Slide 1 - Professores FACCAT

Propaganda
O Papel do Enfermeiro de
Controle de Infecção Hospitalar
Há algum tempo não se produz mais novos antibióticos
na velocidade que os microrganismos ficam resistentes.
HISTÓRIA
A
resistência
biológico natural.
microbiana
é
um
fenômeno
 Mas se torna um problema significante onde é ampliado
várias vezes devido ao abuso e negligência. Este
HISTÓRIA
problema é o sinal mais revelador que nós não temos
levado a sério a ameaça das doenças infecciosas.
Big Bang
HISTÓRIA
Há 10 bilhões e
20 bilhões anos
Fóssil Archaeospheroides barbertonensis –
alga do período pré-cambriano
Cerca de 3 bilhões de anos – MOs 1ª forma de
vida
Muitos anos decorrem
Emergência de Leprosários –
Idade Média
HISTÓRIA
Lazaretos para as vítimas de PRAGA –
Viena - séc. XV
"Embora a tropa tenha se retirado do campo de batalha e acampado fora da cidade, o
contágio a seguiu, e a derrotou; muitos idosos e outros no início da vida, padeceram diante
de suas crueldades; do sexo feminino morreu a maioria; e quase nenhuma criança escapou; e
não era incomum ver uma herança passar sucessivamente para três ou quatro herdeiros em
poucos dias; o número de sacristães não era suficiente para enterrar os mortos."
( Nathanial Hodges; Loimologia: um informe da Peste de Londres de 1665 )
IDADE MÉDIA
Séc XV
 1675 – Holanda – “Antony Van Leeuwenhoek” – pequenos
animais na água estagnada da chuva.
 Séc. XVIII – outros MOs descobertos – relacionados às
HISTÓRIA
doenças infecciosas
HISTÓRIA
Hospitais de febre
estabelecidos na Inglaterra no
início do séc. XIX
Séc. XIX
1800 – utilização de hospitais –
centros de treinamentos médicos
PARTEIRAS – Tx mortalidade -
18%
MÉDICOS – Tx mortalidade – 18% sepse puerperal
Ignaz Semmelwelis (1815-1865 )
HISTÓRIA
 Implicação dos doutores
 Morte de um amigo – após ferimento durante autópsia de
paciente relacionada à sepse puerperal
A INTERVENÇÃO:
Anti-sepsia das mãos com solução clorada
HISTÓRIA
15 de maio de 1847
Dia Internacional de
Controle de Infecção
Hospitalar
Mortalidade Materna (%)
HISTÓRIA
Taxa de Mortalidade Materna
da Primeira e Segunda Clínica
Maternidade do Hospital
Geral de Viena
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
1841
Intervenção
1842
1843
1844
Primeira clínica
1845
1846
1847
Ano Segunda clínica
1848
1849
1850
HISTÓRIA
Florence
Nightingale
Importância das condições
sanitárias dos hospitais e dos
cuidados nas complicações dos pós
operatórios
Séc. XIX
Louis Pasteur
Introduziu os termos aeróbio
e anaeróbio. A bacteriologia
teve rumo científico 1861
HISTÓRIA
Joseph Lister
Introduziu antisépticos em 1867
Séc. XIX
William Halstead
Introduziu as luvas em
1890
Johannes Mikulicz
Introduziu as
máscaras 1897
HISTÓRIA DA ERA MODERNA
Nova Era para as Infecções Hospitalares e
epidemiologia – resistência ao S. aureus
Década de 50
Primeiros ATBs,
Penicilinas e
sulfonamidas
1930
Criação de CCIH, sob a recomendação da AHA
( American Hospital Association ) - EUA -1958
"Eu recuperei meus olhos devido às pílulas."
( Malcolm Muggeridge descreve a idade de medicamento
moderno em uma coluna de jornal 1962 )
Séc. XX
1963 – 1ª CCIH, no Brasil - HED
HISTÓRIA DA ERA MODERNA
CDC – reúne 70
hospitais ( NNISS )
banco de dados
nacional
1972
Séc. XX
Robert Haley, MD
1974 SENIC
Hospitais com PCIH
tinham uma
incidência de 32%
menor em infecção
nosocomial
R.P Wenzel MD, MSc
1980
Fundou a Sociedade
de Epidemilogia:
aplicou as técnicas
epidemiológicas para
controle de infecção
HISTÓRIA DA ERA MODERNA
 1983 – Portaria 196/MS
 1985 - Publicação do “Manual de Controle de Infecção Hospitalar”
Treinamentos de pessoal no CIH
 1987 – Portaria 232/MS, criou o PNCIH
“PRECAUÇÕES UNIVERSAIS” e Isolamento de substâncias
corpóreas
 1992 – Portaria 930/MS, manter PCIH
Séc. XX
HISTÓRIA DA ERA MODERNA
 1996 – ampla revisão das medidas de isolamento e a introdução
das PRECAUÇÕES PADRÃO
 1997 – Lei Federal, 9431/MS – obriga os Hospitais a manter um
PIH e ter uma CCIH
Japão – S.aureus I à vanco - GISA
 1998 – Portaria 2616/MS
Séc. XX
HISTÓRIA DA ERA MODERNA
 2000 – criada ANVISA.
 2002 – VRSA ( gene VanA ) – EUA
 2004 – Revisão, não oficial, das medidas de isolamento:
PRECAUÇÃO PADRÃO ADICIONADA DAS PRECAUÇÕES DE
CONTATO, GOTÍCULAS E AÉREAS
Séc. XXI
PAPEL DO ENFERMEIRO - CIH
LEGISLAÇÃO
Portaria 196 de 24 de junho de 1983
“Todos hospitais, independente da natureza da entidade
mantenedora, porte ou especialidade, deve constituir CCIH”
– Critérios diagnósticos das IH
– Notificação Controlada
• Busca Passiva
– Recomendação Germicidas
www.anvisa.gov.br
PAPEL DO ENFERMEIRO - CIH
Portaria 930 de 27 de agosto de 1992
“Todos hospitais, além das Comissões, devem também
constituir SCIH, compreendendo, pelo menos, um médico e
uma enfermeira para cada 200 leitos”
Legislação
Hospitais deverão manter Programa de Controle de IH
Participação órgãos diretores
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar
Busca Ativa de casos
Alterações nos critérios diagnósticos
www.anvisa.gov.br
PAPEL DO ENFERMEIRO - CIH
Resolução 1552/99 do CFM:
O controle de antimicrobianos é uma conduta ética,
declarando em seu artigo 1°: “ A prescrição de antibióticos
nas unidades hospitalares obedecerá normas emanadas da
CCIH”.
www.anvisa.gov.b
PAPEL DO ENFERMEIRO - CIH
O que fazemos no CIH?
PAPEL DO ENFERMEIRO - CIH
Investigação
Evidência
Análise
e
acompanhamento
INFECÇÃO HOSPITALAR -IH
“É aquela adquirida após a admissão do
paciente e que se manifesta durante a internação
ou após a alta,quando puder estar relacionada com
a internação ou procedimentos hospitalares”.
Ministério da Saúde, Portaria 2616, 12/5/98.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
50% de todas as
infecções relacionadas a
assistência à saúde
( IRAS ) poderiam ser
EVITADAS
CIH
2011
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
 Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica é o método
preferível de rotina para higienização das mãos se as mesmas não
estiverem visivelmente sujas
 Higienização das mãos com água e sabonete é essencial quando as
mãos estiverem visivelmente sujas
 Através da Higienização das mãos os microorganismos (bactérias,
vírus e fungos) são destruídos
 Não é permitido o uso de adornos(anéis, pulseiras, relógio) e unhas
postiças.
 É importante cuidar das mãos, mantendo-as hidratadas e sem
lesões.
A conceituação geográfica do risco de exposição
Ambiente de assistência
AMBIENTE DE ASSISTÊNCIA
ÁREAS PRÓXIMAS
AO PACIENTE
Sítio crítico com risco
de exposição a fluídos
corporais
Sítio crítico com
risco de infecção
para o paciente
1. Antes de contato com o paciente
 Aperto de mãos, toque de braço
 Ajuda na deambulação, realização de
higiene corporal
Antes de
contato com
o paciente
 Instalação máscara de oxigênio,
nebulização, sessão de fisioterapia
 Verificação do pulso, pressão arterial,
ausculta pulmonar, palpação
abdominal, realização de ECG
PROTEÇÃO PARA O PACIENTE
2. Antes de realização de procedimento asseptico
 Higiene oral, cuidados com SNE,
aplicação de colírios nos olhos
 Tratamento de lesão de pele, curativo,
aplicação de injeções
 Inserção de cateteres, abertura do
sistema de acesso vascular ou sistema de
drenagem, aspiração de secreções
 Preparação de alimentos, medicamentos,
material estéril
PROTEÇÃO PARA O PACIENTE
3. Após risco de exposição a fluidos corporais
 Higiene oral, cuidados com SNE, aplicação de
colírios nos olhos, aspiração de secreção
 Tratamento de lesão de pele, curativo,
aplicação de injeções
 Colheita e manipulação de qualquer amostra
biológica,abertura de sistema de drenagem,
inserção ou remoção de tubo endotraqueal
 Limpeza de urina, fezes, vômitos, descarte de
resíduos (bandagens, lenços, fraldas
descartáveis), limpeza de material ou áreas
contaminadas e visivelmente sujas (comadre,
papagaio, instrumentais cirúrgicos)
PROTEÇÃO PARA O PROFISSIONAL DA SAÚDE E AMBIENTE
4. Após contato com o paciente
 Aperto de mãos, toque de braço
 Ajuda na deambulação, realização de
higiene corporal
 Instalação máscara de oxigênio, sessão de
fisioterapia
Após
contato
com o
paciente
 Verificação do pulso, pressão arterial,
ausculta pulmonar, palpação abdominal,
realização de ECG
PROTEÇÃO PARA O PROFISSIONAL DA SAÚDE E AMBIENTE
5. Após contato com proximidades do paciente
 Troca de roupa de cama, com o paciente fora
da cama
 Ajuste da bomba de infusão
 Monitoramento do alarme
 Contato com a grade de cama, limpeza e
arrumação da mesa de cabeceira
Após contato
com as áreas
próximas ao
paciente
PROTEÇÃO PARA O PROFISSIONAL DA SAÚDE E AMBIENTE
COMO HIGIENIZAR AS MÃOS COM
PREPARAÇÃO ALCOÓLICA
Fricção
antisséptica:
 mais eficaz
 rápido
 melhor
tolerado
Fricção
antisséptica das
mãos com
preparação
alcoólica:
20–30 segundos
Tempo
suficiente para
destruir os
microorganismo
s
COMO HIGIENIZAR AS MÃOS COM ÁGUA E
SABONETE
Adequada
higienização das
mãos com água
e sabonete
requer
40–60 segundos
PRECAUÇÃO PADRÃO
 DEVEM SER USADAS PARA QUALQUER PACIENTE INDEPENDENTE
DO DIAGNÓSTICO
 Todo sangue, fluidos corporais, secreções, excreções (exceto suor),
pele não íntegra e membranas mucosas podem conter
microrganismos transmissíveis.
 ↓ risco de transmissão (fonte suspeita ou confirmada)
– Entre pacientes
– Paciente - profissional
PRECAUÇÕES ADICIONAIS
 Utilizadas quando a rota de transmissão não é totalmente
interrompida pelas Precauções Padrão.
 Algumas doenças têm múltiplas rotas de transmissão.
PRECAUÇÃO DE CONTATO
• Pacientes com suspeita ou confirmação de estarem colonizados
ou infectados com microorganismos que podem ser
transmitidos pelo contato.
– Outros exemplos: drenagem excessiva em feridas e
incontinência fecal.
• Direto
– Mãos, contato pele a pele
• Indireto
– Superfícies ambientais,
equipamentos, artigos,
etc.
PRECAUÇÃO PARA AEROSSÓIS
• Microorganismos transmitidos por gotículas no ar (pequena
partícula menores que 5 micra de tamanho)
– Evaporação de gotículas contendo microorganismos que
permanecem suspensos no ar
– Amplamente dispersos por correntes de ar dentro de uma sala
ou a uma grande distância
PRECAUÇÃO PARA GOTÍCULAS
• Microorganismos transmitidos por gotículas (grandes gotas com
partículas maiores que 5 micra de tamanho)
– Geradas pelo paciente ao tossir, espirrar, falar ou durante
procedimentos que envolvam o trato respiratório
COMO COLOCAR OS EPI?
COMO RETIRAR OS EPI?
Mídia...
QUEM INSTALA?
Enfermeiros/médicos da Unidade
ou do CIH
PROTOCOLO
PROTOCOLOS
COMO INSTALA?
Enfermeira cola na capa do
prontuário /pasta o adesivo
referente a precaução indicada
Enfermeira coloca próximo ao
paciente e/ou porta a placa
colorida de acordo com a
precaução indicada
Enfermeira comunica a equipe
sobre a instalação das M.B.E.
Técnico de enfermagem
disponibiliza os materiais
conforme indicado para cada
precaução
Notificar o CIH ( ramal: 8645 ) reinternações e/ou qualquer suspeita de doença
transmissível!!!!
PROTOCOLO
Pacientes
com
microrganismos
multirresistentes
na
Assistência Domiciliar:
ALTA HOSPITALAR
 Higienização das mãos;
 Precaução padrão e precaução de contato;
 Indicado deixar equipamentos individuais como :
termômetro, esfigmomanômetro e estetoscópio no
domicílio ou realizar desinfecção a cada uso;
 Deixar os pacientes MOM para última visita do dia;
 Higienização periódica do vaso sanitário
SMS-Controle e Monitoramento de Microrganismos Multirresistentes, 2014
ESSA MATEMÁTICA
NUNCA DÁ ERRADO
ASSIM COMO UMA
MÃO LAVA A
OUTRA, UMA MÃO
SEMPRE
CONTAMINA A
OUTRA!!!
usem
álcool gel
OBRIGADA !!!
Enfª Luciana Galo
[email protected]
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