UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PSICOLOGIA COMUNITÁRIA Aquecimento Global Para onde estamos caminhando??? Ana Paula Caroline Ednilton Mariana Troesch Aquecimento Global O que é? • Dinâmica natural do planeta; • O que desperta a preocupação; Aquecimento Global Causas das mudanças climáticas • Causas externas; • Fatores Internos; • Atividades humanas. Aquecimento Global Repercussões Positivas: • Elevação na fertilidade dos vegetais; • Expansão das áreas agricultáveis (latitudes médias e altas); • Umidificação de áreas semi-áridas. Aquecimento Global Repercussões Negativas: (principais pontos) • Expansão volumétrica das águas; • Redução de áreas agricultáveis (latitudes baixas); • Conflitos entre povos e nações em decorrência de problemas relacionados à fome, à seca e à disponibilidade de recursos; • Emergência de novas doenças. Aquecimento Global Repercussões na Saúde: • Causas diretas – eventos naturais “Nos últimos dez anos – a década mais quente já registrada – ocorreram em média 350 desastres por ano relacionados ao clima, segundo a Cruz Vermelha, contra cerca de 200 desastres por ano na década de 1990.” “Temperaturas em elevação significam ondas de calor, como a que em 2003 matou mais 30.000 pessoas, sobretudo idosos europeus, e elas se tornarão comuns na metade deste século.” Aquecimento Global Repercussões na Saúde: • Causas indiretas – água, ar, alimentos, ecossistemas, etc. “Ainda mais preocupante, diz Anthony Costello, Diretor do Institute for Global Health (IGH) da Universidade de Londres (UCL), é a possibilidade de que uma reviravolta no equilíbrio ecológico possa desencadear infecções e vírus desconhecidos.” A próxima pandemia mortal poderia ser resultante da destruição do ecossistema pelo homem, pois estamos extinguindo espécies e reduzindo a biodiversidade. “Algumas espécies são ‘bons’ hospedeiros de doenças, outras não”, explica Costello. “Se perdermos mais hospedeiros ruins do que bons hospedeiros, o risco de transmissão de doenças aumenta.” Aquecimento Global • Agenda 21 • Protocolo de Quioto DESASTRES Enchentes Tsunami Um imenso incêndio florestal consumiu o monte Parnitha, acima de Atenas, durante uma onda de calor em 2007. Esse incêndio matou duas pessoas, porém muitas outras ainda vão sucumbir, à medida que as ondas de calor se tornarem corriqueiras na Europa. (Foto: Reuters) Relatório sobre mudanças climáticas da ONU em uma visão rápida Relatório da ONU • De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) da ONU, as temperaturas médias globais do ar subiram 0,74 +/- 0,18º Celsius durante o século passado. (Gráfico: IPCC). • A dependência da quantidade de CO2 e outros gases estufa que serão liberados. Se o aquecimento global tiver que ficar limitado a 2º Celsius, a concentração de dióxido de carbono terá de ser estabilizada em 400-450 ppmv ou menos. Relatório da ONU • Os aumentos de temperatura não estão distribuídos de maneira uniforme geograficamente. • Partes do hemisfério sul x Ártico, Groenlândia e Alasca. • E enquanto a América do Sul observou somente pequenos aumentos de temperatura, o aquecimento foi mais acentuado na Ásia, na África do Norte e no Mediterrâneo . Os aumentos de temperatura variam de continente para continente, mas uma coisa é global: o aquecimento é produzido pelo homem. Os gráficos baseiam-se nos modelos climáticos, que consideram somente fenômenos naturais (azul), como, por exemplo, variações na atividade solar, e modelos que também consideram as causas geradas pelo homem (vermelho), como consumo de combustíveis fósseis. A linha preta é formada de registros de temperatura reunidos por cientistas do mundo inteiro. Sem exceção, essas observações são paralelas às previsões pautadas em modelos que também consideram as causas geradas pelo homem. Esta é uma má notícia para céticos da mudança climática, que continuam a negar que os humanos são os principais responsáveis pelo aquecimento global (Gráfico: IPCC). Futuro aumento da temperatura global Como seria o mundo em 2090? O IPCC oferece vários cenários que refletem como as temperaturas podem mudar. O gráfico exibe três cenários. A coluna à esquerda ilustra temperaturas em cerca de vinte anos, a coluna à direita mostra o mundo no final do século XXI. Os aumentos de temperatura no Ártico e no hemisfério norte serão expressivos, não importa a velocidade com que o aquecimento global progrida. As temperaturas aumentarão principalmente na África do Norte, o que poderia gerar secas e fome; no Himalaia, onde as geleiras que alimentam alguns dos maiores rios do mundo podem desaparecer; e na Sibéria, onde o permafrost em derretimento pode liberar milhões de toneladas de gases estufa (Gráfico: IPCC). Cenário detalhado do aumento da temperatura O cenário de aquecimento global mais provável é denominado A1B. Ele descreve um mundo de crescimento econômico muito acelerado, com uma população que atinge seu pico por volta de meados do século e declina em seguida. Tecnologias novas e mais eficientes são introduzidas rapidamente. As diferenças regionais no rendimento per capita diminuem. A energia provém de várias fontes bem equilibradas. Ainda assim, as temperaturas aumentam até 6 a 7º Celsius no Ártico, cerca de 3ºC na Europa e 3 a 4ºC na Ásia e nas Américas (Gráfico: IPCC). Aumento de gases estufa O gráfico mostra o aumento dos gases de efeito estufa (GHG) na atmosfera terrestre desde 1970. O dióxido de carbono (CO2), o gás estufa mais importante ao lado do vapor d’água, está marcado em vermelho. As emissões de CO2 quase dobraram de 15 gigatons (GT) por ano em 1970 para cerca de 30 GT por ano em 2004. A maior parcela das emissões de CO2 é proveniente do uso disseminado de combustíveis fósseis. As emissões provenientes do desmatamento permaneceram mais ou menos estáveis. Embora menos pronunciado do que o aumento repentino das emissões de CO2, um aumento também é visível no caso das emissões de metano (CH4) e óxido nitroso (N20). As fontes mais importantes desses gases são a agricultura e, principalmente, a pecuária (Gráfico: IPCC). Uma comparação entre o desenvolvimento econômico, o crescimento populacional e o uso de energia ajuda a entender as razões do aquecimento global. O recente aumento nas emissões de CO2 foi ocasionado mais pelo crescimento econômico do que pelo aumento populacional. Não são as massas pobres, mas os novos e velhos ricos que provocam o aquecimento global. E enquanto a intensidade de energia e emissões declinou de forma uniforme desde a crise do petróleo na década de 70, não houve declínio na intensidade do carbono. Uma conclusão seria a de que fixar os preços para emissões de gases estufa poderia ajudar a alcançar a redução de emissões, da mesma forma como o aumento dos preços do petróleo ajudou a reduzir a intensidade de energia e emissões nas últimas décadas (Gráfico: IPCC). O Anexo 1 do Protocolo de Quioto obriga os países industrializados a reduzir suas emissões de gases estufa. Os países do Anexo 1 representam somente um quinto da humanidade mas são responsáveis por cerca de 44% das emissões de gases estufa. Observado a partir de uma perspectiva individual, os cidadãos norte-americano e canadense médios emitem a maior quantidade de dióxido de carbono. Os habitantes do Japão, Nova Zelândia e Europa ainda respondem por enormes quantidades de CO2, mas, de forma geral, mantêm-se abaixo dos tetos estipulados pelo Anexo 1. Os habitantes da África e do sul da Ásia são os menos responsáveis pelo aquecimento global. Eles perfazem cerca de metade da população mundial, mas respondem por somente um quinto do total de emissões de gases estufa (Gráfico: IPCC). As temperaturas influenciam os níveis do mar e a cobertura de neve. Desde o pico da última era glacial, os níveis do mar subiram mais de 100 metros. Os números do IPCC indicam que, por volta do final do século XVIII, o aumento anual foi muito reduzido, de 0,1 a 0,2 milímetros por ano. Os níveis estão subindo atualmente em um ritmo mais de dez vezes mais rápido. A maior parte dessa mudança se deve ao fato de que o volume da água aumenta quando a temperatura sobe. Todavia, cientistas temem que o aumento do nível do mar poderia ser amplificado pelo derretimento das calotas polares. O estreitamento da cobertura da neve na Terra também poderia acelerar o aquecimento, pois água e terra refletem menos calor solar do que neve e gelo (Gráfico: IPCC). As temperaturas influenciam os níveis do mar e a cobertura de neve. Desde o pico da última era glacial, os níveis do mar subiram mais de 100 metros. Os números do IPCC indicam que, por volta do final do século XVIII, o aumento anual foi muito reduzido, de 0,1 a 0,2 milímetros por ano. Os níveis estão subindo atualmente em um ritmo mais de dez vezes mais rápido. A maior parte dessa mudança se deve ao fato de que o volume da água aumenta quando a temperatura sobe. Todavia, cientistas temem que o aumento do nível do mar poderia ser amplificado pelo derretimento das calotas polares. O estreitamento da cobertura da neve na Terra também poderia acelerar o aquecimento, pois água e terra refletem menos calor solar do que neve e gelo (Gráfico: IPCC). ONGS DEFENDEM A PRESERVAÇÃO DO PLANETA Referências Bibliográficas • Mendonça, F. (2003). Aquecimento global e saúde: uma perspectiva geográfica – notas introdutórias. Terra Livre. Ano 19 - vol. I - n. 20, p.205-221. São Paulo. • Rocha, M. T. (2003). Aquecimento global e o mercado de carbono: uma aplicação do modelo CERT. Tese de doutorado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Piracicaba. • www.ambientebrasil.com.br • www.globalwarmingsolutions.org