Slide 1 - Igreja Batista em Sousas

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O que foi proposto a mim:
“A EMU é um curso que auxilia e ensina aos jovens e adultos
o que realmente são missões urbanas. A EMU tem uma série
de matérias e a que vc irá ensinar é de Apologética Cristã.
O pastor irá ensinar como defender a fé cristã, diante de
algumas perguntas polêmicas que podem aparecer durante
um evangelismo urbano, e sabemos que as missões urbanas
são diferentes das missões transculturais.
Nas missões urbanas temos acessos a várias tribos urbanas,
ateus, agnósticos, outras religiões e que com certeza essas
pessoas irão nos por a prova com perguntas sobre a nossa fé
e críticas a nossa fé. Então ai está a importância de ter aula
de Apologética Cristã para que os alunos saibam como se
portar em uma situação de teste e como defender a sua fé, e
através da defesa consiga evangelizar.
E claro sem se tornar arrogante, porque essa defesa é
diferente, não é uma defesa de debate mas sim para
evangelizar.”
UMA VISÃO...
• Entender o tempo de hoje é a
ferramenta chave para qualquer
discussão apologética
• Para entender o hoje seria preciso
entender a história passada
• Um resumo bem resumo mesmo
do passado dou a seguir a vocês...
• Talvez a primeira grande marca da sociedade
em nível de pensamento foi a filosofia grega.
• A filosofia grega pode ser dividida em três
fases: período pré-socrático, socrático e
helenístico.
• No período pré-socrático, a filosofia foi
utilizada para explicar a origem do mundo e das
coisas ao redor. Os pré-socráticos buscavam um
princípio que deveria estar presente em todos os
momentos da existência de tudo. Os principais
filósofos dessa fase foram: Tales de Mileto,
Heráclito, Anaximandro, Xenófanes e
Parmênides.
O período socrático foi caracterizado pela mudança
em relação ao objeto de estudo da filosofia, passando
da metafísica para o homem em si. Esse caráter
antropológico se deu através dos três principais
filósofos gregos: Sócrates, Platão e Aristóteles.
O período helenístico compreende desde o final do
Século III a.C até o Séc. II d.C. Essa fase foi marcada
pela associação da visão cristã à filosofia, passando a
crer mais em soluções individuais que coletivas. Entre
os filósofos deste período, podemos citar: Marco
Aurélio, Séneca, Epíteto, Lucano, Pirro de Elis,
Antístenes, Diógenes de Sínope, etc.
• Fonte:
http://www.mundoeducacao.com/filosofia/filosofiagrega.htm
• Depois de um longo período de “trevas” na
Idade Média (entre a conquista de Roma pelos hérulos, em 476,
e a conquista da cidade de Constantinopla pelos turcos-otomanos, em
1453),
vem a era moderna, nela destaco:
• Reforma Protestante (31/10/1517)
• Revolução Francesa (1789)
• Revolução Industrial (1760 a 1840)
• Movimento Iluminista: “trazer tudo à luz da
explicação”:
• - John Locke (1632-1704), ele acreditava que o
homem adquiria conhecimento com o passar
do tempo através do empirismo;
• - Voltaire (1694-1778), ele defendia a
liberdade de pensamento e não poupava crítica
a intolerância religiosa;
• - Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele
defendia a idéia de um estado democrático que
garanta igualdade para todos;
• - Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a
divisão do poder político em Legislativo,
Executivo e Judiciário;
• - Immanuel Kant (1724-1804) - importante
filósofo alemão, desenvolveu seus pensamentos
nas áreas da epistemologia, ética
e Metafísica. Dará a base teórica para Hegel,
Freud e Marx.
• Depois da “era da luz” vem um período de
pessimismo: Nietzsche (1844-1900),
Schopenhauer (1788-1860), Kierkegaard (18131855).
• Chegamos então a nosso período pósmoderno, para análise dele vou usar o
livro “Pós-Modernismo” de Stanley
Grenz (1997).
• Ausência de Verdade Absoluta, Mundo
Pluralista, Ênfase em Sensações e
Experiências, são algumas características.
• Principais Autores: Derrida (1930-2004),
Focault (1926-1984) e Rorty (1931-2007)
– ênfase na Palavra – “A Desconstrução
do Logocentrismo” (Derrida)
• Existencialismo – Sartre (1905-1980) –
“A existência precede e governa a
essência” – “O homem é uma bolha
vazia no mar do nada” – “A nãoexistência de Deus: a
idemonstrabilidade de uma certeza”
• O livro de Grenz sendo de 1997 já está
defasado: não fala da revolução
tecnológica e de comunicação que são
fatores a serem levados em
consideração.
1- A Abordagem Religiosa
• Nesta cultura multifacetada fazemos missões
transculturais na esquina de casa: religiões,
filosofias, influências de todo o mundo estão
aqui.
• Nesta abordagem é preciso conhecer as
“religiões” e a abordagem deve ser mostrar o
cristianismo como a opção viável aos dilemas
de necessidade religiosa do homem.
• Sugestão Bibliográfica: “Entendendo as
Religiões Seculares” de Josh McDowell e
Don Stewart – Ed. Candeia
2- A Abordagem “Científica”
• As provas materiais e físicas, arqueológicas
e históricas ainda serão relevantes para
alguns extratos desta sociedade.
• Nesta abordagem é interessante conhecer a
razão e a lógica por detrás de argumentos
científicos;
• Sugestão Bibliográfica: “E a Bíblia tinha
Razão” de Werner Keller – Ed.
Melhoramentos
3- A Abordagem Argumentativa
• Mesmo aquilo que é provado
empiricamente pode ser questionado! Por
isto o campo das argumentações vai ser a
área a ser usada com alguns grupos.
• Nesta abordagem é preciso conhecer as
argumentações “lógicas”.
• Sugestão Bibliográfica: “Apologética
Cristã” de Alan Richardson – Ed. JUERP
4- A Abordagem da Releitura
• Muitos crêem em Deus mas estão
desacreditados com as visões atuais de
teologia, Bíblia, religião, etc.
• Nesta abordagem é preciso trabalhar com
conhecimento das releituras dos paradigmas
religiosos, como fé, Bíblia, Igreja, dogmas,
etc.
• Sugestão Bibliográfica: “A Bacia das Almas”
de Paulo Brabo – Ed. Mundo Cristão
5- A Abordagem aos
Decepcionados
• Não são poucos os que querem estar com Deus e
até numa comunidade, mas estão decepcionados,
feridos, confusos e atrás de respostas e mudanças.
• Nesta abordagem é interessante mostrar empatia
com a “crise” da pessoa e levá-la a pensar em
paradigmas bíblicos que poderão sustentá-la.
• Sugestão Bibliográfica para entender, não para
“combater”: “Porque Você Não Quer Mais Ir à
Igreja?” de Wayne Jacobsen e Dave Coleman –
Ed. Sextante
PAULO E SUA APOLOGÉTICA
NO AREÓPAGO – Atos 17: 15-34
• Em vários lugares, vários discursos: uma
mensagem – CRISTO! (vs. 17)
• Enaltecendo as virtudes do outro, não os
erros ou divergências (vs. 22)
• Usando os elementos culturais do outro
(vs. 23/28) e ligando estes elementos à fé
cristã (vs. 24)
• Não abrindo mão da mensagem cristã (vs.
30-32)
• As reações não dominamos (vs. 32-24)
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