Estabelecimento e validação de metodologias de detecção e

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Projeto
Tecnologias Moleculares e de Biossegurança para o Desenvolvimento
Agropecuário TMBBA
Sub-projeto:
Estabelecimento e validação de metodologias de detecção e análise de transgenes
Equipe:
–Vera Tavares de Campos Carneiro
–Diva Maria de Alencar Dusi
–Leila Maria Gomes Barros
–Juliana de Almeida Dantas
–Roberto Togawa
–Daniele Scandiucci de Freitas
–Ana Luiza Machado Lacerda
–Filipe Pereira Fortes
Atividades do projeto
- Inventariar transgenes existentes assim como informações relacionadas
- Determinar sequências identificadoras de transgenes em geral e desenhar
pares de primers específicos para amplificação por PCR, via bioinformática
– Implementar método de PCR qualitativa para detecção de transgene
– Implementar método de Real Time PCR para deteção de transgene de modo
quantitativo
– Implementar método de PCR múltipla para análise de múltiplos eventos
- Validar os resultados de PCR por hibridização em membrana, sequenciamento
de DNA ou captura em suporte sólido e deteção em espectrofotômetro
- Inventariar transgenes existentes assim como informações relacionadas
Busca pela rede utilizando sítios de buscas e:
http://www.agbios.com/dbase.php
http://www.abc.org.br/
http://agenciact.mct.gov.br/index.php/content/view/44796.html
http://www.bayercropscience.com.br/CP/novas_tecnologias/biotecnologia_1.asp
http://www.ctnbio.gov.br/
http://www.cenargen.embrapa.br/
http://desearch.nal.usda.gov/
http://www.periodicos.capes.gov.br
http://www.presidencia.gov.br/legislacao/
http://vm.cfsan.fda.gov/
http://www.rikilt.wur.nl/UK/
Legislação
LEI Nº 11.105, DE 24 DE MARÇO DE 2005.
Art. 1o Esta Lei estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, o
cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o
armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte
de organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, tendo como diretrizes o estímulo ao
avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, animal
e vegetal, e a observância do princípio da precaução para a proteção do meio ambiente.
*Art. 27. Liberar ou descartar OGM no meio ambiente, em desacordo com as normas estabelecidas pela
CTNBio e pelos órgãos e entidades de registro e fiscalização:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
*Art. 29. Produzir, armazenar, transportar, comercializar, importar ou exportar OGM ou seus derivados,
sem autorização ou em desacordo com as normas estabelecidas pela CTNBio e pelos órgãos e entidades
de registro e fiscalização:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
Art. 40. Os alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal que
contenham ou sejam produzidos a partir de OGM ou derivados deverão conter informação nesse sentido
em seus rótulos, conforme regulamento.
Critérios para liberação planejada de plantas transgênicas
Plantas liberadas para plantio e comercialização
Planta
Característica
Gene
Evento
Promotor/
terminador
Vetor
Algodão
Resistência pragas da
Ordem Lepidóptera
Resistência à canamicina
e neomicina
Cry1Ac
algodão
Bollgard evento
531
FMV e 35S
pV-GHBK04
Algodão
Resistência a glifosato
cp4epsps
*ST4793R
Algodão
Tolerante glifosato
cp4epsps
1445
FMV e 35S/ES
Monsanto do Brasil LTDA
Algodão
Resistência pragas da
Ordem Lepidóptera e
tolerância ao glifosato
Cry1Ac e cp4epsps
Mon15985 x
Mon88913
Figwort mosaic
virus and 35S
Monsanto do Brasil LTDA 23/08/01
Eucalipto
Baixa lignina
Milho
tolerância ao glufosinato
de amônio
NPTII
Obs
Monsanto do Brasil LTDA
processo 01200.001471/2003-01
Parecer 05/06/03
Stoneville Pedigreed Seed Co (Bayer).
26/09/02
Informação confidencial Arborgen Tecnologia Florestal Ltda / International paper do
Brasil
pat
T25
CaMV 35S/
CaMV 35S
pUC/Ac
Zea mays
Liberação 21/06/07
Bayer CropScience Ltda.
nº: 01200.005154/1998-36
Parecer 16/05/07
Revogação 29/06/07
Milho
Zea mays
tolerância ao glufosinato
pat
676, 678, 680
CaMV 35S/
PHP6710
Pioneer Sementes LTDA (Du Pont)
nº 01200.002052/2002-05
Milho
Zea mays
tolerância ao glifosato
cp4-epsps
NK603
CaMV/act-ar
PV-ZMGT32
Dow Agrosciences Industrial Ltda
N°: 01200.000667/2006-118/10/06
Monsanto do Brasil 26/09/02
Aventis Seeds
Milho
Zea mays
Resistência a insetos e
tolerante a herbicida
glufosinato
Cry1Ab/PAT
Bt 11
CaMV35S /
NOS
pBSKSt
Novartis Seeds LTDA
(Syngenta)
Milho
Zea mays
Resistente a insetos e
tolerante a herbicida
VIP3A / PAT
ICP4
pNOV1325
Syngenta
Milho
Zea mays
Resistência pragas da
Ordem Lepidóptera e
tolerância ao glifosato
Cry1Ab
MON810
35S e hsp70
maize / NOS
PV-ZM BK07
Monsanto do Brasil
Soja
Resistência a glifosato
p35S-CP4EPSPSNOSt
CaMV35S/
NOSt
PV-GMGT04
NCBI
Monsanto do Brasil
Tolerância a herbicidas do
grupo imidazolinonas
ahas
ahas / ahas
pBSKSt
40-3-2
Glycine max
Soja
Glycine max
EMBRAPA Soja 26/09/02
Plantas com pedidos na CTNBio para comercialização
Planta
Característica
Gene
Evento
Algodão
tolerante ao
glifosinato de
amônio.
pat
LLCotton25
Algodão
ST4793R
Tolerante ao
glifosato (Algodão
Roundup Ready).
CP4EPSPS
Arroz
LibertyLink
Tolerante a
glufosinato de
amônia
bar / Expressa
pat
LL Rice 62
Milho
resistente a
insetos da ordem
Lepidoptera (Milho
Guardian)
Cry1Ab
88017
Promotor/
terminador
Vetor
Empresa
Bayer CropScience
Monsanto
35S
35S
pB5 /
35Sbar
Bayer CropScience
Monsanto
Plantas liberadas para comercialização
Planta
Característica
Gene
Milho
Resistência a
lagarta do
cartucho
Tolerância a
glufosinato
Cry1Ab,
Cry1Ac,
Cry9C
Observação
Sementes importadas e liberadas para consumo animal.
pat e bar
Plantas em pesquisa
Planta
Característica
Gene
Plasmídeo
Empresa/ grupo de
pesquisa
Feijão
Resistência ao
mosaico dourado
(BGMV)
Replicase (ac1)
pBGMVRNAiAHAS
Embrapa (Francisco
Aragão)
Feijão
Resistência ao
mosaico dourado
(BGMV)
Beterraba
Resistência a glifosato
CP4EPSPS
Monsanto
Batata
Resistência a vírus
cp PYV
Embrapa
Embrapa (Francisco Aragão)
Plantas liberadas para comercialização no Exterior
Planta
Característica
Gene
Evento
Observação
Abóbora
Resistência a vírus
Capa proteica de
CMV, WMV2 e ZYMV
ZW-20
Monsanto* (1995)
Alfafa
Tolerância a
herbicida
CP4 epsps
J101, J163
Monsanto (2005)
Algodão
Resistência a
lepdópteros
Cry1Ac
Cry1Ac, cry2Ab2
cry1Fa, cry1Ac, pat
Algodão
Tolerância a
herbicida
CP4 epsps
bar
Milho
Cry1Ab/pat
Mon531
Monsanto (1996)
mon15986
Monsanto (2003)
281-24-236 x 3006-210-23
Dow Agrosciences (2005)
Mon1445/1698
Monsanto (1996)
LLcoton25
Bayer CropScience (2005)
Bt11
Syngenta * (1996)
resistência a
lepdópteros
Cry1Ab
Mon810
Monsanto (1997)
e
Cry1F, pat
TC1507
Dow Agrosciences
/Pioneer(2003)
tolerância a
herbicida
cry3Bb1
mon863
Monsanto (2003)
Mon863 x mon810
Monsanto (2005)
CP4 epsps
GA21
Monsanto* (1998)
CP4epsps epsps
NK603
Monsanto (2001)
T14, T25
Bayer CropScience* (1996)
Cry3Bb1, cryAb
pat
Mamão
Resistência a vírus
Capa proteica PRSV
55-1, 65-1
Soja
tolerância a
herbicida
CP4 epsps
GTS 40-3-2
Universidade de Cornel e
Universidade do Havai (1998)
Monsanto (1996)
Pesquisas
Arroz enriquecido com vitamina A;
alimentos com maior concentração de ferro e zinco;
soja tolerante à seca. (Embrapa e Japão);
tomate tolerante à seca;
maracujá resistente a vírus;
cana-de-açúcar resistente a vírus;
frutas com longa vida de prateleira;
produção comercial de uma variedade de arroz transgênico que produz
proteínas do leite humano (Estados Unidos).
- Determinar sequências identificadoras de transgenes em geral e
desenhar pares de primers específicos para amplificação por PCR,
via bioinformática.
Busca de sequências no banco de dados (NCBI)
Comparação (clustalw)
>Glycinemaxtransgeniccp4epspsge
TGGAAAAGGAAGGTGGCTCCTACAAATGCCATCATTGCGATAAAGGAAAGGCCATCGTTGAAGATGCCTCTGCCGACAGTGGTCCCAAA
GATGGACCCCCACCCACGAGGAGCATCGTGGAAAAAGAAGACGTTCCAACCACGTCTTCAAAGCAAGTGGATTGATGTGATATCTCCAC
TGACGTAAGGGATGACGCACAATCCCACTATCCTTCGCAAGACCCTTCCTCTATATAAGGAAGTTCATTTCATTTGGAGAGGACACGCT
GACAAGCTGACTCTAGCAGATCTTTCAAGAATGGCACAAATTAACAACATGGCACAAGGGATACAAACCCTTAATCCCAATTCCAATTT
CCATAAACCCCAAGTTCCTAAATCTTCAAGTTTTCTTGTTTTTGGATCTAAAAAACTGAAAAATTCAGCAAATTCTATGTTGGTTTTGA
AAAAAGATTCAATTTTTATGCAAAAGTTTTGTTCCTTTAGGATTTCAGCATCAGTGGCTACAGCCTGCATGCTTCACGGTGCAAGCAGC
CGGCCCGCAACCGCCCGCAAATCCTCTGGCCTTTCCGGAACCGTCCGCATTCCCGGCGACAAGTCGATCTCCCACCGGTCCTTCATGTT
CGGCGGTCTCGCGAGCGGTGAAACGCGCATCACCGGCCTTCTGGAAGGCGAGGACGTCATCAATACGGGCAAGGCCATGCAGGCCATGG
GCGCCAGGATCCGTAAGGAAGGCGACACCTGGATCATCGATGGCGTCGGCAATGGCGGCCTCCTGGCGCCTGAGGCGCCGCTCGATTTC
GGCAATGCCGCCACGGGCTGCCGCCTGACCATGGGCCTCGTCGGGGTCTACGATTTCGACAGCACCTTCATCGGCGACGCCTCGCTCAC
AAAGCGCCCGATGGGCCGCGTGTTGAACCCGCTGCGCGAAATGGGCGTGCAGGTGAAATCGGAAGACGGTGACCGTCTTCCCGTTACCT
TGCGCGGGCCGAAGACGCCGACGCCGATCACCTACCGCGTGCCGATGGCCTCCGCACAGGTGAAGTCCGCCGTGCTGCTCGCCGGCCTC
AACACGCCCGGCATCACGACGGTCATCGAGCCGATCATGACGTGCGATCATACGGAAAAGATGCTGCAGGGCTTTGGCGCCAACCTTAC
CGTCGAGACGGATGCGGACGGCGTGCGCACCATCCGCCTGGAAGGCCGCGGCAAGCTCACCGGCCAAGTCATCGACGTGCCGGGCGACC
CGTCCTCGACGGCCTTCCCGCTGGTTGCGGCCCTGCTTGTTCCGGGCTCCGACGTCACCATCCTCAACGTGCTGATGAACCCCACCCGC
ACCGGCCTCATCCTGACGCTGCAGGAAATGGGCGCCGACATCGAAGTCATCAACCTGCGCCTTGCCGGCGGCGAAGACGTGGCGGACCT
GCGCGTTCGCTCCTCCACGCTGAAGGGCGTCACGGTGCCGGAAGACCGCGCGCCTCCGATGATCGACGAATATCCGATTCTCGCTGTCG
CCGCCGCCTTCGCGGAAGGGGCGACCGTGATGAACGGTCTGGAAGAACTCCGCGTCAAGGAAAGCGACCGCCTCTCGGCCGTCGCCAAT
GGCCTCAAGCTCAATGGCGTGGATTGCGATGAGGGCGAGACGTCGCTCGTCGTGCGTGGCCGCCCTGACGGCAAGGGGCTCGGCAACGC
CTCGGGCGCCGCCGTCGCCACCCATCTCGATCACCGCATCGCCATGAGCTTCCTCGTCATGGGCCTCGTGTCGGAAAACCCTGTCACGG
TGGACGATGCCACGATGATCGCCACGAGCTTCCCGGAGTTCATGGACCTGATGGCCGGGCTGGGCGCGAAGATCGAACTCTCCGATACG
AAGGCTGCCTGATGAGCTCGAATTCGAGCTCGGTACCGGATCCAATTCCCGATCGTTCAAACATTTGGCAATAAAGTTTCTTAAGATTG
AATCCTGTTGCCGGTCTTGCGATGATTATCATATAATTTCTGTTGAATTACGTTAAGCATGTAATAATTAACATGTAATGCATGACGTT
ATTTATGAGATGGGTTTTTATGATTAGAGTCCCGCAATTATACATTTAATACGCGATAGAAAACAAAATATAGCGCGCAAACTAGGATA
AATTATCGCGCGCGGTGTCATCTATGTTACTAGATCGGGGATCGATCCCCCACCGGTCCTTCATGTTCGGCGGTCTCGCGAGCGGTGAA
ACGCGCATCACCGGCCTTCTGGAAGGCGAGGACGTCATCAATACGGGCAAGGCCATGCAGGCCATGGGCGCCAGGATCCGTAAGGAAGG
CGACACCTGGATCATCGATGGCGTCGGCAATGGCGGCCTCCTGGCGCCTGAGGCGCCGCTCG
Desenho dos primers
(ahas, cry1Ab, cry1Ac, CP4 epsps, pat, bar, promotor FMV, promotor 35S).
gene
Primer/sequência
Temperatura de
anelamento
Produto de
amplificação
HAS
Fpahas
5'ACTAGAGATTCCAGCGTCAC3'
55°C
685pb
59.1°C
168pb
Rgahas 5'GTGGCTATACAGATACCTGG3'
has
Fahas168
5'GTCTGCCTGGGTACATTGC3’
Rahas168
5’CAGTCAGCTCCACAAAGCG 3’
60.8°C
has
CP4 epsps
CP4 epsps
cry1Ac
cry1Ac
35S
35S
F104ahas
5’GTCTCTGCGCATGCTAGG 3’
59.2°C
R104ahas
5'GTCACACGATCATCAAACCG3’
60.0°C
Feps110
GGGTCTACGATTTCGACAGC
59.7°C
Reps110
5’CTTCCGATTTCACCTGCAC3’
59.2°C
Feps93
5’GACGTCACCATCCTCAACG3’
60.1°C
Reps93
5’GGTTGATGACTTCGATGTCG3’
59.1°C
Fc1ac111
5’CTCAACTAGGTCAGGGCGTG3’
60.8°C
Rc1ac111
5'GCAAATTCTGTCCCGTCAAG3’
60.6°C
Fc1ac190
5’GTCTGTGATTCCGGGTGTC3’
58.9°C
Rc1ac190
5’ GAACAACAAGGACCGAACG 3’
59.1°C
F35S166
5’GGAAAGGCCATCGTTGAAG3’
60.6°C
R35S166
5’ GGATAGTGGGATTGTGCGTC 3’
60.3°C
F35S91
5’ CCAACCACGTCTTCAAAGC 3’
59.3°C
R35S91
5’GAAGGGTCTTGCGAAGGATAG 3’
61.0°C
104pb
110pb
93 pb
111 pb
190pb
166pb
91pb
Principais métodos de detecção
1. Imunológicos:
Kits (Bt-Express)
Elisa
Western Blot
2. DNA
PCR
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