MICOSES SISTÊMICAS Doença Microscopia do Espécime Clínico Macroscopia Micromorfologia Paracoccidioidomicose Célula leveduriforme em "roda de leme" Paracoccidioides brasiliensis Paracoccidioides brasiliensis Histoplasmose Células leveduriformes dentro de macrófagos Histoplasma capsulatum Histoplasma capsulatum Coccidioidomicose Esférula com endósporos Coccidioides immitis Blastomicose Estruturas esféricas com brotamentos únicos e de base larga Blastomyces dermatitidis Coccidioides immitis Blastomyces dermatitidis Micoses sistêmicas Agentes fúngicos invadem sistemas ou órgãos os Cada agente apresenta uma virulência individual inerente a espécie São dimórficos Saprófitas do solo Homem ou animais inalam os conídios (propágulos) infectantes fase filamentosa No organismo forma leveduriforme temperatura, aeração, aporte nutricional do hospedeiro Levedura forma invasiva Fungos de zonas tropicais com clima quente e úmido Infecção autolimitada ou grave Fase de latência de até 20 anos ou mais Micoses sistêmicas Paracoccidioidomicose Histoplasmose Coccidioidomicose Blastomicose Paracoccidiodomicose Agente: Paracoccidioides brasiliensis Blastomicose sul americana É uma micose sistêmica crônica, com foco primário pulmonar, e que se dissemina para a mucosa oral, nasal e vísceras, formando granulomas ulcerativos. Infecta pulmões, pele e mucosa HABITAT: • Reino vegetal e solo • Plantas - hospedeiros intermediários para as infecções humanas. • Veiculados para o organismo humano através de pequenos ferimentos produzidos por agentes de natureza vegetal. • Geralmente a porta de entrada é a via aerógena. Paracoccidioides brasiliensis Transição filamentoso levedura (em torno de 18 horas) Transformação inibida pela presença dos hormônios femininos 17-beta-estradiol e dietil-estilbestrol inibem Testosterona e 17-alfa-estradiol não inibem Os hormônios femininos bloqueiam a síntese de proteínas durante a transformação das fases Autóctone, restrita ao continente americano América do Sul, Latina, Central e México Brasil com maior número de casos da América do Sul RS área endêmica Manifestações Áreas endêmicas criança Paciente não apresenta sinais clínicos e laboratoriais de doença Paracoccidioidina positivos Pode perdurar meses a anos Reativação do foco infeccioso ou reinfecção Estomatite moriforme Aguiar Pupo Paciente apresenta evidências clínicas e laboratoriais Rara em crianças e pré-puberdade ambos os sexos Diagnóstico secreção, pús, exsudatos, líquidos orgânicos, escarro, biópsia e outros Criptoesporulação aspecto “roda de leme” ou “Mikey mouse” diferencial Mucor circinelloides Imunológico Testes intradérmicos com a paracoccidioidina Valor epidemiológico em áreas endêmicas Contra imunoeletroforese Imunodifusão Fixação do complemento Servem para evolução e controle de cura Imunofluorescência direta ELISA Controle da remissão clínica Títulos imunológicos podem apenas diminuir ao longo de toda a vida “cicatriz sorológica” Paciente deve ser acompanhado clínica e laboratorialmente anualmente por toda a vida Diagnóstico diferencial Tuberculose Histoplasmose Carcinoma Cromomicose Linfoma Esporotricose Sarcoidose Leishmaniose Blastomicose Doença de Gilchrist Blastomicose norte americana Agente: Blastomyces dermatitidis Vegetais em decomposição próximos de lagos, rios ambientes úmidos em bosques Freqüência homens 30-60 anos e negros Pulmões disseminação hematogênica atinge a pele, ossos ou outros órgãos Evolução aguda ou crônica Diagnóstico Escarro, tecido, exsudatos ou outros Formas arredondadas em gemulação parede fina gêmulo quase sempre único base de implantação larga na célula mãe Sorologia ELISA boa sensibilidade baixa especificidade Diagnóstico diferencial Pulmonar tuberculose, histoplasmose, neoplasia Cutânea cromomicose, esporotricose, tuberculose Óssea mieloma, coccidioidomicose Histoplasmose Clássica Histoplasma capsulatum var. capsulatum Africana Histoplasma capsulatum var. duboisii É uma infecção micótica sistêmica, de comprometimento predominantemente pulmonar, causado por um fungo que tem afinidade pelo S.R.E. Histoplasmose clássica Pulmões e sistema retículo endotelial Disseminação via hematogênica Seus conídios são encontrados em galinheiros, cavernas, sótãos, e outras construções (velhas e abandonadas). Podendo também ser isoladas do solo. RESERVATÓRIO:morcegos,galinhas (e outras aves) ratos cães gatos Hospedeiro imunocompetente Pulmonar geralmente assintomática regride espontâneamente autolimitada Fungo quiescente parênquima pulmonar outros tecidos Reativado desequilíbrio hospedeiro e parasita Diagnóstico Escarro, biópsia, nódulo linfático, medula óssea, LCR, sangue, outros Visualização difícil tamanho reduzido (histiócitos) Diagnóstico diferencial Leishmania intracelular Cultura diagnóstico de certeza filamentosa Micromorfologia 2 tipos de conídios macroconídio superfície lisa macroconídio superfície mamilonada (estalagmósporos) Imunologia Diagnóstico e epidemiologia Fixação do complemento, Imunodifusão Quando tituladas servem para acompanhamento terapêutico Reações cruzadas com Blastomyces dermatitidis Paracoccidioides brasiliens Aspergillus sp Coccidioides immitis Coccidioidomicose Agente: Coccidioides immitis Zonas desérticas e semiáridas Predominante pulmonar Pele, laringe, ossos, articulações, meninges Raramente disseminação hematogênica (<1%) Endêmico: sudeste EU, norte México, América Central América do Sul (Venezuela, Bolívia, Argentina e nordeste Brasil) Brasil, 1979, Vianna et col, nativo. primeiro caso em Posteriormente casos Bahia, Piauí Ceará, Diagnóstico Escarro, aspirado brônquico, LCR, raspados de lesões, secreções, biópsia, outros Elemento arredondado esférula parede espessa, reproduz por endosporulação, tamanho variável Imunologia Teste intradérmico coccidioidina valor epidemiológico Imunodifusão área de precipitação entre o filtrado fúngico e o anti-soro Tratamento Anfotericina B Miconazol Cetoconazol Fluconazol Itraconazol Outros UFA! FIM!!!!!!!!!!!!!!