Fala Comigo Como a Chuva e me Deixa Ouvir

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Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e Petrobras
apresentam
Os Dezequilibrados
em
Fala Comigo Como a Chuva e me Deixa Ouvir
De Tennessee Williams
Direção Ivan Sugahara
Com Ângela Câmara e Saulo Rodrigues
De 07 de junho a 17 de agosto na Casa da Glória
Cia. Os Dezequilibrados comemora 18 anos com texto de Tennessee Williams em
montagem diurna e itinerante por diferentes ambientes da Casa da Glória
Fala comigo como a chuva e me deixa ouvir é o segundo espetáculo do projeto 18 ANOS
DEZEQUILIBRADOS e o 40º que Ivan Sugahara dirige. Contemplado pela linha de fomento
da Secretaria Municipal de Cultura, a peça de Tennessee Williams será encenada de modo
itinerante, com os atores da companhia Ângela Câmara e Saulo Rodrigues percorrendo
vários ambientes da Casa da Glória. A montagem estreia no dia 07 de junho, ficando em
cartaz até 17 de agosto, sempre aos sábados e domingos em duas sessões, às 14h e às 16h.
O primeiro espetáculo a estrear foi Amores, de Domingos Oliveira. Também sob a direção de
Sugahara e patrocínio do FATE, a peça está em cartaz na SEDE DAS CIAS desde 15 de março e
devido ao sucesso teve sua temporada prorrogada até 02 de junho.
“O amor. Como é bom e como é difícil. Acreditando que a arte nos ajuda a viver melhor,
voltamos mais uma vez ao tema. Os Dezequilibrados já se debruçaram sobre o amor em
espetáculos como “Quero ser Romeu e Julieta” e “Memória Afetiva de um Amor Esquecido”,
além de outros. Contudo, a sensação de que ainda havia muito a descobrir nos incitou a duas
novas aventuras. A primeira foi a montagem de “Amores”, de Domingos Oliveira, certamente
o dramaturgo brasileiro que melhor discorreu sobre o tema. Contudo, o próprio me
confidenciou: “passei a minha vida inteira falando de amor e ainda não sei nada sobre isso”.
Assim, munidos da certeza do fracasso de nossa missão, o que não a torna menos bela,
chegamos à segunda aventura, a encenação de “Fala comigo como a chuva e me deixa
ouvir”, de Tennessee Williams. Se “Amores” acerca-se da possibilidade do amor, aqui
pensamos sobre a sua impossibilidade. Sobre a dificuldade de nos relacionarmos”, explica
Ivan Sugahara.
Para comemorar seus 18 anos, o grupo planejou a montagem de três novos trabalhos,
celebrando a sua história e também o seu momento atual. O último a estrear será Jardins
Portáteis, espetáculo performático de Cristina Flores realizado em parceria com a Pangeia
cia.deteatro, que ficará em cartaz em julho e agosto, na SEDE DAS CIAS. Em 2013, a
companhia recebeu o patrocínio da Petrobras por meio do programa de patrocínio a grupos
teatrais. O projeto se estende até 2016 e prevê uma série de atividades, dentre as quais a
manutenção da SEDE DAS CIAS, localizada na Escadaria Selarón, na Lapa, no Centro do Rio.
Reaberta em agosto de 2013, sob a gestão d’ Os Dezequilibrados e da Nevaxca Produções, a
casa vem se firmando como um espaço voltado para o repertório de grupos de teatro, tendo
outras duas companhias residentes além dos Dezequilibrados, a Cia. dos Atores e a Pangeia
cia.deteatro.
FALA COMIGO COMO A CHUVA E ME DEIXA OUVIR
A peça apresenta um casal cuja relação está em crise. Em um quarto, um homem e uma
mulher trocam palavras, mas não se comunicam. Há um desejo de falar, mas não
necessariamente um com o outro. Desgastados, não conseguem se relacionar, nem se
separar. A trama concentra em apenas um ato o desespero existencial que marca a obra de
Williams. Em seu íntimo, os personagens sabem que o amor não pode salvá-los da solidão.
Assim, por meio deste casal em crise, o dramaturgo faz um retrato emocionado e pungente
da própria condição humana. Um jogo ao mesmo tempo realista e simbolista, marcado pela
constante chuva que cai fora da casa, traduzindo a melancolia dos personagens. O grupo
procurou dar à peça uma linguagem poética, recorrendo ao uso intenso de música,
sonoplastia e vozes em off, além de elementos naturais como a água e a luz do sol, daí o
horário vespertino.
O espetáculo dá continuidade a investigações cênicas que o grupo vem desenvolvendo como
a atuação em espaços não convencionais, a busca de novas formas de relação com o
espectador e o diálogo com a linguagem cinematográfica. A encenação é realizada na Casa
da Glória, de forma itinerante. Ao explorar os dois andares da casa, suas diversas salas, pátio
e piscina, a peça pretende buscar a correspondência cênica de procedimentos
cinematográficos como a edição e o movimento de câmera. Com a circulação pelo espaço,
não apenas horizontal, mas também vertical, o público pode experimentar diferenciados
pontos de vista das cenas: de cima, de baixo, de lado. De modo análogo, o deslocamento do
olhar do espectador ao andar é assemelhado a um ‘travelling’ cinematográfico. O uso
itinerante do espaço permite, portanto, importar esses procedimentos da tela para a cena,
possibilitando novos modos de recepção teatral.
Com um grande enfoque na relação ator-espectador, estabelecer um canal comunicativo
aberto e intenso com a plateia é uma das preposições fundamentais da companhia. O desejo
artístico é que a cada dia não haja apenas apresentações, mas também, e principalmente,
compartilhamentos. Espetáculos anteriores do grupo, como “Um quarto de Crime e
Castigo”, “Bonitinha, mas Ordinária”, “Vida, o Filme” e “Memória Afetiva de um Amor
Esquecido” foram realizados respectivamente em um apartamento, uma boate, um cinema
e um edifício. Nesses trabalhos, Os dezequilibrados vêm investigando uma recolocação
espacial da cena para experimentar novas possibilidades de relação com o público. Fala
comigo como a chuva e me deixa ouvir dá prosseguimento a essa pesquisa, utilizando uma
casa, reduto da intimidade.
AMORES
Sob a direção de Ivan Sugahara, o espetáculo tem no elenco Ângela Câmara, José Karini e
Saulo Rodrigues (integrantes da companhia), além de Ana Abbott, Lívia Paiva e Lucas
Gouvêa. Em cartaz desde 15 de março na SEDE DAS CIAS, a peça segue até 02 de junho, com
sessões de sexta a segunda às 20h. A peça de Domingos Oliveira faz uma crônica dos
costumes amorosos e conflitos familiares da classe média urbana nos anos 90. A trama
aborda as mudanças comportamentais da época: o desejo de família num momento em que
o mundo tende a fragilizá-la, as vicissitudes e separações amorosas de um tempo assolado
pelo fantasma da Aids.
JARDINS PORTÁTEIS
A última montagem a estrear será “Jardins Portáteis”, uma parceria d’ Os Dezequilibrados
com a Pangeia cia.deteatro. Desde a abertura da SEDE DAS CIAS em agosto de 2013, um
‘jardim portátil’ vem sendo instalado no terraço do espaço, que será usado como local de
encenação do espetáculo. Nesse ambiente natural, Cristina Flores (integrante d’ Os
Dezequilibrados) performará sua prosa poética que passa de momentos confessionais a
crônicas do cotidiano, dividindo a cena e instrumentos musicais com João Marcelo Iglesias
(integrante da Pangeia cia.deteatro) e Eduardo Pires. Com direção e dramaturgia de Cristina
Flores e patrocínio da Petrobras, o espetáculo ficará em cartaz na SEDE DAS CIAS de 05 de
julho a 25 de agosto, de sábado a segunda às 20h.
OS DEZEQUILIBRADOS
Fundada em 1996 e sediada no Rio de Janeiro, a companhia conquistou a crítica
especializada e o público carioca, formando uma plateia cativa. Suas peças já receberam
diversas indicações a prêmios e participaram de uma série de turnês e festivais teatrais,
circulando por todo o Brasil. Dirigida por Ivan Sugahara e integrada pelos atores Ângela
Câmara, Cristina Flores, José Karini, Letícia Isnard e Saulo Rodrigues, a companhia
caracteriza-se pelo desenvolvimento de uma séria e elaborada pesquisa de linguagem nas
esferas da encenação, da dramaturgia e da atuação.
Com uma linguagem cênica contemporânea e arrojada, a companhia vem buscando
potencializar a comunicação entre o espetáculo e o público. Para tanto, partiu de uma
pesquisa sobre a recolocação espacial da cena, com peças em espaços não convencionais ou
que subvertem a ocupação do edifício teatral. Utilizando procedimentos como a itinerância,
a interatividade e a proximidade com o espectador, a companhia vem buscando deslocá-lo
de uma posição basicamente observadora, exterior ao espetáculo, para outra em que ele se
integra à cena, estando dentro do espetáculo e, em alguma medida, fazendo parte dele.
Fala comigo como a chuva e me deixa ouvir é 18ª peça do grupo e a 40ª direção de
Sugahara. Entre os espetáculos do repertoria da companhia, “A Serpente” (2012), “A
Estupidez” (2011), “Memória Afetiva de um Amor Esquecido” (2008), “Combinado” (2003),
“Vida, o Filme” (2002), “Bonitinha, mas Ordinária” (2001) e “Um quarto de Crime e Castigo”
(1999).
FICHA TÉCNICA FALA COMIGO COMO A CHUVA E ME DEIXA OUVIR
Texto: Tennessee Williams
Tradução: Gisele Freire
Direção: Ivan Sugahara
Elenco: Ângela Câmara e Saulo Rodrigues
Cenário: André Sanchez
Iluminação: Renato Machado
Figurino: Tarsila Takahashi
Trilha Sonora: Ivan Sugahara e Lívia Paiva
Direção de Movimento: Duda Maia
Preparação Vocal: Ricardo Góes
Assistência de Direção: Lívia Paiva e Samuel Toledo
Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti
Programação Visual: Thiago Ristow
Fotografia: Dalton Valério
Marketing Digital: Laura Limp
Coordenação de Produção: Tárik Puggina
Direção de Produção: Carla Torrez Azevedo
Produção Executiva: Aline Mohamad
Assistência de Produção: Carolina Kern
Administração Financeira: Amanda Cezarina
Realização: Nevaxca Produções e Athus Produções
Idealização: Os dezequilibrados
SERVIÇO
Estreia para convidados: sábado, dia 07 de junho, às 14h e às 16h
Temporada: de 08 de junho a 17 de agosto de 2014
Local: Casa da Glória (Ladeira da Glória, 98 – Glória)
Informações: 3259-3554
Horário: Sábados e Domingos, às 14h e às 16h (duas sessões por dia)
Gênero: Drama
Duração: 60 minutos
Ingresso: R$30,00
Bilheteria: aberta 1h antes de cada sessão
Capacidade: 30 lugares
Classificação: 14 anos
Obs: Não haverá apresentação nos dias de jogos do Brasil. Em caso de chuva serão
distribuídos guarda-chuvas e capas de chuva.
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