Efeito da associação do vírus AgMNPV e terra de diatomáceas no

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Efeito da associação do vírus AgMNPV e terra de diatomáceas no
intestino médio de Anticarsia gemmatalis (Lepidoptera: Erebidae)
Denise C. Magri1; Glaucia C. Ferri1; Marcio D. Sitoe1; Talita M. Alexandre2
Pablo Krugner3; Sheila M. Levy4; Pedro M. O. J. Neves1; Ângela M. F.
Falleiros1,4
1
Programa de Pós-Graduação em Agronomia. Universidade Estadual de Londrina (UEL), 86.0571
2
970 Londrina, PR, Brasil: [email protected]. Pós-doutoranda-Universidade Estadual do
3
Oeste do Paraná (UNIOESTE), 85819-110 – PR, Brasil. Bolsista CNPq, Universidade Estadual
4
de Londrina (UEL), 86.057-970 Londrina, PR, Brasil. Departamento de Histologia Universidade
Estadual de Londrina (UEL), 86.057-970 Londrina, PR, Brasil.
Aspectos morfológicos e histofisiológicos de substâncias que aumentem a
eficiência ou virulência de entomopatógenos no controle de pragas são pouco
investigados, apesar das modificações e efeitos que acarretam no intestino médio
(IM) dos insetos. O objetivo deste trabalho foi verificar alterações histopatológicas
no IM de Anticarsia gemmatalis na presença da terra de diatomáceas
isoladamente e associada ao AgMNPV. Os tratamentos avaliados constaram de
terra de diatomáceas e vírus, isoladamente, água destilada esterilizada (controle)
e a mistura de terra de diatomáceas (7,5g em 100mL) e vírus (1,0 x 105 CPI/mL).
Para cada tratamento foram utilizadas 10 lagartas de segundo ínstar,
individualizadas e com um cubo de 1,5 cm de dieta artificial onde foi adicionada
uma alíquota de 1,5µL de cada tratamento. O experimento foi mantido em câmara
climatizada à temperatura de 26 ± 2 ºC, UR: 70% ± 10% e fotofase de 14h por
48h. Os insetos foram anestesiados, dissecados e tiveram seus tubos digestivos
coletados. Os IM foram fixados em solução de glutaraldeído 2,5%paraformaldeído 4% em tampão fosfato (0,1M pH 7,2) por 6h. Posteriormente,
esses tubos digestivos foram desidratados e incluídos em resina glicolmetacrilato
(GMA). Cortes de 3µm foram obtidos em micrótomo rotativo automático, corados
pela Hematoxilina e Eosina (H.E.), montados em meio bálsamo do Canadá e
analisados em microscópio de luz. A terra de diatomáceas apresentou
desorganização na arquitetura do IM, onde as células colunares apresentaram
protusões celulares em grande número em direção ao lume. Quando associada
ao vírus, houve um aumento considerável nas protusões citoplasmáticas, e
algumas destas foram encontradas livres sugerindo um efeito aditivo ou sinérgico
entre o AgMNPV e a terra de diatomáceas.
Palavras-chave: algas diatomáceas, baculovírus, histologia.
Apoio: Capes
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