O clima da Argentina varia de região a região e os principais tipos climáticos são: de montanha a noroeste, sudoeste e oeste; árido tropical a nordeste; árido frio a sudeste, temperado continental ao sul; tropical ao norte; e subpolar no extremo sul. Grande parte do território argentino está situado na zona temperada do hemisfério sul. Verificam-se no país climas tropicais e subtropicais, áridos e frios, com combinações e contrastes diversos, resultantes das variações de altitude e outros fatores. Em quase todas as regiões da Argentina registram-se nevadas ocasionais, exceto no extremo norte, onde predomina um clima tropical. Nessa mesma área, os dias são quentes de outubro a março e frios e secos de abril a setembro. O Relevo da Argentina é formado por planícies banhadas pelos rio Paraná a leste e fortes elevações na cordilheira dos Andes a oeste. O território da Argentina estende-se longitudinalmente entre a cordilheira dos Andes e o oceano Atlântico. Caracteriza-se pela variedade de paisagens físicas resultantes da transição entre as zonas montanhosas do oeste e as planícies do leste. A cordilheira dos Andes provém de movimentos orogênicos (fenômenos que determinam a formação de montanhas) do plioceno, no período quaternário. Avança pela Argentina com montanhas elevadas, que sustentam um vasto planalto semidesértico e cheio de depressões salinas, denominado Puna de Atacama, a três mil metros acima do nível do mar. A Vegetação da Argentina é muito rica e diversificada com destaque para a fauna da região, ambos aspectos naturais diretamente determinados pelas correspondentes diferenças de clima, solo e outras condições materiais. No norte da Mesopotâmia argentina, quente e úmido, predominam as matas subtropicais, em que se identificam espécies como o cedro, o ipê, a erva-mate, o pinheiro, as longas samambaias, bambus e cipós. Junto ao leito dos rios, essa vegetação se estende até a parte sul da planície mesopotâmica. A hidrografia da Argentina é muito rica, com destaque para as bacias endorréicas, de um lado, com ação humana e, de outro, com ação natural. Contam-se três redes hidrográficas em território argentino: a da vertente atlântica, que é a mais importante, a do Pacífico, na parte sul da cordilheira dos Andes, e as bacias endorréicas — ou internas — que ocupam um terço da superfície total do país. Do lado do Atlântico, destaca-se o rio da Prata, nome que se dá ao estuário que é fruto do encontro dos rios Paraná e Uruguai com o oceano Atlântico. Tem mais de 300 km de comprimento, largura que chega a 200 km e descarga média de 23.300m3 por segundo, perdendo na América do Sul somente para a do Amazonas. A raça branca é a que predomina, cerca de 97% da população. Essa predominância é consequência da imigração europeia do início do século XX, sendo que a maioria é de origem espanhola ou italiana. O fato de ser pequena a população de negros no país é resultado da Guerra do Paraguai e de uma epidemia de febre amarela, que dizimou grande parte dos negros que viviam na Argentina, trazidos para o país por traficantes de escravos ainda na época da colonização. Quanto a religião, 92% da população são Católicos. O restante se divide entre Judeus (2%), Protestantes (2%) e outras (4%). A comunidade judaica Argentina é a quinta maior do mundo, com aproximadamente 200.000 judeus. Só em Buenos Aires existem mais de 50 sinagogas. O idioma oficial no país é o espanhol, chamado de castellano pelos argentinos. No interior da Argentina são faladas algumas línguas indígenas como o guarani, o araucano e o quíchua. Argentina, oficialmente República, é o segundo maior país da América do Sul em territorio e o terceiro em população, constituída como uma federação de 23 províncias e uma cidade autônoma, Buenos Aires. É o oitavo maior país do mundo em área territorial e o maior entre as nações de língua espanhola, embora México, Colômbia e Espanha, que possuem menor territorio, sejam mais populosos. Faz fronteira com Paraguai e Bolívia ao norte, Brasil e Uruguai a nordeste e com o Chile a oeste e sul. A Argentina reivindica uma parte da Antártida, sobrepondo as reivindicações do Chile e do Reino Unido no continente antártico, mesmo após todas as reivindicações terem sido suspensas pelo Tratado da Antártida de 1961. A Argentina é uma das maiores economias da América do Sul, com uma classificação alta no Índice de Desenvolvimento Humano. Na América Latina, a Argentina possui o quinto maior PIB per capita (nominal) e o maior PIB per capita em paridade do poder de compra.