F20.0x - 295.30 Tipo Paranóide

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Faculdade De Medicina De São José Do Rio Preto
FAMERP
ESQUIZOFRENIA
DEFINIÇÕES
• O termo "esquizofrenia"
foi criado em 1911 pelo
psiquiatra suíço Eugem
Bleuler com o significado
de mente dividida.
• Ao propor esse termo,
Bleuler quis ressaltar a
dissociação que às vezes
o paciente percebia entre
si mesmo e a pessoa
que ocupa seu corpo.
ELKIS, Helio. Rev. Bras. Psiquiatr. São Paulo2007 .
EPIDEMIOLOGIA
• Aproximadamente 1%
da população é
acometida pela doença.
• Sem predileção por
qualquer camada sóciocultural.
• Parece não haver
nenhuma diferença na
prevalência entre
homens e mulheres.
FISIOPATOLOGIA
Teorias:
• Teoria Bioquímica
• Teoria do Fluxo Sanguíneo
Cerebral
• Teoria Biológica Molecular
• Teoria Genética
• Teoria do Estresse
• Teoria das Drogas
• Teoria Nutricional
• Teoria Viral
• Teoria Social
Teoria Genética
• Talvez essa seja a mais
bem demonstrada de todas
as teorias.
Chances de desenvolver
esquizofrenia:
• Pessoas sem nenhum parente
esquizofrênico:1%
• Algum parente distante: 3 a 5%
• Pai ou mãe: 10 a 15%
• Irmão esquizofrênico: 20%,
• Irmão (gêmeo idêntico): 50 a 60%.
• A teoria genética explica em boa
parte de onde vem a doença.
• Se explicasse completamente, a
incidência de esquizofrenia entre
os gêmeos idênticos seria de
100%.
TEORIAS BIOLÓGICAS
Teoria das Drogas
• Os achados são consistentes e
corroboram o argumento de que o
uso de maconha apresentaria
interação com outros fatores de
risco, culminando na
manifestação dos sintomas de
esquizofrenia em indivíduos
vulneráveis;
• No entanto, não está claro,
baseado nos achados atuais, se o
uso da maconha seria
responsável por iniciar os
sintomas esquizofrênicos ou se
causaria sintomas
esquizofrênicos em pessoas nãovulneráveis.
• Considerando outras
variáveis como o
ambiente social e
familiar, a
complexidade se torna
inatingível para os
recursos de que
dispomos.
• Provavelmente, a
esquizofrenia é
resultado desse
complexo multifatorial.
QUADRO
CLÍNICO
Como começa?
• A esquizofrenia pode
desenvolver-se
gradualmente, tão
lentamente que nem o
paciente nem as pessoas
próximas percebem que algo
vai errado.
• O período entre a
normalidade e a doença
deflagrada pode levar
meses.
• Por outro lado há pacientes
que desenvolvem
esquizofrenia rapidamente,
em questão de poucas
semanas ou mesmo de dias.
• A pessoa muda seu
comportamento e entra no
mundo esquizofrênico, o que
geralmente alarma e assusta
muito os parentes.
• Geralmente a esquizofrenia começa
durante a adolescência ou quando adulto
jovem.
• Geralmente iniciada antes dos 25 anos.
• É extremamente raro o aparecimento de
esquizofrenia antes dos 10 ou depois dos
50 anos de idade.
• Os sintomas aparecem gradualmente ao
longo de meses e a família e os amigos que
mantêm contato freqüente podem não notar
nada.
• É mais comum que uma pessoa com
contato espaçado por meses perceba
melhor a esquizofrenia desenvolvendo-se.
SINTOMAS
PSICÓTICOS
• ALUCINAÇÕES
• DELÍRIOS
Alterações sensoperceptivas
(ilusões e alucinações):
• Os objetos mudam subitamente de
tamanho ou de cor.
• Ouvir vozes de pessoas que não existem.
• Ver vultos
Alterações do Pensamento:
• Delíros persecutórios, de grandeza,
místicos, religiosos, contaminação.
TIPOS DE ESQUIZOFRENIA
CID-10
DSM-IV
• F20.0 Paranóide
- Paranóide
• F20.1 Hebefrênica
- Desorganizada
• F20.2 Catatônica
- Catatônica
• F20.3 Indiferenciada
- Indiferenciada
• F20.5 Residual
- Residual
• F20.6 Simples
F20.0x - 295.30 Tipo Paranóide DSM.IV
• A característica essencial da
Esquizofrenia, Tipo Paranóide, é a
presença de delírios ou alucinações
auditivas proeminentes no contexto de
uma relativa preservação do
funcionamento cognitivo e do afeto.
F20.1x - 295.10 Tipo
Desorganizado - DSM.IV
• As características essenciais da Esquizofrenia, Tipo
Desorganizado, são discurso desorganizado,
comportamento desorganizado e afeto embotado ou
inadequado.
• O discurso desorganizado pode ser acompanhado por
atitudes tolas e risos sem relação adequada com o
conteúdo do discurso.
• A desorganização comportamental (isto é, falta de
orientação para um objetivo) pode levar a uma severa
perturbação na capacidade de executar atividades da
vida diária (por ex., tomar banho, vestir-se ou preparar
refeições).
• Geralmente o prognóstico é desfavorável devido ao
rápido desenvolvimento de sintomas "negativos",
particularmente um embotamento do afeto e perda da
volição.
F20.2x - 295.20 Tipo Catatônico DSM.IV
• A característica essencial da Esquizofrenia, Tipo
Catatônico, é uma acentuada perturbação
psicomotora, que pode envolver imobilidade
motora, atividade motora excessiva, extremo
negativismo, mutismo, peculiaridades dos
movimentos voluntários, ecolalia ou ecopraxia.
• A imobilidade motora pode ser manifestada pela
flexibilidade cérea ou estupor. A atividade
motora excessiva é aparentemente desprovida
de sentido e não é influenciada por estímulos
externos.
F20.3x - 295.90 -Tipo
Indiferenciado - DSM.IV
• A característica essencial da
Esquizofrenia, Tipo Indiferenciado, é a
presença de sintomas que satisfazem os
critérios de Esquizofrenia, mas não
satisfazem os critérios para os Tipos
Paranóide, Desorganizado ou Catatônico.
F20.5x - 295.60 Tipo Residual DSM.IV
• A Esquizofrenia, Tipo Residual deve ser usado quando houve pelo
menos um episódio de Esquizofrenia, mas o quadro clínico atual
não apresenta sintomas psicóticos positivos proeminentes (por ex.,
delírios, alucinações, discurso ou comportamento desorganizados).
• Estágio crônico da evolução de uma doença esquizofrênica, com
uma progressão nítida de um estádio precoce para um estádio
tardio, o qual se caracteriza pela presença persistente de sintomas
"negativos" embora não forçosamente irreversíveis, tais como
lentidão psicomotora; hipoatividade; embotamento afetivo;
passividade e falta de iniciativa; pobreza da quantidade e do
conteúdo do discurso; pouca comunicação não-verbal (expressão
facial, contato ocular, modulação da voz e gestos), falta de cuidados
pessoais e desempenho social medíocre.
F20.6 – Esquizofrenia Simples
• Ocorrência insidiosa e progressiva de
excentricidade de comportamento, incapacidade
de responder às exigências da sociedade, e um
declínio global do desempenho.
• Os padrões negativos característicos da
esquizofrenia residual (por exemplo:
embotamento do afeto e perda da volição) se
desenvolvem sem serem precedidos por
quaisquer sintomas psicóticos manifestos.
TRATAMENTO
• O tratamento da esquizofrenia envolve vários tipos de
profissionais que trabalham em equipe.
• Os objetivos do médico são:
• Controlar os sintomas da doença tentando minimizar os
efeitos adversos da medicação
• Prevenir riscos de suicídio e crise paranóide
• Evitar hospitalizações
• Desencorajar o paciente ao uso indiscriminado da
emergência médica
• Cuidar da saúde geral do paciente
• Melhorar sua qualidade de vida e dar à família suporte
emocional
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO
• Antipsicóticos típicos e atípicos
• Fase aguda
• Fase de manutenção
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