EUBIOSE, a Sabedoria Iniciática das Idades. . A Sociedade Brasileira de Eubiose (SBE) É uma Instituição Cultural e Espiritualista, fundada em 1924 pelo Prof. Henrique José de Souza e sua Esposa Helena Jefferson de Souza; tem por objetivos: promover a investigação das Leis da Natureza e o desenvolvimento dos poderes superiores latentes no homem; o estudo comparativo das ciências, artes, filosofias e religiões, através da história; assim como, proporcionar, ações educativas culturais e sociais em beneficio das crianças e dos jovens e cooperar para implantação da era de Aquários, que segundo antigas tradições, encontra-se agora na América. Egito Secreto Tópicos: EUBIOSE, a Ciência Iniciática das Idades. Egito, uma Colônia Atlante. Épocas Históricas. A Esfinge e as Pirâmides. As Divindades do Panteon Egípcio. As Provas Iniciáticas. Kunaton e a Reforma Religiosa. A Decadência da Civilização Fontes de Pesquisa: extraído da Série A EUBIOSE, a Sabedoria Iniciática das Idades. Algumas denominações históricas para Sabedoria Primordial: Brahmã-Vidya Gupta-Vidya Sanatama-Darma Sudha-Dharma-Mandalan Teosofia Eubiose ( atualmente) AS SETE CHAVES DO CONHECIMENTO: GEOMÉTRICA NUMÉRICA ASTROLÓGICA ALQUÍMICA HISTÓRICA LINGUÍSTICA BIOLÓGICA Das 7 chaves do conhecimento iniciático vamos abordar a chave HISTÓRICA ATLÂNTIDA CIDADE ATLANTE Cataclisma Atlante Egito uma colônia Atlante Os emigrantes Atlantes, que se refugiaram no Egito, levaram consigo o gosto pela estatuária colossal. O mesmo se observa nas ruínas do México, do Peru, e do Yucatan, onde seus descendentes ergueram ciclópicas construções. No Egito, destacam-se: o Templo de Osíris em Ábidos, o Templo da Deusa Hathor em Denderath, os Templos em Luxor, em Carnac, em Bibastis além de diversos Obeliscos, Colunatas e as famosas Pirâmides e a Esfingie. • • Segundo a lenda, Osíris, o homem-deus, foi sepultado na necrópole real de Thinis, a cidade desaparecida que existia no local onde foi construída Ábidos, primeiro santuário do culto de Osíris, foi a primeira grande loja para os ritos secretos dos "Mistérios", predecessores da franco-maçonaria primitiva. Ábidos, considerado o lugar onde foi sepultado Osíris, era, na realidade, o primeiro santuário de "Iniciação aos Mistérios" no antigo Egito. • O Manu, Osíris, ensinou os mistérios religiosos, deixando uma herança de grande duração, perpetuando assim, sua obra e seus ensinamentos. EGITO ANTIGO No período Pré-histórico ou Pré-dinástico temos: - Reis Divinos, post-atlantes; - Reis Menfitas, ou adoradores de Seth; - Reis Shem-su-Her, ou adoradores de Hórus. O período histórico está dividido em 3 partes: • ANTIGO IMPÉRIO: Inicia com a 1ª dinastia, com o rei "Menés" ou Menás (Manu), segundo alguns egiptólogos, cerca do ano 3.000 a.C. e segundo outros no ano 5.500 a.C. Fundou a cidade de Mênfis a capital do Antigo Império. A IV dinastia marca o advento dos grandes construtores e conquistadores. Cheops, Chefren e Mikerinos. • IMPÉRIO MÉDIO: Inicia com a 11ª. Sua capital foi Tebas. A 15ª e 16ª dinastias foram constituídas de Reis Pastores, os Hicsos, que invadiram e conquistaram o país. Nada diz a história de feitos de valor durante o governo destes reis. • NOVO IMPÉRIO: Inicia com a 18ª dinastia em 1580 A.C. Tutmés III, considerado pelos historiadores o maior de todos os reis do Egito. Do nosso ponto de vista, o maior foi , Amenófis IV, Kunaton. Ramsés III pôs termo às desordens e ao feudalismo existente, cometeu, entretanto, o erro de doar aos sacerdotes de Amon-Rá, cerca de 15% da área do país, e grande quantidade de bens, pois, com a sua morte o governo caiu nas mão de sacerdotes que impunham a sua vontade e contribuíram para decadência da civilização. AS PIRÂMIDES • Em verdade a construção das Pirâmides data da época em que Alfha Poláris era a estrela Polar, isto é, há 31.150 anos aproximadamente; época anterior ao cataclismo atlante, sendo mais tarde reconstruídas pelos Faraós da lV Dinastia, com o auxílio dos Hierofantes egípcios; é uma herança da tradição iniciática atlante e sua contagem de tempo relativas a estas construções. • O aspecto exterior da Grande Pirâmide, naquela época, possuíam revestimento de calcário que refletia o sol. Por esta razão os antigos egípcios denominavam a Grande Pirâmide de "LUZ". A ESFINGE • Platão, iniciado nos mistérios, durante treze anos num colégio Sacerdotal de Heliópolis. fala que os Sacerdotes, muito reservados principalmente em se tratando de estrangeiros, concederam-lhe informações que existia uma grande pirâmide com o vértice truncado no centro da Ilha Atlântida e que sobre seu topo, em forma de plataforma, edificaram o principal templo do continente, dedicado ao Sol. • Os emigrantes atlantes que se refugiaram no Egito levaram consigo sua religião e lá construíram templos e monumentos, semelhantes aos de seu país natal, entre eles a Esfinge. • Os antigos já sabiam e ensinavam que, na grande evolução, a natureza humana emerge da natureza animal. Em sua imagem de Touro, Leão, Águia e Homem se encerram, também os Quatro animais da Visão de Ezequiel, que representam os quatro elementos construtivos do microcosmo e do Macrocosmo, a água, a terra, o ar e o fogo, bases da ciência oculta. PIRAMIDES AS TRES TRÍADES DIVINAS - O PANTEON EGÍPCIO O ternário ou Tríade de ÁBIDOS ÍSIS OSÍRIS HÓRUS Tríade de ÁBIDOS - OSÍRIS • Segundo Máspero, Osíris seria inicialmente, o Deus de Bosiris. O supremo Deus do Egito, filho de Seb "Saturno", o Fogo Celeste e de Neith, a matéria primordial, o espaço infinito. • Diz a lenda ter sido Osíris morto por seu irmão Set, o deus das trevas, sendo, entretanto, vingado por Hórus, seu filho, nascido de eu matrimônio com sua irmã Ísis. Simboliza esta luta a eterna polaridade. Osíris representa a "Luz", o doador da Vida, enquanto que SetTyphon, representa o "Senhor das Trevas". Uma das características dominantes na religião egípcia é a crença no triunfo da luz sobre as trevas. • Ísis encontrou o cadáver de seu esposo e irmão feito em pedaços (14 ou 42, segundo a tradição) por Set, lamentou-se tão tristemente que, Rá, compadecido, enviou do céu o Deus Anúbis, o qual ajudado por Ísis, sua irmã Nephtys, Hórus e Thoth, juntaram outra vez seus pedaços. Ísis secou com suas asas os restos mortais e então Osíris ressuscitou radiante, fazendo, os deuses, rei da vida no mundo dos mortos. Nesse mundo julga as almas dos mortos que ante o tribunal fazem a confissão de suas vidas. •Na ressurreição de Osíris, representa a imagem da sobrevivência da alma; porém, para que ela pudesse gozar desse direito, era necessário que seus parentes, fizessem o mesmo com o corpo do falecido, aquilo os deuses fizeram com Osíris. Esta foi a origem popular da necessidade do embalsamamento. Tríade de Ábidos - ÍSIS • A Deusa Virgem-Mãe; a natureza personificada é a Mulher vestida de Sol", do país de Chemi, o Egito. Filha e Mãe de Osíris corresponde a Aditi e Vach, hindu, que também é Filha e Mãe do Logos, a IO dos gregos e a Eva dos Hebreus. É a Mãe da Terra, a Deusa da Vida e da Saúde. • Como deusa do mistério ela se apresentava com o rosto coberto por um véu impenetrável. • O Templo de Ísis em Sais apresentava na fachada os seguintes dizeres: "Sou tudo o que foi, é e será. E nenhum mortal, jamais, tirou o véu que encobre minha divindade aos olhos humanos". Tríade de Ábidos - HÓRUS • Aparece como um rapaz ou como um ser humano com cabeça de falcão, indicando seu aspecto solar. o Sol Nascente. Hórus é também a representação da abóbada celeste. A TRÍADE TEBANA TRÍADE DE ELEFANTINA • KHNOUM ou KHUM - A • AMON - Era um dos maiores alma do mundo. O ovo do deuses do Egito. Era mundo estava em Khum, a inicialmente a divindade de água do espaço ou o Tebas, mas passou a se abstrato princípio feminino. adorado em todo o país devido ao predomínio que chegaram a ter os príncipes de Tebas. Amon • SATI - É a deusa desta é muito mais antigo que AmonTríade que, com a Rá e é identificado com Baaltransformação de Khum Hammon, o Senhor dos Céus. em Amon, passa a expressar os atributos de Ísis. • MOUT ou MUTH - A DeusaMãe, a Deusa primordial. • ANOUKI - Tem também uma forma feminina; • KONSU ou TAHUTI - É o filho, apresenta-se como uma correspondente, portanto, a expressão de Ísis, a Deusa Hórus. da Vida. Os Quatro Principais Aspectos de Osíris : • Osíris-Ptah, o aspecto espiritual; • Osíris-Hórus, "Mente", o aspecto intelectual manásico; • Osíris-Lunus, o aspecto lunar, psíquico, astral; • Osíris-Typhon, o aspecto demoníaco, o físico material é, por conseguinte, passional, turbulento. • Nestes quatro aspectos Osíris simboliza o Ego dual, isto é, o divino e o humano, o cósmico-espiritual e o terrestre. Como divindade solar, tem sob seu poder doze deuses menores, os doze signos do Zodíaco. Ainda que seu nome seja o "inefável", seus 42 atributos são denominados cada qual, por um de seus nomes e seus 7 aspectos duais completam o número quarenta e nove. Seus 7 aspectos duais estão simbolizados por seus 14 membros. Assim, o deus está infundido no homem e o homem é deificado ou convertido em um deus • Quanto a seu desenvolvimento humano, foi um dos Salvadores ou Libertadores da humanidade, e como tal nasceu no mundo. Veio como benfeitor para minorar a atribulação do homem. Em seu esforço em fazer o bem, encontra o mal e é temporariamente vencido. Osíris é morto e sepultado. Porém, não permaneceu na sepultura. Ao cabo de 3 dias, ressuscitou e, depois de 40 dias subiu ao céu. Osíris é considerado o rei da divina região inferior (interior), ou Amenti. DEUSES CÓSMICOS, alguns dos mais importantes: • RÁ o Sol personificado, o Sol do Meio-Dia. O deus Rá é representado por um ser humano com cabeça de falcão, porque esta ave era consagrada a Hórus. • THOTH (HERMÉS) Thot, o deus da cabeça de Íbis, o escriba dos deuses, o mediador (mercúrio) • TOUM OU ATOUM Era o aspecto oposto do próprio Rá, isto é, o Sol Poente. É um deus emanado de Osíris em seu aspecto de grande abismo ou NUT. É o deus protótipo, que gera aos demais deuses, assumindo a forma que deseja. • KHEPERA ou KHEPRA Simbolizava o Sol Nascente. Era representado por uma figura humana, tendo em vez de cabeça, um escaravelho sagrado, símbolo da ressurreição. DEUSES CÓSMICOS, alguns dos mais importantes • NUT É o espaço infinito personificado • HÁTHOR O aspecto inferior e infernal de Ísis • ATHOR A deusa da noite. O caos primitivo na cosmogonia egípcia • NEITH A rainha do céu, a deusa Lua • HAPI O deus com cabeça de cinocéfalo (macaco). Era o símbolo da Sabedoria Secreta. • PTAH ou FTAH Filho de Kneph e Neith. É o princípio de Luz e de Vida, através do qual se efetuou a criação, ou melhor, a evolução. É o Logos Criador Egípcio, o Demiurgo. • ANÚBIS O deus de cabeça de chacal, idêntico sob certo aspecto, com Hórus. É essencialmente o deus que trata dos mortos ou dos ressuscitados, na vida "postmortem". Anepu ou Anebo é seu nome egípcio. É o "Senhor da Terra do Silêncio do Ocidente, a Terra dos Mortos, o preparador do “Caminho do Outro Mundo" a quem eram confiados os defuntos, a fim de serem julgados por Osíris • IMHOTEP o deus da Sabedoria • MAAT A deusa da Verdade e da Justiça. Equivale a Nêmesis dos gregos e de certo modo, ao Carma dos Hindus Vejamos agora os mais importantes cultos de animais praticados no antigo Egito: • ÍBIS, Hab em egípcio, era consagrado a Thoth em Hermópolis. O mensageiro de Osíris, considerando símbolo da sabedoria, do discernimento e da pureza, isto porque esta ave, não bebe água que contenha qualquer impureza; era de muita utilidade, porque devora os ovos dos crocodilos e das serpentes. As suas asas negras, símbolizam as trevas primitivas ou o "Caos" e sua forma triangular, por ser o triângulo a primeira figura geométrica e o símbolo do mistério da Trindade. • TOURO é uma divindade lunar. Seu culto se referia ao poder da criação celeste. Os deuses com cabeça de touro pertencem a esse culto. • CARNEIRO é uma divindade lunar. Seu culto se referia ao poder da criação terrestre ou humano. • GATO, consagrado à Ísis, simboliza a Lua. Era o animal sagrado de Bubasté, cidade onde foram embalsamados milhares. Este animal vê na escuridão e com seus olhos fosforescentes, amedronta as aves noturnas de mau agouro. Para os egípcios o homem era constituído dos seguintes elementos ou princípios: • Chat, o corpo físico, de matéria densa; • Anch, a força vital, o Duplo; • Kha, o corpo formado de matéria física etérica e de matéria astral inferior; • Hati, a alma animal; • Bai, a alma racional; • Ba, a alma, o veículo psico-mental, constituindo a verdadeira personalidade; Cheijbi, a alma espiritual; • EDUCAÇÃO • Nas escolas do estado, os alunos aprendiam o cuidado e irrigação das terras, agrimensura, aritmética, geometria e redação de correspondência oficial. • A educação e instrução das escolas sacerdotais eram bem diferentes. Aos neófitos era ensinado os arcanos mágicos, cosmogonia, os textos religiosos, anais dos reis, os processos de embalsamamento e o significado do Livro dos Mortos. As Provas Iniciáticas : “Adeus, tu que realizaste a experiência que sempre havias ignorado, tu que eras um homem e te transformastes num Deus”. • A PROVA DO AR • A PROVA DO FOGO • A PROVA DA ÁGUA • A PROVA DA TERRA As iniciações eram feitas nos Templos de Tebas, Mênfis e Heliópolis. O primeiro grau iniciático, destinado a provar coragem física e o equilíbrio psíquico do neófito. O candidato que batia às portas do templo pedindo iniciação era recebido por dois servidores, que o conduziam à presença do Hierofante, que perguntava de sua origem e de sua intenção. Se as respostas fossem satisfatórias, teria de realizar durante uma semana os trabalhos mais humildes, escutando os hinos, banhando-se freqüentemente e praticando jejum da palavra. Terminado este prazo, então era conduzido a noite por dois neócoros (assistentes) até a porta do santuário oculto. A ante-sala em forma de corredor, era ladeada por estátuas de homens com cabeças de animais ao fundo havia de um lado, uma múmia e, do outro, um esqueleto à frente uma parede com uma pequena abertura... caso quisesse continuar, não poderia mais retroceder... entregavam-lhe uma pequena lamparina e fechavam a porta... seguia pelo longo corredor, onde ouvia vozes que procuravam dissuadi-lo De repente sentia terminar a escada, mantendo a calma e afastando o medo, encontrava, a baixo do último degrau uma fenda na parede. Segurando a lanterna com uma das mãos e o último degrau com a outra, procurava se firmar na plataforma onde havia uma escada em caracol. Subindo por ela, atingia uma galeria com pinturas simbólicas, iluminadas por lâmpadas de cristal. Aguardava aí um pastóforo, (guardião dos símbolos sagrados), felicitando por ter vencido a primeira prova. explicava as pinturas que representavam os 22 arcanos maiores, ... as provas ainda não haviam terminado; abria uma porta que dava acesso a uma nova galeria estreita, cuja extremidade havia uma fogueira. Em geral, o candidato, aterrorizado, recuava diante da dificuldade. Para animálo, dizia o pastóforo que a morte não atemoriza senão as naturezas inferiores, e que e todos os demais iniciados já a haviam atravessado. Ao aproximar-se da fogueira, via entre as brasas um caminho pelo qual poderia passar, porém mais adiante para chegar do outro lado era obrigado atravessar a nado uma vala d’água parada e escura, iluminada pela fogueira da câmara de fogo; com o corpo frio e cansado, após supera esta prova era conduzido por dois assistentes até a uma gruta escura untado com essências aromáticas e vestindo com roupas de linho, a recomendação era para descansar e aguarda a chegada do hierofante, porém com pouco tempo absorvido em seus pensamentos abria os olhos, e atônito, via diante de si, junto ao leito, uma aparição de estonteante beleza: uma escrava Núbia com roupas transparente, trazia em uma das mãos um cálice coroado de rosas, e lhe falava para esquecer as dificuldades transpostas, agora receberia a recompensa dos vencedores. Se o candidato cedia a tentação, fracassava na prova. Daí em diante, era sob pena de morte, escravo do Templo. Se resistisse à tentação, repelindo a escrava, surgiam 12 assistentes que o conduzia triunfante ao Santuário de Ísis, onde os sacerdotes iniciados, em semicírculo, o aguardavam... Ao fundo, profusamente iluminada, estava a colossal estátua de Ísis, sobre sua cabeça o diadema de 7 Raios, tendo em seu braço seu filho Hórus. Diante da deusa, o hierofante recebia o neófito, fazendo-o prestar o juramento de silêncio e submissão. Em seguida saudava-o em nome de todos, como irmão e futuro iniciado. Admitido na escola Iniciática, aprendia, os símbolos, os textos sagrados e as ciências, tudo. Para ser iniciado no próximo grau, era submetido a novas provas, de outra natureza. Devia enfrentar as entidades do plano astral, submetendo-se inicialmente a um certo ritual em que o hierofante lhe concedia temporariamente o poder de clarividência. INICIAÇÃO NA GRANDE PIRÂMIDE: As pirâmides foram utilizadas pelos antigos faraós egípcios, para a realização dos Mistérios. Aí eram iniciados os Faraós e os membros da família Real nos ritos de Ísis e Osíris. Na Iniciação OSÍRIS representava: O elemento divino no homem, sendo a história de Osíris a história do Eu Divino, sua descida ao mundo material e sua volta à consciência espiritual. Seu despedaçamento fabuloso em 14 ou 42 pedaços pelo seu irmão Set, simboliza o desmembramento espiritual do homem em sua natureza inferior a qual o força a satisfazer as paixões materiais. Também a história de Ísis, reunindo os fragmentos do corpo de Osíris, dando-lhe em seguida vida com o auxílio de Anúbis, simboliza a restauração interna que se opera no homem através dos mistérios, que o torna vencedor pelo conhecimento (Ísis), auxiliado por Anubis (o hierofante que o inicia) para alcançar a vitória no combate entre o Eu Superior e a natureza inferior que leva à ignorância, à vida material. Estabelecida a harmonia pelo conhecimento, trabalhavam em conjunto, o espírito, o sentimento e a forma. Este é o verdadeiro renascimento da unidade primitiva. KUNATON E A REFORMA RELIGIOSA – Amenófis IV, ou Akh-en-Aton, da XVIII Dinastia, reinou de 1.375 a 1.358 a.C • Os sacerdotes de Ammon-Rá, chegaram ao auge de seu poder nesta dinastia, intervindo diretamente nos negócios públicos, dando ou negando apoio ao faraó, segundo seus interesses. Praticamente, todo o poder temporal e espiritual estava em suas mãos, o que tornava o faraó mera figura decorativa. Vendo o rei a impossibilidade de levar a termo sua missão de reformar o culto religioso, completamente deturpado, rompeu as relações com Casta Sacerdotal. • Proibiu o culto de Ammon e construiu outra cidade para ser capital, longe da influência dos sacerdotes. Procurou uma área que não pertencesse a nenhum deus ou deusa, isto é, uma terra virgem, não dominada por nenhuma religião, onde hoje é a cidade de Tell-Na-Amarna e deu o nome de KutAton, em honra ao Deus Sol Aton, a essência espiritual do bem, da verdade, do amor, a energia que se oculta atrás do Sol, fonte da força vital que se irradia sobre a Terra, que dá vida e crescimento a todas as coisas; não tem aparência humana, nem forma. Não se podendo por isso Dele fazer estátuas, nem pinturas. Akh-en-Aton exercia Poder Central, apoiado em duas colunas: Mirthaba, responsável pela administração financeira e jurídica. • Morirá, responsável pela religião; era o Sumo-Sacerdote e Grande Vidente de Aton, (os sacerdotes escolhidos agora eram homens dedicados à família e crentes em Deus, de espírito profundo, coração sem malícia, de existência sem mancha, longe das pompas e das ilusões do mundo). • A nova doutrina muito mais avançada que as demais de sua época, completamente isenta das antigas crenças e superstições, o que dificultou sua adoção por parte dos homens mais velhos que, imbuídos da religião tradicional, não puderam alcançar a pureza de seus ensinamentos, porém, deixou uma semente que mais tarde floresceu. • Sua missão exotérica foi praticamente destruída pelos Sacerdotes de Amon. Sua obra esotérica, entretanto, foi mantida subterraneamente pela Fraternidade de Luxor, Colégio Iniciático Jina , centro irradiador de todos os movimentos iniciáticos da Ásia Menor e do Ocidente, entre eles a Sociedade Brasileira de Eubiose; a reforma introduzida por Kunaton assinala marco de transição nos ensinamentos esotéricos que até essa época eram ministrados somente a um pequeno número de homens. A Maldição Tut-Ank-Amon Tut-Ank-Amon (c. 1333 a 1323 a.C.) • (segundo a tradição era primo de Amenóphis IV), ao assumir poder, apoiado pelos Sacerdotes de Ammon, restaurou o antigo culto. • Em 1922, 33 séculos depois, seu túmulo no Vale dos Reis, foi descoberto pelo egiptólogo inglês Howard Carter. • Escrito nas paredes do seu túmulo: “Maldita seja a mão que se levantar contra a minha forma; que ela seja aniquilada. Destruídos por sua vez aqueles que ofenderem meu nome, minhas efígies, as imagens de meu duplo e minhas fundações. Esses cairão, um por um, abatidos pelo fogo de meu pai Ammon! Uma grande desgraça descerá sobre todos eles”. • Sua primeira vítima foi Lord Carnavon, o chefe da expedição,pois ridicularizou um aviso por baixo do escaravelho sagrado que ornava a múmia. Sendo ferido pelo corpo astral do vingativo Faraó, vindo a falecer três semanas depois, seguido de Sir Archibald Douglas Raid morreu no momento em que projetava os raios-X da múmia. O último membro da expedição, obcecado com a morte dos demais se atirou da janela de sua residência sobre a coleção de objetos trazidos do Egito espalhados no pátio. • Palavras do Dr. Madrus, que fazia parte da referida expedição: “Estou absolutamente certo de que os egípcios sabiam condensar dentro da múmia e em seu redor um princípio dinâmico que hoje ignoramos por completo Kunaton foi a luz, a Manifestação do “Espírito da Verdade”. Tut-Ank-Amon foi a Treva, a Manifestação do “Espírito das Trevas”. Escaravelho central de um dos peitorais do faraóTutankhamon (c. 1333 a 1323 a.C.) A Decadência da Religião Egípcia • Um dos fatores que contribuíram para a decadência da religião egípcia foi a ambição de poder por parte dos Sacerdotes de AmonRa, que forneciam ao povo ritos de magia e talismãs destinados a enganar Tribunal de Osíris. • Vendiam os talismãs, a preço alto; alegavam que substituía o coração do morto durante a pesagem, sendo este sempre mais leve que o símbolo de Maat, assegurava o céu àquele que o possuísse. • Usava-se o escaravelho como talismã por ser símbolo da ressurreição; diziam que este animal, não tendo fêmea, nascia de si mesmo, como o sol, engendrando-se dos restos do sol anterior. “Oh! Egito, país que foi o trono da Divindade, será privado da presença dos Deuses. De tua religião não restará mais que contos e palavras gravadas sobre a pedra, falando da tua piedade perdida. Dia virá em que os hieróglifos sagrados não serão mais do que ídolos. O mundo tomará por deuses os símbolos de tua sabedoria e acusará o grande Egito de ter adorado monstros infernais”. (HERMES TRIMEGISTRO) “NOSSA MISSÃO É JUSTAMENTE FAZER LUZ SOBRE TUDO O QUE A HUMANIDADE DESCONHECE” – (JHS)