COLÉGIO ADVENTISTA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO NOME DO ALUNO : ______________________________________________________________________________N°_________ DISCIPLINA: HISTÓRIA BIMESTRE: 2º DATA: 05/06/2012 CURSO: EM ANO: 3º EM PROFESSOR: MILTON PANETTO JUNIOR 1. (Cesgranrio 2011) “A China é agora a segunda economia do mundo, superando o Japão. Nesse inacreditável laboratório da modernidade, há muitos perigos à espreita, quer eles venham da ecologia, do sistema político ou do próprio crescimento vertiginoso da economia. Mas a China é hoje um lugar onde acontecem coisas surpreendentes....” HORTA, Luiz Paulo. “O Império do Meio manda chamar Confúcio”. O Globo. Caderno Opinião, 1º caderno, 22/08/2010, p.06. Com as reformas econômicas iniciadas por Deng Xiaoping, a partir de 1979 e do início da década de 80, a China deixou de ser um país atrasado e agrícola para se converter numa potência industrial, ingressando, já no início do século XXI, na Organização Mundial do Comércio (OMC). Ao combinar uma economia de mercado com a ditadura de um partido único, a China ainda possui desafios para se sustentar e se integrar ao cenário da economia mundial. Com base nos conhecimentos das mudanças geoeconômicas atuais, afirma-se que a(o) a) China se tornou um centro produtor e exportador mundial de produtos têxteis e manufaturados de baixo valor, a partir do crescente uso de mão de obra barata, do amplo mercado consumidor e de altos investimentos, vindos dos países asiáticos. b) manutenção das Zonas Econômicas Especiais é uma das metas do novo modelo de desenvolvimento econômico, cujo principal objetivo é a aproximação da China com países africanos, como Angola e Nigéria, fornecedores de petróleo, produto essencial ao crescimento industrial. c) início do processo de abertura da China ao comércio exterior se deu com a implantação do socialismo, logo após o término da Guerra do Ópio, mas retroagiu com a eclosão do movimento xenófobo conhecido como Guerra dos Boxers. d) novo modelo de desenvolvimento chinês para o século XXI aponta para a diminuição da desigualdade social com o aumento do consumo interno e investimentos em setores estratégicos de produção, como os de alta tecnologia e serviços, apesar da recente expansão de sua economia e dependência em relação ao comércio exterior. e) rompimento das relações sino-soviéticas na década de 70, a partir da desestalinização promovida na União Soviética, favoreceu a autonomia chinesa e ampliou os investimentos na produção, até então, controlados exclusivamente pelos russos. 2. (Ufrgs 2011) A sigla BRIC é um acrônimo que se refere ao Brasil, à Rússia, à índia e à China, países que se destacaram no cenário mundial pelo rápido crescimento de suas economias. A respeito desses países, é correto afirmar que a) o PIB da China, atualmente, é o segundo do mundo, tendo superado o Japão recentemente. b) os quatro países, em conjunto, possuem atualmente 25% da população mundial. c) Brasil e China são membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. d) a índia terá a menor média de crescimento econômico entre os países que compõem o BRIC, devido à sua grande população. e) o Brasil será uma das grandes potências militares, dado seu engajamento na corrida armamentista. 3. (Pucrj 2010) A charge a seguir retrata o “Pânico de 1873”, a grave depressão econômica desencadeada pela falência de uma financeira da Filadélfia, seguida pela quebra de muitos bancos e empresas, pelo desemprego de um milhão de trabalhadores e pela diminuição geral dos salários. Essa onda recessiva atingiu a economia americana e depois os outros países industrializados, no final do século XIX. Alguns ingredientes da crise de 1873 são os mesmos da atual crise financeira e econômica mundial. A respeito dessa comparação, CONSIDERE as seguintes afirmações. I – Em 1873, prevaleceu a convicção de evitar a intervenção do Estado na economia, pois a crise serviria para “limpar o mercado” de empresas ineficientes; hoje os governos adotam medidas intervencionistas para superar a crise e minimizar seus efeitos sociais. II – A estagnação econômica, o desemprego e a emergência de novos países como potências industriais (Alemanha no final do século XIX; China hoje) são semelhanças entre os dois cenários de crise, em setembro de 1873 e em setembro de 2008. III – Nas duas situações, as saídas para a estagnação foram o incentivo a uma política de expansão e de anexação territorial de novos mercados externos, além da concentração monopolista de capital, com trustes e cartéis. IV – Em ambos os casos, a crise está relacionada à falta de confiança nas instituições financeiras e ao progressivo contágio internacional, não deixando nenhum país inserido no sistema de comércio global imune aos seus efeitos. Assinale a alternativa correta: a) Somente as afirmativas I e IV estão corretas. b) Somente as afirmativas I e III estão corretas. c) Somente as afirmativas II e III estão corretas. d) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. 4. (Enem 2010) Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedra? E a Babilônia várias vezes destruída. Quem a reconstruiu tantas vezes? Em que casas da Lima dourada moravam os construtores? Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da China ficou pronta? A grande Roma está cheia de arcos do triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os césares? BRECHT, B. Perguntas de um trabalhador que lê. Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010. Partindo das reflexões de um trabalhador que lê um livro de História, o autor censura a memória construída sobre determinados monumentos e acontecimentos históricos. A crítica refere-se ao fato de que a) os agentes históricos de uma determinada sociedade deveriam ser aqueles que realizaram feitos heroicos ou grandiosos e, por isso, ficaram na memória. b) a História deveria se preocupar em memorizar os nomes de reis ou dos governantes das civilizações que se desenvolveram ao longo do tempo. c) grandes monumentos históricos foram construídos por trabalhadores, mas sua memória está vinculada aos governantes das sociedades que os construíram. d) os trabalhadores consideram que a História é uma ciência de difícil compreensão, pois trata de sociedades antigas e distantes no tempo. e) as civilizações citadas no texto, embora muito importantes, permanecem sem terem sido alvos de pesquisas históricas. 5. (Pucpr 2009) O chá veio da China e atingiu a Europa no início do século XVII, com o primeiro carregamento chegando a Amsterdã em 1609. A partir do século XVIII, a Inglaterra torna-se o principal importador de chá da Europa. Nesse mesmo período, o chá consistiu em importante bebida da população dos Estados Unidos da América, ainda colônia inglesa. A partir desse contexto, marque a alternativa CORRETA: a) Esse período é marcado pela questão dos impostos, especialmente a aprovação, em 1773, do imposto inglês sobre o chá, produto importado e muito consumido pelos colonos. b) Em meados do século XVIII, fortaleceram-se as relações entre colonos norte-americanos e a sua metrópole inglesa, especialmente com o apoio dos colonos contra os invasores espanhóis. c) Além do imposto sobre o chá, o Parlamento inglês aprovou também o imposto sobre o açúcar. No entanto, essa lei não foi tão grave, pois esse produto não era importante para os Estados Unidos, que, nessa época, quase não consumiam açúcar. d) A Lei do Chá está relacionada ao episódio em que colonos ingleses, vestidos de índios, jogaram um carregamento de chá no mar, no porto de Boston. Esse incidente radical levou a Inglaterra a reconhecer a independência dos Estados Unidos. e) Os conflitos entre Inglaterra e França (Guerra dos Sete Anos - 1756-1763) estão relacionados diretamente à 'Guerra de Secessão' norte-americana. 6. (Mackenzie 2009) "(...) Para os mais velhos, Mao é um constrangimento. É raro encontrar quem o defenda. Ao fim da viagem, quando eu já me conformava com o ritmo lento e as respostas esquivas dos chineses, testemunhei a única reação direta, quase intempestiva, de um professor de Economia da Universidade de Tsing-Hua, Denggao Long. Ao indagar se as mudanças na China mostravam uma verdadeira revolução de Deng, Long deu um pulo na cadeira e até arriscou o inglês: 'Revolução? Não! Reforma.' Eu sorri, e ele continuou: 'Revolução, nunca mais na China. A Revolução Cultural foi uma tragédia, um erro (...)'." Revista "Época", 06/2008 Que aspecto da Revolução Cultural Chinesa, ocorrida entre as décadas de 1960/1970, justificaria a afirmação destacada no trecho anterior? Assinale a alternativa que responde, corretamente, à questão. a) A Revolução Cultural agiu em favor da burocratização do Estado Chinês e da planificação excessivamente centralizada da economia. b) No plano econômico, a Revolução Cultural atrasou o avanço tecnológico do país, entre outros aspectos, devido às inúmeras perseguições a intelectuais, cientistas e educadores. c) Por meio da mudança de mentalidade, o governo maoísta pretendia consolidar os ideais revolucionários burgueses, em detrimento da massa camponesa. d) A Revolução Cultural combateu, duramente, o isolamento tradicional da cultura chinesa, valorizando o cosmopolitismo e a inovação criadora trazida pelo Comunismo. e) Defendendo uma revolução proletária urbana, nos moldes da Revolução Russa, Mao Tse-tung precisou usar de extrema violência para conter a participação da massa camponesa, o que resultou em massacre. 7. (Puc-rio 2009) A caricatura a seguir representa de forma satírica a expansão imperialista na Ásia por parte dos Estados Unidos (tio Sam), da Grã Bretanha (leão), da França (galo), da Alemanha (águia imperial germânica) e da Rússia (urso siberiano). Com base em seus conhecimentos e a partir da imagem, é possível afirmar que ela se refere: a) à disputa pela Coréia, na primeira guerra sino-japonesa (1894/95) e na guerra entre Japão e o Império Russo (1905). b) à divisão de parte da China em áreas de influência europeia, bem como à reivindicação americana de também se beneficiar com a abertura dos portos chineses. c) à Revolta dos Cipaios, sufocada pelas potências europeias e pelo Japão no século XIX, de modo a abrir caminho para a penetração imperialista na China. d) à imposição de tratados desiguais à China (como o Tratado de Nanquim) por meio de ameaça de bombardeio por parte do navio US Mississipi do Comodoro Perry (1853), com o objetivo de forçar a abertura dos portos daquele país. e) à força expedicionária de várias nações que sufoca o levante dos Boxers (1900/1901), derruba o governo Manchu e estabelece uma República. 8. (Enem cancelado 2009) O ataque japonês a Pearl Harbor e a consequente guerra entre americanos e japoneses no Pacífico foi resultado de um processo de desgaste das relações entre ambos. Depois de 1934, os japoneses passaram a falar mais desinibidamente da “Esfera de coprosperidade da Grande Ásia Oriental”, considerada como a “Doutrina Monroe Japonesa”. A expansão japonesa havia começado em 1895, quando venceu a China, impôs-lhe o Tratado de Shimonoseki passando a exercer tutela sobre a Corea. Definida sua área de projeção, o Japão passou a ter atritos constantes com a China e a Rússia. A área de atrito passou a incluir os Estados Unidos quando os japoneses ocuparam a Manchúria, em 1931, e a seguir, a China, em 1937. REIS FILHO, D. A. (Org.). O século XX, o tempo das crises. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. Sobre a expansão japonesa, infere-se que a) o Japão tinha uma política expansionista, na Ásia, de natureza bélica, diferente da doutrina Monroe. b) o Japão buscou promover a prosperidade da Coreia, tutelando-a à semelhança do que os EUA faziam. c) o povo japonês propôs cooperação aos Estados Unidos ao copiarem a Doutrina Monroe e proporem o desenvolvimento da Ásia. d) a China aliou-se à Rússia contra o Japão, sendo que a doutrina Monroe previa a parceria entre os dois. e) a Manchúria era território norte-americano e foi ocupado pelo Japão, originando a guerra entre os dois países. 9. (Fgv 2009) Uma das conferências que selaram o fim da II Guerra Mundial (1939-1945), a Conferência de São Francisco, originou a Carta de São Francisco (26 de junho de 1945), que estabeleceu a Organização das Nações Unidas (ONU). Seu artigo 23 estabelece os Estados Unidos da América, a União Soviética (URSS), a França, a Grã- Bretanha e a China como membros permanentes do Conselho de Segurança, órgão responsável pela “manutenção da paz e segurança internacionais”, podendo declarar ou vetar guerras em nome de todos os membros. A escolha desses países deve-se: a) Ao reconhecimento jurídico da contribuição da China, aliada ao Japão do imperador Hiroito, para a derrota da Alemanha nazista. b) À preocupação de repartir o poder numa nova ordem internacional, para que não houvesse qualquer nova potência hegemônica. c) À recusa de Alemanha, Japão e Itália ao convite para integrar o Conselho de Segurança devido ao ressentimento popular com respeito aos países aliados. d) À preocupação de proteger os países em desenvolvimento de agressões imperialistas e dificultar o surgimento de regimes totalitários. e) À nova correlação internacional de forças que, em 1945, já prenunciava a polarização entre estadunidenses e soviéticos, além de conceder poder decisório aos países que haviam enfrentado as potências do Eixo. 10. (Ufc 2009) O ano de 1968 ficou famoso na história devido a uma série de manifestações de massa que criticaram os governos e a organização autoritária das sociedades, levando a transformações na política e nos costumes de várias sociedades contemporâneas. Assinale a alternativa que contém dois eventos ocorridos durante o ano de 1968. a) A Revolução Cubana e a revolta de maio na França. b) O Festival de Woodstock nos EUA e a Revolução Cubana. c) A Revolução Cultural na China e o Festival de Woodstock nos EUA. d) A revolta de maio na França e a Primavera de Praga na Tchecoslováquia. e) A Primavera de Praga na Tchecoslováquia e a Revolução Cultural na China.