Exemplos

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CONCORDÂNCIA
VERBAL
É a concordância em número e pessoa do verbo com seu sujeito.
*O verbo concorda com o núcleo do sujeito simples em número e
pessoa.
Exemplo: O medo de novas crises econômicas ainda assombra a
população.
*Quando o sujeito é um substantivo coletivo, o verbo fica no
singular.
Exemplo: A multidão estava agitada.
*Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o verbo fica na
terceira pessoa.
Exemplo: Vossa Excelência conhece bem a lei deste país.
*Quando o sujeito é o pronome “que”, o verbo concorda com o
antecedente desse pronome.
Exemplo: Foram eles que começaram a briga.
*Quando o sujeito é o pronome “quem”, o verbo concorda com o
antecedente ou fica na terceira pessoa do singular.
Exemplos:
Foram eles quem começaram a briga.
Foram eles quem começou a briga.
*Quando o verbo é acompanhado de “se” como pronome
apassivador, o verbo concorda com o sujeito paciente.
Exemplo: Vendem-se casas.
*Quando o verbo é acompanhado de “se” como índice de
indeterminação do sujeito, o verbo fica na terceira pessoa do
singular.
Exemplo: Precisa-se de professores.
*Quando aparecer expressões como “a maioria de” no sujeito, o
verbo pode ir para o singular ou para o plural.
Exemplos:
A maioria dos alunos já chegou.
A maioria dos alunos já chegaram.
*Quando aparecer expressões como “cerca de” no sujeito, seguidas
de numeral, o verbo concorda com o numeral.
Exemplo: Cerca de vinte pessoas vieram à reunião.
Casos de sujeito composto:
*Quando o sujeito composto está anteposto ao verbo, este fica no
plural.
Exemplo: Alunos e professores discutiram o tema.
*Quando os núcleos do sujeito formam uma enumeração gradativa o
verbo fica no singular e ou no plural.
Exemplos:
Um dedo, um pé, uma perna pode sofrer amputação.
Um dedo, um pé, uma perna podem sofrer amputação.
*Quando termos como “tudo” resumem os núcleos do sujeito, o
verbo fica no singular.
Exemplo: O cheiro, os objetos, os sons, tudo trazia lembranças.
*Quando os núcleos do sujeito são sinônimos, o verbo fica no
singular ou no plural.
Exemplos
Sua mansidão e sua brandura impressionava.
Sua mansidão e sua brandura impressionavam.
*Quando a expressão “um e outro” aparece no sujeito, o verbo fica
no singular e no plural.
Exemplos:
Um e outro amigo chegou.
Um e outro amigo chegaram.
*Quando o sujeito composto está posposto a verbo, este fica no
plural ou concorda com o primeiro núcleo do sujeito.
Exemplos:
Entraram o filho, a mãe e o pai.
Entrou o filho, a mãe e o pai.
*Quando o sujeito é composto por pessoas gramaticais diferentes e
aparece a primeira pessoa (eu/nós) , o verbo fica na primeira pessoa
do plural.
Exemplo: Meu amigo, minha irmã e eu viajaremos hoje.
*Quando o sujeito é composto por pessoas gramaticais diferentes e
não aparece a primeira pessoa (eu/nós), o verbo fica na segunda ou
terceira pessoas do plural.
Exemplos:
Tu e a mulher perdereis o trem.
Tu e a mulher perderão o trem.
*Quando os núcleos do sujeito são ligados por “ou”, o verbo fica no
singular (se há exclusão) ou no plural (se não há exclusão).
Exemplos:
O livro ou o estojo será comprado.
A Inteligência ou a vontade me impressionam.
*Quando os núcleos do sujeito são ligados por “nem” o verbo fica no singular
(se a ideia se refere a um dos núcleos) ou fica no plural (se a ideia se refere a
todos os núcleos).
Exemplos:
Nem eu, nem você ganhará a partida.
Nem o tio, nem a tia estavam lá.
Casos do verbo “ser”
*Quando o sujeito e o predicativo referem-se a coisas, o verbo concorda com o
sujeito ou com o predicativo.
Exemplos:
A vida é desafios.
A vida são desafios.
*Quando o sujeito ou o predicativo refere-se à pessoas (ou pronome pessoal) ,
o verbo concorda com a pessoa (ou com o pronome pessoal).
Exemplos:
Os funcionários são o problema.
Ele é minhas alegrias.
*Quando o verbo “ser” indica tempo ou distância, concorda com o
predicativo, pois não apresenta sujeito.
Exemplos:
São sete horas.
Até a cidade são três quilômetros.
Casos de verbos impessoais:
Os verbos impessoais ficam na terceira pessoa do singular, por não
apresentarem sujeito.
*Verbos que indicam fenômenos da natureza.
Exemplo: Choveu muito.
*O verbo “haver” com sentido de existir.
Exemplo: Há papéis pela sala.
*Verbos “haver” e “fazer” quando indicam tempo.
Exemplos:
Há dias que não a vejo.
Faz cinco anos que te conheci.
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