Artigo Original/Original Article/Artículo Original AVALIAÇÃO DA LOMBALGIA CRÔNICA NOS PACIENTES OSTEOPORÓTICOS EM TRATAMENTO COM TERIPARATIDA EVALUATION OF CHRONIC LOW BACK PAIN IN OSTEOPOROTIC PATIENTS IN TREATMENT WITH TERIPARATIDE EVALUACIÓN DE LUMBALGIA CRÓNICA EN PACIENTES OSTEOPORÓTICOS EN TRATAMIENTOS CON TERIPARATIDA Renata Alvarenga Nunes1, Jardel Pillo Alves Teixeira2, Frederico Barra de Moraes2, Lindomar Guimarães Oliveira2, Flávia Tandaya Grandi2, Mariely Fernanda da Silva2, Carlos Ney de Mesquita Júnior2 RESUMO Objetivo: Avaliar a melhora da lombalgia crônica nos pacientes osteoporóticos em tratamento com teriparatida (TPTD). Métodos: Trata-se de um estudo observacional, com amostra por conveniência de 21 pacientes com osteoporose em uso de TPTD, 20 mcg/dia, entre 2006 e 2010, portadores de lombalgia crônica (mais de três meses). Foram realizadas radiografias dorso-lombares e densitometria óssea (DXA), antes e após o tratamento e, para a mensuração da dor, foi usada a Escala EVA. Os dados foram aplicados no Excel e as análises processadas no STATA / SE 8.0, com Qui2 ou Fisher (p < 0,05). Resultados: De vinte e um pacientes, com idade entre 40 e 90 anos (média 70 anos), oito deles (40%) apresentavam osteoporose senil e treze (60%) osteoporose secundária a medicações. Dezessete (80%) tinham fraturas dorso-lombares prévias. Dez (47,5%) utilizaram TPTD por 24 meses, seis (27,5%) por 18, quatro (20%) por 12 e um (5%) por seis. Oito (40%) usaram previamente antirreabsortivos. Treze pacientes (60%) apresentaram ganho de massa óssea entre 0% e 9% e oito (40%), entre 10% e 15%. A média final da EVA foi de 2,6, correspondendo a uma melhora de 4,7 (p< 0,05). Conclusão: Ocorreu uma redução significativa na severidade da lombalgia com uso de TPTD (EVA inicial média: 7,3; final: 2,6; melhora: 4,7). Descritores: Dor lombar; Teriparatida; Fraturas por osteoporose. Abstract Objective: The objective was to assess the improvement of chronic low back pain in osteoporotic patients treated with teriparatide (TPTD). Methods: This was an observational study with a convenience sample of 21 patients with osteoporosis using TPTD, 20 mcg/day, between 2006 and 2010, with chronic low back pain (more than three months). Dorsolumbar radiographs and bone densitometry (DXA) were performed before and after treatment. For pain measurement the VAS pain scale was used. Data were entered in Excel and processed in STATA/SE 8.0 with Chi2 square or Fisher (p < 0.05). Results: twenty-one patients aged 40-90 (mean 70 years), eight (40%) had senile osteoporosis and thirteen (60%) had osteoporosis secondary to medications. Seventeen (80%) had previous dorsolumbar fractures. Ten (47.5%) used TPTD for 24 months, six (27.5 %) used the medication for 18 months, four (20%) for 12 months and one (5%) for six months. Eight patients (40%) received previous anti-reabsortive therapy. Thirteen patients (60%) exhibited bone mass gain between 0% and 9% while eight (40%), between 10% and 15%. The final average VAS was 2.6 representing an improvement of 4.7 (p< 0.05). Conclusion: There was a significant reduction in the severity of low back pain with the use of TPTD (initial mean VAS: 7.3, final VAS: 2.6, improvement: 4.7). Keywords: Low back pain; Teriparatide; Osteoporotic fractures. RESUMEN Objetivo: Evaluar la mejoría del dolor lumbar crónico en pacientes con osteoporosis tratados con teriparatida (TPTD). Métodos: Se realizó un estudio observacional, con una muestra de conveniencia de 21 pacientes con osteoporosis en uso de TPTD, 20 mcg/día, entre 2006 y 2010, portadores de dolor lumbar crónico (más de tres meses). Se realizaron radiografías dorsolumbares y densitometría ósea (DXA) antes y después del tratamiento y, para la mensuración del dolor, se utilizó la Escala EVA. Los datos fueron exportados al Excel y el análisis procesado en STATA/ SE 8.0, con Qui² o Fisher (p < 0,05). Resultado: De veintiún pacientes, con edad entre 40 y 90 años (media 70 años), ocho (40%) presentaban osteoporosis senil y trece (60%) osteoporosis secundaria a medicaciones. Diecisiete (80%) tuvieron fracturas dorsolumbares previas. Diez (47,5%) utilizaron TPTD por 24 meses, seis (27,5%) por 18, cuatro (20%) por 12 y uno (5%) por seis meses. Ocho (40%) usaron previamente antirreabsortivos. Trece pacientes (60%) presentaron aumento de masa ósea entre 0% y 9 % y ocho (40%), entre 10% y 15%. La media final del EVA fue de 2,6, correspondiendo a una mejora de 4,7 (p< 0,05). Conclusión: Una reducción significativa en la gravedad del dolor lumbar se produjo con el uso de TPTD (EVA inicial media: 7,3; final: 2,6; mejora: 4,7). Descriptores: Dolor de la región lumbar, Teriparatida; Fracturas osteoporóticas. INTRODUÇÃO A osteoporose é uma doença osteometabólica crônica, multifatorial, geralmente assintomática, relacionada à perda progressiva de massa óssea e a fraturas. É definida como a “Epidemia do Século 21”,1 em virtude do aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população mundial. As preocupações com a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da osteoporose se iniciaram nos anos 1960 e hoje a doença é considerada um problema de saúde pública. 1. Hospital Ortopédico de Goiânia, Goiânia, GO, Brasil. 2. Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO, Brasil. Trabalho realizado na Clínica de Ortopedia e Fraturas, Goiânia, GO, Brasil. Correspondência: Rua T-47, 369, apt.302, Ed. Piemont, Setor Bueno. 74210-180. Goiânia. GO, Brasil. [email protected] Recebido em 24/08/2013, aceito em 10/09/2013. Coluna/Columna. 2014; 13(1):20-2 AVALIAÇÃO DA LOMBALGIA CRÔNICA NOS PACIENTES OSTEOPORÓTICOS EM TRATAMENTO COM TERIPARATIDA Dequeker et al.2 mostraram fraturas vertebrais decorrentes da osteoporose em estudos radiológicos de múmias egípcias de aproximadamente 2000 a.C. Nos Estados Unidos, são gastos U$ 20 bilhões/ano nos tratamentos de 1.500.000 fraturas atribuídas à osteoporose, quase metade delas (700.000) localizadas na coluna vertebral (fraturas vertebrais osteoporóticas por compressão – FVOC).3 Dada a baixa prioridade atribuída às doenças osteometabólicas, estima-se que a prevalência de osteoporose dobre até 2020.4 A teriparatida (TPTD) é um agente anabólico formador do tecido ósseo, derivado da molécula do paratormônio (rhPTH 1-34), utilizada no tratamento de pacientes com osteoporose severa. Neer et al.5 observaram que, após o tratamento com a TPTD na osteoporose, os pacientes obtiveram como desfecho secundário uma melhora parcial na lombalgia crônica (até 30%), provavelmente relacionada à diminuição da incidência das FVOC. Outros estudos mais recentes também evidenciaram uma redução estatisticamente significativa na frequência e severidade de lombalgia após o tratamento com TPTD.6-8 O objetivo do nosso trabalho foi avaliar a melhora da lombalgia crônica nos pacientes osteoporóticos em tratamento com teriparatida. 21 pacientes estavam em tratamento por 24 meses, seis (27,5%) por 18 meses, quatro (20%) por 12 meses, e apenas um (5%) por 6 meses. (Figura 3) Dos 21 pacientes avaliados, apenas oito (40%) tiveram tratamento prévio com agentes antirreabsortivos, mas sem melhora clínica. Após o tratamento com a teriparatida, treze pacientes (60%) tiveram um ganho de massa óssea avaliada pela DXA entre 0% e 9%, ao passo que oito (40%) tiveram um ganho entre 10% e 15%. (Figura 4) Com relação à melhora da dor, a média da EVA inicial dos pacientes era de 7,3 (variando de 5 a 9) e a média final, 2,6 (variando de 1 a 5), mostrando uma melhora significativa de 4,7 (p< 0,05). (Figura 5) Distribuição dos pacientes conforme os grupos etários 7 6 5 4 METODOLOGIA 3 Em estudo observacional, com amostra por conveniência, avaliaram-se 21 pacientes portadores de osteoporose severa em tratamento com teriparatida – 20 microgramas por dia, aplicação subcutânea, com pelo menos seis meses, e no máximo 24 meses de uso da medicação. O estudo foi realizado na Clínica de Ortopedia e Fraturas – COF, Goiânia, GO, Brasil, no período de 2006 a 2010. Os pacientes selecionados apresentavam lombalgia crônica (mais de três meses), com dor importante mesmo após noventa dias de tratamento clínico, constituído de analgésicos, anti-inflamatórios, opioides, agentes antirreabsortivos, cálcio, vitamina D, órteses para coluna. Os critérios de exclusão foram: 1) pacientes que necessitaram de tratamento cirúrgico da FVOC, antes de ser iniciado o tratamento com a teriparatida; 2) ou que tiveram de suspender a teriparatida antes de seis meses de uso por qualquer motivo. Todos os pacientes foram submetidos a radiografias da coluna dorso-lombar e densitometria óssea (DXA), antes e após tratamento com a teriparatida, nos mesmos aparelhos (DXA marca Lunar). Para avaliação da melhora da dor foi utilizada a escala visual analógica da dor (EVA) no início e após o tratamento com a teriparatida, com 0,0 representando a ausência de dor, e 10,0, a pior dor possível. A teriparatida foi indicada de acordo com os critérios de Bilezikian9 de 2004: 1) DXA com T-score < 3.0; 2) paciente acima de 70 anos; 3) múltiplas fraturas por fragilidade; 4) uso crônico de corticoides; 5) não resposta aos agentes antirreabsortivos (fraturas ou diminuição da massa óssea). O banco de dados foi construído por meio do programa Excel. As análises dos dados foram processadas no programa STATA/SE versão 8.0. Realizou-se análise descritiva (frequências absolutas e relativas) para identificação do comportamento das variáveis estudadas e, para a verificação da existência de associação entre elas, foi utilizado o teste Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher. Em todos os testes utilizou-se um nível de significância de 5% (alfa = 0,05), sendo estatis­ticamente significantes os testes com p < 0,05. 2 1 0 31 a 40 anos 41 a 50 anos 51 a 60 anos 61 a 70 anos 71 a 80 anos 81 a 90 anos Figura 1. Distribuição dos pacientes utilizando teriparatida conforme a faixa etária: maior frequência em pacientes acima de 60 anos. A B Figura 2. (A) Radiografia em perfil da coluna tóraco-lombar, demonstrando fratura por compressão da placa epifisária superior da vértebra lombar L1; (B). RM sagital, sequência sensível a líquido, demonstrando hipersinal da medular óssea do corpo vertebral de L1 sugerindo evolução aguda/subaguda. Duração do tratamento com teriparatida RESULTADOS 6 meses Foram avaliados vinte e um pacientes, sendo vinte mulheres e um homem, com idades variando entre 40 e 90 anos (média de 70 anos), sendo apenas dois tabagistas. (Figura 1) Dos 21 pacientes, oito (40%) apresentavam osteoporose primária senil e treze (60%) osteoporose secundária a medicações (corticoide ou anticonvulsivante por mais de um ano). Dezessete (80%) apresentavam fraturas dorso-lombares prévias ao tratamento, diagnosticadas nas radiografias e melhor caracterizadas quanto à evolução, por ressonância magnética (RM), através da presença do edema ósseo. (Figura 2) Com relação ao tempo de uso da teriparatida, 10 (47,5%) 12 meses Coluna/Columna. 2014; 13(1):20-2 18 meses 24 meses Figura 3. Duração do tratamento com teriparatida: 10 (47,5%) pacientes, 24 meses; seis (27,5%), 18 meses; quatro (20%), 12 meses; apenas um (5%) por 6 meses. 22 L2-L4 Conparison to reference 1.44 2.0 1.20 0.0 BMD g/cm2 0.96 T -2.0 Score 0.72 -4.0 20 Region L1 L2 L3 L4 L2-L4 Chronological Results ID: 11060 Name: Age: 77 Sex: Female Ht: 155 (cm) Wt: 51 (kg) Systen: 2031 40 BMD1 g/cm2 0.645 0.701 0.776 0.693 0.724 60 80 Age (years) 100 Young-Adult2 Age-Matched3 % T % Z 57 -4.0 78 -1.5 58 -4.2 78 -1.7 65 -3.5 86 -1.0 58 -4.2 77 -1.7 60 -4.0 80 -1.5 0.75 0.70 BMD (g/cm2) 0.65 0.60 0.55 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 Age (years) Site: AP Spins Region: L2-L4 Figura 4. Densitometria óssea da coluna lombar evidenciando paciente com osteoporose severa que ganhou massa óssea após tratamento com teriparatida por 24 meses (dos 75 aos 77 anos). Média da Escala Visual Analógica (EVA) dos pacientes antes e depois do tratamento com teriparatida 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Média da EVA Inicial Média da EVA Final Figura 5. Demonstrando diminuição da intensidade da lombalgia após o tratamento com a teriparatida. EVA inicial de 7,3 e a final de 2,6. Melhora em 4,3 na escala de dor (p < 0,05). DISCUSSÃO Segundo a Organização Mundial da Saúde (1998), a osteoporose é definida como “uma doença caracterizada por baixa massa óssea (resistência) e deteriorização da microarquitetura do tecido ósseo (qualidade óssea), determinando aumento da sua fragilidade e, desse modo, sendo responsável pelo maior risco de desenvolver fraturas”.10 O tratamento das fraturas vertebrais osteoporóticas por compressão (FVOC) é geralmente clínico, com analgesia, deambulação precoce, órteses e medicação antirreabsortiva para osteoporose. Quando há falha nesse tipo de tratamento, pode-se optar por técnicas cirúrgicas como a vertebroplastia, cifoplastia ou artrodese, no intuito de evitar novas fraturas, diminuir a dor e a morbimortalidade. Pinto et al.11 realizaram um estudo prospectivo da eficácia e duração do efeito analgésico da vertebroplastia com polimetilmetacrilato (PMMA) em doentes com fratura vertebral osteoporótica. A vertebroplastia tem como objetivo aumentar a resistência e diminuir os sintomas dolorosos de pacientes que não respondem ao tratamento conservador. Nesse estudo, 88,6% dos pacientes tiveram algum alívio dos sintomas e o resultado final foi considerado bom em 74,2% dos casos. Pacientes com FVOC apresentam com frequência queixa de dorso/lombalgia, podendo ser aguda ou crônica, atingindo 85% dos pacientes com diagnóstico radiológico dessas fraturas.12 As deformidades são a causa mais frequente de dor. O grau de cifose se correlaciona com a qualidade de vida do paciente (função motora, mental, respiratória), a mortalidade e o risco de novas fraturas.13,14 Essa situação leva a alterações do sono, ansiedade, depressão, vida social diminuída e aumento da dependência de outras dessas alterações.12 Nevitt et al.8 realizaram uma meta-análise entre cinco estudos, com o objetivo de avaliar o efeito da TPTD na lombalgia em pacientes osteoporóticos. Todos os estudos eram randomizados, duplo-cegos, e pareados quanto ao número de fraturas vertebrais e a densidade óssea. Quatro dos estudos incluíam mulheres pós-menopausadas e o outro, homens com hipogonadismo. Dois estudos eram controlados por placebo, dois com alendronato e um com terapia de reposição hormonal. Não houve heterogenicidade entre os estudos (p=0.60), tampouco diferença entre os grupos usando TPTD de 20 ou 40 mcg/dia (p=0.64). Não foi registrada diferença entre os controles (placebo ou alendronato). Em comparação dos grupos, os que utilizavam TPTD tiveram um risco reduzido para lombalgia de qualquer intensidade [risco relativo, 0.66 (95% CI, 0.55-0.80)] e moderada ou severa [risco relativo, 0.60 (95% CI, 0.48-0.75)]. A melhora da dor foi significativa com a TPTD em nosso estudo, semelhante à literatura. A média da melhora da lombalgia foi de 4,7 na EVA (p< 0,05), com média final de 2,6. Aloumanis et al.6 observaram uma melhora da lombalgia em 80% de 301 pacientes, com média final da EVA de 2,0. Langdahl et al.,7 em estudo de 1.648 mulheres, verificaram que, das 91% delas que já tinham sido tratadas com antirreabsortivos, 72,8% completaram dezoito meses de estudo e 10% de fraturas dorso-lombares. A média de redução da EVA foi de 2,6 ao final do estudo (p < 0.001). CONCLUSÃO O estudo evidenciou uma redução estatisticamente significativa na severidade da lombalgia após o tratamento com teriparatida na dosagem de 20 mcg/dia, por via subcutânea. Com relação à melhora da dor, a média da EVA inicial dos pacientes, que era de 7,3 (variando de 5 a 9), na final baixou para 2,6 (variando de 1 a 5), mostrando uma melhora de 4,7 (p< 0,05). Todos os autores declaram não haver nenhum potencial conflito de interesses referente a este artigo. REFERÊNCIAS 1. Lyritis GP, Mayasis B, Tsakalakos N, Lambropoulos A, Gazi S, Karachalios T, et al. The natural history of the osteoporotic vertebral fracture. Clin Rheumatol. 1989;8(Suppl 2):66-9. 2. Jensen ME, Evans AJ, Mathis JM, Kallmes DF, Cloft HJ, Dion JE. Percutaneous polymethylmethacrylate vertebroplasty in the treatment of osteoporotic vertebral body compression fractures: technical aspects. AJNR Am J Neuroradiol. 1997;18(10):1897-904. 3. Dequeker J, Ortner DJ, Stix AI, Cheng XG, Brys P, Boonen S. Hip fracture and osteoporosis in a XIIth Dynasty female skeleton from Lisht, upper Egypt. J Bone Miner Res. 1997;12(6):881-8. 4. 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Nevitt MC, Chen P, Dore RK, Reginster JY, Kiel DP, Zanchetta JR, et al. Reduced risk of back pain following teriparatide treatment: a meta-analysis. Osteoporos Int. 2006;17(2):273-80. 9. Miller PD, Bilezikian JP, Deal C, Harris ST, Ci RP. Clinical use of teriparatide in the real world: initial insights. Endocr Pract. 2004;10(2):139-48. 10. World Health Organization. Guidelines for preclinal evaluation and clinical trians in osteoporosis. Technical Report Series. Who: Genebra; 1998. 11. Pinto R, Matos R, Neves N, Tulha JM, Cabral AT, Almeida L. A vertebroplastia no tratamento das fracturas vertebrais osteoporóticas dolorosas. Coluna/Columna. 2007;6(3):136-40. 12. Kado DM, Browner WS, Palermo L, Nevitt MC, Genant HK, Cummings SR. Vertebral fractures and mortality in older women: a prospective study. Study of Osteoporotic Fractures Research Group. Arch Intern Med. 1999;159(11):1215-20. 13. Lyles KW, Gold DT, Shipp KM, Pieper CF, Martinez S, Mulhausen PL. 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