Apostila Filosofia - Capítulos Unidade II

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“... A sabedoria pertence aos Deuses, mas os homens podem desejá-la, tornando-se filósofos”
(Pitágoras – Século V a.C.)
O que movimenta o filósofo é o desejo de observar, julgar, contemplar e avaliar pelo
desejo de saber.
O mito
Segundo CHAUÍ (1997), um mito é uma narrativa sobre alguma coisa.
Origem da palavra mito:
Do grego mythos = mytheto (narrar) + mytheo (designar).
Verdade = poeta/enviado dos Deuses/Revelação divina.
O mito narra a origem do mundo e de todas as coisas que nele existem através do
seguinte:
1º - Relações sexuais entre forças divinas pessoais.
2º - Rivalidade ou aliança entre estes deuses que fazem surgir alguma coisa.
3º - Recompensas ou castigos que os deuses dão a quem os desobedecem ou a quem os
obedecem.
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“A filosofia, percebendo as contradições e limitações dos mitos, foi reformulando e
racionalizando as narrativas míticas, transformando-as numa outra coisa, numa explicação nova
e diferente”. (M. Chauí)
A partir de agora faremos comparações entre as visões mitológicas e filosóficas.
1º mito: A narrativa é fixa no passado.
Filosofia: Tem a preocupação em explicar como e porque, no passado, presente e futuro.
2º mito: A narração ocorre através de genealogias e rivalidades e alianças entre forças divinas e
personalizadas.
Filosofia: Explica a produção natural das coisas através de elementos, causas naturais e
impessoais (céu, mar Terra).
3º mito: Não está preocupado em contradições, nem com o fabuloso e nem com o
incompreensível, afinal existe confiança religiosa no narrador.
Filosofia: Não admite as contradições e muito menos o fabuloso e o incompreensível, tem que
haver uma explicação coerente.
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N´A República, o filósofo grego Platão conta a alegoria de uma caverna onde os habitantes,
presos de costas para a fonte de luz, apenas veem as suas próprias sombras e as do mundo
atrás de si, projetadas na parede em frente. Assim, como desde o nascimento apenas veem as
projeções na parede e não a realidade que elas representam, passam a considerar como
realidade as sombras que se projetam diante deles. Um desses habitantes consegue se libertar
e sair da caverna, ao olhar a realidade iluminada pelo sol ele compreende que até momento ele
via projeções na parede. De volta ao meio dos outros habitantes da caverna, passa a ser
hostilizado, pois ninguém acredita na experiência que ele teve. (Landeira, 2008).
Essa alegoria permite muitas interpretações e estudos. Para nós, basta-nos, por agora,
aprofundarmo-nos no fato de que Platão, o mundo se desvelaria para nós como sombras, mas
há uma realidade superior e permanente no plano da verdade a que certos indivíduos podem
alcançar.
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A filosofia e a ciência permitiriam entrever, na forma de modelos, essas idéias que
chegam a nós, no nosso dia-a-dia, como projeções. Mesmo assim não teríamos chegado ainda
a uma resposta aceitável por todos. Muitos chegam a questionar se, de fato, alguém consegue
conhecer as idéias “o mundo lá fora”, apenas observando as sombras da realidade.
"Há, porém, algo de fundamentalmente novo na maneira como os Gregos puseram a
serviço do seu problema último - da origem e essência das coisas - as observações empíricas
que receberam do Oriente e enriqueceram com as suas próprias, bem como no modo de
submeter ao pensamento teórico e casual o reino dos mitos, fundado na observação das
realidades aparentes do mundo sensível: os mitos sobre o nascimento do mundo."
Fonte: JAEGER, W. Paidéia. Tradução de Artur M. Parreira. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 197.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a relação entre mito e filosofia na Grécia, é
correto afirmar:
(A) Em que pese ser considerada como criação dos gregos, a filosofia se origina no Oriente sob
o influxo da religião e apenas posteriormente chega à Grécia.
(B) A filosofia representa uma ruptura radical em relação aos mitos, representando uma nova
forma de pensamento plenamente racional desde as suas origens.
(C) Apesar de ser pensamento racional, a filosofia se desvincula dos mitos de forma gradual.
(D) Filosofia e mito sempre mantiveram uma relação de interdependência, uma vez que o
pensamento filosófico necessita do mito para se expressar.
(E) O mito já era filosofia, uma vez que buscava respostas para problemas que até hoje são
objeto da pesquisa filosófica.
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O mito é um sistema de explicação fantasioso do mundo, expresso em narrativas
fabulosas referentes a deuses, forças da natureza e seres humanos. Em contrapartida, a
Filosofia:
(A) Admite contradições, fabulações e coisas incompreensíveis;
(B) Narra a origem das coisas por meio de genealogias e rivalidades ou alianças entre forças
sobrenaturais;
(C) Apresenta princípios simbólicos que fornecem explicações para a realidade universal;
(D) Exige que a explicação seja coerente, lógica e racional;
(E) Tolera a imaginação como instrumento de interpretação para a realidade.
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No século XXI, uma grande corporação produz robôs que são mais fortes e ágeis que os
seres humanos e com inteligência igual – os replicantes. Eles são utilizados na colonização de
planetas, até que um grupo deles provoca um motim, no colônia fora da Terra, quando a partir
daí passam a serem considerados ilegais na Terra, sob pena de morte. Um grupo do esquadrão
de elite, conhecido como Blade Runner, tem ordem de atirar para matar quaisquer desses
andróides encontrados na Terra...
Essa é a sinopse de Blade Runner – o caçador de andróides. A narrativa sugere que há
uma relação delicada entre os seres humanos e suas invenções, e quando faz isso, coloca em
discussão uma das mais intrigantes perguntas dos cientistas e filósofos: é possível construir
robôs que disponham de uma inteligência artificial de tão boa qualidade como a humana?
Sobre a relação entre os
seres humanos e suas invenções...
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“Uma estória estruturada em torno de seres humanos, com um problema humano e uma solução
humana que não seria viável sem seu conteúdo científico”
FINKER, R. Ficção científica: ficção, ciência ou uma épica época? Porto Alegre: LP&M, 1985.
Em sua opinião, a ficção científica pode servir de base para filosofarmos? Por que?
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Para alguns filósofos, assim como o jogo de xadrez não são as regras, nem o tabuleiro,
embora deles precisemos para jogar, da mesma forma, a mente não se reduz ao cérebro. Para
tais estudiosos, o cérebro elabora uma mente, mas essa não é o cérebro, nem se reduz a ele.
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Tal como a religião, a ciência também é uma maneira de compreensão e interpretação
da realidade. Entretanto, se a explicação da religião é a fé, no conhecimento científico é
diferente, pois, no mesmo é necessário uma série de procedimentos, como observação,
levantamento de hipóteses e experimentos .
Um cientista jamais diz: “eu acho”, quando se trata de
ciência, não pode haver “achismos”
Através de um trabalho contínuo os cientistas muitas das vezes levam anos de
pesquisas para chegarem a uma conclusão.
Mas a ciência, com todo esse rigor metodológico, como todas as suas pesquisas e
contribuições para o conhecimento humano, constitui a verdade? Ou seja, a ciência pode
responder a todos os problemas humanos? O conhecimento científico é ilimitado?
A palavra consciência origina-se do latim. A sua formação (com+sciencia) sugere uma
composição do tipo: com + ciência. O termo ciência aqui tem o sentido de estar ciente, ou seja,
saber algo. Consciência faz referencia, então, a capacidade humana de estar no mundo ciente
de algo (com ciência de algo), ou seja, de aprender uma dada realidade em si mesmo.
Estar consciente é estar com o conhecimento de algo e saber que se tem esse conhecimento. A
consciência humana permite-nos saber coisas e ter consciência de que as sabemos.
O ser humano é um sistema aberto a si mesmo e ao outro: pode voltar-se para dentro e
sondar o seu íntimo ou projetar-se para fora e sondar a alteridade.
Dessa forma, a conscientização faz o ser humano um ser dinâmico, capaz não apenas
de saber, mas de que saber que sabe e adequar o seu fazer a esse saber, ou seja, agir de
acordo com que sabe.
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“Temos ainda uma outra questão na qual pensar: ‘saber se a consciência de alguns estados
mentais ou experiências pode fazer alguma diferença no comportamento ou nos estados pelos
quais o corpo passa’.”
TEIXEIRA, João de Fernandes, “Filosofia da mente”.
In: Filosofia: ciência e vida. N. 9. Ano I. São Paulo: Escala.
Imagine-se que um filósofo da mente, elabore, em tópicos, quais os problemas a solucionar para
construir um andróide que seja, de fato, semelhante aos humanos.
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Como vimos o processo de se reconhecer como ser consciente apresenta duas
dimensões complementares: a consciência de si próprio e a consciência do outro.
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Perguntas elementares como "porque chove?" ou "de onde vem o relâmpago?" podem
ser questões originárias de estudos científicos. Entretanto, essas perguntas também podem dar
origem a respostas de caráter religioso e mítico, que se baseiam:
(A) na observação crítica e no registro diário das ocorrências naturais.
(B) em estudos sistemáticos sobre aspectos do mundo natural.
(C) na vontade de um Deus, de deuses ou em forças sobrenaturais.
(D) na importância central dos seres humanos na ordem das coisas.
Segundo Hilton Japiassú no seu "Dicionário Básico de Filosofia", o período medieval foi
marcado pelas sucessivas tentativas de conciliação entre razão e fé, entre a filosofia e os
dogmas religiosos, sem, contudo, poder questioná-los, por isso a filosofia passou a ser
considerada:
(
A) serva da teologia.
(B) superior à religião.
(C) no mesmo nível da fé.
(D) principal referência para os teólogos.
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Senhores do ceticismo
Os céticos não acreditavam na possibilidade de o mundo ser conhecido, portanto
concluem que não vale a pena buscar a verdade.
O ceticismo tem diversas vertentes e graduações. Na Grécia, havia professores de
retórica denominados sofistas, que ensinavam a ganhar os debates usando as palavras,
independentemente de os argumentos serem ou não verdadeiros.
Protágoras (480-410 a.C.)
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Protágoras (480-410 a.C.) era um sofista que defendia o relativismo do conhecimento.
Por esse ponto de vista, algo pode ser verdade para um, mas não o ser para outro, ou
algo pode ser verdade em uma determinada época de nossas vidas e em outras épocas não
será mais. Isso significaria dizer que nada é verdadeiro ou falso. Lógico que essas idéias de
Protágoras foram duramente condenadas por Sócrates e Platão, pois elas lançam raízes em
uma tendência dominante na cultura atual de considerar que todas as posições em relação ao
conhecimento da verdade são igualmente válidas.
Pirro (365-275 a.C.)
O ceticismo absoluto de Pirro (365-275 a.C.) nega toda a possibilidade de que um ser
humano venha a conhecer a verdade. De acordo com Pirro, nossos sentidos são contraditórios e
não são dignos de confiança. Pirro questiona também a razão, para ele se a razão fosse
confiável, não haveria tantas opiniões diferentes sobre um determinado assunto. Acontece que
acreditar numa forma de ceticismo que defende que nada é verdadeiro é admitir que, pelo
menos, há sim uma verdade: “nada é verdadeiro”. A essa contradição somam-se as críticas de
que o ceticismo absoluto é estéril, por não levar a nada efetivamente produtivo com suas idéias.
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Dogmatismo
O dogmatismo se opõe, radicalmente, ao pensamento dos
céticos, pois defende, de forma categórica, a possibilidade humana
de conhecermos a verdade. O dogmatismo ingênuo é uma
manifestação do senso comum e defende que o mundo é tal qual o
percebemos, ou seja, não leva em conta, por exemplo, a maior
parte do avanço científico. Já o dogmatismo crítico acredita em
nossa capacidade de usarmos a inteligência e sentidos para, em
um esforço conjugado, atingir a verdade, mas para isso devemos
deixar de lado, o que não é fácil, as afirmações de Pirro contra
confiarmos totalmente nos sentidos e na razão.
A atitude dogmática tende a ser conservadora, ressente-se das novidades, de tudo
aquilo que tende ameaçá-las ao desequilíbrio. Esse conservadorismo pode até transformar-se
em preconceito que pode prejudicar o contato intelectual entre os seres humanos.
Immanuel Kant (1724-1804)
O criticismo desenvolveu-se, a partir da filosofia do alemão Immanuel Kant. Esta
representava uma tentativa de superar as correntes céticas e dogmáticas. Procura compreender
quais as condições que tornam possível o conhecimento da verdade. Kant afirma que a
realidade a que a filosofia e a ciência podem chegar não é a realidade em si das coisas, mas a
realidade tal qual ela aparece estruturada pela nossa consciência. Dessa forma, conhecer a
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verdade é conhecer o sentido ou significação das coisas tal qual foram produzidos na nossa
consciência.
Segundo o professor Dr. Eduardo marques da silva:
O Brasil, mergulhado no universo da infocomplexidade, vê-se diante do paradoxo: impotência versus
potêncialização. Resta apenas o espírito crítico de nossa academia. A Gnose passa a pertencer a um novo ethos,
ou seja, um novo jeito de ser da emergente sociedade que construímos e que acena para o mundo acadêmico como
o maior desafio de nossa Era. Ela é vítima e algoz da infocomplexidade, composta do infomotor, infotecnologia e
geradora do infobjeto. Juntas apontam para uma nova conjugação científica onde aparecem como indispensáveis a
robótica, a informática, a nanotecnologia e a biogenética. Estas passam a ser, ao mesmo tempo, instrumentos de
observação e reflexão da básica e precípua ferramenta geradora de ferramentas que facilitarão o novo saber em
todos os campos: o criticismo.
Segue abaixo a figura que acompanha o texto no site do CECIERJ
Com relação à boa vontade em Kant, podemos dizer que ela é a única coisa que
podemos considerar como um bem em si mesmo. Sendo assim, é correto dizer que a boa
vontade.
(A) é algo que podemos notar através das atitudes e dos resultados das ações alheias.
(B) pode ser resumida na vontade de agirmos por dever.
(C) depende de uma série de circunstâncias empíricas que a direcionem.
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(D) nos impele a escutarmos o que o nosso coração tem a nos dizer, nos tornando mais
sensíveis.
Observe as afirmações sobre ceticismo e assinale a alternativa correta:
(A) O ceticismo é sempre ingênuo, pois colocar tudo em dúvida e suspender as certezas já
implica uma certeza: duvidamos e, por isso, existimos.
(B) O ceticismo aventado por Hume afirma que não podemos ter conhecimento sobre a natureza
e que só uma psicologia empírica poderia explicar o conhecimento, sobretudo, a partir da noção
de hábito.
(C) A filosofia de Berkeley é um esforço de se livrar das aporias da crença na materialidade do
mundo. Essa crença desembocaria, segundo esse autor, no ceticismo.
(D) O ceticismo é indubitavelmente um traço mais marcante da filosofia de Hume, sendo esse
filósofo o maior cético da filosofia moderna por não acreditar em nenhuma forma de
conhecimento segura.
(E) Toda forma de ceticismo se constitui como uma luta contra posições ideológicas e
dogmáticas.
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A consciência humana se realiza em uma pluralidade constitutiva que pode ser resumida
no seguinte esquema:
CONSCIÊNCIA
MÍTICA
RELIGIOSA
INTUITIVA
RACIONAL
CIENTÍFICA
FILOSÓFICA
Consciência Mítica
A consciência mítica centra-se no conhecimento do mito e das consequências do
significado desse conhecimento para o indivíduo na sua relação com o coletivo. Como já vimos,
mitos são narrativas e ritos que fazem parte de um povo e que permitem uma explicação da
realidade, dando sentido à vida humana. Por meio do mito, explica-se como uma realidade
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passou a existir em um passado mágico e sagrado. O mito é sagrado porque se origina de uma
revelação divina. Por meio dos mitos os antigos fixavam os modelos de todos os seus ritos e
atividades que consideravam significativas. .
A consciência mítica é comunitária, não promove a valorização de
discernimentos individuais. (Os mitos representam os anseios humanos
essenciais: medo, sucesso, poder, sensualidade etc).
No carnaval, mitos, ritos e desejos humanos dividem espaço com a consciência racional.
Consciência Religiosa
Não restam dúvidas da importância da religião na nossa sociedade. A consciência
religiosa foi uma das primeiras a surgir e permanece como um forte elemento na construção das
identidades. Sua origem associa-se à consciência mítica. Não é fácil, em certos casos, distinguir
o que pertence à consciência mítica ou à religiosa. Ambas sustentam-se na valorização do
sobrenatural – o poder divino.
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A consciência religiosa faz-nos ter uma relação pessoal com Deus, reconhecendo-nos
como indivíduos únicos, que podem se relacionar com uma outra dimensão: a dimensão do
sagrado.
Religiões pelo mundo
Consciência intuitiva
A intuição é um modo de consciência que surge como um saber imediato, um discernimento
repentino de uma situação, vista no seu conjunto, um insight.
Não se trata, naturalmente, de considerarmos a intuição como instrumento próprio para
conhecer a verdade, mas de partir de uma intuição, considerada como verdade provisória, para
alcançar verdades científicas por meio da construção de teorias, interpretando essa verdade
intuitiva seguindo um raciocínio lógico característico de um método científico.
Intuição
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Consciência Racional
A consciência racional é a possibilidade de andarmos por dois caminhos: de um lado,
vamos da intuição à razão; por outro, do senso comum ao conhecimento racional.
Ter razão era, portanto, pensar em falar de modo ordenado, a fim de tornar-se
compreensível ao outro. Razão é, desta perspectiva, a capacidade intelectual de pensar e
expressar-se de modo claro, calculado, para que os sentimentos e o senso comum não
atrapalhem aquilo que, objetivamente, se deseja dizer, é uma maneira de organizar a realidade
para torná-la mais compreensível, tanto para nós como para o outro, a quem nos dirigimos. Em
outras palavras, a razão acredita existir-se na realidade, confiando que as próprias coisas são
racionais em si mesmas.
Explicar uma causa é resolver um problema de por que se deu tal efeito, e não outro, em
determinado tempo e lugar. A razão admite o acaso e os fatos acidentais, embora, ainda assim,
procure uma causa para esse mesmo acaso.
A consciência racional é de extrema importância a fim de
respondermos às perguntas que nossa mente faz a todo o momento, em
particular uma mente motivada a filosofar!
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Pesquisa divulgada pelo Ibope Inteligência, em parceria com a rede global de pesquisas
Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), revela que o Nordeste está bem
mais preocupado que as demais regiões do País: 44%. No Norte, os preocupados somam 34%.
Já as regiões Sul e Sudeste apresentam índice de preocupação de 36% e 31%,
respectivamente.
Para se chegar a essa afirmação, utilizou-se do Raciocínio:
(A) Lógico Dedutivo.
(B) Lógico Indutivo.
(C) Lógico Analógico.
(D) Dialético.
(E) Lógico Dedutivo e Indutivo
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