SISTEMA CIRCULATÓRIO PARTE II Discentes: Cinthia Montibeller Santos Keila da Silva Machado Docente: Prof.Dra.Rosicleire Veríssimo Silveira Fisiologia comparada II 2010 Maria Fernanda Alves Mirian dos Santos Paixão Sirlene Nascimento Senna PRESSÃO ARTERIAL As pressões relatadas para o sistema arterial são geralmente pressões trans murais A pressão fora dos vasos é geralmente próxima à do ambiente •E mudanças na pressão extracelular dos tecidos Têm efeitos marcantes sobre A Pressão Transmural Diâmetros dos Vasos Fluxo Sanguíneo • Durante o ciclo cardíaco: • Pressão arterial máxima • Pressão arterial mínima • A diferença é a pressão sistólica pressão diastólica Pressão de Pulso • As pressões transmurais são medidas em milímetros de mercúrio Ex: 120/80 mmHg Pressão sistólica Pressão diastólica O sangue é 12,9 vezes menos denso que o mercúrio 120 mmHg é igual a 120x12,9=1.550 mm (155cm de sangue) • As contrações do coração causam pequenas oscilações na pressão dentro dos capilares. A velocidade do pulso de pressão aumenta com a diminuição do diâmetro da artéria e com o aumento na rigidez da parede arterial. • Ex: na aorta de mamíferos, o pulso de pressão propaga-se a 3 – 5 m.s-1 e atinge 25 – 35 m.s-1 nas pequenas artérias. Velocidade do Fluxo Sanguíneo Arterial O fluxo sanguíneo e as oscilações no fluxo em cada batimento cardíaco são aumentadas na saída do ventrículo, decrescendo com o aumento da distância do coração Na base da aorta O fluxo é turbulento e reverso Na maioria das outras partes O fluxo é laminar, e oscilações na velocidade são amortecidas pela complacência da aorta e das artérias proximais EFEITOS DA GRAVIDADE E DA POSIÇÃO DO CORPO SOBRE A PRESSÃO E O FLUXO • Quando uma pessoa esta deitada, o coração esta no mesmo nível dos pés e da cabeça Pressões nas aterias da cabeça, do coração e dos membros serão semelhantes • Uma vez que as pessoas movem-se para a posição sentada ou em pé A relação entre a cabeça, o coração e os membros mudam por causa da gravidade Aumento na pressão arterial nos membros inferiores e diminuição da pressão arterial na cabeça • A gravidade tem pouco efeito no fluxo capilar que é determinado pela diferença de pressão venosa-arterial pressão absoluta • Os problemas de estase e manutenção do fluxo capilar são agudos em espécies com pescoços longos Quando a girafa esta em pé com a cabeça erguida, seu cérebro esta cerca de 6m acima do chão e cerca de 2m acima do coração • As pressões arteriais nas pernas da girafa são maiores que as pressões aórticas Para impedir a estase sanguínea Grandes quantidade de tecido conjuntivo A pressão sanguínea no nível do coração é reduzida A estase é impedida pela vasoconstrição • A capacidade da girafa de regular a pressão e o fluxo nos vasos periféricos afora os da cabeça é particularmente crucial para a função renal; • Se o túbulo renal fosse submetido a enormes variações na pressão arterial associado com a elevação e abaixamento da cabeça A taxa de filtração glomerular seria caótica Cada vez que o animal levantasse a cabeça, o grande aumento na pressão arterial resultaria numa alta formação de ultrafiltrado nos rins Requereria que o líquido fosse reabsorvido em taxas altamente altas • A girafa tem mecanismos para ajustar o resistência periférica ao fluxo em vários leitos capilares Quando eleva a cabeça do nível do chão até uma altura de 6m • Problemas semelhantes devem ter sido ou ainda são enfrentados por diversos outros animais com pescoços longos A estase do sangue Não é problema para os animais na água Densidade da água levemente menor que a do sangue • A pressão hidrostática na água aumenta com a profundidade Equilibra o aumento da pressão arterial Pressão transmural não se altera CIRCULAÇÃO E A RESPOSTA IMUNE • Os sistemas circulatório e linfático estão envolvidos na defesa do organismo contra infecção. LINFÓCITOS: fatores cruciais na resposta imune Capacidade de “reconhecer” substâncias estranhas •Patógenos invasores •Células infectadas com vírus •Células tumorais • Há dois tipos principais de linfócitos: Linfócitos B (células B) Linfócitos T (células T) Célula T (laranja) T auxiliares T citotóxicas A resposta imune consiste no reconhecimento do invasor, marcando-o e destruindo-o. Reconhecimento linfócitos Destruição linfócitos e células fagocitárias. O sistema de reconhecimento linfocitário deve ser capaz de reconhecer o que é natural e o que não é. Falhas no reconhecimento: doenças auto-imunes e até fatais. Os linfócitos respondem de três maneiras a uma invasão dos patógenos: As células B transformamse em plasmócitos, que secretam anticorpos que ligam ao patógeno, marcando a célula para degradação pelos fagócitos. Extravasamento: Quando os linfócitos deixam os sistemas circulatório e linfático para chegar aos tecidos. Grande número de linfócitos estão presentes nos linfonodos, e esses nodos filtram a linfa e ajudam a colocar o antígeno em contato com os linfócitos. Nos locais de infecção, são produzidos sinais de inflamação que induzem a síntese e a ativação de proteínas adesivas. Selectina P na superfície se liga aos leucócitos que passam (tornando-os lentos) LFA-1: receptores da integrina MAIC: moléculas de adesão intracelular Resultado: As células se aderem ao endotélio. E uma vez firmemente aderidos, os leucócitos podem mover-se entre as células endoteliais e migram até o tecido infectado. Respostas Cardiovasculares a Condições Extremas Exercício Sistema Cardiovascular Processos envolvidos na regulação cardivascular durante o exercício: Mecanismo de controle neurais centrais Mecanismos reflexos neurais periféricos Controle local do sistema Exercício Mecanismos de controle neurais e os reflexos dos impulsos mecanorreceptores e quimiorreceptores aferentes desempenha, funções que variam conforme o tipo de exercício. Contrações Isométricas Contrações Isotônicas Músculos tendem a elevar a pressão arterial com pouco efeito no débito cardíaco. Aumentam o débito cardíaco mas causam pequena alteração na pressão arterial. Exercício • Durante o exercício, o fluxo sanguíneo na musculatura esquelética é aumentado na proporção de atividade do músculo. • A hiperemia ativa é primariamente responsável pelo aumento do fluxo sanguíneos no músculo. • A diminuição na resistência periférica causa aumento no debito cardíaco medido por nervos simpáticos. Exercício • O débito cardíaco pode aumentar até 10x acima do nível de repouso. • Parte do aumento se deve em conseqüência da diminuição na resistência periférica. 50% de valor de repouso e do aumento do retorno venoso ao coração decorrente da ação bombeadora do músculos esqueléticos sobre veias e também na respiração estão associado ao exercício. Exercício Atividade simpática aumentada Parassimpática diminuída Em nervos que inervam o coração resultam num aumento na freqüência cardíaca e contração. Curiosidades • O volume sistólico aumenta 1,5 vez durante o exercício. • Após a estimulação simpática, o sangue é ejetado rapidamente para os ventrículos mantendo o volume sistólico maior que a freqüência cardíaca. Curiosidades • Neurônios que inervam o músculo esquelético são ativados por centros cerebrais superiores do córtex no inicio do exercício. • Diversas outras alterações aumentam a transferência de gás durante o exercício. Mergulho • Muitos vertebrados de respiração aérea podem permanecer submersos por longos períodos. • Durante esse período param de respirar. • O sistema cardiovascular é então ajustado para manter a reserva de O2 limitada a alguns orgãos que não resistem a anoxia • Baleias e golfinhos passam suas vidas na água, indo para superfície para respirar • Outros animais podem passar a maioria do seu tempo na terra e mergulhar apenas ocasionalmente. • As reservas de O2 variam nos animais de modo que o metabolismo pode ser completamente anaeróbico durante alguns mergulhos e anaeróbico durante outros. •Em mamíferos, a estimulação dos receptores faciais que inibem a respiração causa bradicardia intensa. Pressurização inicial do pulmão Aumento nos níveis sanguíneos de CO2 e O2 Queda gradual no O2 e aumento nos níveis de CO2 sanguíneos. Estimulo dos quimiorreceptores arteriais Ausência de atividade dos receptores de estiramento pulmonar Vasoconstrição periférica Falta de Respiração Redução na frequência e débito cardíaco Compressão dos Pulmões A pressão arterial aumenta durante mergulho Estimulação dos barorreceptores arteriais Bradicardia Aumento na freqüência de descarga de quimio e barorreceptores Aumento da atividade parassimpática Diminuição da atividade simpática nas fibras que inervam o coração Os receptores de “água” presentes em pássaros não estão diretamente envolvidos nas alterações cardiovasculares associados com a submersão • Quando um animal submergido ascende uma coluna de água, ocorre aceleração cardíaca • Quando este está respirando, há um aumento na ventilação pulmonar • Assim os baixos níveis de O2 e/ou altos de Co2 causam vasodilatação periférica Hipoxia durante mergulho Bradicardia Aumento da atividade parassimpática Hipoxia durante respiração Aumento na freqüência cardíaca Aumento do debito cardíaco Hemorragia • Redução tanto da pressão sanguínea venosa quanto a arterial, reduzindo a freqüência de descarga dos barorreceptores atriais • Libera a inibição barorreceptora de impulsos simpáticos promovendo a vasoconstriçãp e venoconstrição e aumento no débito cardíaco • Ocorre liberação de vasopressina Aumento na atividade do sistema renina/ angiotensina/ adosterona Queda na pressão arterial Diminuição do fluxo sangüíneo renal Produção renal de eritropoetina Produção de hemácias • O aumento na produção de eritrócitos e proteínas plasmáticas, acompanhado de menor produção de urina e de maior ingestão de água, restaura o volume sanguíneo ao seu estado original. OBRIGADA!!!!