Exercício 16 – Microeconomia II – LGE108 1 a) Condição de primeira ordem de maximização do lucro em concorrência perfeita: p = Cmg CT = 0, 5q 3 − 10q 2 + 100q + 784 dCT Cmg = = 1.5q 2 − 20q + 100 ⇔ p = 1.5q 2 − 20q + 100 ⇔ dq (6 p − 200 ) 20 ± 3 3 Condição de segunda ordem de maximização do lucro em concorrência perfeita: dCmg 20 ≥ 0 ⇔ 3q − 20 ≥ 0 ⇔ q ≥ dq 3 ⇔ 1.5q 2 − 20q + (100 − p ) = 0 ⇔ q = Logo: (6 p − 200) 20 + 3 3 O empresário, no curto prazo, só produz se p ≥ min CVM q= CVT = 0,5q 3 − 10q 2 + 100q CVT CVM = = 0,5q 2 − 10q + 100 q Condição de primeira ordem de minimização do CVM : dCVM = 0 ⇔ q − 10 = 0 ⇔ q = 10 dq CVM = 0,5 ⋅ (10 ) − 10 ⋅ (10 ) + 100 = 50 2 q =10 Então, a curva de oferta de curto prazo de cada empresa é a seguinte: ⎧ 20 (6 p − 200 ) ⎪ + ⇐ p ≥ 50 qs = ⎨ 3 3 ⎪0 ⇐ p < 50 ⎩ $ 140 120 100 80 50 20 0 0 5 10 15 A curva de oferta de curto prazo da indústria é: ⎧ ⎡ 20 (6 p − 200 ) ⎤ ⎪n ⋅ ⎢ + ⎥ ⇐ p ≥ 50 Q s = ⎨ ⎣⎢ 3 3 ⎦⎥ ⎪ ⎩0 ⇐ p < 50 b) O preço que vigora no mercado é um dado, sendo igual a 114. q Exercício 16 – Microeconomia II – LGE108 2 Em equilíbrio, Qs = Qd P = 114 ⇒ Q D = 612000 − 5000 ⋅ (114 ) = 42000 ⎧ 20 (6(114) − 200) ⎪ + ⇔ q s = 14 qs = ⎨ 3 3 ⎪0 ⇐ p < 50 ⎩ Qs = Qd n ⋅ q s = 42000 ⇔ 14n = 42000 ⇔ n = 3000 $ Cmg CTM 140 114 CVM 50 0 0 5 14 10 q $ Qs 140 Qd 114 80 60 40 20 0 0 10000 20000 Q 30000 42000 Q c) Apesar da empresa estar a auferir lucros normais, essa é uma condição necessária, mas não suficiente para a existência de equilíbrio de longo prazo. É preciso que a empresa esteja a laborar na dimensão óptima mínima (condição necessária e suficiente). d.1)Vamos tentar exprimir a função oferta não em termos de preço que o produtor recebe, mas em termos de preço que o consumidor paga. CT ' = CT + 4.2q CVT ' = CVT + 4.2q CVM ' = CVM + 4.2 Cmg ' = Cmg + 4.2 Condição de primeira ordem de maximização do lucro em concorrência perfeita: p = Cmg ' Exercício 16 – Microeconomia II – LGE108 3 p = 1.5q 2 − 20q + 104.2 ⇔ (6 p − 225.2 ) 20 ± 3 3 Condição de segunda ordem de maximização do lucro em concorrência perfeita: dCmg ' 20 ≥ 0 ⇔ 3q − 20 ≥ 0 ⇔ q ≥ 3 dq ⇔ 1.5q 2 − 20q + (104.2 − p ) = 0 ⇔ q = Logo: (6 p − 225.2) 20 + 3 3 O empresário, no curto prazo, só produz se p ≥ min CVM ' dCVM ' = 0 ⇔ q = 10 dq q= CVM ' = 0,5 ⋅ (10 ) − 10 ⋅ (10 ) + 104.2 = 54.2 2 q =10 A curva de oferta de curto prazo de cada empresa é a seguinte: ⎧ 20 (6 p − 225.2) ⎪ + ⇐ p ≥ 54.2 qs ' = ⎨ 3 3 ⎪0 ⇐ p < 54.2 ⎩ d.2) No curto prazo, o imposto é repartido entre consumidores e vendedores, dependendo essa repartição do valor da elasticidade-preço da procura e da oferta no ponto de equilíbrio antes do lançamento do imposto. O preço de mercado (pago pelos consumidores) pertence ao intervalo [114; 118,2], correspondendo o limite inferior ao caso em que a elasticidade-preço da procura é perfeitamente elástica e o superior ao caso em que é perfeitamente inelástica. Se a curva da procura fosse perfeitamente inelástica: $ 118.2 114 54.2 50 0 30000 42000 Q Exercício 16 – Microeconomia II – LGE108 4 Se a curva da procura fosse perfeitamente elástica: $ 114 54.2 50 0 30000 41435 42000 Q Então, o preço pago pelo consumidor estará entre 114 (curva da procura perfeitamente elástica) e 118,2 (curva da procura perfeitamente inelástica). O caso presente não corresponde a nenhum destes casos limite, pelo que o preço de mercado irá situar-se no interior desse intervalo: mais próximo do limite inferior se, na situação de equilíbrio inicial, a elasticidade-preço da procura for maior do que a elasticidade-preço da oferta ou mais próximo do limite superior, no caso inverso. d.3) Como a função oferta, no período longo, é perfeitamente elástica, o preço pago pelo consumidor aumentará em 4.2, passando a ser de 118.2. $ P=118.2 P=114 Qd 0 21000 42000 Q