Colégio Einstein® A evolução do conhecimento ATIVIDADE INSTRUMENTAL ALUNO(A): PROFESSOR(A): Thays Regina DATA: DISCIPLINA: Filosofia / /2017 9º A ( ) B ( ) C ( ) D ( ) Leia o texto e responda as questões 01, 02 e 03. Febre Jônica Quando a Babilônia e o Egito declinaram chegou a vez da Grécia. No começo, desenvolveu-se a cosmologia grega quase no mesmo sentido: o mundo de Homero é outra ostra, mais colorida, um disco flutuante rodeando pelo Oceano. Porém, pela época em que os textos da Odisseia e da Ilíada se consolidaram na versão definitiva, verificou-se na Jônia, nas costas do mar Egeu, um novo desenvolvimento. O sexto século antes de Cristo- o milagroso século de Buda, Confúcio e Lao –Tsé, dos filósofos jônicos e de Pitágoras- constituiu o ponto crítico da espécie humana. Foi como se uma aragem de março soprasse através deste planeta, da China a Samos, despertando a consciência do homem, como o sopro nas narinas de Adão. Na escola jônica de filosofia, o pensamento racional ia emergindo do mundo de sonho mitológico. Era o inicio da grande aventura: a indagação Prometiana das explicações naturais e causas racionais, que, nos dois mil anos seguintes, transformaria a espécie mais radicalmente do que haviam feito os duzentos mil anos anteriores.” KOESTKER, Arthur. Os sonâmbulos. São Paulo: Ibrasa, 1961.p.5 Prometeu foi o herói que roubou o fogo aos deuses e o entregou aos homens, dando-lhes a possibilidade da crítica. Zeus o puniu, acorrentando-o numa rocha para que uma águia lhe devorasse o fígado eternamente. 01- O que há de comum na atitude de Prometeu e na dos primeiros filósofos, que iniciam “a grande aventura” (“a indagação Prometiana”)? 02- Quais os motivos da profunda irritação de Zeus, que causou punição tão violenta aquele que roubou o fogo da crítica aos mitos? 03- Em nosso mundo, o que pode nos impedir de exercer a crítica? 04-“O filósofo é crítico, embora não seja cético. Não desespera da verdade, mas recusa todas as certezas, considerando-as provisórias e sujeitas a serem relativizadas por novos argumentos.” (Sérgio Paulo Rouanet. As razões do Iluminismo. São Paulo: Companhia da Letras, 1987.p.320) Explique a citação respondendo ás questões a seguir. a- O que é um filósofo cético? b- O que é a filosofia dogmática? c- É possível recusar tanto o ceticismo como o dogmatismo? Justifique sua resposta. 05- Cite os tipos de conhecimento. 06- Como os Idealistas e os Materialistas veem o conhecimento? 1 Colégio Einstein® A evolução do conhecimento 07- A demarcação da fronteira que limita a diferença entre mito e filosofia repousa, sobretudo, em qual dos aspectos mencionados abaixo? a- A Filosofia trabalha sempre com conceitos claros e definidos com rigor, diferenciando-se do mito, cuja estrutura narrativa não guarda o mesmo compromisso com a verdade. b- O mito é irracional, ao passo que a Filosofia é um saber racional e, portanto, livre de contradições. Nessa perspectiva, a Filosofia trabalha com conceitos demonstráveis de modo racional. c- Embora mito e Filosofia sejam formas diferentes de tecer um discurso sobre problemas relativos à existência humana, essas formas de saber são, no essencial, próximas e indissociáveis. d- A Filosofia evolui em suas concepções e caminha para um contínuo progresso em busca do conhecimento de si mesma, ao passo que o mito não apresenta sinais de evolução. Os mitos gregos permanecem os mesmos e- A Filosofia é uma explicação que se compromete com a razão, ainda que recorra ao mito, em alguns casos, para tornar claros seus conceitos; ao passo que o mito, ainda que racional, não se ocupa em demonstrar as suas teses. 08- Observe as afirmações sobre ceticismo e assinale a alternativa correta. a- O ceticismo é sempre ingênuo, pois colocar tudo em dúvida e suspender as certezas já implica uma certeza: duvidamos e, por isso, existimos. b- O ceticismo aventado por Hume afirma que não podemos ter conhecimento sobre a natureza e que só uma psicologia empírica poderia explicar o conhecimento, sobretudo, a partir da noção de hábito. c- A filosofia de Berkeley é um esforço de se livrar das aporias da crença na materialidade do mundo. Essa crença desembocaria, segundo esse autor, no ceticismo. d- O ceticismo é indubitavelmente um traço mais marcante da filosofia de Hume, sendo esse filósofo o maior cético da filosofia moderna por não acreditar em nenhuma forma de conhecimento segura. e- Toda forma de ceticismo se constitui como uma luta contra posições ideológicas e dogmáticas. 09-Quanto à possibilidade do conhecimento, é correto afirmar: a- Kant discutiu e criticou o dogmatismo e advertiu sobre os limites e as possibilidades da Razão. b- A experiência sensível é, para Descartes, a principal fonte de conhecimento. Por isso, o pensamento cartesiano também é chamado de empirismo. c- O dogmatismo torna possível o conhecimento crítico a partir de Kant. d- Locke defende que as ideias são inatas e repudia a experiência como fonte de conhecimento. e- O ceticismo admite várias possibilidades de conhecimento, pois defende sempre que, de alguma forma, é possível conhecer a verdade. 10- Para Aristóteles, a filosofia nasce: a- como resposta ao nosso desejo de imortalidade. b- da necessidade de dominarmos o mundo exterior. c- para nos livrarmos das paixões e das percepções sensíveis. d- do assombro que sentimos diante do mundo. e- com a tarefa de suplantar as superstições e todas as formas de dominação. 2