manutenção Preventiva e Corretiva Custos • Estimativa dos custos anuais de manutenção por equipamento: de 5% a 10% do valor de compra. • Depende do tipo de equipamento e da idade. GERENCIAMENTO DA TECNOLOGIA Inspeções de Desempenho • Efetividade, calibração e segurança do equipamento. • Importância dos registros dos testes. • Portarias e normas. GERENCIAMENTO DA TECNOLOGIA Gerenciamento do Inventário • Equipamentos: quais, aonde, com quem. • Registros: patrimonial padronizado X identificação adicional. • Funções do registro: custos de manutenção, depreciação contábil, informações para futuras decisões. GERENCIAMENTO DO RISCO • Estratégias e controle. • Risco elétrico. GERENCIAMENTO DO RISCO Estratégias e Controle • Há risco no ambiente hospitalar. • Para o gerenciamento do risco deve haver manutenção e análise de falhas. • Fatores: complexidade e densidade de equipamentos; custos. • Preceito: testar o equipamento antes do uso. GERENCIAMENTO DO RISCO Estratégias e Controle • Etiquetar nos equipamentos datas de revisão e áreas de aplicação. • Modelos de gerenciamento: reativo e próativo. GERENCIAMENTO DO RISCO Estratégias e Controle Modelo Reativo • Risco: anomalia que emerge sob forma de falha. • Análise da falha=>manutenção/POP’s=> =>problema sanado=>retorno ao trabalho. • Nova falha: repetir processo com mais intensidade. GERENCIAMENTO DO RISCO Estratégias e Controle Modelo Reativo • Coração do modelo: código de falhas que sinalizam a anomalia (erro de operação, falha do equipamento, dano ao paciente, etc.). GERENCIAMENTO DO RISCO Estratégias e Controle Modelo Pró-ativo (Estático + Dinâmico) Componentes de riscos estáticos: • Aplicação e ambiente de trabalho + • Pior cenário em caso de mal-função Risco Total GERENCIAMENTO DO RISCO Estratégias e Controle Modelo Pró-ativo (Estático + Dinâmico) Componentes de riscos dinâmicos: • Complexidade da manutenção + • Risco ponderado para cada componente Risco Total GERENCIAMENTO DO RISCO Risco Elétrico • Médicos e enfermeiros: visão no paciente. • Efeitos da corrente elétrica dependem de: resistência, amplitude, freqüência, tempo, estado de saúde. • Macro-choque: corrente >0,5 mA (paralisia respiratória, hemorragia, queimadura). GERENCIAMENTO DO RISCO Risco Elétrico • Micro-choque: corrente <1,0 mA que passa pelo coração (fibrilação ventricular). • Segurança elétrica: exige o comprometimento de toda a instituição. • Aterramento: drenar correntes de falha. • Programa de segurança elétrica: padronização, inspeções periódicas. PROJETOS • Tendências atuais. • Premissas. • Passos. • Projetos de novas instalações. PROJETOS Tendências atuais: • Reformas e mudanças das áreas de tratamento. • Evolução dos benefícios, coberturas e escolhas. • Pressão sobre os custos. • Tratamento de pacientes idosos e recémnascidos. PROJETOS Tendências atuais: • Necessidade de forte fluxo de caixa. • Aumento da competitividade. • Mudanças nas políticas de reembolsos. • Times de trabalho. • Unidades de negócio. PROJETOS Premissas: • Tendências da área da saúde. • Dados demográficos e nicho de mercado. • Desenvolvimento das áreas internas e da infra-estrutura do hospital. • Pontos fortes e fracos da instituição. • Metas PROJETOS Passos: • Avaliação da tecnologia existente no hospital. • Análise das inovações tecnológicas e possíveis impactos sobre o hospital. • Novas tecnologias X existentes. • Estabelecimento de prioridades. PROJETOS Projetos de novas instalações: • Normas. • Espaço. • Suprimento de energia elétrica e gases. • Peso. • Temperatura ambiente. • Blindagens e interferências externas. • Umidade e poeira. TREINAMENTO • Operação de equipamentos. • Normas de segurança para o operador e paciente. • Reciclagem operacionais. dos procedimentos TREINAMENTO • Operação de equipamentos (funções, recursos, limites, cuidados, uso adequado). • Normas de segurança para o operador e paciente (contaminação, radiação, choque elétrico). • Reciclagem e atualização. GESTÃO EM SAÚDE SERVIÇOS DE APOIO LOGÍSTICO Portarias, Normas e Resoluções Professores: Augusto Aiquel Costa Denis Xavier Barbieri PORTARIAS 2.043/2.661/2.663 (MS) REGISTRO DE EQUIPAMENTOS • Garantia da qualidade dos produtos correlatos. • Comercialização X registro no M. S. • Obtenção de registro: certificação do sistema da qualidade e do produto. • Certificação de produto: normas NBR IEC 601. PORTARIAS 2.043/2.661/2.663 (MS) REGISTRO DE EQUIPAMENTOS Classificação dos produtos • Classe 1: baixo risco, certificação voluntária. • Classe 2: médio risco, certificação compulsória (incubadoras, desfibriladores eletrocardiógrafos). • Classe 3: alto risco, certificação compulsória (raios-X, respiradores, hemodiálise, anestesia, bisturi elétrico. • • • • • PORTARIA 453 (MS) PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Regulamento “Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico”. Instalações/licenciamento. Equipamentos/registro. Programa da garantia da qualidade: infraestrutura, treinamento, testes. Responsabilidades (SPR e RT). PORTARIA 82/GM MS HEMODIÁLISE • Infra-estrutura física. • Monitorização e prevenção de riscos. • Requisitos mínimos das máquinas. • Equipamentos de apoio. • Programa de manutenção. • Tratamento da água. PORTARIA N.º 24 (INMETRO) ESFIGMOMANÔMETRO • Escopo: esfigmomanômetros mecânicos do tipo aneróide. • Sistema: fiscalização no fabricante no usuário. • Requisitos técnicos. • Selo INMETRO. RESOLUÇÃO N.º 1.363 (CFM) ANESTESIA • Requisitos básicos para administração de anestesia. • Requisitos básicos de monitorização de pacientes, sob efeito de anestesia.