Posicionamento do Processo Competitivo

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POSICIONAMENTO
Mercado - O mercado de atuação da Copel concentra-se, principalmente, no Estado do Paraná. Apesar da
possibilidade de desenvolvimento de um mercado mais atrativo à Copel em outras localidades, suas receitas
e operações são altamente dependentes da economia do Estado do Paraná. Não há garantias de que as
condições econômicas do Estado do Paraná sejam favoráveis no futuro.
Projetos de geração - A Copel realiza diretamente e participa, por meio de sua Subsidiária Copel-PAR, em
diversos projetos de geração de energia elétrica, sujeitos a diversos graus de análise pelo Governo Federal e
órgãos da administração pública, bem como a licenças, autorizações e vistorias, que envolvem aspectos
ambientais, de engenharia e de construção. Adicionalmente, tais projetos dependem de vasta negociação e
celebração de contratos com terceiros, bem como da efetiva implementação e realização dos projetos. Os
diversos elementos envolvidos em tais projetos podem sofrer influências de terceiros, além do controle da
Copel, bem como gerar maior demanda de recursos e prazo do que aqueles originalmente programados.
Não há como garantir que todas as licenças e autorizações para todos os projetos nos quais a Copel está
envolvida serão obtidas, que todos os contratos necessários serão celebrados em termos e condições
favoráveis, que todas as etapas e custos do projeto serão realizadas conforme originalmente programado ou
que quaisquer maiores necessidades de recursos financeiros para os projetos poderão ser supridas pelas
partes deles participantes, inclusive pela Copel. Caso qualquer dos fatores acima ocorra com relação a
qualquer dos projetos de que a Copel participa, que o torne inviável ou, de qualquer forma, impeça sua
realização, a Copel poderá perder todos os valores já investidos no projeto em questão até o momento de sua
suspensão ou interrupção. Neste caso, os recursos provenientes da operação de tais projetos, conforme
programado anteriormente, não serão obtidos, o que poderá afetar negativamente os resultados operacionais,
as perspectivas e estimativas da Copel quanto às suas operações futuras, bem como sua condição financeira.
Concessões - A Copel conduz suas atividades de geração, transmissão e distribuição de acordo com
Contratos de Concessão celebrados com o Governo Federal. A Constituição Federal exige que todas as
concessões de serviços públicos devem ser realizadas mediante licitação. Em 1995, em um esforço para
implementar esses dispositivos constitucionais, o Governo Federal aprovou a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro
de 1995 (em conjunto com suas posteriores alterações, a “Lei de Concessões”), que rege os procedimentos
de licitação. De acordo com a Lei de Concessões, mediante solicitação da concessionária, as concessões
existentes poderão ser renovadas pelo Governo Federal por períodos adicionais de até 20 anos, mediante
requerimento efetuado pela concessionária, independentemente de sujeição ao processo de licitação,
contanto que a concessionária tenha atendido aos padrões mínimos de desempenho e que a proposta seja
aceitável ao Governo Federal.
Devido ao grau de discricionariedade conferido ao Governo Federal pela Lei de Concessões no que diz
respeito à renovação de concessões existentes e dada a ausência de precedentes quanto ao exercício pelo
Governo Federal de seu poder discricionário, interpretação e aplicação da Lei de Concessões, não há como
garantir que as concessões da Copel não serão renovadas em termos que sejam menos favoráveis do que
aqueles atualmente em vigor.
Financiamentos - Como uma sociedade de economia mista controlada pelo Estado do Paraná, a Copel está
sujeita às regras e limites para contingenciamento de crédito ao setor público editadas pelo Conselho
Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil. Essas regras estabelecem determinados parâmetros e
condições para que as instituições financeiras possam oferecer crédito a entidades do setor público, incluindose a condição financeira dos controladores de sociedades de economia mista. A legislação brasileira
estabelece que uma empresa estatal, de modo geral, somente poderá utilizar os recursos de operações de
crédito externo (empréstimos em moeda estrangeira) para refinanciar obrigações financeiras em aberto,
desde que, até que sejam utilizados, os respectivos recursos sejam depositados conforme determinação do
Banco Central do Brasil. A exigência de depósito não se aplica no caso de financiamento de importações e
operações de financiamento que envolvam organizações multilaterais, tais como o Banco Internacional para
Reconstrução e Desenvolvimento, o Banco Mundial, e o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Em
decorrência dessas regulamentações, a capacidade de contrair dívida da Copel é limitada.
Penalidades - Os Contratos de Concessão determinam os indicadores técnicos relativos a padrões de
serviços e atendimento que devem ser observados pela Copel, objeto de constante aperfeiçoamento, nos
períodos de adaptação, transição e finalmente aplicação desses indicadores. Caso a Copel não atenda aos
padrões estabelecidos, estará sujeita a penalidades que vão desde advertência ou multa pecuniária até
caducidade dos contratos de concessão, nos casos de reincidência continuada no descumprimento dos
indicadores. Ademais, o completo atendimento desses padrões de serviços é requisito essencial para a
renovação das concessões nos termos da Lei de Concessões.
Questões ambientais - As instalações da Copel estão sujeitas a diversas leis e regulamentos federais,
estaduais e municipais, bem como a diversas exigências de funcionamento, atinentes à proteção da saúde e
do meio ambiente. Os órgãos governamentais pertinentes poderão impor leis ou regulamentos adicionais,
aplicar uma interpretação mais rigorosa aos já existentes ou fazer exigências ambientais adicionais com
relação às operações da Copel, obrigando-a a despender recursos adicionais em questões ambientais.
ADMINISTRAÇÃO
Recursos Humanos - Em função da reestruturação societária autorizada pela ANEEL, a Copel criou, com
início de funcionamento a partir de 1º de julho de 2001, cinco subsidiárias integrais, que anteriormente
integravam o organograma da empresa como unidades de negócio. O quadro de pessoal da Copel encerrou o
ano de 2001 com 5.854 empregados, distribuídos da seguinte forma entre as subsidiárias: Copel Geração
802; Copel Transmissão 773; Copel Distribuição 4.024; Copel Telecomunicações 233 e Copel Participações
22 empregados. O quadro apresentou redução, durante o ano, de 294 empregados. A maior parte dos
empregados que se retiraram da empresa aderiram ao Programa de Demissão Voluntária. Foram registrados
os indicadores de 502 consumidores por empregado, considerando o total de empregados da Empresa, e 730
consumidores por empregado, considerada a subsidiária de distribuição.
Apesar de certa instabilidade, efeito normal em processos de desestatização, o clima organizacional, apurado
periodicamente por pesquisa própria, apresentou resultados positivos e comparáveis com os anos anteriores,
principalmente em função de uma política de comunicação franca e transparente com os empregados. A
Empresa também manteve bom relacionamento com as entidades sindicais, tendo sido renovado o Acordo
Coletivo de Trabalho em outubro de 2001.
COPEL TELECOMUNICAÇÕES S.A
Em 2001, a partir de julho, a unidade de negócios Copel Telecomunicações foi transformada em subsidiária
integral, com sua própria diretoria e normas de procedimento. Esse processo resultou em maior autonomia e
agilidade para tomada de decisões, fato crucial para atuar nesse segmento extremamente competitivo.
Foi também o ano em que o mercado de telecomunicações reduziu o ritmo de crescimento pela redução de
investimentos por parte das operadoras. As perspectivas excessivamente otimistas para este setor não se
concretizaram.
O novo cenário que se projeta traz oportunidades e riscos, pois, se por um lado beneficia os detentores de
infra-estrutura já estabelecidos, por outro traz uma queda acentuada de preços dos serviços, muitas vezes até
em detrimento da qualidade.
A despeito desta situação, a COPEL Telecomunicações conseguiu atingir a sua meta de faturamento de R$
33 milhões/ano, e pela incorporação de novos clientes e serviços reduziu a sua dependência das operadoras
de telecomunicações, que antes representavam mais de 92% da receita, e agora respondem por cerca de
78% do total.
Em 2001, prosseguiram as obras de implantação do backbone ótico, com a contratação e o início das obras
de mais 435 km adicionais aos 2.250 km já existentes, ligando cidades importantes como Guarapuava,
Toledo, Pato Branco, Francisco Beltrão, Campo Mourão e Paranavaí e atingindo, assim, 49 das principais
cidades paranaenses (57% da população do Estado). Foram também implantados mais 220 km de redes de
acesso urbano em 2001.
A incorporação da área de redes, antes subordinada à unidade de tecnologia de informação, tem permitido à
COPEL Telecomunicações explorar novos mercados e serviços relacionados com tecnologia IP (Internet
Protocol), antecipando-se a uma tendência que deve dominar o setor de telecomunicações num futuro
próximo.
No que tange ao desenvolvimento de novas tecnologias, buscam-se novas alternativas para o problema da
chamada última milha, através do uso de cabos elétricos. Já foram efetuados testes de campo e estudos de
viabilidade que apontaram um grande potencial para essa nova tecnologia (Powerline Communication - PLC)
e recomendam o prosseguimento dos estudos para seu futuro aproveitamento comercial.
Outro destaque de 2001 é o resultado obtido em pesquisas de opinião para aferir o grau de satisfação dos
clientes com os serviços prestados. A pesquisa comprovou a satisfação dos clientes e usuários, que
apontaram a qualidade e disponibilidade do serviço prestado, a presteza no atendimento e o preço
competitivo como as principais vantagens da Copel Telecomunicações em relação a seus concorrentes.
Esse reconhecimento foi comprovado pelo recebimento, pela Copel Telecomunicações, do Prêmio Link 2001
de Qualidade em Serviços de Telecomunicações como a melhor empresa do Brasil na Locação de Circuitos
Digitais Dedicados. Escolhida democraticamente através dos votos dos leitores da revista Link, na maioria dos
casos gerentes e diretores de empresas usuárias de serviços de telecomunicações, com base nos quesitos
“atendimento comercial”, “call-center”, “suporte técnico”, “prazo de ativação”, “qualidade de serviço” e “relação
custo-benefício”, a Copel Telecomunicações obteve a média geral de 4,319 em um máximo de 5, uma das
mais altas entre todas as empresas premiadas, considerando-se todas as categorias.
A infra-estrutura construída pela Copel Telecomunicações, inédita no Brasil por sua abrangência e
confiabilidade, atende a toda a corporação COPEL em condições muito vantajosas, visto que não existem no
mercado serviços compatíveis em qualidade e disponibilidade por melhor preço, e este é, sem dúvida, um
diferencial importante para a qualidade do serviço que a COPEL fornece a seus clientes na geração,
transmissão e distribuição de energia.
Essa infra-estrutura permite também oferecer ao mercado paranaense as soluções mais modernas em
telecomunicações a preços acessíveis, constituindo fator essencial para o desenvolvimento econômico e
social do Paraná.
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