Uma Proposta para trabalhar Reações Orgânicas no Ensino

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1º CPEQUI – 1º CONGRESSO PARANAENSE DE EDUCAÇÃO EM QUÍMICA
Uma Proposta para trabalhar Reações Orgânicas no Ensino Médio.
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Michele Aparecida Besten (IC), Layani Crystini Antônio (IC), Laressa Crisciane Ferreira Felipe (IC),
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Cledir Plucinski (IC), Graciele Maria Steinbach (IC), Waldemar Francisco de Sá Júnior (IC). Conceição de
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Fátima Alves Olguin (PQ). [email protected]
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UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná -Campus de Toledo
Palavras Chave: Jogos, experimentos.
Introdução
É notória a dificuldade do aprendizado de
química no ensino médio, basicamente por
dois fatores: o primeiro é a exagerada ênfase à
memorização, e o segundo é a desvinculação
do conhecimento químico a vida cotidiana. Se
já não bastassem tais dificuldades, quando o
assunto é reações orgânicas o problema
aumenta.
Segundo NARDI esse problema deve ser
corrigido por adequações e modificações nas
práticas pedagógicas do professor em sala de
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aula .
Algumas metodologias podem ser utilizadas
para se trabalhar conteúdos de reações
químicas que são atividades experimentais e
usos de jogos didáticos.
Dessa forma o objetivo deste trabalho é
apresentar uma proposta para trabalhar o
conteúdo de reações orgânicas.
Resultados e Discussão
A turma da disciplina “projetos de ensino de
química C” da Universidade Estadual do Oeste
do Paraná desenvolveu propostas, baseadas
em experimentos e um jogo, para ensinar as
reações orgânicas.
O conteúdo de reações orgânicas dificilmente
é trabalhado no ensino médio principalmente
devido ao grande tempo utilizado para
trabalhar nomenclatura, que é um conteúdo
antecedente
as
reações,
e,
quando
trabalhado, ocorre a falta de algum estímulo
para despertar o interesse do aluno.
Desta forma, pesquisou-se experimentos que
foram testados para averiguar eventuais erros
no procedimento, bem como possíveis
alterações no mesmo, de forma a tornar o
experimento mais condizente com a realidade
dos laboratórios dos colégios no ensino médio.
Os critérios para escolha dos experimentos
foram; rapidez, materiais de baixo custo;
adaptação ao cotidiano.
Assim, as propostas de experimentos foram;
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aromas , que demonstram reações de
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esterificação; uréia e iodofórmio , para verificar
reações de grupos funcionais e produzindo
UEL – 10 A 13 DE AGOSTO DE 2009.
plástico a partir da caseína do leite em uma
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reação de polimerização .
Além dos experimentos, desenvolveu-se um
jogo de reações orgânicas denominado pife
químico, que consiste de 54 cartas contendo
estruturas de reagentes e produtos de uma
possível reação orgânica. O objetivo do jogo é
formar três trincas, sendo cada trinca
constituída de três cartas, as duas primeiras
de reagentes e a última do produto da reação
dos primeiros (Figura 1). Deve ser jogado por
no máximo, cinco alunos. Para jogar, é preciso
que o aluno tenha conhecimento de todo
conteúdo de reações, como substituição,
adição, oxidação e redução.
Figura 1: Exemplo de uma trinca de reações.
Utilizando-se da combinação de experimentos
e do jogo, é possível se obter bons resultados,
pois os experimentos podem ser utilizados
para despertar o interesse dos alunos
seguidos pela utilização do jogo, que
proporciona a fixação do conteúdo que é
previamente trabalhado em sala de aula.
Conclusões
Verificou-se que o jogo e os experimentos
propostos podem facilitar no processo de
ensino e aprendizagem, tornando as aulas
mais interessantes ao aluno estimulando o
mesmo no conteúdo de reações orgânicas.
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1
NARDI, Roberto. Questões atuais no ensino de ciências.
São Paulo: Escrituras, 1998.
2
Costa,T.S.;Ornelas,D.L.;Guimarães,P.I.C.;Merçon,F.Confi
rmando a esterificação de Fischer por meio dos
aromas.Química nova na escola.2004.n°19.36,37,38.
3
Hess, S.Experimentos de Química com materiais
domésticos.São Paulo.Moderna.1997.
4
Marconato,J.C;franchettl,S.M.M.Polímeros
superabsorventes e fraldas descartáveis.Química nova na
escola,2002,n°15.pg 42-44.
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