Capacitação Pré-natal Módulo IV (Total de 101 slides) ATIVIDADE / CONTEÚDO 1. 1ª Aula – DST; TEMPO 30’ 2. 2ª Aula – Hemorragias; 30’ 3. 3ª Aula – Consulta Pré-concepcional; 30’ 4. 4ª Aula – Consulta Puerperal; 30’ INTERVALO 5. Apresentar e discutir os indicadores locais da assistência pré-natal gerados pelo SISPRENATAL 10’ 6. Resolução do pré-teste; 30’ 7. Avaliação da capacitação. 8. Encerramento 30’ 10’ 40’ OBJETIVOS 1. Capacitar o participante para: Diagnosticar e tratar DST durante a gravidez; 2.Capacitar o participante para: Diagnosticar e tratar as hemorragias gestacionais; 3. Capacitar o participante para: Identificar os fatores de risco / doenças que possam alterar a evolução normal de uma futura gestação; Adotar condutas de minimização dos riscos gestacionais; 4. Capacitar o participante para: Avaliar e orientar a mulher no período puerperal; 5. Discutir os indicadores da assistência prénatal, realizar um diagnóstico situacional e traçar estratégias para resolução dos problemas apontados; 6. Avaliar o aproveitamento pelos participantes do conteúdo ministrado na capacitação 7. Avaliar os diversos aspectos da capacitação. Doenças Sexualmente Transmissíveis Doenças Sexualmente Transmissíveis DST DIAGNOSTICADA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Doenças Sexualmente Transmissíveis Síndrome Úlcera Genital Lesão ulcerada região anogenital Causa não traumática Única ou múltipla Pode ser precedida por vesículas Mais comum: - Cancro mole - Herpes genital Doenças Sexualmente Transmissíveis Síndrome Úlcera Genital Tratamento Eritromicina (estearato): 500mg,VO, 6/6h, 10 dias Ausência resposta: Ceftriaxona 250mg, IM, dose única Lesão herpéticas: Aciclovir: 400mg,VO, 8/8h, 7 a 10 dias Doenças Sexualmente Transmissíveis Síndrome do Corrimento Cervical • Corrimento muco-purulento • Orifício externo do colo • Pode existir hiperemia, ectopia ou colpite Doenças Sexualmente Transmissíveis Síndrome do Corrimento Cervical Tratamento Amoxicilina: 500mg, VO, 8/8h, 7 dias Eritromicina (estearato): 500mg, VO, 6/6h, 7 dias Eritromicina: 200mg, VO, 6/6h, 14 dias Sensibilidade gástrica Azitromicina: 1g, VO, dose única Doenças Sexualmente Transmissíveis Síndrome do Corrimento Cervical Tratamento Ceftriaxona 250mg, IM, dose única Espectinomicina 2g, IM, dose única Doenças Sexualmente Transmissíveis Condiloma Acuminado • • • • Lesões verrucosas Isoladas ou agrupadas Secas e queratinizadas Localizadas vulva, períneo, região perianal Doenças Sexualmente Transmissíveis Condiloma Acuminado • • • • Pode ser subclínico Pode afetar vagina/colo Relacionado com câncer genital Na gestação: crescimento acentuado Doenças Sexualmente Transmissíveis Condiloma Acuminado Preferência parto vaginal Cesárea: • Indicações obstétricas • Obstrução canal parto • Possibilidade sangramento excessivo Na gestação: Ideal remoção Doenças Sexualmente Transmissíveis Condiloma Acuminado Tratamento Depende: Tamanho/número lesões Nunca: Podofilina Fazer citologia oncótica Doenças Sexualmente Transmissíveis Condiloma Acuminado Tratamento Lesões grandes/externas ou internas: Ressecção com eletrocautério Cirurgia alta freqüência Exérese com alça diatérmica ou LEEP Doenças Sexualmente Transmissíveis Condiloma Acuminado Tratamento Lesões pequenas/colo/vagina/vulva Eletro ou criocautério no 2º trimestre Opcional: Ácido tricloroacético a 80% SÍNDROMES HEMORRÁGICAS SÍNDROMES HEMORRÁGICAS • • • • Primeira metade Abortamento Descolamento córioamniótico Gestação ectópica Neoplasia trofoblástica gestacional Segunda metade • Placenta prévia • Descolamento Prematuro da Placenta ABORTAMENTO • É a interrupção da gravidez antes da 22ª semana ou quando o concepto pesa menos de 500 g –Precoce - até a 12a semana –Tardio - entre 13 e 22 semanas ABORTAMENTO • Diagnóstico – Clínico • Atraso menstrual • Perda sangüínea transvaginal • Cólicas ABORTAMENTO • Diagnóstico Exame genital • Exame especular - visualizar o colo constatando a origem intra-uterina do sangramento ou fragmentos placentários no canal cervical ou vagina • Toque – Avaliar permeabilidade do colo ABORTAMENTO • Diagnóstico – Ultra-sonográfico: diagnóstico de certeza • aborto evitável (presença de saco embrionário íntegro e/ou concepto vivo) • aborto incompleto (presença de restos ovulares) • aborto retido (manutenção da gestação intra-útero 4 semanas após óbito do concepto ou interrupção da gestação) AMEAÇA DE ABORTO OU ABORTAMENTO EVITÁVEL • Diagnóstico – Sangramento transvaginal discreto ou moderado sem modificação cervical e sintomatologia discreta ou ausente – Dor tipo cólica ou peso no hipogástrio – Exame especular - sangramento em pequena quantidade proveniente do canal cervical – Toque - colo fechado, corpo uterino compatível com a idade gestacional AMEAÇA DE ABORTO OU ABORTAMENTO EVITÁVEL • Diagnóstico – Ultra-sonografia • Saco gestacional bem implantado • Concepto com vitalidade • Eventualmente descolamento subcoriônico Descolamento cório-amniótico • Quadro clínico – STV de pequena intensidade e diagnosticado por ultra-sonografia – Evolução geralmente boa – Conduta conservadora • Repouso • Esclarecimento à gestante AMEAÇA DE ABORTO OU ABORTAMENTO EVITÁVEL • Terapêutica – Repouso no leito (de preferência domiciliar) • Diminui a ansiedade • Favorece o relaxamento • Reduz os estímulos contráteis do útero – Anti-espasmódicos • Hioscina - 1 comprimido, VO, 8/8h • Tocolíticos - não são eficientes • Tranqüilizantes e/ou sedativos - eventualmente ABORTAMENTO INEVITÁVEL OU INCOMPLETO • Diagnóstico – Sangramento transvaginal mais profuso com modificação cervical e intensa sintomatologia – Forte dor tipo cólica, se abortamento inevitável – Dor mais discreta se abortamento incompleto – Exame especular – sangramento proveniente do canal cervical – Toque - colo aberto, corpo uterino incompatível com a idade gestacional ABORTAMENTO INEVITÁVEL OU INCOMPLETO CONDUTA Encaminhar hospital referência Gravidez Ectópica • Nidação do ovo fora da cavidade uterina • Quadro clínico – Atraso menstrual, teste de gravidez (+), discreto sangramento transvaginal e cólicas – Toque - Amolecimento do colo, presença ou não de aumento uterino, dor à palpação anexial e no fundo de saco de Douglas • NA SUSPEITA DIAGNÓSTICA ENCAMINHAR PARA HOSPITAL DE REFERÊNCIA PARA ULTRASONOGRAFIA E DEFINIÇÃO DIAGNÓSTICA MOLA HIDATIFORME • Quadro clínico – Atraso menstrual, teste de gravidez (+), sangramento transvaginal intermitente, indolor e por vezes acompanhado da eliminação de vesículas – Altura uterina incompatível com a idade gestacional, geralmente aumentada – Êmese mais acentuada (hiperêmese) – Pré-eclampsia precoce (antes da 20ª semana) • NA SUSPEITA DIAGNÓSTICA ENCAMINHAR PARA HOSPITAL DE REFERÊNCIA PARA ULTRASONOGRAFIA E DEFINIÇÃO DIAGNÓSTICA PLACENTA PRÉVIA • Implantação anômala da placenta, podendo recobrir parcial ou completamente o orifício interno do colo • Quadro clínico – Sangramento transvaginal súbito, vermelho-vivo, indolor, episódico, recorrente e progressivo – Volume e tônus uterino normais – Freqüentemente apresentação fetal anômala – Habitualmente batimentos cárdio-fetais presentes PLACENTA PRÉVIA • Exame especular – Sangramento fluindo da cavidade uterina – Diagnóstico de certeza - Ultra-sonografia – SUSPEITA CLÍNICA: EVITAR TOQUE – ENCAMINHAR AO HOSPITAL DE REFERÊNCIA DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA • Definição - Separação abrupta da placenta antes do nascimento do feto • Incidência - 0,5 a 1% das gestações • Patologias associadas – Síndromes hipertensivas – Uso de drogas ilícitas • Cocaína • Crack – Trauma DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA • Diagnóstico clínico – Dor abdominal súbita com sangramento transvaginal vermelho-escuro em pequena quantidade – Útero hipertônico, doloroso, sensível às manobras palpatórias – BCF alterados ou ausentes – Comprometimento variável das condições gerais maternas • Desde palidez de pele e mucosas até o choque e distúrbios da coagulação sangüínea DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA SUSPEITA DIAGNÓSTICA: • PUNCIONAR VEIA CALIBROSA • INFUSÃO DE CRISTALÓIDES • ENCAMINHAR COMO EMERGÊNCIA PARA HOSPITAL DE REFERÊNCIA AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL FATORES DE RISCO CONCEPTIVO AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Objetivos: • Identificação de fatores de risco e/ou doenças que possam alterar a evolução normal de uma futura gravidez • Adoção de condutas que minimizem os riscos gestacionais AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL • Importante instrumento para diminuição da morbidade e mortalidade materna, perinatal e infantil • Essencial incentivo dos profissionais de saúde para que as pacientes a realizem AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL • Metade das gestações NÃO PLANEJADA (embora desejada) • CAUSA: Falta de orientação Não utilização de anticoncepcionais • ESSENCIAL: Consultas qualquer origem enfatizar planejamento familiar AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Planejamento familiar não deve se restringir ao uso dos métodos anticoncepcionais IMPORTANTE: Abordagem ampla • Momento oportuno para uma futura gestação • Riscos reprodutivos (doenças crônicas) • Adequado intervalo interpartal • Incentivo à avaliação pré-concepcional AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Hábitos e Estilo de Vida • Orientação nutricional visando peso adequado • Suspensão tabagismo, álcool e drogas • Orientação sobre uso medicamentos (suspensão ou substituição) AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Hábitos e Estilo de Vida • Orientação sobre riscos no trabalho • Anotar data das menstruações • Aumentar o intervalo intergestacional AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Hábitos e Estilo de Vida • Prevenção de defeitos abertos do tubo neural: Ácido Fólico (5mg) 60 a 90 dias antes da gravidez até o 2º/3º mês gestacional AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Prevenção/Tratamento de Infecções Pesquisa Rubéola: Pesquisa Hepatite B: Se negativas vacinar Pesquisa Sífilis: Se positiva - fazer rastreio parceiro e tratamento prévio à gravidez AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Prevenção/Tratamento de Infecções Pesquisa HIV • Negativo: Orientar cuidados preventivos • Positivo: Encaminhar serviços especializados para confirmação • Se positivo informar: Risco transmissão vertical Tratamentos disponíveis AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Controle Doenças Crônicas Diabetes Mellitus • Controle prévio à gestação • Substituição hipoglicemiante oral por insulina Diminui risco: aborto/malformação AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Controle Doenças Crônicas Epilepsia • Nunca suspender anticonvulsivante • Utilizar monoterapia • Preferência Carbamazepina • Obrigatório uso Ácido Fólico AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Controle Doenças Crônicas Hipertensão Arterial • Avaliação risco hipertensivo/renal • Suspensão drogas, quando possível • Substituição drogas com risco teratogênico (Ex.: Captopril) FATORES DE RISCO CONCEPTIVO Objetivo: • Identificar riscos a que a gestante está exposta durante a gravidez e parto • Avaliação dinâmica dos riscos que deve ser realizada a cada consulta FATORES DE RISCO CONCEPTIVO • • • • • Avaliação é difícil Tabelas e Índices Falhos Baseados na experiência dos autores Atribuição de pontos é pouco exata Tabelas não consideram diferenças populacionais e epidemiológicas FATORES DE RISCO CONCEPTIVO Identificado Fator de Risco Pré-Natal Alto Risco Resolução Problema Sim Pré-Natal Normal Não Pré-Natal de Risco FATORES DE RISCO CONCEPTIVO Características Individuais/Condições Sócio-Demográficas Desfavoráveis • Idade 15 ou 35 anos • Risco ocupacional • Situação conjugal insegura • Baixa escolaridade FATORES DE RISCO CONCEPTIVO Características Individuais/Condições Sócio-Demográficas Desfavoráveis • Condições ambientais desfavoráveis • Altura 1,45m • Peso 45kg ou 75kg • Dependência drogas lícitas ou ilícitas FATORES DE RISCO CONCEPTIVO História Reprodutiva Anterior • Morte perinatal explicada ou inexplicada • RN pequeno para idade gestacional (PIG), pré-termo, malformado • Abortamento habitual FATORES DE RISCO CONCEPTIVO História Reprodutiva Anterior • Esterilidade / Infertilidade • Intervalo interpartal 2 anos ou 5 anos • Nuliparidade / Multiparidade FATORES DE RISCO CONCEPTIVO História Reprodutiva Anterior • Síndromes hemorrágicas • Pré-eclâmpsia e eclâmpsia • Cirurgias uterinas prévias • Macrossomia fetal • Restrição de crescimento fetal FATORES DE RISCO CONCEPTIVO Intercorrências Clínicas Crônicas • Cardiopatias • Pneumopatias • Nefropatias • Endocrinopatias FATORES DE RISCO CONCEPTIVO Intercorrências Clínicas Crônicas • Hemopatias • Hipertensão arterial crônica • Doenças auto-imunes FATORES DE RISCO CONCEPTIVO Intercorrências Clínicas Crônicas • Infecção pelo HIV • Hepatite B • Epilepsia • Ginecopatias FATORES DE RISCO CONCEPTIVO • Fatores de risco presentes: Avaliar necessidade encaminhamento serviço referência • Avaliação dinâmica, a cada consulta • Fatores de risco podem surgir durante toda a gestação FATORES DE RISCO CONCEPTIVO Principal Fator de Risco Pré-Natal Inadequado ou Ausente Consulta Puerperal Consulta Puerperal OBJETIVOS • Avaliar estado de saúde da mulher e retorno às condições pré-gravídicas; • Avaliar aleitamento materno; • Orientar planejamento familiar; • Identificar situações de risco e conduzi-las • Avaliar interação com o recém-nascido; e • Complementar ou realizar ações não executadas no pré-natal. Consulta Puerperal Anamnese • Identificação de antecedentes patológicos e ou obstétricos durante a gravidez e no parto; • Patologias no puerpério imediato; • Dados do parto; • Dados do recém-nascido; • Dados sobre amamentação; • Dados sobre menstruação e atividade sexual; Consulta Puerperal Exame Físico • Exame ginecológico: - mamas - órgãos genitais externos - exame especular - toque vaginal Consulta Puerperal Conduta Proceder orientações quanto: •Manutenção do aleitamento (resguardadas as orientações para mulheres portadoras do HIV); •Método anticoncepcional; •Completar ações não realizadas no pré-natal tais como: vacinação para rubéola e antitetânica, citopatologia oncótica, testagem anti-HIV e outras; •Seguimento das infecções transmissíveis no puerpério. sexualmente Consulta Puerperal ASPECTOS EMOCIONAIS DO PUERPÉRIO •Alteração emocional provisória com maior vulnerabilidade psíquica. A puérpera adolescente é mais vulnerável necessitando de maior atenção neste período. •Comunicação entre mãe e bebê não verbal por isso mais intensamente emocional e mobilizadora; • A chegada do bebê desperta muitas ansiedades, por isso, sintomas depressivos são comuns; Consulta Puerperal Depressão Puerperal Manifesta-se basicamente de duas formas: • “Baby blues” - mais freqüente ( 50 a 70% das puérperas), mais branda, transitória, aparece geralmente no 3º dia pós-parto e tem duração aproximada de 2 semanas. Caracterizada por fragilidade, hiper-emotividade, alterações de humor, falta de confiança em si própria, sentimentos de incapacidade. Consulta Puerperal Conduta • Para os casos de depressão devemos encaminhar a paciente ao serviço especializado para avaliação • Não estigmatizar a paciente como incapaz e com comportamento raro, dada a freqüência da depressão Consulta Puerperal DEPRESSÃO • Menos freqüente (10 a 15% das puérperas) • Sintomas associados: Perturbação do apetite, do sono, decréscimo de energia, sentimento de desvalia ou culpa excessiva, pensamentos recorrentes de morte e ideação suicida, sentimentos de inadequação e rejeição ao bebê. Consulta Puerperal É importante que o profissional esteja atento a sintomas, que se configurem como mais dessestruturantes e que fogem da adaptação “normal” característica do puerpério. Capacitação Pré-natal Módulo IV Sugestões para condução da atividade com o SISPRENATAL •Apresentar sucintamente os princípios do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (ver textos complementares); •Apresentar aos alunos os dados locais do Sisprenatal, explicando brevemente aos dados (como são obtidos, para que servem); Sugestões para condução da atividade com o SISPRENATAL • Dividir em grupos e pedir aos alunos que analisem possíveis inconsistências e dados que podem ser melhorados; • Ainda no grupo, distribuir folhas de papel kraft e pedir que os problemas levantados sejam listados, com propostas de ação responsáveis e prazos; • Voltar para uma plenária e deixar cada grupo apresentar sua planilha estratégica, com discussão por todo o grupo.