Domingo de Ramos (Ano B) BÊNÇÃO DOS RAMOS O texto – Mc 11,1-10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Quando se aproximaram de Jerusalém, diante de Betfagé e Betânia, perto do monte das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos, dizendo-lhes: «Ide à aldeia que está em frente. Entrando nela, encontrareis imediatamente um jumentinho amarrado, que ninguém montou ainda. Soltai-o e trazei-o. E se alguém vos disser: ‘Por que fazeis isso!’, dizei: ‘O SENHOR PRECISA DELE, mas logo o devolverá’». Eles foram e acharam um jumentinho amarrado junto a uma porta e soltaram-no. Mas alguns dos que ali estavam perguntaram-lhes: «Por que soltais o jumentinho?» Responderam como Jesus tinha dito, e eles deixaram-nos ir. Levaram o jumentinho a Jesus sobre o qual puseram as suas vestes. E ele montou-o. Muitos estendiam as suas vestes no caminho, outros puseram ramos que tinham apanhado nos campos. Tanto os que iam na frente, como os que seguiam atrás, gritavam: «HOSSANA! BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR. BENDITO O REINO QUE VEM, O REINO DO NOSSO PAI DAVID! HOSSANA NAS ALTURAS!». Breve comentário A narração da entrada de Jesus em Jerusalém reflecte evidentemente um acontecimento real, mas a forma como está apresentada está ligada a certos textos do Antigo Testamento e especialmente à profecia de Zacarias que constitui o seu fundo. Para o velho profeta (Zc 14,4), a aparição escatológica de Deus dar-se-ia precisamente sobre o Monte das Oliveiras, mas a imagem do Messias que apresenta é insólita: «Exulta, filha de Sião, rejubila, filha de Jerusalém! Eis que vem o teu rei. Ele é justo vitorioso, humilde, cavalga um jumento, filho de jumenta. Fará desaparecer os carros de Efraim e os cavalos de Jerusalém, o arco de guerra será quebrado, anunciará a paz às gentes (Zc 9,9-10). Não é, pois, de admirar que a entrada de Jesus não causasse perturbação entre as autoridades, tendo em conta o modo humilde como se apresenta. Até o animal em que vem montado não lhe pertence, mas é emprestado. Porém, apesar da atitude pacífica e humilde, Jesus não renuncia à dignidade messiânica. O evangelista fá-lo notar com as exclamações da multidão: Bendito o reino que vem, o reino do nosso pai David!. PAIXÃO DO SENHOR O texto – Mc 14,1–15,47 1 2 A PÁSCOA e os ÁZIMOS eram dois dias depois. Os sumos sacerdotes e os escribas procuravam uma ocasião para prender Jesus por meio dum ardil e matá-lo. Pois diziam: «Não durante a FESTA, para não haver tumulto do povo». 3 Em Betânia, quando estava à mesa em casa de Simão, o leproso, veio a ele uma mulher trazendo um vaso feito de alabastro, cheio de perfume de nardo puro, de grande valor. Quebrando o vaso de alabastro, derramou-lhe o perfume na cabeça. 4 Alguns dentre os presentes indignavam-se entre si: «Para quê tanto desperdício de perfume? Poderia ser vendido por mais de trezentos denários e distribuído aos pobres». E repreendiam-na. 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Jesus disse: «Deixai-a! Por que a incomodais? Ela praticou uma boa acção para comigo. Na verdade, pobres sempre os tereis convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem, mas a mim nem sempre tereis. Ela fez o que podia: antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura. Em verdade vos digo que, onde quer que venha a ser proclamado o Evangelho, a todo o mundo, também o que ela fez será contado em sua memória». Judas Iscariotes, um dos Doze, foi falar com os sumos sacerdotes, para lhes ENTREGAR JESUS. Ao ouvirem isso, alegraram-se e prometeram dar-lhe dinheiro. E Judas buscava a ocasião oportuna para ENTREGÁ-LO. No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava a perguntaram-lhe os discípulos: «Onde queres que vamos preparar para comeres a Jesus enviou dois dos discípulos, dizendo: PÁSCOA, PÁSCOA?» 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 31 «Ide à cidade, e virá ao vosso encontro um homem carregando um cântaro de água. Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: ‘O Mestre pergunta: onde está a sala em que vou comer a PÁSCOA com os meus discípulos?’ Ele vos mostrará uma grande sala mobilada e pronta. Preparai-a ali para nós». Os discípulos foram até a cidade. Acharam tudo como Jesus lhes havia dito e prepararam a PÁSCOA. Ao cair da tarde, ele foi para lá com os Doze. Enquanto estavam à mesa e comiam, Jesus disse: «Em verdade vos digo: um de vós, que come comigo, há-de ENTREGAR-ME». Começaram a ficar tristes e a dizer, um após outro: «Por acaso serei eu?» Jesus respondeu-lhes: «Um dos Doze, que põe comigo a mão no prato. Porque o Filho do homem vai como dele está escrito. Mas ai daquele por quem o Filho do homem for ENTREGUE! Melhor seria para esse homem não ter nascido». Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e pronunciou a bênção. Depois partiu o pão e deu-lhes, dizendo: «TOMAI, ISTO É O MEU CORPO». Em seguida, tomando um cálice, depois de dar graças, entregou-lhes, e todos beberam. E disse-lhes: «ISTO É O MEU SANGUE, O SANGUE DA ALIANÇA, DERRAMADO POR MUITOS. Eu vos asseguro: Já não beberei do fruto da videira até ao dia em que beberei vinho novo no reino de Deus». Depois de terem cantado os salmos, saíram para o monte das Oliveiras. Jesus disse-lhes: «Todos vós vos escandalizareis, porque está escrito: Ferirei o pastor e as ovelhas se dispersarão. MAS, DEPOIS DE RESSUSCITAR, EU VOS PRECEDEREI NA GALILEIA». Pedro disse-lhe: ‘Ainda que todos se escandalizem contigo, eu não o farei». Jesus disse-lhe: «Em verdade te digo que hoje, esta noite, antes que o galo cante duas vezes, me negarás três vezes”. Mas Pedro repetia com maior insistência: «Ainda que eu tenha de morrer contigo, não te negarei». E todos disseram o mesmo. 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 Chegaram a um sítio chamado Getsémani e Jesus disse a seus discípulos: «Sentai-vos aqui enquanto vou orar». Levou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a sentir medo e angústia, e disse-lhes: «A minha alma está triste até à morte. FICAI AQUI E VIGIAI». Adiantou-se um pouco, caiu por terra e pedia que, se fosse possível, passasse dele aquela HORA. Ele dizia: «Abba, Pai, tudo te é possível: afasta de mim este cálice, MAS NÃO SEJA O QUE EU QUERO, SENÃO O QUE TU QUERES». Voltou e encontrou os discípulos a dormir e disse a Pedro: «Simão, dormes? Não foste capaz de VIGIAR uma hora? VIGIAI E ORAI PARA NÃO CAIRDES EM TENTAÇÃO. O espírito está pronto mas a carne é fraca». Afastou-se de novo e orou dizendo as mesmas palavras. Voltou outra vez e encontrou-os a dormir, porque tinham os olhos pesados de sono; eles não sabiam o que dizer-lhe. Voltou pela terceira vez e disse-lhes: «Dormi agora e descansai... Basta! CHEGOU A HORA. O FILHO DO HOMEM SERÁ ENTREGUE ÀS MÃOS DOS PECADORES. Levantai-vos! Vamos! Já se aproxima quem me vai entregar». 46 Jesus ainda estava a falar, quando chegou Judas, um dos Doze, com uma multidão com espadas e paus, da parte dos sumos sacerdotes, escribas e anciãos. O traidor dera-lhes uma senha, dizendo: «É aquele que eu beijar; PRENDEI-O e levai-o bem guardado». Logo que chegou, aproximando-se dele, disse: «Rabi!». E beijou-o. Eles lançaram as mãos sobre ele e PRENDERAM-NO. 47 Um dos presentes, tomando a espada, 48 Mas Jesus tomou a palavra e disse: «Como a um ladrão, saístes para PRENDER-ME, com espadas e paus! Todos os dias estava convosco, ensinando no Templo, e NÃO ME PRENDESTES. Mas é para que se cumpram as Escrituras». Então, abandonando-o, fugiram todos. Um jovem seguiu-o e a sua roupa era apenas um lençol enrolado no corpo. E foram agarrá-lo. Mas ele largou o lençol e fugiu nu. 44 45 49 50 51 52 53 54 feriu o servo do Sumo Sacerdote, decepando-lhe a orelha. Levaram Jesus ao Sumo Sacerdote, e todos os sumos sacerdotes, escribas e anciãos estavam reunidos. PEDRO SEGUIU JESUS DE LONGE, até dentro do pátio do Sumo Sacerdote. Sentou-se com os servidores e aquecia-se ao fogo. 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 Os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um testemunho contra Jesus, para condená-lo à morte, mas não o achavam. Muitos apresentavam falsos testemunhos contra Jesus, mas os depoimentos não concordavam. Levantaram-se, então, alguns que deram o seguinte falso testemunho: «Ouvimos Jesus dizer: ‘Eu destruirei este Templo feito por mãos humanas e depois de três dias edificarei outro que será feito não por mãos humanas’». Mas nem quanto a essa acusação o testemunho deles era congruente. Então o Sumo Sacerdote levantou-se no meio deles e perguntou a Jesus: «Nada respondes? O que testemunham estes contra ti?». Jesus, porém, permanecia calado e nada respondeu. O Sumo Sacerdote tornou a perguntar: «TU ÉS O MESSIAS, O FILHO DO DEUS BENDITO?». Jesus respondeu: «EU SOU! E VEREIS O FILHO DO HOMEM SENTADO À DIREITA DO TODO-PODEROSO, VINDO SOBRE AS NUVENS DO CÉU ». Então o Sumo sacerdote rasgando as suas vestes, disse: «Que necessidade temos ainda de testemunhas? Ouvistes a blasfémia. O que vos parece?». E todos o julgaram réu de morte. Alguns começaram a cuspir nele, cobriam-lhe o rosto e o esbofeteavam, dizendo: «Adivinha!». Os guardas também lhe davam bofetadas. PEDRO estava em baixo, no pátio. Chegou, então, uma das criadas do Sumo Sacerdote. Ela fixou os olhos em PEDRO, que se aquecia, e disse: «Tu também estavas com Jesus Nazareno». Ele, porém, negou: «Não sei, nem mesmo compreendo o que dizes». Depois ele afastou-se para a entrada do pátio; nisto o galo cantou. A criada o viu de novo e começou a dizer aos presentes: «Este é um deles». Mas PEDRO negou pela segunda vez. Pouco depois, os que ali se encontravam disseram de novo a Pedro: «De facto, tu és um deles, pois és galileu». Então PEDRO começou a praguejar e a jurar: «Não conheço o homem de quem falais». E imediatamente o galo cantou pela segunda vez. PEDRO lembrou-se então das palavras que Jesus lhe tinha dito: «ANTES QUE O GALO CANTE DUAS VEZES, TU ME TERÁS NEGADO TRÊS VEZES». Então, caindo em si, PEDRO começou a chorar. 14,1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Logo de manhã, os sumos sacerdotes fizeram um conselho com os anciãos e escribas, e todo o Sinédrio. Depois levaram Jesus amarrado e entregaram-no a Pilatos. Pilatos perguntou-lhe: «ÉS TU O REI DOS JUDEUS?». Jesus respondeu: «TU O DIZES». Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas. Pilatos perguntou de novo: «Nada respondes? Vê de quanto te acusam!». Jesus, porém, não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado. Por ocasião da Festa, Pilatos soltava-lhes um preso que eles pedissem. Ora, havia um, chamado Barrabás, preso com outros revoltosos que tinham cometido um homicídio na rebelião. A multidão subiu e começou a pedir que lhe fizesse como sempre tinha feito. Pilatos perguntou-lhes: «QUEREIS QUE EU VOS SOLTE O REI DOS JUDEUS?». Pilatos bem sabia que os sumos sacerdotes o haviam entregue por inveja. Mas os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que, antes, soltasse Barrabás. Pilatos lhes perguntou de novo: «QUE QUEREIS, pois, que eu faça deste a quem chamais REI DOS JUDEUS?». Eles gritaram: «CRUCIFICA-O!». Pilatos, porém, perguntou: «Mas que mal fez ele?». Eles gritaram mais forte ainda: «CRUCIFICA-O!». Pilatos, querendo agradar à multidão, soltou-lhes Barrabás. Quanto a Jesus, depois de tê-lo mandado açoitar, entregou-o para ser CRUCIFICADO. Os soldados conduziram-no para dentro do pátio, isto é, para o pretório, e convocaram toda a coorte. Vestiram-lhe um manto de púrpura e tecendo uma coroa de espinhos, impuseram-lha. E começaram a saudá-lo: «SALVE, REI DOS JUDEUS». Batiam-lhe na cabeça com uma vara, cuspiam nele e curvavam o joelho para o adorarem. Depois de o escarnecerem, tiraram-lhe o manto de púrpura e o vestiram-no com as suas vestes. E levaram-no para que o CRUCIFICASSEM. Requisitaram um certo Simão de Cirene, que passava por ali vindo do campo. Era o pai de Alexandre e Rufo. Levaram Jesus ao lugar chamado Gólgota que, traduzido, quer dizer o lugar da Caveira. Ofereceram-lhe vinho com mirra, mas ele não tomou. Então o CRUCIFICARAM. E repartiram entre si as suas vestes, lançando sortes sobre elas 25 26 27 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 para saber o que cada um levaria. Era a terceira hora quando o CRUCIFICARAM. Acima dele havia uma inscrição da culpa: O REI DOS JUDEUS. Com ele crucificaram dois ladrões: um à direita e outro à esquerda. Os que passavam o injuriavam e, meneando a cabeça, diziam: «Ah! tu, que destróis o Templo e em três dias o edificas, salva-te a ti mesmo, desce da cruz». Do mesmo modo os sumos sacerdotes com os escribas caçoavam dele entre si, dizendo: «Ele salvou a outros, a si mesmo não pode salvar. O MESSIAS, O REI DE ISRAEL! Desça agora da cruz para que vejamos e acreditemos». Também os que foram crucificados com ele o ultrajavam. À hora sexta, houve treva sobre toda a terra, até à hora nona. E, à hora nona, Jesus deu um grande grito, dizendo: «ELOÍ ELOÍ, LEMÁ SABACHTHANI!», o que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? Alguns dos que ali estavam ouviram isso e diziam: «Vede! Ele está a chamar Elias». Um deles foi correndo embeber uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e deu-lhe de beber, dizendo: «Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo da cruz». Mas Jesus deu um forte grito e expirou. A cortina do Santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes. 39 O centurião, que estava diante dele, vendo-o morrer assim, disse: «VERDADEIRAMENTE, ESTE HOMEM ERA FILHO DE DEUS». 40 Havia ali também algumas MULHERES, que olhavam de longe. Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago Menor e de José, e Salomé. Elas seguiam e serviam a Jesus quando estava na Galileia. Havia também muitas outras que tinham subido com ele a Jerusalém. 41 42 43 44 45 46 A tarde já tinha caído e, como era o dia da Preparação, isto é, a véspera do sábado, veio José de Arimateia, um membro ilustre do Sinédrio que também esperava o reino de Deus. Ousando entrar onde estava Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus. Pilatos ficou admirado de que ele já houvesse morrido. Mandou chamar o centurião e perguntou se Jesus já estava morto. Informado pelo centurião, deu o cadáver a José, o qual, comprando um lençol de linho, desceu-o e depositou-o num túmulo escavado na rocha. Em seguida, rolou uma pedra sobre a entrada. 47 Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde ele foi depositado. Breve comentário Uma leitura do texto da Paixão segundo S. Marcos faz-nos salientar alguns aspectos importantes: Jesus continua a ser manso e humilde, consciente da sua missão, aceitando a vontade do Pai a quem se dirige de forma carinhosa: «Abba!». É a resposta expressa à declaração que o Pai fez após a sua humilhação do baptismo por João: «Tu és o meu Filho muito amado!». Por outro lado, toda a sua humanidade aparece expressa no medo que tem da morte e na sua angústia perante o que está para acontecer, incluindo o facto de ser abandonado por todos. Jesus é um homem só! A mesma mansidão e humildade expressa-se no silêncio perante as autoridades. Silêncio que vem desde o princípio do evangelho sobretudo em relação à sua messianidade. No entanto, é ele mesmo quem oferece ao sinédrio o motivo da acusação. Quando o sumo-sacerdote Lhe perguntou directamente se Ele era «o Messias, o Filho de Deus bendito» (Mc 14,61b), Jesus respondeu claramente: «Eu sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso e vir sobre as nuvens do céu” (Mc 14,62). A expressão «eu sou» é a tradução do nome de Deus YHWH («eu sou aquele que sou» - Ex 3,14)… É a afirmação clara da dignidade divina de Jesus. A referência ao «sentar-se à direita do Todopoderoso» e ao «vir sobre as nuvens” esclarece a dignidade divina de Jesus, que um dia aparecerá no lugar de Deus, como juiz soberano da humanidade inteira. Daí a indignação do sumo sacerdote, rasgando as vestes e condenando Jesus como blasfemo. Todo o relato culmina com a declaração do centurião que soa a profissão de fé: «Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus! Finalmente, após o início do Evangelho de Jesus Cristo Filho de Deus, surge na boca dum homem uma afirmação verdadeira acerca da pessoa de Jesus. Ele só pode ser entendido em toda a sua profundidade à luz da Cruz. P. Franclim Pacheco Diocese de Aveiro