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REDES NEURAIS
Introdução
Bibliografia
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Simon Haykin – Redes Neurais – Princípios e Prática, Tradução, Ed. Artmed:
Bookman, Porto Alegre, 2001.
Laurene Fausett – Fundamentals of Neural Networks – Architectures, Algorithms, and
Applications, Prentice-Hall, USA, 1994.
Raúl Rojas – Neural Networks – A Systematic Introduction, Springer-Verlag, Berlin,
1996.
James A. Freeman, David M. Skapura – Neural Networks – Algorithms, Applications,
and Programming Techniques, Prentice-Hall, USA, 1991.
Braga,A.; Carvalho, A.; Ludermir, T. "Redes Neurais Artificiais: Teoria e Aplicações",
Livro Técnico e Científico, Rio de Janeiro, 2000.
Zsolt L. Kovács, - Redes Neuras Artificiais – Fundamentos e Aplicações, 3a. edição.
Editora Livraria da Física, São Paulo-SP, 2002.
Christopher M. Bishop – Neural Networks for Pattern Recognition.Oxford University
Press, 2005.
Robert Lent – Cem Bilhões de Neurônios – Conceitos Fundamentais de
Neurociência. Ed. Atheneu, São Paulo, 2001.
Conteúdo da Disciplina
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Introdução
Base Biológica
Redes Neurais Artificiais
Perceptron Simples
Perceptron Multicamadas
Redes de Base Radial
Redes de Hopfield
SOM (Kohonen)
Neocognitron (Fukushima)
Avaliação
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Duas provas
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Trabalhos, Exercícios
Motivações
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Muitas vezes os algoritmos são difíceis de
serem elaborados, como para:
 fazer
com que um computador reconheça figuras.
 encontrar regras explícitas para cobrir uma infinidade
de possibilidades de figuras distorcidas, efeitos de
iluminação e sombreamento, efeitos de perspectiva,
e outros.
 para reconhecimento de vozes, existe uma
quantidade de variações de tonalidades, acentos, etc.
Características interessantes do
cérebro humano

O cérebro humano manipula problemas onde regras
explícitas não são facilmente formuladas, assim como
os computadores modernos tem facilidade em
aritmética.

O cérebro humano aprende tais habilidades não tanto
por regras explícitas, mas através de exemplos.

Os cientistas investigam: a habilidade de trabalhar sem
regras explícitas, e o aprendizado através de exemplos,
relacionado com o cérebro.
Funcionamento do Cérebro Humano

O funcionamento do cérebro humano não é totalmente
entendido, e é objeto de contínuas pesquisas. Contudo, pelo
que se conhece hoje, parece operar como segue:
 o processamento de informação no cérebro é realizado por
uma rede de milhões de unidades de processamento
simples chamados neurônios;
 essencialmente, cada neurônio recebe sinais de um grande
número de outros neurônios, combina essas entradas, e
então envia sinais a um grande número de outros
neurônios.
 é o padrão de conexões entre os neurônios que parece
incorporar o conhecimento requerido para realizar o
processamento de informações. Por isso, um nome
alternativo para o processamento que imita o cérebro seria
computação conexionista.
Ramón e Cajál, em 1911, sugerem que os constituintes básicos do
cérebro são os neurônios. O cérebro humano apresenta
aproximadamente 1011 neurônios, com aproximadamente 1013
sinapses ou conexões.
Os neurônios são de 5 a 6 ordens de magnitude mais lentos do que
portas lógicas de silício (10-3 seg. x 10-9 seg)
Porém, a sua eficiência energética é muito alta.
cérebro  10-16 Joules/operação/seg
computador  10-6 Joules/operação/seg
Como conseqüência o cérebro realiza reconhecimento de padrões,
percepção e controle motor muitíssimo mais rápido e melhor do que
qualquer computador já produzido.
Funcionalidade do cérebro
_ adaptabilidade por intermédio de aprendizado
_ comportamento sensível ao contexto
_ tolerância a erro
_ capacidade de operar com conhecimento parcial
_ grande capacidade de memória
_ capacidade de processamento em tempo real
O que são Redes Neurais Artificiais

As redes neurais artificiais são diferentes dos
computadores convencionais nos seguintes itens:

do ponto de vista de projeto, redes neurais artificiais são
dispositivos computacionais que usam os princípios similares
aos do cérebro humano. O esforço é motivado pela esperança
de que tais computadores sejam mais eficientes que os
computadores convencionais em tarefas onde esses últimos
apresentam dificuldades; e

do ponto de vista funcional, um objetivo importante é o
desenvolvimento de computadores que possam aprender
através de exemplos. A necessidade de aprendizado através
de exemplos é intimamente vinculada à dificuldade de
formulação explícita de regras para certas aplicações.
Enfoques Diferentes
 Os
cientistas tem enfatizado diferentes aspectos:

certos esforços tem focalizado mais em aspectos de engenharia.
A meta principal é verificar se os computadores baseados nesses
novos princípios são eficientes em aplicações onde os
computadores convencionais tem certas dificuldades.

outros esforços tem focalizado mais nos aspectos psicológicos. A
meta principal nesse caso é estudar as redes neurais artificiais
como modelos experimentais que funcionam como cérebro ou
mente humana, permitir o aperfeiçoamento desses modelos, e
levar ao melhor entendimento da memória humana, aprendizado,
etc.

A maioria dos estudos em redes neurais artificiais tem sido através
de simulações de operações de tais computadores usando
computadores convencionais
Tendências
O estímulo inicial que conduziu ao desenvolvimento de modelos
matemáticos de redes neurais artificiais, foi um esforço para entender
mais detalhadamente o funcionamento do cérebro humano.
O objetivo era construir mecanismos que operassem de modo similar
(tomar decisões, processar informações, aprender, lembrar e
otimizar) e se possível, até de forma mais eficiente que o cérebro
humano.
Tomando por base os protótipos até aqui desenvolvidos, é de
consenso geral que este objetivo ainda está longe de ser atingido.
No entanto, continua elevado e em forte expansão o interesse na
formalização e aplicação de modelos de redes neurais artificiais.
multidisciplinaridade
A razão para o interesse em redes neurais artificiais é o seu enorme potencial na
análise e síntese de sistemas de processamento de informação e na generalização de
resultados expressivos já obtidos em outras áreas de atuação científica, o que também
contribui para evidenciar o caráter multidisciplinar da pesquisa.
As principais áreas envolvidas são: estatística, teoria de informação, teoria de sistemas
lineares e não-lineares, teoria da computação, álgebra linear, aproximação de funções,
processamento de sinais, controle de processos e otimização de sistemas.
A maturidade atingida como área de atuação científica tem levado ao desenvolvimento
de ferramentas de engenharia eficazes e à utilização eficiente dos recursos
computacionais, ampliando a capacidade de manipulação de informações.
APLICAÇÕES
Classificação
de
padrões
Classificação de padrões
A tarefa de classificação de padrões é atribuir a um padrão
de entrada (como forma de onda vocal, ou símbolo
manuscrito) representado por um vetor de fatores, a uma
das classes pré-especificadas.
Aplicações conhecidas incluem reconhecimento de
caracteres, reconhecimento vocal ou da fala, classificação
de formas de onda de eletroencefalograma (EEG),
classificação de células sanguíneas, e inspeção de cartões
de circuito impresso.
Clustering/categorização

Em clustering ou agrupamento, também conhecido
como classificação de padrões não-supervisionada, não
existem dados para treinamento com classes
conhecidas.

Um algoritmo de clustering explora a similaridade entre
os padrões e coloca os padrões similares num grupo.

Aplicações conhecidas de clustering incluem mineração
de dados, compressão de dados, e análise exploratória
de dados.
Aproximação de funções

Supondo que um conjunto de n padrões de treinamento
(pares entrada-saída), (x1, y1), (x2,y2), ..., (xn,yn), tenham
sido gerados de uma função desconhecida f(x) (sujeito a
ruído).

A tarefa da aproximação de função é achar uma
estimativa, digamos f’(x) da função desconhecida.

Vários problemas de modelamento em engenharia e
ciência requerem aproximações de funções.
Previsão(forecasting)

Dado um conjunto de n amostras (y(t1), y(t2), ..., y(tn)) em
uma sequência de tempo t1, t2, ...,tn, a tarefa é de prever
a amostra y(tn+1) num futuro tn+1.

A previsão (forecasting) tem um impacto significativo na
tomada de decisões em negócios, ciência, e
engenharia.

Previsão de estoques e de tempo são aplicações típicas.
Otimização

Uma grande variedade de problemas em matemática,
estatística, engenharia, ciência, medicina e economia
podem ser classificadas como problemas de otimização.

A meta de um algoritmo de otimização é achar uma
solução que consiste numa “função objetiva” gerada por
um conjunto de restrições que seja maximizada ou
minimizada.

O problema do vendedor ambulante (traveling salesman
problem), e o problema NP-complete, são exemplos
clássicos.
Memória endereçável por conteúdo

No modelo de von Neumann de computação, uma entrada na
memória é acessada somente através do endereço, e não em
função do conteúdo na memória.

Assim, se um pequeno erro ocorre quando é feito o cálculo de
endereço, é obtido um item completamente diferente.

A memória associativa ou memória endereçável por conteúdo, é
acessada pelo conteúdo.

O conteúdo na memória pode ser recuperado mesmo usando uma
entrada parcial ou distorcida do conteúdo.

A memória associativa é extremamente desejável na construção de
base de dados de informações multimídia.
Controle

Considerando um sistema dinâmico definido por
um (u(t), y(t)), onde u(t) é a entrada do sistema
de controle e y(t) é a saída, no tempo t.

No controle adaptativo referenciado por padrão,
a meta é gerar uma entrada u(t) tal que o
sistema siga uma trajetória desejada
determinada por um padrão de referência.
Até que ponto as redes neurais artificiais
devem imitar o cérebro humano?




Comparando aves (naturais) e aviões (artificiais), ambos tem
asas, porém, enquanto as aves voam agitando as suas asas, os
aviões voam sem agitar as suas asas.
Até que ponto os cérebros artificiais devem ser projetados
baseados na estrutura dos cérebros reais?
Atualmente os cientistas ainda não tem certeza dos princípios
essenciais que devem ser incorporados num cérebro artificial.
Em relação ao avião, sabe-se que a agitação das asas não é
um princípio essencial, porém, ter asas é essencial.
Similarmente, ter interconexões entre os processadores é um
princípio essencial, mas usar processos químicos e elétricos
para as interações entre os processadores, não é um princípio
essencial.
Um dos aspectos implícitos nesse novo
projeto seria:
 os
neurônios no cérebro humano são muito mais
lentos que os chips usados em computadores
convencionais.
 mas o cérebro humano parecem trabalhar
velozmente em muitas tarefas de processamento de
informação.
 isso acontece porque no cérebro as unidades
trabalham essencialmente em paralelo, e cada
unidade é capaz de realizar várias funções
simultaneamente a outras unidades.
 os projetos baseados numa CPU essencialmente
requerem ações realizadas uma a uma,
sequencialmente e serialmente.

Finalmente, no processo de aprendizado através de
exemplos, as redes neurais artificiais exibem uma outra
característica:

a de generalização. Isso significa que se a rede aprende a lidar
com um certo problema, e lhe é apresentado um similar, mas
não exatamente o mesmo, ela tende a reconhecer esse novo
problema, oferecendo a mesma solução.

naturalmente, essa é a forma em que os seres humanos tendem
a generalizar e aplicar os conhecimentos anteriores para lidar
com novos problemas.

é importante mencionar que as redes neurais artificiais não
estão sendo propostas para substituir ou sobrepujar os projetos
de computadores convencionais, mas sim para complementálos.
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