influenza a h1n1 - Prefeitura Municipal de Indaiatuba

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PREFEITURA MUNICIPAL DE INDAIATUBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
INFLUENZA A
H1N1
OBJETIVO:
• Prover informações aos profissionais de educação,
quanto às medidas de prevenção e controle efetivas,
que visam reduzir a disseminação do vírus Influenza A.
• Retorno às aulas – ACOLHIMENTO (17/08/09)
Recomendamos uma atenção especial aos pais, alunos
e funcionários que não sentem-se seguros com a atual
situação para o retorno às atividades escolares; sendo
necessário orientá-los quanto às medidas de prevenção
da gripe A (H1N1).
• É uma doença respiratória causada pelo vírus
Influenza tipo A
• São conhecidos três tipos de vírus da Influenza:
A, B e C
• Esses vírus são altamente transmissíveis e
podem sofrer mutações (transformações em sua
estrutura genética), sendo que o tipo A é o mais
mutável.
• Geralmente as epidemias e pandemias
(situação da doença em vários países) estão
associadas ao vírus tipo A.
A transmissão pode ser:
DIRETA – através das partículas de secreções
das vias respiratórias de uma pessoa
contaminada ao falar, tossir ou espirrar.
INDIRETA – por meio das mãos que, após contato
com superfícies recentemente contaminadas
por secreções respiratórias de um indivíduo
infectado, que carregam o vírus para a boca,
nariz e olhos.
• A transmissão de pessoa a pessoa é a
mais comum.
• O período que uma pessoa pode
transmitir a doença é de 1 dia antes dos
sintomas até 7 dias após o início dos
mesmos.
• Para crianças menores de 12 anos,
ainda pode ocorrer a transmissão até 14
dias após o início dos sintomas.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
Febre acima de 38ºC e de aparecimento
súbito
Tosse
Dificuldade respiratória
Dor de garganta
Dores musculares e articulares
Dor de cabeça
Coriza (secreção nasal)
Náusea, vômito e diarréia
Falta de apetite
GRUPOS DE RISCO
• Idade: inferior a 02 anos ou
superior a 60 anos de idade
• Imunodepressão
• Doenças crônicas
• Gestação
TRATAMENTO
A maioria das vezes somente são usados
medicamentos para atenuar os sintomas.
Apenas nos casos graves é que são
utilizados
medicamentos
específicos
(antivirais), disponíveis nos hospitais.
• O antiviral utilizado no Brasil é o
OSELTAMIVIR, sendo disponibilizado pelo
Ministério da Saúde.
• Os indivíduos que compõem o grupo de
risco ou que apresentam fatores de risco
para complicações de influenza requerem
– obrigatoriamente – avaliação e
monitoramento clínico constante de seu
médico, para indicação ou não de
tratamento com OSELTAMIVIR.
O que é Síndrome Gripal?
• Indivíduo com doença aguda ( com
duração máxima de 5 dias), apresentando
febre (ainda que referida) acompanhada
de tosse ou dor de garganta, na ausência
de outros diagnósticos.
• As crianças que apresentarem: febre
ou tosse ou espirro ou coriza devem
ser encaminhadas para uma Unidade
Básica de Saúde ( mais próxima da
residência ) para avaliação.
Existe vacina contra a Gripe A?
• As vacinas normais contra a gripe são
alteradas todos os anos para incluir
imunização contra novas variedades de
vírus e não conferem proteção contra a
Influenza A.
• Está em desenvolvimento uma vacina
específica contra o vírus Influenza A
(H1N1), no Instituto Butantan, de São
Paulo.
Situação Epidemiológica (11/08/09)
Todas as pessoas devem tomar
esses cuidados?
• SIM – Todas as pessoas e em especial grávidas
e aquelas com histórico de doenças cardíacas,
diabetes, asma, doenças respiratórias e
doenças que levam a depressão imunológica.
• Se você tiver sintomas como: febre repentina,
tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores
nas articulações e coriza, procure um médico ou
um serviço de saúde, evite a auto medicação.
É recomendado o uso de máscaras?
SOMENTE em situações específicas:
 Para a equipe de saúde envolvida no
atendimento aos doentes.
 Para os doentes suspeitos da doença.
Em
situações
de
intensa
transmissão pacientes com maior
vulnerabilidade devem utilizá-la.
Comunicado aos Pais, Professores e Funcionários
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA INFLUENZA A
Para o enfrentamento desse agravo é
imprescindível a adoção de medidas de controle
por diversos setores da sociedade. No ambiente
escolar, educadores, funcionários e estudantes
devem utilizar e incentivar as seguintes medidas
de higiene:
• Higiene das mãos com água e sabão depois de
tossir ou espirrar; após usar o banheiro, antes
das refeições, antes de tocar os olhos, nariz ou
boca.
• Evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato
com superfícies.
• Ao tossir ou espirrar, proteger a boca ou nariz
com um lenço descartável, jogando-o em
lixeiras e, após sua utilização, lavar as mãos.
• Não compartilhar alimentos, copos, utensílios,
toalhas e objetos de uso pessoal.
• Manter ambientes ventilados.
• Recomenda-se que o indivíduo com síndrome
gripal, se possível, permaneça em domicílio
durante os 07 (sete) dias após o início dos
sintomas – se adulto e, durante 14 (quatorze)
dias se for criança.
• Pessoas com síndrome gripal devem evitar
entrar em contato com outras pessoas, evitar
aglomerações e ambientes fechados e, se não
for possível usar máscara cirúrgica.
• Ao apresentar sintomas gripais, procurar
hospitais ou unidades de saúde mais próxima
da residência para atendimento médico.
• Os cuidadores e crianças devem lavar as mãos
e os brinquedos com água e sabão quando
estiverem visivelmente sujos.
• Os cuidadores devem lavar as mãos após
contato com secreções nasais e orais das
crianças, principalmente quando a criança está
suspeita de síndrome gripal.
• Os cuidadores devem observar se há crianças
com tosse, febre e dor de garganta e notificar os
pais quando a criança apresentar os sintomas
acima.
• Cuidadores e responsáveis pela escola devem
notificar a Secretaria Municipal de Saúde caso
observem um aumento do número de crianças
doentes com síndrome gripal ou com
absenteísmo pela mesma causa através dos
telefones: 19 38349016 / 38349207 / 38349297
ou 78506650.
• Ao apresentar sintomas gripais, procure os
Hospitais ou Unidades Básicas de Saúde mais
próxima de sua residência para atendimento
médico.
• Quanto à Unidade Escolar, deverá:
a) Estabelecer uma rotina para a limpeza e
desinfecção diária das instalações (banheiros,
refeitórios, cozinhas, salas de aula, superfícies
de contato, bebedouros, entre outros),
utilizando-se álcool 70%, hipoclorito de sódio a
1% ou água sanitária a 2,5%;
b) Prover os insumos básicos para higiene: água,
sabão, papel higiênico, papel toalha para
secar as mãos, o qual deverão estar
disponibilizados nos banheiros e áreas de uso
comum.
Recomendações para gestantes
Recomenda-se que hospitais e demais
serviços de saúde, das redes pública e
privada, efetuem a transferência
temporária de funcionárias grávidas
para outros setores, cujas atividades
sejam de menor risco e onde não haja
contato com pacientes portadores de
síndrome
gripal.
Recomendações para gestantes
Do mesmo modo, os estabelecimentos
de ensino (escolas, centros de
educação infantil e creches, dentre
outros)
devem
transferir
temporariamente as gestantes para
outros setores que não tenham
presença
de
alunos
gripados.
Recomendações para gestantes
A Secretaria recomenda, ainda, que na
impossibilidade de transferência, as
instituições estudem alternativas legais
de
afastamento
temporário
das
gestantes.
Outros estabelecimentos que possuem
funcionárias gestantes também ficam
orientados a adotar medidas para
reduzir o risco de infecção pela gripe A
H1N1, minimizando a exposição
dessas mulheres a pessoas com
quadros
gripais
e
promovendo
condições adequadas para a adoção
de
medidas
preventivas,
como
higienização das mãos, limpeza e
ventilação do ambiente, entre outras
ações
Outra recomendação da pasta é para
que gestantes saudáveis evitem
situações que facilitem a exposição ao
vírus Influenza, como o contato com
pessoas doentes e aglomerações por
tempo prolongado, dentre outras.
FONTES CONSULTADAS
•PROTOCOLO DE MANEJO CLÍNICO E VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA DA INFLUENZA (05/08/09)
•INFECÇÃO HUMANA PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1) NOVO
SUBTIPO VIRAL
Recomendações para grávidas, puérperas e recém-nascidos
(11/08/09)
•INFORME TÉCNICO CONJUNTO 3/2009 – Diário Oficial do Estado
de São Paulo, de 06/08/09, p.28, Executivo, Seção I
SITES
saude.sp.gov.br
cve.saude.sp.gov.br
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