OSÍRIS

Propaganda
EUBIOSE, a Sabedoria Iniciática das Idades. .
A Sociedade Brasileira de Eubiose (SBE)
É uma Instituição Cultural e Espiritualista, fundada em
1924 pelo Prof. Henrique José de Souza e sua
Esposa Helena Jefferson de Souza; tem por
objetivos: promover a investigação das Leis da
Natureza e o desenvolvimento dos poderes
superiores latentes no homem; o estudo comparativo
das ciências, artes, filosofias e religiões, através da
história; assim como, proporcionar, ações educativas
culturais e sociais em beneficio das crianças e dos
jovens e cooperar para implantação da era de
Aquários, que segundo antigas tradições, encontra-se
agora na América.
Egito Secreto
Tópicos:
EUBIOSE, a Ciência Iniciática das Idades.
Egito, uma Colônia Atlante.
Épocas Históricas.
A Esfinge e as Pirâmides.
As Divindades do Panteon Egípcio.
As Provas Iniciáticas.
Kunaton e a Reforma Religiosa.
A Decadência da Civilização
Fontes de Pesquisa: extraído da Série A
EUBIOSE, a Sabedoria Iniciática das Idades.
Algumas denominações
históricas para Sabedoria
Primordial:
Brahmã-Vidya
Gupta-Vidya
Sanatama-Darma
Sudha-Dharma-Mandalan
Teosofia
Eubiose ( atualmente)
AS SETE CHAVES DO
CONHECIMENTO:
GEOMÉTRICA
NUMÉRICA
ASTROLÓGICA
ALQUÍMICA
HISTÓRICA
LINGUÍSTICA
BIOLÓGICA
Das 7 chaves do
conhecimento iniciático
vamos abordar a chave
HISTÓRICA
ATLÂNTIDA
CIDADE ATLANTE
Cataclisma Atlante
Egito uma colônia Atlante
Os emigrantes Atlantes, que se refugiaram no
Egito, levaram consigo o gosto pela estatuária
colossal. O mesmo se observa nas ruínas do
México, do Peru, e do Yucatan, onde seus
descendentes ergueram ciclópicas construções.
No Egito, destacam-se: o Templo de Osíris em
Ábidos, o Templo da Deusa Hathor em
Denderath, os Templos em Luxor, em Carnac,
em Bibastis além de diversos Obeliscos,
Colunatas e as famosas Pirâmides e a Esfingie.
•
• Segundo a lenda, Osíris, o homem-deus, foi
sepultado na necrópole real de Thinis, a cidade
desaparecida que existia no local onde foi
construída Ábidos, primeiro santuário do culto
de Osíris, foi a primeira grande loja para os
ritos secretos dos "Mistérios", predecessores
da franco-maçonaria primitiva. Ábidos,
considerado o lugar onde foi sepultado Osíris,
era, na realidade, o primeiro santuário de
"Iniciação aos Mistérios" no antigo Egito.
• O Manu, Osíris, ensinou os mistérios
religiosos, deixando uma herança de grande
duração, perpetuando assim, sua obra e seus
ensinamentos.
EGITO ANTIGO
No período Pré-histórico ou Pré-dinástico
temos:
-
Reis Divinos, post-atlantes;
-
Reis Menfitas, ou adoradores de Seth;
-
Reis Shem-su-Her, ou adoradores de Hórus.
O período histórico está dividido em 3
partes:
• ANTIGO
IMPÉRIO: Inicia com a 1ª dinastia, com o rei
"Menés" ou Menás (Manu), segundo alguns
egiptólogos, cerca do ano 3.000 a.C. e segundo outros
no ano 5.500 a.C. Fundou a cidade de Mênfis a capital
do Antigo Império. A IV dinastia marca o advento dos
grandes construtores e conquistadores. Cheops,
Chefren e Mikerinos.
• IMPÉRIO MÉDIO: Inicia com a 11ª. Sua capital foi
Tebas. A 15ª e 16ª dinastias foram constituídas de Reis
Pastores, os Hicsos, que invadiram e conquistaram o
país. Nada diz a história de feitos de valor durante o
governo destes reis.
• NOVO IMPÉRIO:
Inicia com a 18ª dinastia em 1580 A.C. Tutmés
III, considerado pelos historiadores o maior de
todos os reis do Egito. Do nosso ponto de vista,
o maior foi , Amenófis IV, Kunaton.
Ramsés III pôs termo às desordens e ao
feudalismo existente, cometeu, entretanto, o
erro de doar aos sacerdotes de Amon-Rá,
cerca de 15% da área do país, e grande
quantidade de bens, pois, com a sua morte o
governo caiu nas mão de sacerdotes que
impunham a sua vontade e contribuíram para
decadência da civilização.
AS PIRÂMIDES
• Em verdade a construção das Pirâmides data
da época em que Alfha Poláris era a estrela
Polar, isto é, há 31.150 anos aproximadamente;
época anterior ao cataclismo atlante, sendo mais
tarde reconstruídas pelos Faraós da lV Dinastia,
com o auxílio dos Hierofantes egípcios; é uma
herança da tradição iniciática atlante e sua
contagem de tempo relativas a estas
construções.
• O aspecto exterior da Grande Pirâmide,
naquela época, possuíam revestimento de
calcário que refletia o sol. Por esta razão os
antigos egípcios denominavam a Grande
Pirâmide de "LUZ".
A ESFINGE
• Platão, iniciado nos mistérios,
durante treze anos num colégio
Sacerdotal de Heliópolis. fala que
os Sacerdotes, muito reservados
principalmente em se tratando de
estrangeiros, concederam-lhe
informações que existia uma
grande pirâmide com o vértice
truncado no centro da Ilha
Atlântida e que sobre seu topo,
em forma de plataforma,
edificaram o principal templo do
continente, dedicado ao Sol.
• Os emigrantes atlantes que se refugiaram no
Egito levaram consigo sua religião e lá
construíram templos e monumentos,
semelhantes aos de seu país natal, entre eles a
Esfinge.
• Os antigos já sabiam e ensinavam que, na
grande evolução, a natureza humana emerge
da natureza animal. Em sua imagem de Touro,
Leão, Águia e Homem se encerram, também os
Quatro animais da Visão de Ezequiel, que
representam os quatro elementos construtivos
do microcosmo e do Macrocosmo, a água, a
terra, o ar e o fogo, bases da ciência oculta.
PIRAMIDES
AS TRES TRÍADES DIVINAS - O PANTEON EGÍPCIO
O ternário ou Tríade de ÁBIDOS
ÍSIS
OSÍRIS
HÓRUS
Tríade de ÁBIDOS - OSÍRIS
• Segundo Máspero, Osíris seria
inicialmente, o Deus de Bosiris. O
supremo Deus do Egito, filho de Seb
"Saturno", o Fogo Celeste e de Neith, a
matéria primordial, o espaço infinito.
• Diz a lenda ter sido Osíris morto por seu
irmão Set, o deus das trevas, sendo,
entretanto, vingado por Hórus, seu filho,
nascido de eu matrimônio com sua irmã
Ísis. Simboliza esta luta a eterna
polaridade. Osíris representa a "Luz", o
doador da Vida, enquanto que SetTyphon, representa o "Senhor das
Trevas". Uma das características
dominantes na religião egípcia é a crença
no triunfo da luz sobre as trevas.
• Ísis encontrou o cadáver de seu esposo e irmão feito em
pedaços (14 ou 42, segundo a tradição) por Set, lamentou-se tão
tristemente que, Rá, compadecido, enviou do céu o Deus
Anúbis, o qual ajudado por Ísis, sua irmã Nephtys, Hórus e
Thoth, juntaram outra vez seus pedaços. Ísis secou com suas
asas os restos mortais e então Osíris ressuscitou radiante,
fazendo, os deuses, rei da vida no mundo dos mortos. Nesse
mundo julga as almas dos mortos que ante o tribunal fazem a
confissão de suas vidas.
•Na ressurreição de Osíris, representa a imagem da
sobrevivência da alma; porém, para que ela pudesse gozar desse
direito, era necessário que seus parentes, fizessem o mesmo
com o corpo do falecido, aquilo os deuses fizeram com Osíris.
Esta foi a origem popular da necessidade do
embalsamamento.
Tríade de Ábidos - ÍSIS
• A Deusa Virgem-Mãe;
a natureza personificada é a
Mulher vestida de Sol", do
país de Chemi, o Egito. Filha
e Mãe de Osíris corresponde
a Aditi e Vach, hindu, que
também é Filha e Mãe do
Logos, a IO dos gregos e a
Eva dos Hebreus. É a Mãe da
Terra, a Deusa da Vida e da
Saúde.
• Como deusa do mistério
ela se apresentava com
o rosto coberto por um
véu impenetrável.
• O Templo de Ísis em
Sais apresentava na
fachada os seguintes
dizeres:
"Sou tudo o que foi, é
e será. E nenhum
mortal, jamais, tirou o
véu que encobre
minha divindade aos
olhos humanos".
Tríade de Ábidos - HÓRUS
• Aparece como um rapaz ou
como um ser humano com
cabeça de falcão, indicando
seu aspecto solar. o Sol
Nascente. Hórus é também a
representação da abóbada
celeste.
A TRÍADE TEBANA
TRÍADE DE ELEFANTINA
• KHNOUM ou KHUM - A
• AMON - Era um dos maiores
alma do mundo. O ovo do
deuses do Egito. Era
mundo estava em Khum, a
inicialmente a divindade de
água do espaço ou o
Tebas, mas passou a se
abstrato princípio feminino.
adorado em todo o país devido
ao predomínio que chegaram a
ter os príncipes de Tebas. Amon • SATI - É a deusa desta
é muito mais antigo que AmonTríade que, com a
Rá e é identificado com Baaltransformação de Khum
Hammon, o Senhor dos Céus.
em Amon, passa a
expressar os atributos de
Ísis.
• MOUT ou MUTH - A DeusaMãe, a Deusa primordial.
• ANOUKI - Tem também
uma forma feminina;
• KONSU ou TAHUTI - É o filho,
apresenta-se como uma
correspondente, portanto, a
expressão de Ísis, a Deusa
Hórus.
da Vida.
Os Quatro Principais Aspectos
de Osíris :
• Osíris-Ptah, o aspecto espiritual;
• Osíris-Hórus, "Mente", o aspecto
intelectual manásico;
• Osíris-Lunus, o aspecto lunar,
psíquico, astral;
• Osíris-Typhon, o aspecto
demoníaco, o físico material é, por
conseguinte, passional, turbulento.
• Nestes quatro aspectos Osíris simboliza o Ego dual,
isto é, o divino e o humano, o cósmico-espiritual e o
terrestre. Como divindade solar, tem sob seu poder
doze deuses menores, os doze signos do Zodíaco.
Ainda que seu nome seja o "inefável", seus 42
atributos são denominados cada qual, por um de seus
nomes e seus 7 aspectos duais completam o número
quarenta e nove. Seus 7 aspectos duais estão
simbolizados por seus 14 membros. Assim, o deus
está infundido no homem e o homem é deificado ou
convertido em um deus
• Quanto a seu desenvolvimento humano, foi um dos
Salvadores ou Libertadores da humanidade, e como
tal nasceu no mundo. Veio como benfeitor para
minorar a atribulação do homem. Em seu esforço em
fazer o bem, encontra o mal e é temporariamente
vencido.
Osíris é morto e sepultado. Porém, não
permaneceu na sepultura. Ao cabo de 3
dias, ressuscitou e, depois de 40 dias
subiu ao céu.
Osíris é considerado o rei da divina
região inferior (interior), ou Amenti.
DEUSES CÓSMICOS, alguns dos
mais importantes:
• RÁ o Sol personificado, o
Sol do Meio-Dia. O deus Rá
é representado por um ser
humano com cabeça de
falcão, porque esta ave era
consagrada a Hórus.
• THOTH (HERMÉS) Thot, o
deus da cabeça de Íbis, o
escriba dos deuses, o
mediador (mercúrio)
• TOUM OU ATOUM
Era o aspecto oposto do
próprio Rá, isto é, o Sol
Poente. É um deus
emanado de Osíris em seu
aspecto de grande abismo
ou NUT. É o deus protótipo,
que gera aos demais
deuses, assumindo a forma
que deseja.
• KHEPERA ou KHEPRA
Simbolizava o Sol
Nascente. Era representado
por uma figura humana,
tendo em vez de cabeça,
um escaravelho sagrado,
símbolo da ressurreição.
DEUSES CÓSMICOS, alguns dos mais importantes
• NUT É o espaço infinito personificado
• HÁTHOR O aspecto inferior e infernal de Ísis
• ATHOR A deusa da noite. O caos primitivo na cosmogonia
egípcia
• NEITH A rainha do céu, a deusa Lua
• HAPI O deus com cabeça de cinocéfalo (macaco). Era o
símbolo da Sabedoria Secreta.
• PTAH ou FTAH Filho de Kneph e Neith. É o princípio de Luz
e de Vida, através do qual se efetuou a criação, ou melhor, a
evolução. É o Logos Criador Egípcio, o Demiurgo.
• ANÚBIS O deus de cabeça de
chacal, idêntico sob certo aspecto,
com Hórus. É essencialmente o
deus que trata dos mortos ou dos
ressuscitados, na vida "postmortem". Anepu ou Anebo é seu
nome egípcio. É o "Senhor da
Terra do Silêncio do Ocidente, a
Terra dos Mortos, o preparador do
“Caminho do Outro Mundo" a
quem eram confiados os defuntos,
a fim de serem julgados por Osíris
• IMHOTEP o deus da Sabedoria
• MAAT A deusa da Verdade e da
Justiça. Equivale a Nêmesis dos
gregos e de certo modo, ao Carma
dos Hindus
Vejamos agora os mais importantes cultos de
animais praticados no antigo Egito:
• ÍBIS, Hab em egípcio, era consagrado a Thoth em
Hermópolis. O mensageiro de Osíris, considerando
símbolo da sabedoria, do discernimento e da pureza,
isto porque esta ave, não bebe água que contenha
qualquer impureza; era de muita utilidade, porque
devora os ovos dos crocodilos e das serpentes.
As suas asas negras, símbolizam as trevas primitivas ou
o "Caos" e sua forma triangular, por ser o triângulo a
primeira figura geométrica e o símbolo do mistério
da Trindade.
• TOURO é uma divindade lunar. Seu culto se
referia ao poder da criação celeste. Os deuses
com cabeça de touro pertencem a esse culto.
• CARNEIRO é uma divindade lunar. Seu culto
se referia ao poder da criação terrestre ou
humano.
• GATO, consagrado à Ísis, simboliza a Lua. Era
o animal sagrado de Bubasté, cidade onde
foram embalsamados milhares.
Este animal vê na escuridão e com seus olhos
fosforescentes, amedronta as aves noturnas de
mau agouro.
Para os egípcios o homem era constituído dos
seguintes elementos ou princípios:
•
Chat, o corpo físico, de matéria densa;
•
Anch, a força vital, o Duplo;
•
Kha, o corpo formado de matéria física etérica e de matéria
astral inferior;
•
Hati, a alma animal;
•
Bai, a alma racional;
•
Ba, a alma, o veículo psico-mental, constituindo a verdadeira
personalidade;
Cheijbi, a alma espiritual;
•
EDUCAÇÃO
• Nas escolas do estado, os alunos aprendiam o
cuidado e irrigação das terras, agrimensura, aritmética,
geometria e redação de correspondência oficial.
• A educação e instrução das escolas sacerdotais eram
bem diferentes. Aos neófitos era ensinado os arcanos
mágicos, cosmogonia, os textos religiosos, anais dos
reis, os processos de embalsamamento e o significado
do Livro dos Mortos.
As Provas Iniciáticas : “Adeus, tu que realizaste a
experiência que sempre havias ignorado, tu que eras um
homem e te transformastes num Deus”.
• A PROVA DO AR
• A PROVA DO FOGO
• A PROVA DA ÁGUA
• A PROVA DA TERRA
As iniciações eram feitas nos Templos de Tebas, Mênfis
e Heliópolis. O primeiro grau iniciático, destinado a
provar coragem física e o equilíbrio psíquico do neófito.
O candidato que batia às portas do templo pedindo
iniciação era recebido por dois servidores, que o
conduziam à presença do Hierofante, que perguntava
de sua origem e de sua intenção. Se as respostas
fossem satisfatórias, teria de realizar durante uma
semana os trabalhos mais humildes, escutando os
hinos, banhando-se freqüentemente e praticando jejum
da palavra. Terminado este prazo, então era conduzido
a noite por dois neócoros (assistentes) até a porta do
santuário oculto. A ante-sala em forma de corredor, era
ladeada por estátuas de homens com cabeças de
animais ao fundo havia de um lado, uma múmia e, do
outro, um esqueleto
à frente uma parede com uma pequena abertura...
caso quisesse continuar, não poderia mais
retroceder... entregavam-lhe uma pequena
lamparina e fechavam a porta... seguia pelo longo
corredor, onde ouvia vozes que procuravam
dissuadi-lo De repente sentia terminar a escada,
mantendo a calma e afastando o medo, encontrava,
a baixo do último degrau uma fenda na parede.
Segurando a lanterna com uma das mãos e o último
degrau com a outra, procurava se firmar na
plataforma onde havia uma escada em caracol.
Subindo por ela, atingia uma galeria com pinturas
simbólicas, iluminadas por lâmpadas de cristal.
Aguardava aí um pastóforo, (guardião dos símbolos
sagrados), felicitando por ter vencido a primeira
prova. explicava as pinturas que representavam os
22 arcanos maiores, ... as
provas ainda não haviam terminado; abria uma porta
que dava acesso a uma nova galeria estreita, cuja
extremidade havia uma fogueira. Em geral, o candidato,
aterrorizado, recuava diante da dificuldade. Para animálo, dizia o pastóforo que a morte não atemoriza senão
as naturezas inferiores, e que e todos os demais
iniciados já a haviam atravessado. Ao aproximar-se da
fogueira, via entre as brasas um caminho pelo qual
poderia passar, porém mais adiante para chegar do
outro lado era obrigado atravessar a nado uma vala
d’água parada e escura, iluminada pela fogueira da
câmara de fogo; com o corpo frio e cansado, após
supera esta prova era conduzido por dois assistentes
até a uma gruta escura
untado com essências aromáticas e vestindo com
roupas de linho, a recomendação era para descansar e
aguarda a chegada do hierofante, porém com pouco
tempo absorvido em seus pensamentos abria os olhos,
e atônito, via diante de si, junto ao leito, uma aparição
de estonteante beleza: uma escrava Núbia com roupas
transparente, trazia em uma das mãos um cálice
coroado de rosas, e lhe falava para esquecer as
dificuldades transpostas, agora receberia a recompensa
dos vencedores. Se o candidato cedia a tentação,
fracassava na prova. Daí em diante, era sob pena de
morte, escravo do Templo. Se resistisse à tentação,
repelindo
a escrava, surgiam 12 assistentes que o conduzia
triunfante ao Santuário de Ísis, onde os sacerdotes
iniciados, em semicírculo, o aguardavam... Ao fundo,
profusamente iluminada, estava a colossal estátua de
Ísis, sobre sua cabeça o diadema de 7 Raios, tendo
em seu braço seu filho Hórus.
Diante da deusa, o hierofante recebia o neófito,
fazendo-o prestar o juramento de silêncio e submissão.
Em seguida saudava-o em nome de todos, como irmão
e futuro iniciado. Admitido na escola Iniciática,
aprendia, os símbolos, os textos sagrados e as
ciências, tudo. Para ser iniciado no próximo grau, era
submetido a novas provas, de outra natureza. Devia
enfrentar as entidades do plano astral, submetendo-se
inicialmente a um certo ritual em que o hierofante lhe
concedia temporariamente o poder de clarividência.
INICIAÇÃO NA GRANDE PIRÂMIDE: As pirâmides foram
utilizadas pelos antigos faraós egípcios, para a realização dos
Mistérios. Aí eram iniciados os Faraós e os membros da
família Real nos ritos de Ísis e Osíris.
Na Iniciação OSÍRIS representava:
O elemento divino no homem, sendo a história de Osíris
a história do Eu Divino, sua descida ao mundo material
e sua volta à consciência espiritual.
Seu despedaçamento fabuloso em 14 ou 42 pedaços
pelo seu irmão Set, simboliza o desmembramento
espiritual do homem em sua natureza inferior a qual o
força a satisfazer as paixões materiais. Também a
história de Ísis, reunindo os fragmentos do corpo de
Osíris, dando-lhe em seguida vida com o auxílio de
Anúbis, simboliza a restauração interna que se opera no
homem através dos mistérios, que o torna vencedor
pelo conhecimento (Ísis), auxiliado por Anubis (o
hierofante que o inicia) para alcançar a vitória no
combate entre o Eu Superior e a natureza inferior que
leva à ignorância, à vida material. Estabelecida a
harmonia pelo conhecimento, trabalhavam em conjunto,
o espírito, o sentimento e a forma. Este é o verdadeiro
renascimento da unidade primitiva.
KUNATON E A REFORMA RELIGIOSA –
Amenófis IV, ou Akh-en-Aton, da XVIII
Dinastia, reinou de 1.375 a 1.358 a.C
• Os sacerdotes de Ammon-Rá,
chegaram ao auge de seu poder nesta
dinastia, intervindo diretamente nos
negócios públicos, dando ou negando
apoio ao faraó, segundo seus
interesses. Praticamente, todo o poder
temporal e espiritual estava em suas
mãos, o que tornava o faraó mera
figura decorativa. Vendo o rei a
impossibilidade de levar a termo sua
missão de reformar o culto religioso,
completamente deturpado, rompeu as
relações com Casta Sacerdotal.
• Proibiu o culto de Ammon e construiu outra cidade
para ser capital, longe da influência dos sacerdotes.
Procurou uma área que não pertencesse a nenhum
deus ou deusa, isto é, uma terra virgem, não
dominada por nenhuma religião, onde hoje é a
cidade de Tell-Na-Amarna e deu o nome de KutAton, em honra ao Deus Sol Aton, a essência
espiritual do bem, da verdade, do amor, a energia
que se oculta atrás do Sol, fonte da força vital que se
irradia sobre a Terra, que dá vida e crescimento a
todas as coisas; não tem aparência humana, nem
forma. Não se podendo por isso Dele fazer estátuas,
nem pinturas.
Akh-en-Aton exercia Poder Central,
apoiado em duas colunas:
Mirthaba, responsável pela administração
financeira e jurídica.
• Morirá, responsável pela religião; era o
Sumo-Sacerdote e Grande Vidente de Aton,
(os sacerdotes escolhidos agora eram homens
dedicados à família e crentes em Deus, de
espírito profundo, coração sem malícia, de
existência sem mancha, longe das pompas e
das ilusões do mundo).
• A nova doutrina muito mais avançada que as
demais de sua época, completamente isenta das
antigas crenças e superstições, o que dificultou
sua adoção por parte dos homens mais velhos que,
imbuídos da religião tradicional, não puderam
alcançar a pureza de seus ensinamentos, porém,
deixou uma semente que mais tarde floresceu.
• Sua missão exotérica foi praticamente destruída
pelos Sacerdotes de Amon. Sua obra esotérica,
entretanto, foi mantida subterraneamente pela
Fraternidade de Luxor, Colégio Iniciático Jina ,
centro irradiador de todos os movimentos iniciáticos
da Ásia Menor e do Ocidente, entre eles a
Sociedade Brasileira de Eubiose; a reforma
introduzida por Kunaton assinala marco de transição
nos ensinamentos esotéricos que até essa época
eram ministrados somente a um pequeno número de
homens.
A Maldição Tut-Ank-Amon
Tut-Ank-Amon (c. 1333 a 1323 a.C.)
• (segundo a tradição era primo de Amenóphis IV), ao assumir
poder, apoiado pelos Sacerdotes de Ammon, restaurou o
antigo culto.
• Em 1922, 33 séculos depois, seu túmulo no Vale dos Reis, foi
descoberto pelo egiptólogo inglês Howard Carter.
• Escrito nas paredes do seu túmulo:
“Maldita seja a mão que se levantar contra a minha forma;
que ela seja aniquilada. Destruídos por sua vez aqueles
que ofenderem meu nome, minhas efígies, as imagens de
meu duplo e minhas fundações. Esses cairão, um por um,
abatidos pelo fogo de meu pai Ammon! Uma grande
desgraça descerá sobre todos eles”.
• Sua primeira vítima foi Lord
Carnavon, o chefe da
expedição,pois ridicularizou um
aviso por baixo do escaravelho
sagrado que ornava a múmia.
Sendo ferido pelo corpo astral
do vingativo Faraó, vindo a
falecer três semanas depois,
seguido de Sir Archibald Douglas
Raid morreu no momento em
que projetava os raios-X da
múmia. O último membro da
expedição, obcecado com a
morte dos demais se atirou da
janela de sua residência sobre a
coleção de objetos trazidos do
Egito espalhados no pátio.
• Palavras do Dr. Madrus, que
fazia parte da referida
expedição: “Estou
absolutamente certo de que
os egípcios sabiam
condensar dentro da múmia
e em seu redor um princípio
dinâmico que hoje ignoramos
por completo
Kunaton foi a luz, a
Manifestação do
“Espírito da Verdade”.
Tut-Ank-Amon foi a
Treva, a Manifestação
do “Espírito das
Trevas”.
Escaravelho central de
um dos peitorais
do faraóTutankhamon
(c. 1333 a 1323 a.C.)
A Decadência da Religião Egípcia
• Um dos fatores que
contribuíram para a
decadência da religião
egípcia foi a ambição
de poder por parte dos
Sacerdotes de AmonRa, que forneciam ao
povo ritos de magia e
talismãs destinados a
enganar Tribunal de
Osíris.
• Vendiam os talismãs, a preço
alto; alegavam que substituía o
coração do morto durante a
pesagem, sendo este sempre
mais leve que o símbolo de
Maat, assegurava o céu àquele
que o possuísse.
• Usava-se o escaravelho como
talismã por ser símbolo da
ressurreição; diziam que este
animal, não tendo fêmea,
nascia de si mesmo, como o
sol, engendrando-se dos restos
do sol anterior.
“Oh! Egito, país que foi o trono da
Divindade, será privado da presença
dos Deuses. De tua religião não restará
mais que contos e palavras gravadas
sobre a pedra, falando da tua piedade
perdida. Dia virá em que os hieróglifos
sagrados não serão mais do que
ídolos. O mundo tomará por deuses os
símbolos de tua sabedoria e acusará o
grande Egito de ter adorado monstros
infernais”.
(HERMES TRIMEGISTRO)
“NOSSA MISSÃO
É JUSTAMENTE
FAZER LUZ
SOBRE TUDO O
QUE A
HUMANIDADE
DESCONHECE” –
(JHS)
Download