BVBOOSTER® é fertilizante foliar em calda pronta para nutrição das bactérias diazotróficas endofíticas através da planta hospedeira. É específico para eliminação integral do uso de N-mineral na cana soca e para aumentar a produtividade de ATRh. Compreende conjunto cuidadoso de micros e macronutrientes bem conhecidos, mas aditivados com CICLOHEPTOSE®. O foco do manejo com BVBOOSTER® são as bactérias diazotróficas responsáveis pelo metabolismo natural da FBN, visando aumentar o suprimento de N-natural à hospedeira. Resultados das últimas safras em vários ambientes de produção e variedades mais plantadas foram consolidados e comprovaram a eficácia extraordinária do BVBOOSTER®. O estudo do comportamento dessas bactérias maravilhosas, residentes nas células parenquimatosas de toda cana de açúcar, começaram a ser desvendados no fim dos anos 70, pela ilustre brasileira pioneira Engª Agrª Johanna Liesbeth Kubelka Döbereiner. No entanto, ainda sobrevivem dúvidas acadêmicas quanto ao potencial efetivo de tais bactérias. As pesquisas e ensaios demonstram, sem margem às dúvidas, que quando nutridas adequadamente elas aumentam as produtividades de açúcar e etanol, além de promover a eliminação do uso do N-mineral. Afinal, desde a chegada ao Brasil, em 1532, até o fim da 2ª GG a cana de açúcar jamais conheceu a adubação com N-mineral. É histórico que essa produção econômica “na colônia” manteve, por vários séculos, o monopólio da comercialização mundial de açúcar pelos portugueses. O desempenho extraordinário do BVBOOSTER nas quatro últimas safras deve ser compreendido à luz do estímulo eficiente da FBN, devido à melhor nutrição dessas bactérias endofíticas. A dose habitual do BVBOOSTER (11 L/ha), em valor, é menor do que a média do dispêndio com N-mineral na cana soca (100 a 130 Kg N/ha.). A importância maior advém do ganho robusto na produtividade de ATRh, relativamente maior do que em TCH. Aplicado por autopropelidos o “jato dirigido” deve focar as folhas da rebrota quando estiverem “fechando na linha”, mas por aviões é prudente o acoplamento de micronair ou turbo-aero, porque tais equipamentos viabilizam pulverizações a 15 L/ha (11 L de BVBOOSTER®+ 4 L de água). A janela fisiológica dessa aplicação aérea é quando o estande estiver “fechando nas ruas”. Como funciona o BVBOOSTER®? A explicação mais sensata deriva tanto da nutrição quanto do estímulo à atividade dessas maravilhosas bactérias, mas é relevante o estímulo que a combinação desses nutrientes desempenha na organificação natural da amônia, excretada por tais bactérias diretamente no simplasto da hospe- deira. No estágio de desenvolvimento da planta em que o BVBOOSTER é aplicado a dose de nutrientess, é grande em relação ao volume de massa verde. É exatamente tal excesso relativo de nutrientes que induz um tipo especial de desequilíbrio que, por sua vez, estimula a rápida reação da planta. Dessa forma, como todo ser vivo, a planta reage endofiticamente com mais biossíntese de matéria seca para retorno rápido ao equilíbrio original, típico da sua fase de desenvolvimento. Cientificamente, os fatos apontam essa como a rota mais lógica e provável para tal reação, pelo o aumento da biossíntese de protoenzimas (enzimas prontas, mas sem ativação). É assim que a própria planta hospedeira dilui rapidamente o excesso relativo de micronutrientes e, “de quebra”, elimina todo e qualquer potencial de fitotoxicidade. Tais protoenzimas, depois de “bioenvelopadas” e translocadas ativamente no próprio simplasto, são ativadas no destino em mais enzimas que, por sua vez, potenciam a capacidade metabólica da planta como um todo, donde resultam os ganhos significativos de produtividade. (Teoria dos Desequilíbrios Controlados de Flávio Pompei). 2