Organogênese - mesoderma e endoderma Arquivo

Propaganda
Embriologia Humana Tópico 5
diferenciação do sistema urogenital a partir do
mesoderma intermediário
formação do sistema circulatório no
mesoderma lateral
fechamento ventral do embrião – grandes
cavidades do corpo, diafragma
diferenciação dos derivados do endoderma:
trato intestinal, pulmões, fígado e páncreas
tubo neural
ectoderma
somito (mesoderma
paraxial segmentado)
mesoderma
intermediário
mesoderma lateral
notocorda
(mesoderma axial)
marcação dos
ductus por ICQ
contra citoqueratina
renal)
prónefro
mesonefro
metanefro
cervical
transiente
induz formação do
ducto mesonéfrico
(Wolff)
nefro de peixes e
larvas de anfíbios
4-10a semana
~ 40 glomérulos funcionais
ativ. excretora até 10a semana
degeneração cranial-caudal (no sexo
masculino persistem 5-12 tubulos
mesonéfricos)
fusão do ducto mesonéfrico (ureter)
com futura bexiga
a partir de broto uretérico em interação
com mesênquima (blastema)
metanéfrica
ramificação e formação de glomerulos
funcional a partir da 10a-15a semana
ascenção dos rins
formação dos rins
ducto mesonéfrico na região metanéfrica
broto uretérico
invade massa mesodérmica
metanéfrica e induz processo de
ramificação
diferenciação dos rins
formação do broto uretérico, invasão do blastema e formação de túbulos néfricos
morfogênese
por ramificação
desenvolvimento da pelve e dos cálices renais
ascensão dos rins da posição sacral para lombar
ocorre entre 6a e 9a semana
envolve repetida revascularização por artérias brotando da aorta dorsal
artérias renais iniciais e acessórias degradam
junção com as glândulas suprarenais
suprarenal
rim
ureter
gonada
ducto de Wolff
bexiga
desenvolvimento da glândula suprarenal
medula: a partir de crista neural (adrenalina)
cortex: a partir mesoderma intermediária (esteróides)
desenvolvimento do
sistema reprodutor
1. formação da crista gonadal
células mesodêrmicas da
crista formam aglomerados
internos (cordões sexuais
primários) que receberam as
células germinativas
primordiais
interação das células
germinativas
primordiais (CGPs)
com cordões sexuais
primários:
sexo masculino: CGPs
ficam dentro dos
cordões, na medula da
crista, estabilizam os
cordões e os
transformem em
cordões secundários
(túbulos seminíferos)
sexo feminino: CGPs
causam desintegração
dos cordões
primários, que se
transformem em
células foliculares ao
redor das CGPs no
cortex da gônada
masculino
feminino
controle hormonal
hormonal da
diferenciação sexual do
sistema reprodutor
diferenciação da gônada
bipotencial e dos ductos
- AMH (células Sertoli)
causa degeneração do
ducto Mülleriano
- testosterona (células
Leydig) manutenção do
ducto Wolffiano
- testosterona convertido
em DHT causa
masculinização das
estruturas genitais
externas
desenvolvimento do sistema
reprodutor masculino
5-12 ductos mesonéfricos
peristem (vasos eferentes) e, a
partir do 3o mês, conectam com a
rete testis
ducto de Wolff é transformado
em vaso deferente e epidídimo
(parte superior do ducto)
as vesículas (glândulas)
seminais derivam do ducto de
Wolff
a prostata e a glândula
bulbouretral são evaginações
endodérmicas do seio
urogenital (uretra pélvica) ,
proximas à inserção do vaso
deferente
Os testículos descem, guiados
pelo gubernáculo
Moore & Persaud, 2008
desenvolvimento do
sistema reprodutor e
seio urogenital
feminino
derivados do ducto de Müller
(ducto paramesonéfrico):
oviduto, útero e vagina
superior
primórdio uterovaginal,
projeta-se sobre a parede do
seio urogenital (endodérmica),
e produz um espessamento
(tubérculo de Müller)
parte inferior da vagina surge
por cavitação do tubérculo,
externamente fechada pelo
hímen
Moore & Persaud, 2008
ovários descem do mesonefro
(degenerado) guiado pelos
gubernáculos
desenvolvimento do seio urogenital
gônada
seio urogenital
(bexiga)
úraco
conexão com alantóide no cordão umbilical
Derivados do mesoderma lateral
sistema cardiovascular
grandes cavidades do corpo (celomas) com
mesentérios dorsais e ventrais
interação do mesoderma esplâncnico com
derivados endodêrmicos (segmentos do trato
digestório, na formação dos pulmões, figado,
pâncreas e da músculatura intestinal)
formação do tubo
cardíaco
fechamento gradual
do intestino anterior
aproxima os campos
cardíacos laterais
(crescentes cardíacos)
na linha média ventral
Embrião humano 23d: região anterior levantada do saco vitelínico
formação do tubo cardíaco
fechamento gradual do
intestino anterior aproxima os
campos cardíacos laterais na
linha média ventral
fusão dos campos e
formação de tubo
endocárdico primordial
dentro de “geleia cardíaca”
(matrix extracelular)
camada externa diferencia
em miocárdio (expressão de
Mef2)
mesentério ventral degrada
dobramento, convergência e encaixamento do tubo
cardíaco
sem mesentério ventral,
tubo cardíaco cresce e
dobra para lado direita
do embrião
convergência sobrepõe
região de influxo sobre a
do efluxo
encaixamento em
cunha do conotronco
(tronco arterioso) divide
os coxins atriais e inicia
a septações atrial e
ventricular
histodiferenciação dos compartimentos e papel dos coxins
endocárdicos na formação dos septos e válvulas
ácido retinóico define o plano básico do coração
formação de arco de
expresão de
RALDH2 (produção
de ácido retinóico) a
partir das laterais do
mesoderma paraxial
(somitos) sobrepõe
com genes
marcadores
cardíacos (GATA4,
TBX5, Nkx2.5)
estabelece futuros
domínios de influxo
(seio venoso,
átrios) e efluxo
(ventrículos e
tronco arterioso)
GATA4
AMHC1 (azul) / VMHC1 (amarelo)
embrião humano 30 d: torsão do tubo cardíaco
embrião humano 31 d: sistema circulatório (cordão umbilical, figado,
coração, arcos aórticos, carótides e aorta dorsal)
AD
embrião humano 44 d:
coração, diferenciação
das câmaras cardíacas,
TS
AE
e dos vasos coronários
TP
VD
(derivados de um dos vasos
principais, provavelmente veia
cava)
VE
VD, VE: ventrículos direito e
esquerdo
AD, AE: átrios direito e esquerdo
TP: tronco pulmonar
TS: tronco sistémico
importância do saco vitelínico na formação
do sistema vascular embrionário – primeiro órgão hematopoiético
fechamento ventral do embrião humano: formação do
trato digestório e de celomas
separação do
meso- e
endoderma
embrionário do
extraémbrionário
(saco vitelíno)
formação dos
celomas
embrionários e
dos mesentérios
dorsal
(permanente) e
ventral
(temporário)
desdobramento da
região cardíaca e
posicionamento do
septum transversum
(elemento precursor da
separação dos celomas
pericardíaco/pleural do
peritoneal
celomas
anterior: 2 celomas
ventral: celoma pericárdico
dorsal: canais pericardioperitoneal,
conectam com celoma peritoneal
posterior: celoma peritoneal
os brotos pulmonares expandem dentro dos canais pericardioperitoneais
5 semanas
6 semanas
e as pregas pleuropericardiais fusionam ventralmente
7 semanas
8 semanas
separação das cavidades
pleurais/pericardíaca da peritoneal
pela formação do diafragma
elementos contribuintes ao diafragma:
- septo transverso
- mesentério dorsal do esôfago
- pregas pleuroperitoneais
- fibras musculares da parede do corpo
separação gradual das cavidades pericardíaca e pleural da
peritoneal por meio do septo transverso
conexão dorsal transiente por meio dos dos canais
pericardioperitoneais se fecha
5 semanas
6 semanas
12 semanas
recém nascido
reposicionamento do septo transverso/diafragma
24 dias
41 dias
52 dias
com desdobramento e a curvatura dorsal do embrião, e a
expansão dos cavidades pleurais, o diafragma é deslocado
caudalmente e ganha formato de cúpula
o nervo frênico (composto de fibras de nervos espinhais
cervicais (C3-C5) acompanho o descenso
diferenciação do endoderma
o trato digestório e seus derivados
derivados:
bolsas faríngeas,
broto tráqueopulmonar e
pulmões,
brotos figadobiliares e
pancreáticos
desenvolvimento do sistema respiratório
I. divertículo respiratório
- crista esófago-traqueal (ventral) fecha em
direção rostral
- diferenciação da epiglote
- bifurcação do divertículo respiratório
- brotos pulmonares (endodermais)
interagem com mesoderma
esplâncnico torácico
II. ramificação dos brotos pulmonares (endodérmicos) junta
à mesênquima pulmonar
3
4
3
4
4
formação de 18 brônquios segmentares ( 10 direita, 8 esquerda) a partir da 7a
semana, adição de mais 7 segmentos broncopulmonares em fase pós-natal
a diferenciação das pulmões ocorre junto a sua expansão
e interação com as pleuras parietais da cavidade pleural
interação endoderma/ mesoderma nos territórios
pulmonares: formação dos alvéolos
diferenciação do endoderma:
estómago, figado e pâncreas, alças intestinais
estómago
brotos figadobiliares e
pancreáticos
alças intestinais
cloaca
desenvolvimento do estômago
expansão fusiforme,
com parede dorsal
crescendo mais
rápido que ventral,
gera curvaturas
grande e pequena,
rotação 90º no eixo
cranio-caudal, com
vacuolização,
estreitamento e
dobramento do
mesentério dorsal,
rotação em torno do
eixo ventro-dorsal,
estomago fica
transversal ao eixo
cranio-caudal
desenvolvimento do duodeno e estruturas associadas
(brotos hepáticos e biliares, brotos pancreáticos)
divertículo hepático
endodérmico
(hepatoblastos)
expande e sofre
ramificações dentro
de massa
mesenquimal
(estroma de suporte,
parênquima)
associada à região
cardíaca/septo
transverso
na base do broto
hepático surge o
divertículo biliar
pâncreas é formado a partir de dois brotos,, ventral e dorsal, que se fundem devido
à rotação do estómagona região duodenal
posicionamento retro- e
intraperitoneal dos órgãos
rotações do trato
digestório no celoma
peritoneal
divertívulo hepático em
expansão
projeção da bolsa omental
projeção da alça intestinal
primária por dentro do
cordão umbilical
diferenciação da alça
intestinal primária
1)
2)
3)
4)
5)
projeção por dentro do
cordão umbilical (hernia
intestinal), primórdio cecal
separa futura região
jejuno-ileal do colo
rotação 90º anti-horário no
eixo da artéria
mesentérica superior
maior elongação gera
dobras (alças jejunoileais)
retração para dentro da
cavidade abdominal e
rotação 180º em sentido
anti-horário
mesentérios dorsais do
colo ascendente e
descendente encurtam e
o levam para posição
retroperitoneal
septação da cloaca em seio urogenital e canal anorectal
Download