1 TÍTULO O SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE MARKETING INSERIDO NA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL INTEGRADA: CASO DO BANCO DO BRASIL AUTORES COSTA, MARIA TEREZA MIWAKO. Endereço: SQN 313 Bloco H Apt. 601 – 70766080 – Brasília, DF Brasil – Telefone: 55 (061) 274-2366 – Fax 55 (061) 310-2440 – Email [email protected] – Especialista em Recursos Humanos (PPGA-CMA/UnB). COSTA, ALFREDO JOSÉ LOPES. Endereço: SQN 313 Bloco H Apt. 601 – 70766-080 – 55 (061) 274-2366 – Fax 55 (061) 310-2440 – Email Brasília DF Brasil - Telefone [email protected] – Bacharel em Comunicação – Jornalismo, Mestre em Administração (CEPEAD/FACE/UFMG), Doutorando em Sociologia (UnB), professor do Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB). CARTAXO, MAC. Endereço: Universidade de Brasília - Coordenação de Pós - Graduação em Administração - Campus Universitário Darcy Ribeiro ICC Norte Subsolo Módulo 25 70910-900 Brasília, DF Brasil – Phone 55 (61) 307-2545 / 349-8898 Fax 55 (61) 349-3341 – Email [email protected] – Mestre em Administração (PPGA-CMA/UnB). REBOUÇAS, ANDRÉ. Endereço: Universidade de Brasília - Coordenação de Pós Graduação em Administração - Campus Universitário Darcy Ribeiro ICC Norte Subsolo Módulo 25 - 70910-900 Brasília, DF Brasil – Telefone 55 (61) 307-2545 / 349-8898 Fax 55 (61) 349-3341. Email [email protected] – Mestre em Administração (PPGA- CMA/Unb). MARCIAL, ELAINE COUTINHO. Endereço: Ed. Sede III, 18º andar – SBS – Brasília DF Brasil – 70093-000 , Telef: (61) 310-4188/(61)3448583/(61) 99688148 - Email: [email protected] - Especialista em Inteligência Competitiva (UFRJ) e DEA em Information Scientifique at Tecnique (Université de Marseille- França). VIEIRA, MARCO ESTEVÃO DE MESQUITA – Endereço: Ed. Sede III, 19º andar – SBS – Brasília DF Brasil – 70093-000 , Telef: 55 [email protected]. Doutorando em Sociologia (UnB). (61) 310-3553. Email 2 Palavras-chave: Comunicação Organizacional, Sistemas de Informação, Teoria Geral dos Sistemas RESUMO O artigo tem como objetivo examinar as tentativas de se implantar instrumento eficaz e abrangente para sistematizar informações de marketing no Banco do Brasil (BB), à luz da abordagem da Teoria Geral dos Sistemas, dentro do atual contexto de mudanças nas organizações. Mostra-se que os esforços de marketing não podem estar dissociados das demais atividades de comunicação de uma organização. INTRODUÇÃO A partir de 1995, o Banco do Brasil passou por processos de mudanças organizacionais profundas para se adequar à realidade do mercado bancário: criou nova estrutura organizacional e nova filosofia de trabalho. O artigo se baseia nessa mudança de postura, com foco na nova estrutura de comunicação organizacional, que foi remodelada, pois, no passado, as atividades relacionadas à área estavam dispersas pelos diversos órgãos da Organização. Descreve a criação de um órgão de staff com a função de administrar as ações de comunicação e marketing. A preocupação principal é examinar as tentativas de se implantar um instrumento eficaz e abrangente para sistematizar informações de marketing no âmbito do BB, à luz da abordagem da Teoria Geral dos Sistemas, dentro de um contexto de constantes mudanças nas organizações. O trabalho inclui a descrição de uma versão inicial de um sistema de informações de marketing, principal produto das orientações estratégicas de marketing da empresa, que, embora sua metodologia já venha sendo aplicada na Organização, encontra-se ainda em fase de desenvolvimento. A metodologia baseou-se na comparação de materiais colhidos na própria Empresa - durante o desenvolvimento do Sistema de Informações de Marketing, ao longo de 1996 -, com a revisão bibliográfica da Teoria Geral dos Sistemas, o que permitiu a compreensão da mudança de postura do BB, à luz daquela teoria, dentro da nova ordem mundial, movida pela informação e pelo conhecimento. O artigo procurou levantar a situação de implantação de um instrumento eficaz e abrangente para sistematizar informações de marketing no âmbito do Banco do Brasil no contexto atual de necessidade constante de mudanças nas organizações. Utilizou-se o método qualitativo. A coleta de dados foi realizada por intermédio de análise de documentos e entrevistas semi-estruturadas com funcionários da área de comunicação e marketing da Empresa. O objetivo é analisar o processo de planejamento e implantação das 3 orientações estratégicas de comunicação e marketing, seus antecedentes e conseqüências. Não serve a generalizações, mas seu intuito é servir de referência para profissionais e estudiosos da área como apoio para que possam entender o que está sendo feito nas empresas e como está sendo feito, no que se refere ao tema, o que poderá contribuir em futura implantação de processos similares. TEORIA GERAL DOS SISTEMAS APLICADA ÀS ORGANIZAÇÕES Na percepção do biólogo alemão von Bertalanffy, existe uma tendência de integração das várias ciências naturais e sociais. Segundo ele, “o impacto do progresso nas ciências biológicas, sociais e do comportamento parece tornar necessária a expansão de nossos esquemas conceituais, de modo a permitir o estabelecimento de leis em campos onde a aplicação da física é insuficiente ou impossível” (1973: 54). Para von Bertalanffy, essa expansão parece orientar-se na direção de uma nova disciplina chamada Teoria Geral dos Sistemas, que concebe o modelo dos sistemas abertos, entendido como um complexo de elementos em interação e em intercâmbio contínuo com o ambiente, tomando-se como exemplo os organismos vivos. Ele constata que o problema de sua época é o da complexidade organizada e acredita que a teoria geral dos sistemas é capaz de romper o isolamento das diversas ciências e de levar a uma desejável integração da educação científica. Tal abordagem pode propor definições exatas dos conceitos ligados aos estudos sobre as organizações e, nos casos adequados, submetê-los à análise quantitativa. Von Bertalanffy adverte, no entanto, que a teoria geral dos sistemas busca explicações “em princípio” da realidade empírica, mas, da mesma forma como os economistas são incapazes de predizer as flutuações da bolsa, não visa solucionar problemas práticos. Seu objeto é a formulação de princípios válidos para os “sistemas” em geral, qualquer que seja a natureza dos elementos que os compõem e as relações de “forças” existentes entre eles (1973). Katz e Kanh também creditam à teoria dos sistemas a capacidade de melhor delimitar as organizações. Eles condenam as teorias anteriores por pensarem em termos teleológicos sobre os objetivos organizacionais, aceitando raciocínios práticos, em lugar de uma série de constructos teóricos destinados à análise científica. Segundo eles, “os conceitos teóricos devem começar com o input, o output e o funcionamento da organização como sistema e não com os propósitos racionais de seus líderes” (1976: 31). Os aspectos singulares da estrutura social em comparação com a física não impedem Katz e Kahn (1976) de considerar que a teoria dos sistemas proporciona arcabouço para toda a ciência. Utilizando a abordagem sistêmica, eles caracterizam as organizações sociais como sistemas abertos que carecem da 4 estrutura física dos sistemas biológicos, mas apresentam estrutura de eventos inseparável do seu funcionamento. Nessa estrutura assumem grande importância a integração de organizações (papéis, normas e valores) e a dinâmica de subsistemas, que, no seu entendimento, são diferenças em relação ao sistema biológico que não invalidam a analogia, mas apenas tornam necessário o enquadramento das organizações numa classe especial de sistemas abertos. A mesma boa vontade em relação à teoria dos sistemas percebe-se em Churchman. Este considera que “o enfoque sistêmico não é uma má idéia” (1972: 296) e que sua filosofia “introduziu uma grande parte de racionalidade nas empresas, de modo que a eficiência total evidentemente melhorou” (1972: 231), mas reconhece que “a ciência que estuda os sistemas não ela própria um sistema muito integrado” (1972: 272). Um exemplo de controvérsia é a diferença entre a abordagem econômica e a comportamental: aquela deixa de fora coisas importantes a respeito de valores e sistemas humanos, estética, recreação e saúde, entre outras, que assumem relevância na visão desta, menos interessada em construir modelos do que na determinação empírica do que os seres humanos fazem e como formam o seu espírito. Para ele, essa e outras controvérsias não conseguirão resposta porque, em sua justificativa, “o que está na natureza dos sistemas é uma contínua percepção e decepção, uma contínua revisão do mundo, do sistema total e de seus componentes. A essência do enfoque sistêmico, portanto, é a confusão tanto quanto o esclarecimento. Os dois são aspectos inseparáveis da vida humana” (1972: 294). Mota e Bresser, por outro lado, não poupam críticas ao biologismo da teoria geral dos sistemas. Para eles, na análise da realidade organizacional, a utilização de instrumentos importados da biologia e adaptados à natureza social das organizações torna o cientista social envolto em uma “ilusão científica” (1986: 199). Mas não acreditam que ele é a vítima. Ao afirmar que o objeto de sua análise tende a tornar-se tão previsível quanto os sistemas biológicos, e que seus estudos seguem o mesmo rigor científico que caracteriza as ciências físicas e biológicas, o cientista social tenta sugerir que as formas de controle do mundo natural podem ser repassadas ao mundo social. “Talvez daí a tendência a adotar a metáfora física e biológica, pois, uma vez que o homem já foi razoavelmente bem-sucedido no controle do mundo natural, por que não adaptar os mesmos mecanismos para o controle do mundo social?”, indagam Mota e Bresser (1986: 219). Eles mesmos respondem à questão formulada, de modo direto, concluindo que se trata de tentativa de direcionar o comportamento das pessoas. 5 A abordagem sistêmica, portanto, representaria o refinamento máximo da teoria das organizações em seu aspecto coercitivo, na manutenção da divisão de trabalho mais adequada aos interesses da oligarquia político-econômica. Aliás, por si só, a abordagem sistêmica constituiria o refinamento máximo do exercício sutil da dominação, não apenas no nível organizacional, mas no nível da divisão internacional do trabalho (...) (1986: 219). Sistemas de informação Glautier e Underdown apud Aquino (1999: 31) dizem que “o propósito da informação é capacitar uma organização a alcançar seus objetivos pelo uso eficiente de seus outros recursos, isto é, homens, materiais, máquinas e outros ativos e dinheiro. Em sentido lato, a idéia de eficiência é expressa na relação entre inputs e outputs”. As finalidades de um sistema de informações gerenciais são: auxiliar nas decisões, gerar banco de informações e auxiliar na identificação de problemas. Para utilização do sistema de informações gerenciais, é necessário entender o significado de informação, o valor das informações e a forma e o conteúdo das informações (Aquino, 1999). Assim, o gestor pode diminuir as incertezas e tomar a decisão mais correta, baseada em dados consistentes. Um sistema de informação deve basear-se nas necessidades dos seus clientes internos e externos. Neste artigo, os clientes externos são os clientes do Banco do Brasil, que esperam ser atendidos da melhor maneira possível, por meio de produtos de qualidade. Para entender um sistema de informação, é importante se ter a noção da diferença entre dado e informação. Dado está associado a algo bruto, sem valor ou difícil de ser utilizado. As novas tecnologias têm colocado à disposição das pessoas uma grande quantidade de dados, entretanto, essa quantidade é tão grande que se perde a finalidade maior que é a sua existência como matéria-prima para informação e geração de conhecimentos. Torna-se, então necessária a filtragem dos dado relevante, ou seja, que pode constituir informação. Informação é algo útil associado a satisfação de algum interesse. Adicionando valor aos dados é possível transformálos em informação. Adiciona-se valor contextualizando-os, ou seja, compreendendo o motivo pelo qual foram reunidos; classificando, calculando, corrigindo ou condensando (Davenport & Prusak, 1998). Os parâmetros dos sistemas - entrada, processamento e saída - estão ligados aos conceitos de dados e informação e aos conceitos de propósito do sistema. A coleta de dados serve à produção de determinada informação e esta é a razão de ser do sistema. O valor da informação está ligado a capacidade de modificar o estado de conhecimento do usuário, ou ainda, de ser capaz de apoiar uma ação através da redução do risco ligado à incerteza ambiental. A variabilidade das informações também pode ser incluída nos aspectos de valor 6 da informação em razão da sua utilidade para o usuário. Relatórios gerenciais de exceção são bons exemplos de informações com valor mais alto daqueles que relatam fatos costumeiros. Sistema de Informação de Marketing Para atuarem de forma eficaz, os profissionais de comunicação e marketing necessitam de informação confiável, analisada e pronta para a tomada de decisão. Ou, em outras palavras, organizada, classificada e de fácil acesso. Um meio de se conseguir isso é por intermédio da utilização de um sistema de informação de marketing (SIM), que começa e termina com o usuário. Esse sistema primeiramente identifica, junto aos gerentes, as informações necessárias e quais podem ser obtidas. Em seguida, desenvolve a informação, utilizando-se de registros internos, que informam sobre vendas, custos, estoques, fluxo de caixa e contas a receber e a pagar, entre outros. Outro sistema que se integra ao SIM, alimentando e sendo alimentado por ele é o sistema de Inteligência de Marketing, que, utilizando as informações disponíveis no SIM (passado), integradas com as informações obtidas de fontes informais (futuro), fornece informações analisadas dos possíveis movimentos futuros ligados a atores e variáveis que compõem o ambiente de Marketing externo a empresa, principalmente os ligados ao composto de marketing (preço, produto, praça e propaganda). As informações do ambiente externo são coletadas diariamente por intermédio de fontes informais como funcionários, clientes, parceiros e fornecedores e por fontes formais como jornais e periódicos, entre outros (Kahaner, 1996). As informações coletadas são checadas e analisadas de forma filtrada e integrada e disseminadas de acordo com a cultura da organização e o modelo mental dos tomadores de decisão. Seu objetivo é levar o tomador de decisão a agir proativamente através do fornecimento de informações tempestivas e com qualidade dos possíveis movimentos futuros que irão ocorre no ambiente. Por fim, o SIM distribui a informação coletada, tanto no ambiente interno quanto no ambiente externo para os gerentes, facilitando a tomada de decisão, pois deve-se conhecer os mercados antes de desenvolver estratégias de marketing. Os diferentes tipos de mercados têm demandas diferentes. Por exemplo, os mercados organizacionais adquirem insumos para transformá-los em produtos que são distribuídos ao mercado consumidor. O mercado consumidor, por sua vez, adquire produtos e serviços para consumo pessoal. Os consumidores possuem características diferentes (idade, renda, educação, gostos e outros fatores). 7 CONTEXTO: A EMPRESA BANCO DO BRASIL O Banco do Brasil (BB) é a maior instituição financeira do País. Conglomerado composto pelo banco comercial, subsidiárias integrais, coligadas, fundo de pensão, empresa de turismo, Fundação e Centro Cultural, possui 7.136 pontos de atendimento no País (2.820 agências), 34 dependências no exterior e parcerias internacionais (Visa, Mastercard, Western Union, Deutsche Bank) que permitem aos quase 13 milhões de clientes BB acesso a serviços no mundo todo (BANCO DO BRASIL, 2001). A Empresa foi fundada em 1808 pelo Príncipe D. João VI para atuar nas operações de crédito e desconto de títulos. Era também emissor de dinheiro. Desde então, a história do Banco do Brasil confunde-se com a própria história do Brasil. A principal transformação em sua história recente deu-se em 1986, quando o Governo decidiu extinguir a Conta de Movimento, mantida pelo Banco Central, mecanismo que assegurava ao Banco do Brasil suprimento automático de recursos para as operações de interesse governamental. Essas operações ficaram condicionadas a suprimentos específicos — no início alocados pelo Banco Central e, desde 1988, consignados no Orçamento Geral da União. Foi, então, autorizado a praticar todas as operações permitidas aos demais intermediários financeiros. Em conseqüência, iniciou o processo de abertura de subsidiárias, diversificação de produtos e serviços e intensificação do esforço de captação de recursos. Iniciam-se os primeiros esforços do banco no sentido de entrar em sintonia com o mercado financeiro, o que sugere a adoção de uma abordagem sistêmica, que procura compreender o modo como as empresas atuam, em função do ambiente ou contexto de operação, ou seja, as condições são ditadas “de fora” da empresa. Diante do cenário de retomada do crescimento da economia brasileira em ambiente de estabilização da moeda, a modernização empresarial do BB tornou-se inadiável. Sem investimento em tecnologia e sem acompanhar as mudanças do ambiente nacional e internacional a empresa não sobreviveria. Em função da necessidade de se adequar a nova situação de baixa inflação e perda das receitas de floating a Diretoria que assumiu no ano seguinte iniciou a implementação de ações para revitalizar a empresa. Buscava-se estrutura enxuta, ágil, ajustada às perspectivas de novos rumos para o País e que permitisse enfrentar os cenários do futuro. Essas ações foram englobadas no Programa de Ajustes 1995-96 (BANCO DO BRASIL, 1995). 8 O Banco passou a atuar contemplando duas premissas básicas: uma empresa com feições mercantis e amplo espectro de ação, que deve ser rentável e ágil na mobilização de recursos em larga escala, para satisfazer as necessidades de seus clientes e do mercado e, ao mesmo tempo, um banco comprometido com os objetivos governamentais de alavancar o desenvolvimento nacional (BANCO DO BRASIL- BBTEXTO, 1996). A nova estrutura organizacional do Banco passou a ter como premissas: foco no cliente; agilidade, o que significa ter uma estrutura leve, flexível, com fluxo de processo integrado; administração descentralizada e por delegação; concentração no negócio; gerência por unidades de negócios; eficiência nos custos, o que envolve tamanho da organização e economias de escala; e integração de esforços na rede de distribuição, entre o mercado doméstico e o exterior e ainda entre as unidades de negócios, de função e de assessoramento (COSTA, 1997: 23). Histórico das ações de comunicação e marketing No Banco do Brasil, a comunicação e o marketing têm história recente. A Empresa atuou até 1986 com orientação predominantemente à produção, com baixa ênfase para o atendimento das reais necessidades dos clientes. Segundo trabalho intitulado Adequação da estrutura de marketing da Unidade de Comunicação e Marketing (BANCO DO BRASIL/COMUNICAÇÃO E MARKETING, 1996), até o ano de 1978, havia apenas a área de comunicação junto à Presidência, que cuidava da propaganda institucional e de atividades de patrocínio promocional do BB, desenvolvendo ações de forma isolada, em sintonia apenas com o acionista controlador — o Tesouro Nacional —, sem articulação com as demais áreas internas. No período de 1979 a 1982, com a criação da Diretoria de Planejamento, algumas atividades de marketing foram enfatizadas, em especial pesquisas e desenvolvimento de produtos para a área rural. Até 1988, apenas algumas atividades voltadas para o planejamento de marketing tiveram continuidade. Em 1989, com a criação do Departamento de Marketing, foram reagrupadas as funções de marketing no Banco. Era o início formal de uma mudança de orientação do Banco, visando reforçar sua presença no mercado como um banco comercial. Em 1990, a gestão do presidente Collor passou como um trator sobre a estrutura do Banco. Funcionários foram remanejados e o Departamento de Marketing acabou sendo extinto, e suas atribuições passaram a ser desenvolvidas pela Cotec — Consultoria Técnica da Presidência. Em 1993 criou-se a Secom — Secretaria Executiva de Comunicação, que aglutinava a assessoria de imprensa, a comunicação interna e as atividades relacionadas com o composto 9 promocional. As ações de planejamento e pesquisa de marketing, no entanto, permaneceram na Admar — Coordenadoria Adjunta de Marketing da Cotec. O ano de 1994 marcou a divulgação do documento Estratégia da Macrofunção Marketing (BANCO DO BRASIL/COTEC, 1994), trabalho de planejamento mais completo até então produzido, no qual foram estabelecidas políticas e diretrizes gerais de produtos, promoção, relações públicas, comunicação, identidade institucional, endomarketing, preço, distribuição e atendimento. Nota-se naquele trabalho a preocupação em direcionar a atuação da Empresa em função do mercado. Entretanto, embora previstos os esforços de marketing de forma integrada, estes não eram priorizados pelo resto da Organização. Nesse ambiente de mudanças, foi criada a Unidade de Assessoramento Comunicação e Marketing 1, que encerra nova filosofia de trabalho, na qual o cliente passa a ser o foco das atenções. A nova unidade, criada em 1996 (no bojo do Programa de Ajustes 1995-96 referido), ficou com a função de “administrar as ações de comunicação e marketing”. O planejamento de marketing ficou a cargo de uma coordenadoria na nova unidade: a Comar Coordenadoria de Marketing. (BANCO DO BRASIL/COMUNICAÇÃO e MARKETING, 1996). Com a responsabilidade de garantir a eficácia das ações de comunicação e marketing do Conglomerado, essa unidade é responsável pela formulação, implementação e avaliação da estratégia de marketing do Conglomerado e sua equipe tem a função de promover estudos e pesquisas que fundamentam e precedem a elaboração de estratégias, diretrizes e normas para a Comunicação e Marketing do Conglomerado, sugerindo, à Diretoria e às unidades, posicionamento do Banco frente a oportunidades e ameaças. A unidade vem buscando estabelecer estratégia de marketing com decisões sobre a seleção do composto produtomercado e a forma de competir. As ações de comunicação foram reorganizadas a partir do ponto-de-vista do cliente em cinco linhas estratégicas: serviços, conveniência, investimentos financeiros, parcerias e imagem institucional. Planejamento da Comunicação e Marketing O primeiro passo tomado na administração das ações de comunicação e marketing foi a realização um balanço de expectativas através da realização de entrevistas com os administradores da Empresa. As perguntas buscaram saber como a Unidade de Assessoramento Comunicação e Marketing era vista; qual era a avaliação e as expectativas dos produtos/serviços e atendimento 1 Em junho de 1998, a unidade de Comunicação e Marketing fundiu-se com a unidade Desenvolvimento Empresarial, passando a constituir a unidade Estratégia, Marketing e Comunicação Empresarial. Com o fortalecimento da àrea de Comunicação e Marketing na Empresa, em 2001, essas atividades foram consolidadas em uma unidade própria em nível de 10 oferecidos pela unidade. Foram tabuladas as expectativas das áreas interessadas e analisadas as percepções obtidas quanto ao alinhamento estratégico e à possibilidade de atendimento. Para a compreensão da situação corrente, foi necessário identificar os principais direcionamentos estratégicos da unidade. Do confronto desses direcionamentos com a descrição sumária do macroambiente, foram identificadas tendências, impactos positivos e negativos, classificando-se a intensidade e a possibilidade desses impactos (alta ou baixa). Para a análise ambiental, partiu-se da compreensão prévia do âmbito de atuação da unidade (comunicação institucional, marketing de produtos e marketing corporativo) e as principais responsabilidades decorrentes dessa atuação. Feito isso, foi estabelecida a visão de mercado, identificando-se as necessidades atuais e futuras dos principais clientes da unidade, definida a priori a segmentação funcional da unidade (informação, divulgação e definição estratégica) e determinadas as respectivas famílias de produtos/serviços para cada segmento. O passo seguinte foi a avaliação de competência (alta, média, baixa) dos diversos segmentos, quanto aos fatores conhecimento, tecnologia, método, pessoal, restrições, equipamentos, recursos financeiros e outros. O confronto do balanço de expectativas com a análise ambiental permitiu definir a visão de futuro da unidade. Conhecendo o que quer ser no futuro, a unidade estabeleceu opções estratégicas, que permitiram definir seu âmbito de atuação (comunicação e marketing). Essas opções estratégicas de mercado permitiram definir o posicionamento em cada segmento funcional e determinar os fatores críticos de sucesso e as principais políticas e diretrizes. Em 1996, foi definido plano de ação para desenvolvimento das estratégias escolhidas, envolvendo objetivos estratégicos. As ações de comunicação e marketing ainda eram fatos isolados na Organização. Segundo funcionários da área, faltava percorrer um longo caminho até a absorção da filosofia de comunicação e marketing por toda a Empresa. Os depoimentos dos funcionários da área relatam que a Organização ainda estava voltada para vendas e timidamente passou a voltar-se para os clientes. Então, os esforços de algumas unidades inicialmente tiveram foco mais em vendas do que propriamente nas necessidades dos clientes. Nas agências ainda se percebia um direcionamento em “empurrar” produtos aos clientes, com o intuito de melhorar a rentabilidade da agência, sem a preocupação de atender plenamente os clientes. Nos pontos de vendas não existia uma estrutura voltada para o pós-venda. Exemplo disso eram os conflitos gerados quando um seguro vencia e o cliente não era informado. Na direção Diretoria, passando a constituir a atual Diretoria de Marketing e Comunicação (Dimac). 11 geral do Banco, a cultura de comunicação e marketing já vinha sendo desenvolvida e os funcionários possuíam um nível de consciência mais elevado. Plano de ações O plano de ações, elaborado em 1996 pela área de comunicação e marketing, tinha como objetivos: sintonizar o Banco com o mercado e com os clientes, atendendo às necessidades e superando as expectativas desses clientes; e favorecer uma relação de parceria com as Unidades, influenciando de forma transformadora a Organização no que diz respeito à comunicação e marketing. As políticas e diretrizes propunham manter centralizadas as orientações estratégicas de comunicação e marketing, buscar a descentralização das ações de comunicação e marketing (cada Unidade teria seus planos de ações, uma vez que os produtos e serviços são diferenciados) e preservar a identidade institucional em todas as ações desenvolvidas pela Empresa. O plano de ações foi divididos em três blocos: institucional, consultoria e identidade visual. No bloco Institucional são tratados o Sistema de Informações de Marketing (SIM), as Pesquisas Institucionais e a Disseminação do Marketing. Dado o interesse restrito no Sistema de Informações de Marketing, os demais assuntos não são abordados no trabalho. Sistema de Informações de Marketing (SIM) do Banco do Brasil O SIM no BB tem como objetivo sistematizar a coleta e análise das informações que se encontravam dispersas pelos diversos órgãos para que elas possam ser usadas de forma eficaz. A eficiência e eficácia do sistema de informação estão relacionadas à sistematização das informações, e à rapidez com que ela chega às mãos dos gerentes, ou seja, a informação tem de ser tempestiva, para o gestor não perder a ocasião certa para tomada de decisão (CASTRO et al.,1999). Conforme Costa (1997), O Sistema de Informações de Marketing do Banco pretende: agilizar tomada de decisões; reduzir custos e otimizar o uso dos recursos; melhorar análise do portfolio de produtos; aumentar eficiência do gerenciamento; favorecer integração das Unidades Estratégicas de Negócios (UEN) e permitir maior sinergia entre elas; fornecer bases científicas para o posicionamento dos produtos e do BB; e maximizar o share do BB no mercado financeiro. O SIM do BB ainda se encontra em fase de desenvolvimento. O projeto foi dividido em: Sistema de Informações de Produtos, Sistema de Inteligência Empresarial e Sistema de Avaliação de Potencial de Praças. Sistema de Informações de Produtos - O Sistema de Informações de Produtos tem como 12 objetivo desenvolver metodologia de análise sistemática do portfolio de produtos do Conglomerado, em face da sua concorrência, de modo que as UEN possam ampliar os benefícios dos produtos atuais e implementar novos. Dentro do Sistema de Informações de Produtos encontram-se subsistemas de: Informações de Vendas, Informações de Mercado, Informações de Oferta de Produtos e Informações de Análises. Subsistema de Informações de Vendas - O Subsistema de Informações de Vendas será estruturado com base nas informações de vendas dos produtos, por UEN, por superintendências, por agências e por segmento. O subsistema será alimentado com dados sobre: vendas mensais de produtos (previstas x realizadas), metas estipuladas para cada produto, curva ABC de clientes (estudo da qualidade da carteira de clientes em função da concentração de vendas de produtos em determinado período) e margem de contribuição do produto (valor da contribuição do produto para o resultado). Subsistema de Informações de Mercado - Nesse subsistema, as informações serão sobre: potencial do mercado de produtos por UEN, superintendências e agências; market share (participação nas vendas de cada produto em relação ao mercado total); perfil do cliente pessoa física e pessoa jurídica. Subsistema de Informações de Oferta de Produtos - Este será um catálogo de produtos. Os produtos serão agrupados do ponto de vista das necessidades dos clientes, em dez grupos. Nesse subsistema, as informações serão: características e benefícios dos produtos, metas anuais, estratégias de marketing para o produto (estratégias de segmentação, de posicionamento, de preço, de distribuição e de promoção) e ambiente competitivo do produto, principais concorrentes, estratégias adotadas e principais indicadores de competitividade (vantagens competitivas). Sistema de Inteligência Empresarial - Esse sistema tem como objetivo monitora o macroambiente - composto pelas dimensões econômicas, político-legal, socio-demográficas, científicas-tecnológica -, o ambiente negocial – representados pelos elementos de forma adaptada que compõe o modelo de Porter (1992): concorrentes, mercado, fornecedores, novos entrantes e produtos substitutos -, e pelo ambiente da empresa – composto pelos clientes, funcionários, cultura organizacional, modelo mental dos tomadores de decisão, bem como dados referentes a empresa. Ainda em fase de implementação o Sistema de Inteligência Empresarial no BB será composto pelos seguintes elementos: (1) atores, que podem ser internos ou externos a organização e representam os especialistas que fornecem informação periodicamente ao sistema; (2) informações, representando todo dado, informação ou conhecimento dos diversos ambientes identificados como úteis para a tomada de decisão; (3) 13 hardware/software, correspondem aos recursos tecnológicos necessários para armazenamento, recuperação, análise e disseminação do elemento informação de forma automatizada bem como os recursos necessários que facilitem a comunicação entre os atores e sua integração; (4) procedimentos, que constituem os métodos utilizados para identificação de necessidades de informação, coletar, selecionar, avaliar e validar, armazenamento e recuperação, análise, disseminação e proteção do conhecimento gerado (figura 1). Sistema de Inteligência SI Atores Informações Procedimentos • coletar • selecionar • avaliar e validar Software • armazenar e recuperar Hardware • analisar • distribuir informações • proteger o conhecimento gerado Figura 1 O Sistema de Inteligência Empresarial funcionará de forma integrada com o SIM, sendo que os dados obtidos de fontes formais deverão ficar armazenado no SIM e os dados não estruturados vindos de fontes informais e a produção da informação, ou seja, informação já analisada no contexto da empresa, no de Inteligência. 14 Sistema de Potencial de Praças - Objetiva quantificar o potencial das regiões geográficas, dos municípios e das microrregiões metropolitanas, especificando o volume de vendas de acordo com a natureza, intensidade e tipo de demanda local. Este se encontra em implantação, cujo módulo referente ao Estado de São Paulo está em fase final de implantação. AGÊNCIA Informação de volume de vendas Relatório Regional de Vendas Superintendência Regional AGÊNCIA AGÊNCIA Análise do Potencial de praças Informação de volume de vendas Informação de volume de vendas UA Marketing Superintendência Estadual Decisões e Políticas de Marketing Superintendência Regional AGÊNCIA Informação de volume de vendas Relatório Regional de Vendas Gráfico 1: Fluxo das relações entre os componentes do Sistema de Potencial de Praças. CONSIDERAÇÕES FINAIS Atualmente a comunicação e o marketing ocupam lugar privilegiado nos ambientes empresariais. Isso não ocorre sem razão: as empresas, notadamente as que possuem administração moderna, descobriram que os esforços de comunicação e marketing se prestam não apenas à melhor divulgação de seus produtos e serviços para o público externo, mas também permitem interagir com os ambientes interno e externo. As organizações nascem com objetivos, crescem ampliando mercados através de seus produtos, entram numa fase de declínio e terminam num calvário de lamentações, porque não foram capazes de perceber as mudanças que estavam acontecendo no meio ambiente. Empresas rígidas, com estruturas muito burocráticas são pouco flexíveis nas tomadas de decisão, provocando atraso nas respostas ao meio. Assim, perdem oportunidades de alavancar negócios, perdem clientes, perdem dinheiro, e finalmente a vida. Essa consciência levou muitas empresas a criarem setores que se responsabilizassem pela administração do marketing. Eles foram integrados nos organogramas e nas estruturas funcionais, receberam apoio de recursos humanos e materiais e, principalmente, passaram a desempenhar função de destaque nessas empresas. 15 Para os bancos privados, essa mudança é menos crítica. Eles têm mais liberdade para realizar grandes modificações em sua estrutura e mudar o foco dos negócios. No caso do Banco do Brasil a situação é inversa. Nesse terreno, a Empresa ficou para trás. É bem verdade que o contingenciamento a que a Empresa se viu forçada nos anos 80 deixou-a ainda mais debilitada. Essa situação permaneceu até que fosse autorizado a praticar todas as operações permitidas aos demais intermediários financeiros. Como os novos tempos exigiram mudança, o BB lançou-se na disputa do mercado, ampliando o leque de atividades típicas de banco comercial. O BB vem-se modernizando e recuperando o espaço perdido no sistema financeiro. Mudou o País, mudaram as exigências do consumidor de serviços bancários. O Banco não poderia se transformar sem mudar sua comunicação e marketing. E, para conseguir isso, vem reformulando suas políticas na área, disponibilizando recursos materiais e investindo na profissionalização das equipes de profissionais. Isso exige a programação de todos os fatores componentes de um projeto: estabelecimento de objetivos, verbas, prazos e cronograma, natureza técnica do projeto; definição de estruturas e ação participativa em sua realização; estabelecimento de etapas de acordo com a escala de prioridades. Tal investimento pode se traduzir em benefícios para a empresa, do ponto de vista da contribuição das técnicas de marketing para os resultados empresariais. Um dos funcionários entrevistas fez referência ao fato narrado por Ribeiro (1993: 93), em sua dissertação de mestrado. Segundo o autor, em setembro de 1989, quando apresentava o Seminário Marketing nos anos 90, no Banco do Brasil, em Brasília, o professor Philip Kotler perguntou quantos dos participantes trabalhavam em Marketing, apenas os que pertenciam ao Departamento de Marketing se manifestaram. Ele aproveitou para esclarecer que “todos, independentemente dos setores a que pertencem, devem estar trabalhando direcionados pelo Marketing”. O funcionário citado diz que não só os funcionários da área vêm participando dos MBA e outros treinamentos sobre comunicação e marketing, para que a predição de Kotler possa se tornar verdade no Banco. O levantamento feito neste trabalho demonstrou que está em curso ampla mudança na empresa, para adaptação aos novos tempos; e a comunicação e marketing é parte fundamental nessa transformação. Porém, para que as ações relacionadas à área sejam percebidas pelos clientes é necessário que os funcionários, principalmente dos pontos de vendas, estejam afinados com as novas diretrizes e políticas da Empresa, e com os olhos voltados para o meio ambiente. O trabalhado procurou mostrar a importância de um sistema de informações para uma organização que busca as soluções para os seus problemas, tentando manter-se competitiva e 16 dinâmica, e capaz de responder prontamente às demandas do mercado. O momento vivido pelo Banco do Brasil demonstra preocupação de a Empresa adaptar-se ao meio ambiente, pois é no ambiente que estão os recursos necessários para sua perpetuação. A visão sistêmica permitiu ao Banco sair do “casulo” e voltar-se para o mercado. Devido às pretensões modestas do trabalho, deixaram de ser abordadas as conseqüências da implantação do novo modelo de comunicação e marketing do Banco do Brasil. Fica aqui a sugestão para posteriores trabalhos nesse sentido, explorando os resultados econômicos e humanos efetivos dessa estratégia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AQUINO, Wagner. Sistemas de Informações Gerenciais – Sistemas baseados em computador – Sistemas de controle gerencial. FGV/EPGE. Brasília, 1999. BANCO DO BRASIL. Home page (www.bb.com.br, acessada em 29.05.2001). BANCO DO BRASIL — Programa de ajustes — 1995-1996 — Acompanhamento — Brasília, ago./1996. BANCO DO BRASIL — Programa de ajustes — 1995-1996 — Brasília, fev./1995. 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