Roteiro - CNII - Genética

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Setor de Educação de Jovens e Adultos
ÁREA:
Ciências da Natureza II
PODCAST:
Por que você se parece com sua avó? A genética vai ajudá-lo
a entender como isso é possível!
DURAÇÃO:
4’57’’
─ Olá, sou a professora Gizele, especialista em biologia, da Fundação Bradesco. E hoje iremos
conversar um pouquinho sobre genética.
─ Mas, o que é, realmente, genética?
─ A genética é uma ciência que estuda as características hereditárias, aquelas que passam de
pai para filho, ou melhor, de geração para geração.
─ Você já deve ter escutado: “como você se parece com as suas avós no jeito e fisicamente”!
─ E como isso é possível? Eu parecer um pouco com a avó materna e um pouco com a avó
paterna?
─ Isso é possível porque carregamos no núcleo de nossas células informações que são
responsáveis por determinar as características de nosso corpo.
─ Essas informações estão nos genes, que estão nos cromossomos, que recebemos de nossos
pais.
─ E pode acreditar: nossos pais receberam de nossos avós, que, por sua vez, receberam de
seus bisavós, e assim através das demais gerações.
─ Ufa!!! Quanta mistura, não é?!
─ Um conjunto desses genes é chamado de genótipo e podemos representá-lo utilizando
letras maiúsculas e minúsculas.
─ Usar letras para representar uma característica genética já faz parte da vida de todo mundo.
─ Você mesmo já deve ter falado ou escutado alguém dizer quando quer comentar sobre uma
determinada característica genética: “Ah! Só pode ser “azinho azinho, ou azão azão”.
─ Vamos entender como podemos, de fato, utilizar esses azinhos e azões!
─ O genótipo é representado por duas letras. Porque uma representa o gene que veio do pai e
a outra representa o gene que veio da mãe. Até aqui, ok?
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─ Somos o resultado de cinquenta por cento das características paternas e cinquenta por
cento das características maternas! Graças a isso, você ouve: “Ai, que bonitinho, parece com a
mamãe”!
─ Essa característica manifestada a partir de um gene é conhecida como fenótipo. Por
exemplo, o fenótipo é o ser bonito, a cor dos olhos, estatura, entre outras características.
─ Quando o genótipo for escrito com letras maiúsculas, será para representar uma
característica dominante, que é uma característica forte. Então, nesse caso é que surgem os
azões, bezões, ou qualquer outra letra maiúscula que for escolhida para representar
simbolicamente um fenótipo.
─ A dominância acontece em algumas situações na genética, e essa característica considerada
mais forte e que será expressa, ou melhor, que irá se manifestar.
─ Vamos pensar nos tipos de sangue. O sangue “A” é um caráter dominante. Usaremos a letra
“A” maiúscula para representá-lo. O genótipo será representado por “azão azão”. Se
cruzarmos esse tipo sangue “A” com o tipo sanguíneo “O”, que é considerado um caráter
recessivo, o que irá acontecer?
─ Opa! Primeiro é importante saber o que é recessivo, não é?!
─ Recessivo está relacionado com a característica que não se manifesta na presença da
dominante. Só se manifesta na presença de outro gene recessivo, representado pela letra
minúscula. Então nesse caso, ao cruzarmos o sangue tipo “A”, azão azão, com o sangue tipo
“O” azinho azinho. Qual será o resultado?
─ A característica recessiva não se manifestará, gerando apenas descendentes com o sangue
dominante do tipo “A”. O gene para o sangue “O” não se perdeu, ele apenas não se
manifestou na presença do sangue dominante.
─ Podemos observar que houve uma mistura de características nesse cruzamento entre os
sangues “A” e “O”. Os descendentes não são uma linhagem pura e sim uma mistura.
─ A mistura que pode ser representada pelas letras azão azinho, o azão do tipo “A” se uniu
com o azinho do tipo “O”! Chamamos os descendentes de cruzamentos entre linhagens puras,
por exemplo, azão azão, ou azinho azinho, de indivíduos homozigotos.
─ Já quando ocorre mistura entre linhagens diferentes, que irá resultar em um azão azinho,
chamamos de indivíduos heterozigotos.
─ Os conceitos genótipo, fenótipo, dominante, recessivo, homozigoto, heterozigoto, precisam
estar muito claro para podermos entender genética.
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─ Sou a professora Gizele, especialista de biologia, da Fundação Bradesco. Até a
próxima!
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