1 Jornal InformaƟvo e de Treinamento sobre MarkeƟng MulƟnível – Ano VII – Nº 56 - Fevereiro/Março de 2015 - Preço: 5,90 AL I C E P S E C Acesse o site: www.jornalloucospormarkeƟng.com.br Tudo sobre a regulamentação do multinível no Brasil om a assinatura do empresário Gil Matos (foto), criador da Web Rádio Multinível, você vai ler o mais completo levantamento sobre o tema da regulamentação do marketing multinível no Brasil. Um trabalho de fôlego para ajudar o leitor a compreender as diversas etapas do polêmico processo. Página 9 NO TEMPO DOS PIONEIROS – PARTE II Os incríveis anos 90 C ontinuando a saga do mkt. multinível no Brasil, o Diamante Wanderley Lourenço assina matéria retrospectiva sobre a gênese da atividade nos anos 90, com descrição detalhada dos acontecimentos que influenciam até hoje os rumos do MLM no país. Página 4 Com depoimentos de Denilson Braga COSMÉTICOS COM MAIS IPI O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy anunciou mudanças na tributação dos cosméticos, item presente em 90% d do Multinível brasileiro. Página 12 d José Costa Ricardo Cunha PIRÂMIDES VOIP DA TELEXFREE ERA CLANDESTINO Considerada como o maior golpe da história recente, a TelexFree operava sistema de VOIP sem licença da Anatel e foi denunciada por isso pelo Ministério Público. Página 14 LANÇAMENTO CLÁUDIO ESCHECOLLA O Diretor Geral da Belcorp Cláudio Eschecolla anunciou em nota seu desligamento da empresa onde atuou nos últimos 3 anos. Página 15 E streia da nova vitrine para os loucos por marketing que desejam tomar conhecimento das novas “players” que vieram para somar na indústria do multinível brasileiro. Nesta edição de lançamento, as presenças da Ares, da Virtual Marketing Pro e da Bortoletto. Paginas 3 e 5 Direto da Redação 2 N A polêmica regulamentação esta edição publicamos a matéria mais longa na história de sete anos do jornal, mas o assunto é pertinente. Foram necessárias cinco páginas para dissecar o tema do momento, a regulamentação do marketing multinível no Brasil, incluindo tudo o que aconteceu até dezembro passado, quando o processo foi arquivado. A matéria da capa da edição passada, No Tempo dos Pioneiros, fez tanto sucesso que criamos a parte 2, com a assinatura do Diamante Wanderley Lourenço, testemunha ocular, com detalhes dos anos 90, quando surgiram as empresas pioneiras, tanto estrangeiras como nacionais. Apesar de ter passado tanto tempo, alguns pioneiros ainda se encontram fragilizados, como o fundador da primeira empresa brasileira , em 1994, que recusou-se a dar um depoimento, para não envolver pessoas daquela época. Cada cabeça, uma sentença. E, last but not least, temos a estreia de nova sessão publicitária, Novas Empresas, Grandes Negócios, que inicia com todos os espaços ocupados. Boa leitura! O Editor Expediente Publicação bimestral produzida pela Comunigraf Editora - CNPJ 01060404/0001-33 Jornalistas responsáveis: Carlos Garcia DRT-PE 365 e Olbiano Silveira DRT-PE 626 Editoração eletrônica: Lourdes Duarte - [email protected] Editor: Paulo de Tarso Aragão - E-mail: [email protected] * Diretor de Marketing: Roberto Portela - [email protected] * Colunistas: Arnaldo Silva - Edson Frank das Flores Gatto - Lair Ribeiro - Leila Navarro - Paulo de Tarso Aragão - Marcelo Pinheiro - Robson Costa – Roberto Shinyashiki - Sar Israel – Wanderley Lourenço * Secretária-Executiva: Dinah Duarte de Lucena Aragão * Secretários-Assistentes: Dennis Edward Lucena de Oliveira e David Wesley Lucena de Oliveira * Assessor Especial: Douglas Vinícius Lucena de Oliveira. * Coordenadora de Logística: Denise Duarte Lucena de Oliveira. * Coordenadora de Expedição: Judite Duarte de Lucena Endereço para correspondência: Praça Floriano, 55 - Conj. 807 - Cinelândia , CEP: 20031-050 - Rio de Janeiro-RJ. Telefones: (021) 2524-0236 / 81230214 - E-mail: [email protected] As colunas e matérias assinadas não refletem, necessariamente, a posição do jornal. 3 PATROCINADO MARKETING MULTINÍVEL ARES tem multinível de perfumaria fina com altos ganhos F undada em 04 de março de 2010 por Ivan de Martins e seus filhos, Guilherme e Mariana Sanchez de Martins, a Ares Perfumes & Cosméticos é uma empresa brasileira especializada em Perfumaria Fina de Alta Fixação e Cosméticos de Qualidade. A empresa tem em sua essência a excelência nos procedimentos, produtos e inovação através de um modelo multicanal de negócios, o sistema MRP Ares – Marketing de Relacionamento Pessoal – que representa uma oportunidade de negócio através de Vendas Diretas e Franquias por todo o Brasil. Há mais de doze anos atuando no mercado de cosméticos, Ivan sempre possuiu uma veia empreendedora, buscando novos caminhos e indo atrás de boas oportunidades. Tinha em mãos as principais ferramentas para o sucesso de um negócio: experiência, paixão e determinação. Sempre buscando ir além dos negócios, Ivan transmite sua motivação e entusiasmo a toda sua equipe. E tem dado certo. Com apenas cinco anos de vida, a empresa mostrou que sabe exatamente aonde quer chegar. A partir de uma simples ideia, Ivan, Guilherme e Mariana deram os primeiros passos para construir uma grande empresa nacional de perfumaria fina e cosméticos de alta qualidade que atua com franquias e marketing de rede. Já experiente no segmento de franquias, a Ares investiu seriamente no modelo multicanal de negócios, dominando as estratégias e conquistando o mercado. Em apenas três meses já entregou sete carros em sua campanha “Diamantes Fundadores”, além de prêmios como viagens, tablets e celulares. E como era de se esperar, a Ares Perfumes e Cosméticos encontra-se na hora certa e no lugar certo. Sua ampla linha de produtos voltados para o bemestar certamente traduzem a essência da empresa com perfeição e propagam sua qualidade para todo o Brasil. De Portugal, a Virtual Marketing Pro 4 Capa NO TEMPO DOS PIONEIROS – PARTE II ‘‘ Os incríveis anos 90 Wanderley Lourenço – [email protected] O Diamante Wanderley Lourenço (foto) foi testemunha ocular da gênese do mkt. multinível no Brasil nos anos 90, quando chegaram as primeiras empresas americanas e nasceram as primeiras brasileiras, como Odorizzi, NetClb, Victoria MR, etc. Ele foi um dos primeiros graO INICIO S into-me muito honrado pelo convite feito pelo Paulo de Tarso para escrever no nosso Jornal Loucos Por Marketing um pouco sobre o pioneirismo do negócio de marketing de rede no Brasil a partir da década de 90. Fiz parte desse grupo e me orgulho muito disso, tanto pelos ensinamentos como pelos grandes amigos que mantenho desde aquela época, independentemente das diferentes empresas que desenvolvemos hoje. O marketing de rede é um grande multiplicador de amizades sadias, bem intencionadas. Iniciei meu negócio em 1993 com a pioneira Amway, que trouxe o marketing de rede para o Brasil e foi uma grande escola para todos. Meio ano mais tarde troquei-a pela Nature´s Sunshine produtos naturais, por ser apaixonado por esse tipo de produto.Fui Diamante dessa empresa por mais de 10 anos. Com a saída da Sunshine do país em 2010 , devido às restrições da regulamentação da Anvisa sobre produtos naturais para a saúde, voltei para a Amway há 4 anos. A Amway teve seus anos de glória depois passou por um período de total reestruturação e adaptação ao mercado brasileiro e voltou a crescer forte a partir de 2007. O que posso afirmar com orgulho é que desde 1993, há 21 anos, deixei meu negócio próprio de consultoria econômica e iniciei meu negócio de marketing de rede. Vivo 100% de MMN desde aquela época, diariamente e ininterruptamente, nunca mais voltei para o mercado tradicional. Viajei pelo mundo todo e ganhei alguns milhões graças à escolha que fiz acreditando e sendo um dos pioneiros no marketing de rede na década de 1990. Mas naquela época era muito mais trabalhoso desenvolver o negócio, tinha que ser olho no olho, viajar muito para mostrar o plano, não tinha computador, não tinha celular, não tinha internet, não tinha email, etc.. Tínhamos que carregar aquele famoso quadro branco no carro, de ônibus ou a pé em grandes distâncias para mostrar o plano, desenhar as bolinhas de casa em casa, de reunião em reunião. Todos ouvíamos as fitas cassete da Pronet e muita gente até hoje ainda guarda essas fitas com carinho. É claro que hoje aquelas palestras já viraram CDs , mp3 e sites com centenas de palestras. AS EMPRESAS PIONEIRAS Naquele início da década de 1990 com a entrada da Amway e seu sistema de treinamento PRONET, eram realizados grandes eventos altamente motivadores com excepcionais palestrantes internacionais americanos, mexicanos, espanhóis, canadenses, etc. que contavam suas histórias de sucesso. Multidões com mais de 40.000 pessoas pulavam, gritavam, choravam nos seminários e convenções da Amway que lotavam os estádios, chegando a lotar o Maracanã. As pessoas viajavam o país todo em caravanas de ônibus para participarem das grandes convenções da Amway. Hoje já não se consegue reunir tanta gente num mesmo evento. Alguns anos mais tarde, em 1994, chegou ao mercado a Nature´s Sunshine com suplementos nutricionais, produtos naturais trazida pelo lendário João Magioli que me chamava carinhosamente de meu Diamantão. A Sunshine fez muito sucesso e chegou a 600.000 distribuidores formando 14 Diamantes e alguns continuam firmes no marketing de rede como o meu amigo Diamante José Costa, meu patrocinador naquela empresa, com seu depoimento no final da matérial. Em seguida chegou a Herbalife com seu botton PERCA PESO AGORA. PERGUNTE- duados ao nível máximo de Diamante, na época na exNature´s Sunshine. Com sua visão aguçada de economista, administrador e líder TOP de redes, Wanderley Lourenço apresenta um “flashback” daqueles anos pioneiros. -ME COMO, uma novidade que fez muito sucesso e que entre subidas e descidas se consolidou e está firme no mercado até hoje . Logo em seguida chegou ao mercado a Forever Living que depois de alguns anos de estagnação cresceu muito com a entrada de alguns líderes e está no mercado até hoje. Em 1995 o também pioneiro Sergio Buaiz, grande amigo, criou o jornal Estágio 10 que muito contribuiu para a divulgação de novas empresas, publicação de ótimos artigos e divulgação de novas empresas. Esse ótimo jornal durou apenas 3 anos, com 18 edições, sendo substituido pelo VENDAS DIRETAS, mas fez história promovendo cursos de marketing de rede e seminários de treinamentos muito eficiente dos quais participei, através da criação do Instituto MLM Brasil e da Escola Nacional de Marketing de Rede. Guardo com carinho a reportagem que este jornal fez comigo quando cheguei a Diamante na Nature´s Sunshine em 1996, publicando um gráfico dos meus ganhos. AS EMPRESAS PIONEIRAS BRASILEIRAS Naquele início da década de 90 e depois de conhecerem o caminho percorrido pelas empresas internacionais pioneiras, já com mais experiência, alguns empresários brasileiros mais arrojados criaram algumas empresas que também cresceram muito. A primeira empresa brasileira foi a Odorizzi que atraiu muita gente com uma linha variada de produtos, mas em poucos anos encerrou as atividades. Lembro-me da Netfood com a inovação do marketing de rede de alimentos, que era uma ótima ideia e que teve também um grande crescimento, mas depois de alguns anos e da associação com a Bionutri fechou as CONTINUA NA PÁG. 6 5 PATROCINADO MARKETING MULTINÍVEL Bortoletto MLM faz um ano faturando milhões A Bortoletto está comemorando 1 ano de atuação no marketing multinível, mas a empresa foi fundada em 2006 com sistema de franquias. No final de 2014 o faturamen- to bateu todos os recordes da empresa. A Bortoletto é uma empresa 100% brasileira, com sede em S.Caetano do Sul,SP, que trabalha com franquias, microfranquias, lojas e agora com vendas diretas pelo sistema de redes em multinível. A empresa é associada à ABF-Associação Brasileira de Franchising, os produtos são certificados pela Anvisa e os perfumes contêm 33% de essência. Trabalha com sistema de vendas multimarcas, além dos perfumes próprios com grife Bortoletto. Existem mais de 10.000 franqueados em todo o Brasil. Fala o Presidente José Ricardo Bortoletto Ricardo Bortoletto era filho de doméstica. Durante sua trajetória sempre teve um sonho e através deste sonho criou esta empresa e desde 2006 vem trabalhando duro pra torná-la o sucesso que é hoje. “Estamos num momento importante da empresa, em cada etapa estamos crescendo, aprimorando todo o processo gerencial e melhorando as fer- ramentas. Para nós, não é só ganhar dinheiro, é nos tornarmos pessoas melhores com caráter, honestidade e princípios. Quero convidar você a partici- par deste sistema Bortoletto a ajudar a construir uma história de sucesso para o Brasil e para nossa vida pessoal”. (José Ricardo Bortoletto) Líderes nacionais aderem à proposta da Bortoletto George Miranda, Betânia Silva e Josué Medeiros George Miranda M inha história começou no subúrbio de Salvador onde vendia balas em coletivos. Um dia um desconhecido me abordou perguntando se tinha sonhos, eu logo respondi que sim. Então ele me fez um convite. Foi quando Betânia Silva D tive contato pela primeira vez com uma empresa de MMN. Conheci o Marketing Multinível em 2006 onde iniciei minha carreira. Com uma das empresas que para mim foi uma escola, onde aprendi sobre ética, respeito, compromisso, disciplina e como desenvolver um trabalho profissional. Chegando ao nível de Gerente Ouro internacional cheguei a ter uma renda significativa a qual nunca pensei que seria capaz de alcançar. Depois, pelo fato de ter ficado em evidência no mercado, recebi o convite pra iniciar um trabalho na Tiens, uma empresa de renome internacional, onde chegamos a galgar uma posição privilegiada. Porém, de- – Rio de Janeiro/Salvador – E-mail: [email protected] vido a algumas leis que entraram em vigor na Anvisa, foi impedida de continuar no nosso país. Hoje estamos fazendo um trabalho sério na Bortoletto, onde em apenas 3 meses já temos 14 centros de distribuição na nossa organização e com grandes perspectivas de crescimento. Te convido a conhecer a empresa que está mudando a forma da venda direta ser vista com ganhos agressivos pra quem vende, compensação extraordinária pra quem é líder de rede e lucro líquido fantástico para empresários franqueados: • 50% para donos de CD abastecer as redes • 20% do valor das micros franquias no binário para profissionais de rede • E mas 160% para quem gosta de vender A hora é agora. Estamos crescendo. Vamos realizar os sonhos de muitos que acreditaram em nós. Se quiser uma empresa séria com pessoas sérias, comprometidas com o seu sucesso, estamos aqui pra te levar ao topo. Venha. Estamos te esperando. Vamos fazer parte da grande revolução que vai haver no Marketing Multinível e nas vendas diretas. Consultor de MKT Multinível Cel: 71 9246 9856 watshapp Skype: george-miranda Tel (71) 3482 6723 – Franqueada de Recife – E-mail: [email protected] epois de ter atuado em muitas empresas de marketing, escolhi a Bortoletto como minha empresa definitiva. Pela segurança, qualidade e diversidade dos produtos, diretoria ética que não mexe nas redes e fantásticas formas de ganho. Vi que na Bortoletto até uma pessoa que nunca trabalhou com marketing pode iniciar seu negócio próprio, seja como distribuidor independente ou com sua franquia e se tornar um Diamante Josué Medeiros – S ou grato a Deus, por conhecer esta grande oportunidade de uma empresa que tem na sua raiz a essência de ajudar as pessoas a mudar de vida, oferecendo ao mercado produtos de qualidade que fazem o consumidor ficar encantado e adquirir estes pro- verdadeiro. Atualmente sou proprietária da Casa Bortoletto Recife. Fones:(081)9706-2322 TIM WhatSapp/(081)8886-4844(OI), (081)3088-8954; skype: betasucesso. Manaus, AM – Email: [email protected] dutos maravilhosos e repeti-los. Sou empresário e profissional de marketing multinível, moro no Amazonas e tenho uma Casa Bortoletto em Recife. Convido você a fazer parte como franquiado desta grande empresa com 8 anos de mercado. Somos pioneiros neste negócio e realizarei muitos sonhos e convito você a realizar os seus. Obrigado Aldo Gai, George e Betânia por esta oportunidade. Telefone 92 991422090 / 98249509 Whatsap 092 98812495 Skype josuemedeiros 6 portas. Nessa mesma época surgiu a Victoria Marketing de rede que teve uma grande explosão e criou muitos líderes que até hoje fazem sucesso no mercado. Infelizmente por problemas administrativos depois de alguns anos também fechou as portas. Nesse mesmo período surgiu a Auguri com o produto roupas e calçados. Teve um crescimento razoável, mas também fechou as portas depois de alguns anos. Surgiu também a Net Club fundada por Amauri Maverick, que retornou ao mercado em 2014 com a Griiid, depois de ter fundado a Dinastia com Dilso Santos. Os empresários brasileiros daquela época não tinham a experiência para administrar uma empresa com grande crescimento e alguns ainda não estavam acostumados ao sucesso e muitas vezes usavam indevidamente os recursos ou eram vítimas do seu crescimento e a logística não atendia à demanda de produtos. OUTRAS EMPRESAS INTERNACIONAIS Outras empresas internacionais como a canadense Essentially Yours com seu plano binário e produtos de saúde entraram no mercado, mas depois de alguns anos saiu por problemas da legislação que regulamenta produtos da saúde. Lembramos também da poderosa Nu Skin com seus cosméticos, que teve um grande crescimento no mercado. Chegou a trazer uma linha de suplementos nutricionais, mas também com restrições impostas pela legislação e somados a problemas administrativos saiu do mercado. Não podemos esquecer também a internacional Oriflame de cosméticos que depois de alguns anos também fechou. A Cosway, que veio da Malasia, com uma linha variada de produtos, também teve um crescimento no mercado e logo depois deixou o país. Mencionamos também a Infinity que saiu do mercado. Poderíamos mencionar outras empresas pioneiras no Brasil e muitos líderes que foram pioneiros e estão no mercado até hoje brilhando em várias empresas como os irmãos Daniel e Felipe Hoory, Pedro Cardoso, Renato Beirão, Lino Barbosa, os grandes pioneiros da Amway e do marketing de rede no Brasil, Sergio Vieira, Henrique Almeida e Fabio de Souza Neto que estão na empresa há mais de 20 anos. O que se nota na história é que tantas empresas pioneiras fecharam e tantos líderes pioneiros deixaram de fazer o marketing de rede. Mas, como no mercado tradicional muitas empresas fecham pelos mesmos motivos: falta de experiência, falta de capital, legislação brasileira de produtos nutricionais altamente restritiva. No caso de líderes pioneiros, aproveitaram essa nova experiência e podemos encontrar vários tendo muito sucesso no mercado tradicional. Isso prova que o marketing de rede é uma escola de negócios e um negócio normal no mercado como qualquer outro; apenas é um sistema financeiro diferente de ganhos em rede. Hoje em dia tudo funciona em rede: franquias, farmácias, supermercados e você precisa fazer parte de uma rede, mesmo que seja apenas social como o Facebook. PIONEIROS DA TECNOLOGIA Hoje temos uma evolução intensa dos recursos tecnológicos, mais facilidades com a internet, Facebook, skype, whatsApp, Youtube, etc.. Mas a essência do marketing continua; são as pessoas. Os pioneiros tiveram essa formação e continuam pagando o preço para construir negócios grandes e duráveis a longo prazo. Mas com certeza, tanto as empresas pioneiras como os pioneiros estão acompanhando essa tecnologia. Estamos aproveitando todas essas facilidades oferecidas pela internet para continuar desenvolvendo nos- custos, a grande via de prospecção de candidatos e treinamentos sobre o negócio. O que não se pode aceitar é que alguns líderes do presente desprezem o marketing de produtos afirmando que atualmente é o momento do marketing de serviços e tecnologia, como que se não houvesse a obsolescência tecnológica. Concordo com as facilidades de patrocínio, treinamento e crescimento das redes pela internet, mas por outro lado os relacionamentos são muito mais superficiais e as redes se dissolvem com muita facilidade e rapidamente por qualquer motivo e as migrações são muito grandes. É mais difícil fidelizar uma rede; as atrações novas e a velocidade contribuem para isso. Nos últimos anos surgiu uma nova geração de profissionais, os pioneiros do internet marketing ávida por ganhar mais dinheiro e mais rápido nos negócios de marketing de rede. Por outro lado, o número atual de empresas e aquelas que chegam diariamente ao mercado através da internet é realmente incrível. Todos os dias recebemos convites de empresas com os mais variados tipos de produtos e estratégias. São pioneiras da tecnologia? É muito duvidável afirmar isso, muitas são na verdade oportunistas. Assim como chegam acabam em pouco tempo. Porém, temos que saber separar o joio do trigo. Algumas são ótimas empresas que estão iniciando sua história de sucesso e nesse momento é muito importante saber escolher a empresa para se investir. Afinal, vamos convidar nossos amigos para serem nossos sócios em um negócio que pode mudar As salas de conferências têm sido uma forma de concentração de centenas e milhares de pessoas num mesmo local, quase que comparado aos grandes eventos em hotéis, mas nas suas devidas proporções. sos negócios cada dia de forma mais eficiente. As salas de conferências têm sido uma forma de concentração de centenas e milhares de pessoas num mesmo local, quase que comparado aos grandes eventos em hotéis, mas nas suas devidas proporções. A internet se transformou no boca a boca mais ágil e sem suas vidas. Também podemos destacar o grande interesse por um grande número de profissionais pelos planos binários. Não sou contra o marketing binário, muito pelo contrário, mas muitas vezes o grande objetivo do líder é ser um dos primeiros, se posicionar, receber os cobiçados derramamentos e apenas construir a perna mais fraca. O RETORNO Felizmente os pressupostos iniciais do marketing de rede e os princípios dos pioneiros continuam e mostraram que está havendo um retorno grande de pessoas que se aventuraram em negócios de ganhos fáceis, para negócios com produtos e pessoas, com seriedade, dedicação, crescimento sustentável, conciliando o presencial com o virtual. Essa é a fórmula certa. Existe espaço para todos; nosso país é o 4º maior potencial em marketing de rede do mundo e o que precisamos é trazer mais gente do mercado tradicional para o marketing de rede e todos ganharem com a empresa que escolheu e o sucesso de todos vai atrair mais gente e em breve nossa profissão será procurada por novas pessoas empreendedoras como uma profissão segura, regulamentada e esse é o sonho do nosso mercado. Nesse momento precisamos urgentemente regulamentar as leis que regem o marketing de rede para que todos possam ter garantias de que as empresas do mercado são realmente negócios sérios que vale a pena investir para construir seu patrimônio. Infelizmente o projeto sobre a regulamentação que tramitava no Congresso foi arquivado em dezembro. Mas com um novo congresso temos o dever de dar andamento na aprovação dessa regulamentação o mais rápido possível para evitar a enxurrada de negócios ilegais que queima o nome do marketing de rede. Mas o que fica de bom em tudo isso é que os líderes pioneiros bem formados e as principais empresas pioneiras com produtos reais permanecem e sua longevidade no país e no mundo confirma que estão no caminho certo. Pessoas, produtos e sistemas equilibrados é a fórmula perfeita e ainda agora impulsionados pela ferramenta da tecnologia da comunicação. Wanderley Lourenço. Economista mestrado pela USP. Ex-empresário de consultoria econômica e financeira. Ex-Diamante da Nature´s Sunshine. Atualmente Platina Fundador Rubi na Amway [email protected] www.wanderleylourenco.com.br 21 9 99992141 Vivo 21 9 82638034 Tim 7 s o t men NO TEMPO DOS PIONEIROS – PARTE II Os incríveis anos 90 i o p e D [email protected] A pesar das controvérsias sobre a data exata, essa fantástica oportunidade denominada Marketing Multinível, Marketing de Rede ou Marketing de Relacionamento Responsável já existe desde 1941 quando se aplicou o primeiro plano de compensação “multinível” como forma de comissionamento em uma empresa de vendas diretas chamada Nutrilite Food Supplements. Isso aconteceu nos EUA e desde então o Marketing de Rede tem se desenvolvido não só como uma forma de comissionamento diferenciada, mas também como um modelo de negócios que possui uma filosofia própria. Aqui em nosso país essa oportunidade de negócios chegou no início da década de 90 com a Amway que “abriu” o mercado para várias outras empresas internacionais e depois para as brasileiras. Década de 90... já se vão mais de 20 anos... caramba... Naquela época ouvíamos treinamentos em fitas k7 (não tínhamos mp3) e quando possível assistíamos em fitas VHS que depois precisavam ser rebobinadas (nada de Youtu- be...). A internet era discada (pela linha telefônica) com velocidade de tartaruga e enquanto você estava conectado a sua linha ficava ocupada o que te impedia de fazer ou receber ligações. Sim. Não tínhamos smartphones e poucos tinham celulares. Não tínhamos facebook e nem mesmo o finado Orkut que foi criado somente em 2004. Boa parte das atuais lideranças no Multinível estava assistindo ao programa da Xuxa e ao Castelo Ra-Tim-Bum e adoravam o desenho do Pokémon! A década de 90 foi uma época em que se mostrava o plano em um quadro branco com tripé retrátil e caneta pilot. Comparativamente à velocidade que pode se imprimir hoje ao negócio, o desenvolvimento era lento. Mas isso não nos impediu de desenvolver redes com milhares de pessoas. Nada disso era problema! Não importava se precisávamos apresentar o plano em quadros brancos. Não importava se não havia internet. Não sentíamos falta das tecnologias que viriam da mesma forma que não sentimos falta hoje das tecnologias que virão nas próximas décadas, pois não sentimos falta daquilo que não conhecemos. Simples assim. O que era problema naquela época era a falta de ética de alguns distribuidores e de alguns empresários. Era o trabalho que tínhamos que fazer com a baixa estima das pessoas. Era a falta de empreendedorismo. Será que era tão diferente de hoje? Hoje é possível automatizar ferramentas de recrutamento on line. Contudo, devemos entender essas novas tecnologias como algo que traz mais dinamismo ao negócio. Sim, nós temos possibilidade de crescer com maior velocidade. Mas entenda que o negócio foi, é e sempre será um negócio de pessoas. O multinível é a “rede social” original. A tecnologia é o meio e não o fim. A tecnologia não é o motivo de ser do negócio. As pessoas fazem o negócio para realizar os seus sonhos. Isso era uma realidade na década de 90 e continua até hoje (e continuará). Pessoas são pessoas. Todos nós temos desejos e medos. Somos humanos e, felizmente, a tecnologia não muda isso. Por isso as pessoas que en- tendem sobre PESSOAS continuam ganhando mais dinheiro do que aquelas que são experts em tecnologia. As tecnologias são diferentes. A velocidade é diferente. A forma de contato é diferente. Mas as pessoas continuam sendo essencialmente as mesmas tanto para o bem quanto para o mal. Não sou um saudosista. Não acho que era melhor ou pior. Somente era. No futuro creio que também não terei saudades dessa década atual, pois eu tenho certeza que o melhor sempre ainda estará por vir. Denilson Braga é escritor e autor do livro Guia de Ação. Ex-diretor na UP Essência, voltou às redes em 2015, na mesma empresa. Tel.: (21) 98184-2552 (TIM) [email protected] C onheci a indústria do Marketing Multinível em julho de 95, no olho do furacão dos incríveis anos 90, de lá pra cá, muita coisa mudou! Na época, logo percebi que precisaria quebrar diversos paradigmas em relação ao relacionamento com pessoas, ao dinheiro, à liderança. Mudei também todo o meu conceito sobre negócio próprio, empreendedorismo e ao que poderia ser a forma de alcançar minha liberdade econômica financeira. Tive que “desconstruir”, desaprender! Acabava de conhecer uma atividade acessível a qualquer pessoa, independente de sexo, idade, classe social, e o melhor: de baixo investimento inicial, sem risco, sem a necessidade de atuação em tempo integral, e que num prazo de 2 a 5 anos, poderia me proporcionar um estilo de vida fantástico, mas que haveria um preço a ser pago antes de chegar lá: dependeria do meu esforço e comprometimento. Eu precisaria estar disposto a vencer os limites do esforço e da auto estima, abandonar minha zona de conforto, deixar a minha vergonha de lado, arregaçar as mangas e cumprir tarefas muito simples, todos os dias. Apesar de parecer perfeito, já naquele tempo, surgiram os preconceitos, a discriminação e os olhares de desconfiança da sociedade. Ao ser patrocinado, fui instruído a fazer os primeiros convites, seguir os passos dos meus Ascendentes, a me conectar, imediatamente, ao Sistema de Treinamento - padrão comprovado de sucesso e como estratégia de crescimento: escutar “fitas de áudio”, estar nos treinamentos semanais e mensais, ler livros de pensamento positivo, ter uma melhor apresentação pessoal. O Sistema de Treinamento que para muitos era “lavagem cerebral”, “Nova Era”, tinha na verdade como objetivo fazer com que todos assimilassem essa nova cultura o mais rápido possível, com a mesma velocidade e fidelidade. Era fácil perceber que as pessoas que frequentavam os eventos estavam sempre atualizadas e motivadas e, por isso, sempre patrocinavam. Enquanto as ausentes se mostravam negativas e logo desistiam. Não foi difícil concluir que o Sistema de Treinamento não era opcional, ele era fundamental. 100% Sistema de Treinamento era igual a 100% de chance de sucesso! Como ele é até hoje! Patrocínio, acompanhamento, conduta ética, treinamento, linha de patrocínio, o consumo pessoal mensal e o compartilhamento de produtos/serviços de primeira necessidade e de uso habitual fundamentos que perderam força nos últimos anos, eram práticas essenciais. É claro que com o passar dos anos muitas coisas mudaram: mudanças sociais, tecnológicas - o multinível não poderia ficar estático, mudanças que deveriam ter acontecido em sua forma de contato, explosivo na expansão, mas não em sua essência deveriam ser atemporal ou incondicional. Apesar da internet, o relacionamento pessoa/pessoa continua sendo fator primordial. Que saudades da lista de nomes, do boca a boca, do contato frio na fila do banco ou na sala de espera do consultório médico! Mas o mais interessante de tudo é que percebi o Marketing Multinível não apenas como um negócio, mas como uma atividade profissional capaz de transformar um chefe numa liderança servido- ra. De levar qualquer cidadão comum a ter resultados incomuns, não só financeiro, mas pela evolução constante de sua mentalidade, de sua qualidade de vida e do trabalho em equipe. Conheci uma atividade que não ensina apenas a ganhar dinheiro, mas que nos ensina a ganhar mais tempo, para que possamos investir este tempo ajudando as pessoas do nosso grupo e realizando as coisas mais importantes na vida. Aprendi o que é o ganha ganha, como obter sucesso ajudando nossos parentes, amigos e vizinhos a serem bem sucedidos. Aprendi a fazer e manter amigos! Para obter sucesso nesta atividade tive que me recusar a desistir, a acreditar que eu podia realizar meus sonhos, e que o meu sucesso só seria consolidado e comprovado se alicerçado sobre sucesso de outras pessoas. Para ser um verdadeiro líder eu precisaria formar descendentes bem sucedidos. Aprendi que a estrada é longa, que sempre haverá uma distância a caminhar, que sempre existirá a necessidade de mais um passo e que desistir é decretar o fracasso. Ricardo Cunha atualmente atua como palestrante técnico-motivacional e presta consultoria técnica para empresas do setor. (21) 98073-7120 T 8 s o t n e m i epo D P rimeiro parabenizo ao Paulo de Tarso pela ideia e segundo agradeço ao convite e o espaço neste pioneiro canal do setor. Realmente os anos 90 foram simplesmente incríveis, também, em se tratando de MMN. Foi o ano que me permitiu tornar-me um ser diferente no mercado de trabalho. Até então eu era apenas mais um na multidão cumprindo tempo para envelhecer e me aposentar no mercado tradicional. Até que, em março de 93, um amigo me faz um convite que me permitiu conhecer uma oportunidade de negócio inovadora e desde então nunca mais me livrei dessa contaminação maravilhosa que é a crença no MMN. Considero os anos 90 como os anos dourados do MMN, especialmente no Brasil com a abertura de mercados e de empresas inesquecíveis. Como a maioria que trilha e abrilhanta este mercado, também comecei com a Amway onde fui despertado a aprender sobre esta ferramenta. Ainda lembro dos quadros de apresentação e, até bem pouco tempo, ainda guardava um daqueles da base dobrável de madeira. Conservo a capa. Possuo muitas fitas K7 e livros da época. Os livros continuam atualizados para o momento em seus ensinamentos teóricos e sempre servem para uma reabastecida de vez em quando. Já as fitas só mesmo nos áudios através de links criados por alguns lideres e que são uma verdadeira chacoalhada na alma. Fiquei 1 ano na Amway e, em função da economia da época e sendo os produtos importados e a nossa economia da época, não foi possível crescer. Em meados dos anos 90, houve a necessária mudança na Amway em função dos exageros da Pronet o que acabaria por não ter sido possível manter um nível de crescimento à época . Em 1994 ingressei na saudosa Nature´s Sunshine e, com a economia se estabilizando e sem aquela inflação louca, foi possível por as teorias em prática e qualificar a Diamante em exatos cinco anos como previa as estatísticas da época que, ao NO TEMPO DOS PIONEIROS – PARTE II Os incríveis anos 90 [email protected] meu ver, ainda continuam sendo um tempo razoável (de 2 a 5 anos) para se consolidar numa categoria TOP em MMN. Tive o privilégio de patrocinar pessoas incríveis como o meu amigo Wanderley Loureço e fomos os Diamantes mais bem pagos no Brasil na Sunshine. Ficamos 16 anos Na Sunshine! Os anos mais incríveis e inesquecíveis. E vejam que interessante! Com a suspensão das atividades da Sunshine no Brasil em setembro de 2009, voltamos para a Amway, apenas invertemos os patrocínios, hoje sou direto dele com muito orgulho. Nos anos 90, não tínhamos as facilidades e ferramentas de hoje, fizemos “na unha” mesmo, no corpo-a-corpo, um-a-um, com “giz e cuspe” como se diz no popular e tínhamos algo imprescindível: Uma empresa séria, sólida, gestores competentes e comprometidos com a empresa e produtos que atendiam a duas coisas fundamentais em vendas: Resolviam problemas e despertavam desejos. No Brasil tínhamos mais que isso, tínhamos o Joao Magiolli com todo seu carisma e competência na área de vendas diretas. Isso nos levou a aprender na prática como se constrói pessoas, redes e resultados. Quem tinha um fax era diferenciado! Celular então, nem existia no início dos anos 90, pelo menos com a mesma popularidade de hoje. Obviamente entendemos que precisávamos aprender mais sobre esta maravilhosa ferramenta e fomos atrás de ler livros, ouvir fitas, participar de treinamentos, seminários etc. E haja estrada, pneus e coragem! Até hoje buscamos sempre por em prática tudo aquilo que aprendemos nos anos 90 e buscamos estar atualizados com as ferramentas avançadas. Dessa forma estamos preparados para não nos deixar levar pelos “lados mais fáceis” onde se oferece ganhos altos e rápidos e, pior ainda, sem fazer nada. Infelizmente existem muitos que alimentam essa banda negra que só mancha a imagem do MMN. Trazemos embutidos nesse nosso aprendizado, que conti- nua, os melhores ensinamentos de pessoas éticas, profissionais e visionárias que muito nos envaidece ter aprendido os primeiros passos com elas. Este ano, em particular, estou tendo a alegria de ver o ano se encerrando com a retomada do velho e bom MMN de produtos, com empresas conhecidas do mercado, e até mesmo novas, mas com foco nas vendas e não apenas no glamour das categorias, ou seja, o glamour virá, até porque é responsável pelo coroamento e reconhecimento do trabalho, mas como consequência da movimentação dos produtos/serviços e da satisfação, tanto do que vende, como do que compra. Apenas vejo algumas práticas que não me agradam muito que são: 1) -A excessiva prática de ascensão rápida, por exemplo, na categoria Diamante ou similar. Ora, um Diamante não se faz da noite para o dia! Por isso dizem “são eternos”. 2) – Acesso elitista e não duplicável com KIT´s de entrada caros. Não adianta em nada justificar os preços de adesão se a maioria não tem como pagar! Muitas pessoas até entram dada a persuasão do prospector, mas já entram sem fôlego e não conseguem duplicar. Ou porque o seu ciclo de amizade é do mesmo poder aquisitivo delas, ou porque não tem a mesma força de persuadir como foram. 3)- A rapidez com que trocam de empresa como se troca de roupa. Não se dão tempo de entender o negócio e criar afinidade com a empresa. Resultado: Desistem na mesma rapidez que entraram e ainda propagam o MMN de forma errada. Eu e alguns amigos da velha escola preferimos a solidez e a viabilidade de duplicação de uma empresa do que a rapidez e as “facilidades” de tudo em outras. Prezamos, também, que os benefícios dos produtos/serviços sejam responsáveis pelos resultados de todos. O mais incrível dos anos 90 foi nos dar tempo para aprender o básico em MMN para podermos ensinar aos outros a ensinarem. Para termos resultados em MMN primeiro teríamos que ajudar os outros a terem resultados. Hoje em dia, com essa enxurrada de “coisas” as pessoas não têm tempo de perceberem que estão no caminho errado e gastando o que elas tem de mais precisos em suas vidas: Tempo e Credibilidade. Até brinco diante de tantos convites dizendo que não tenho mais idade para aquela ou outra oportunidade de tanto que vejo gente emprestando o seu tempo e credibilidade para testar isso ou aquilo. Não que o novo não seja importante mas, gato escaldado deve ter medo de água fria. Estou muito feliz e seguro de ter utilizado o aprendizado do passado para escolher a Amway como minha empresa de MMN e poder construir no presente, um futuro brilhante para minha herdeira que hoje tem apenas 13 aninhos. Desejo a todos que estão nessa indústria, independente da empresa, que tenham muito sucesso e que o seu trabalho no presente lhes permitam, no futuro, ter orgulho do passado, assim com nós que vivemos intensamente o MMN desde os incríveis anos 90. Foram alguns milhares de reais e viagens inesquecíveis mas, nada disso, supera as verdadeiras amizades que só o MMN pode propiciar pois, independente das turbulências do mercado, elas continuam vivas e intensas! Sucesso para todos! José Costa é Empresário e foi Diamante Top na ex Nature’s Sunshine. Atualmente é líder nacional da Amway. Cel: 83 9653-6267 (TIM) 9 Avon sofre com multinível de cosméticos A concorrência das empresas de multinível de cosméticos , como Belcorp, Hinode, Novety, UP Essência, etc.está causando um rombo nas finanças da ex-nº1 Avon no Brasil. O primeiro sinal é a contínua queda nas vendas, que continua em 2015. Outro ponto é o problema das revendedoras que pagam com boleto bancário. O índice de inadimplência nos boletos saltou para 3,5% em 2014, contra 2,7% em 2013 e 2,1% em 2012. Acqualive partirá para franquias em 2015 A fabricante de filtros de água AcquaLive entrou e saiu rapidinho do sistema multinível em 2014, através da subsidiária Alka Brasil, que não emplacou por divergências nas lideranças. Em março a empresa realizará Encontro Nacional onde anunciará oficialmente sua opção pelo sistema de franquias. Já foi dada entrada na documentação junto à ABF-Associação Brasileira de FRanchisingórgão máximo das franquias no Brasil. UP Essência faz campanha milionária A UP ESSÊNCIA, uma das maiores empresas brasileiras no ramo de perfumes e marketing de Relacionamento Responsável, estreou no mês de dezembro uma milionária campanha publicitária de mídia chamada #vempraup. A empresa anunciou que seu objetivo é beneficiar seus distribuidores independentes com a exposição da marca Up! nos comercias de TV que estão sendo veiculados na Rede Globo, Record e Rede TV e na divulgação na Revista Caras. Nessa campanha os distribuidores ativos poderão receber contatos e ligações das pessoas interessadas em saber mais sobre o negócio Up através de um número de contato 0800 que é redirecionado para o celular dos distribuidores sem nenhum custo para os mesmos. Para estrear essa grande campanha a empresa contratou como garoto propaganda o famoso ator global Luigi Baricelli e fez suas gravações diretamente em um grande estúdio no Rio de Janeiro. BUSCAAÍ LANÇA A MARCA ORIGINAL PERFUMES O Site de buscas BuscaAí completará em abril 1 ano de atuação no mundo digital da internet. Como parte das comemorações está lançando sua subsidiária Original Perfumes. Produtos com 30% de essência e investimento de menos de R$10.000 para abertura de CD-Centro de Distribuição (a abertura dos CDs já está ocorrendo em todo Brasil). Sistema de bonificação muito generoso, com 60% do binário e até 1.000% na venda de produtos, além de 44,50% na venda por e-commerce. BuscaAí "Estamos revolucionando P o mundo da publicidade digital, com produtos de qualidade e de baixo custo.Vendemos soluções em mídia digital. Este é um momento em que se consolida o mercado da internet como uma grande plataforma mundial, mudando vidas e criando novas carreiras e novos profissionais. A internet veio para ficar. Você tem dúvida disso?" - Luciano Rio, Diretor Administrativo-Financeiro. Original Perfumes A BuscaAí agora oferece também um mix de produtos físicos, iniciando com a marca Original Perfumes. É uma li- Presidente Josimar Menezes e Diretor AdministraƟvo Financeiro Luciano Rio nha com as 40 fragrâncias mais desejadas do mundo, com 30% de essência e uma linha com- plementar com oito hidratantes corporais com a mesma qualidade dos perfumes. LÍDER NORTE-NORDESTE CHRYSTIAN MELO rofissional de nome nacional, o empresário Chrystian Melo, de Manaus, AM, é o líder-maior nas regiões Norte e Nordeste, com bases em Recife, PE, Na- tal, RN, e Manaus, AM. Contatos: e-mail: [email protected]. br; fones: (081) 3093-4823 (escritório), (081) 9887-0922 (TIM) e (081) 8468-4084 (OI). A PALAVRA DO PRESIDENTE JOSIMAR MENEZES "Em breve o site de buscas BuscaAí ganhará sua expansão mundial. Todos os que se posicionarem primeiro no BuscaAí te- rão uma oportunidade única de construir uma rede gigante durante os próximos anos, o que afetará incrivelmente as suas vidas." (Josimar Menezes) o g i t r A 10 Regulamentação do Multinível Tudo o que você sempre quis saber mas não tinha a quem perguntar Por Gil O Matos – [email protected] assunto mais comentado de 2014 no mundo do mkt.multinível foi a regulamentação da atividade. Com o arquivamento do projeto O CONCEITO Vamos relembrar o conceito do Marketing MultiNível MMN, também conhecido como marketing de relacionamento, propaganda boca-a-boca, que é a forma de remuneração adotada por uma empresa, junto às pessoas que atraem outras pessoas, que criam uma rede de ativos gerando ganhos a todos pelo “consumo de produto e/ ou serviço”. SEM LEI No oportunismo do Brasil juridicamente não existir leis para inibir empresas ilicitas que usam o MMN para atrair investidores com a proposta de ganhos rápidos e fácéis, quase em todo instante surgem o que dizem ser “empresas” apresentando propostas faraônicas que na verdade tem como ínico objetivo o faturamento de seus fundadores. Muitas até com produtos, mas que não passam de disfarce para aliciar novos integrantes ao esquema corrupto. Desde outubro de 2013, após o bloqueio em junho da BBom e julho do mesmo ano da Telexfree, ambas acusadas de crime financeiro, encontra-se propostas de regulamentação do Multinível tramitando na Câmara dos Deputados conjuntamente a normas que visam a combater o crime de “pirâmide financeira” e outras práticas ilícitas equivalentes (tipo “bola de neve”), hoje catalogadas na lei de crimes contra a economia popular. Vamos entender... Diversas propostas foram apresentadas por parlamentares como Projetos de Lei. Devido à sua anterioridade na protocolização, o Projeto de Lei nº 6.170, em dezembro último, todos agora se perguntam: Como fica em 2015 a regulamentação do Marketing Multinível? de 2013 do Deputado Silas Câmara, que “Regulamenta as atividades de operador de Marketing Multinível no Brasil”, em que pese sua especificidade na área de competência da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, foi considerada a proposição principal. ABSURDOS 10% Por seu texto, o exercício das atividades do operador será feita de forma autônoma ou subordinada às empresas representadas. Neste caso, presente a relação empregatícia formalmente caracterizada por contrato, junto a Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, onde a empresa operadora terá que contratar 10%(dez por cento) de sua rede. Um dos pontos que gerou polêmica chamando a atenção da Associação Brasileiras de Empresas de Vendas Diretas - ABEVD e as entidades como a Confederação Nacional da Indústria – CNI e a Confederação Nacional do Comércio – CNC que dizem ser inviável ao setor. Já para os legisladores a proposta apresentada se solidariza à responsabilidade das partes contratantes, em caso de ressarcimento de danos, ressalvados os casos onde o produto contenha vícios ocultos, quando apenas o fornecedor será o responsável pelo ressarcimento ao cliente exigindo a empresa operadora disponha, direta ou indiretamente, dos produtos oferecidos e tenha plena capacidade de entrega dos mesmos em tempo previamente acordado por contrato. OUTROS PROJETOS Apensados a essa iniciativa parlamentar, encontram-se No oportunismo do Brasil juridicamente não existir leis para inibir empresas ilicitas que usam o MMN para atrair investidores com a proposta de ganhos rápidos e fácéis, quase em todo instante surgem o que dizem ser “empresas” apresentando propostas faraonicas que na verdade tem como ínico objetivo o faturamento de seus fundadores. diversos projetos de lei, sendo dois deles mais detalhados – os de nº 6.667 e 6.775, de 2013, ambos de autoria de diversos Deputados Federais que integraram uma Subcomissão Especial que funcionou no âmbito da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio – CDEIC na casa Legislativa Federal, (respectivamente, os Deputados Acelino Popó, Ângelo Agnolin, Marcelo Matos, Perpétua Almeida, Renato 11 Molling e Sebastião Bala Rocha, e os Deputados Acelino Popó, Ângelo Agnolin, Afonso Florence, Fabio Trad, Fernando Francischini, João Campos, Marcelo Matos, Perpétua Almeida, Renato Molling, Ricardo Berzoini e Rosinha da Adefal,). Estes projetos abrangem diversos aspectos da atividade econômica, incluindo a fixação de requisitos para as empresas operadoras, os empreendedores de marketing multinível e, no PL 6.775/2013, a tipificação das práticas ilícitas, com agravamento das penas, nas leis de crimes contra o sistema financeiro nacional (Lei nº 7.492, de 1986) e contra a ordem tributária, econômica e as relações de consumo (Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990), e a adoção de normas de investigação, processamento e julgamento previstas na lei que combate a lavagem de dinheiro (Lei nº 9.613, de 1998). Outro projeto, o de nº 7.288, de 2014, do Deputado Vilson Covatti, procura fazer a distinção da atividade lícita de vendas em rede daquela que incidir em crimes contra a economia popular (Lei nº 1.521, de 1951) ou cuja equação econômico-financeira, a cada período de 6 (seis) meses, renovado a cada mês, demonstrar-se insustentável, diante da evidência de impossibilidade de, o fabricante ou prestador do serviço, atender aos pedidos de fornecimento contratados e ter assegurados os recursos para pagamento dos créditos a que fizerem jus todos os integrantes da rede de comercialização. Prevê esta iniciativa a possibilidade de “desconsideração” da atividade de marketing multinível, por órgão federal competente para proteção e defesa do consumidor, além de elencar formas de remuneração possíveis para o membro da rede de comercialização. Quase simultaneamente, foram apresentados, Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, os Projetos de Lei nº 6.206, de 2013, e 6.731, de 2014, com preocupações voltadas a distinguir a atividade lícita de marketing multinível – que não incorreria no tipo penal previsto na Lei dos Crimes contra a Economia Popular – e a tipificar a “pirâmide financeira” e figuras equivalentes hoje elencadas nessa lei, como integrante do rol de ilícitos contra a ordem tribu- tária, econômica e as relações de consumo, com o efeito adicional de agravamento das penas base e máxima. Inicialmente, o projeto de lei principal, em regime de “Tramitação Ordinária” e “Apreciação Conclusiva pelas Comissões”, foi distribuído às Comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) – nesta última, apenas para o parecer terminativo de constitucionalidade previsto no art. 54 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD). SEGUNDO MOMENTO Num segundo momento, com o progressivo apensamento de proposições tratando de matérias conexas ao tema central (regulamentação da atividade de marketing multinível), o parecer de mérito foi estendido também às Comissões de Defesa do Consumidor (CDC), de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Tendo em vista a vasta abrangência de temas envolvidos e a competência para apreciação do mérito das propostas por mais de três Colegiados Permanentes, foi constituída, em fevereiro de 2014, uma Comissão Especial para estudar melhor o assunto. Presidida pelo Deputado Federal, Roberto de Lucena do PV paulista, foram realizadas diversas audiências públicas em Brasília e seminários nos Estados, com participação de empresas, entidades associativas e empreendedores, além de estudos técnicos, inclusive nos Estados Unidos e Canadá, para onde foram enviados deputados desta comissão e um consultor Juridico – Legilativo da Câmara Federal. Substitutivo do Relator Após as recentes eleições gerais, chegou a ser apresentado parecer e voto, pelo Relator, Deputado Lourival Mendes do PT do B do Maranhão, acompanhado de um texto global em substituição ao projeto de lei principal e seus apensados citados acima. Esse Substitutivo foi assim explicado pelo Relator: a) regulamenta a atividade econômica denominada “marketing multinível”; b) fixa requisitos para sua operação e de atividades de vendas diretas em sistema mononível, por empresas brasileiras e estrangeiras, no território nacional e pela rede mundial de computadores – internet, com repercussão sobre as relações de consumo no Brasil; c) estabelece normas de proteção à pessoa natural que atue como representante de vendas mono ou multinível e à pessoa jurídica que atue como empreendedor de marketing multinível; d) acrescenta o art. 2º-A à Lei nº 7.492, de 1986, e o art. 5º-A à Lei nº 8.137, de 1990, para tipificar a “pirâmide financeira” e condutas equivalentes nas leis de crimes contra o sistema financeiro nacional e contra a ordem tributária, a ordem econômica e as relações de consumo, em substituição à disposição constante do inciso IX do art. 2º da Lei nº 1.521, de 1951, que revoga, e com o consequente agravamento das penas nesta previstas, na forma que especifica. No Capítulo I, encontram-se definições importantes para a boa e correta compreensão do contexto e estabelece que as pessoas que queiram atuar nos segmentos de marketing mono e multinível devem se conduzir “com estrita observância das disposições de lei ou regulamento atinente à respectiva atividade, e, no que for aplicável, das normas especiais da legislação financeira, econômica, tributária, consumerista, trabalhista e de defesa da concorrência, e dos códigos de ética do segmento econômico” que guardem consonância com o projeto de lei sob exame. O Capítulo II se divide em duas Seções, sendo que a primeira especifica os tipos de “produtos” (ou seja, os bens e serviços) que podem ou não ser comercializados no sistema de vendas multinível, e introduz a figura da “declaração de descaracterização da atividade lícita de marketing mono ou multinível”, particularmente quando ausente o produto ou aparato capaz de sua produção ou prestação, ou na impossibilidade de seu fornecimento nos termos Você sabia? A (Associação Brasileira das Empresas de Vendas Diretas) denunciou no seu noticiário para a imprensa a venda de posições na a partir de matéria publicada no portal G1. A associação subiu o tom contra empresas acusadas de prática de pirâmide financeira, após ser acusada de omissão por setores no mundo do marketing multinível. oferecidos ao consumidor final, sem prejuízo de outras hipóteses decorrentes da nova lei. EXIGÊNCIAS POLÊMICAS A segunda Seção desse capítulo foi o mais polêmico por estabelecer requisitos para operação do marketing mono e multinível, despertando a atenção de entidades com a ABVED, CNI e CNC, com destaque para: a) o plano de viabilidade econômico-financeira, com as especificações mínimas que especifica; b) a constituição de fundo garantidor das operações; c) a declaração de reconhecimento de viabilidade do plano, por seguradora, banco comercial ou auditoria independente, assim como compromisso de centralização da cobrança, arrecadação e pagamentos em banco comercial, tudo para garantir o exame prévio do formato do negócio e o bom andamento de suas operações; d) a observância de mecanismos de ajustes constantes no montante do fundo ga- 12 e) f) g) h) rantidor e de informação e atendimento a todos os interessados no sistema de marketing mono ou multinível, de modo a assegurar a saúde da operação e os direitos dos consumidores, dos trabalhadores, dos empreendedores e da Fazenda Pública, sem prejuízo do que couber à operadora da rede de comercialização; o atendimento a um elenco de obrigações relativas a práticas comerciais idôneas, treinamento de afiliados à rede de vendas, transparência na sua contratação, direitos de retirada, duração dos contratos, limitação de estoques individuais, identificação de vendedores perante o consumido final; a exigência de que, em cada rede operada, a quantidade de representantes de vendas contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho não seja inferior a 10% (dez por cento) do total de afiliados; o atendimento de determinações adicionais para empresas estrangeiras que pretendam operar no Brasil; um rol de vedações, para coibir o engano quanto a ganhos fáceis e rápidos, a utilização de taxas de entrada na rede para fins de remuneração dos afiliados e outras práticas que venham a ensejar o crime de “pirâmide financeira” e outras distorções do modelo saudável de marketing mono ou multinível. dedicam à venda direta, com a elevação injustificada de custos e ingerências descabidas, o que poderia causar prejuízos imediatos e diretos a cerca de 4,5 milhões de brasileiros”. Relata a entidade. ABVED ressalta, ainda, que empresas, vendedores e consumidores já estão amparados legalmente. “Trata-se, em síntese, de uma operação de compra e venda de produtos e/ou serviços e sua revenda, pelo consultor/ revendedor, pelo consultor/ revendedor ao cliente final. A figura do consultor/revendedor também já está prevista no ordenamento, já que atua na condição de autônomo. Servem de exemplo, a Lei nº 8.212, de 24.07.1991 e o decreto nº 2.173. de 05.03.1997 - a nível federal; e, a nível estadual, o Convênio ICMS nº 45, de 23.07.199, do CONFAZ - Conselho Fazendário, que regulamenta a substituição tributária na venda direta”. Descreve a entidade. A associação ligada à WFDSA – Federação Internacional de Vendas Diretas, salientou que estas atividades não estão sob o poder originário do estado. “Cumpre esclarecer que a atividade de venda direta não é serviço público delegado, não sendo, portanto, objeto de controle pelo estado. A atividade de venda direta também não tem qualquer relação com o sistema financeiro, não envolve captação de poupança e a realização de aplicações”. complementa a minuta que diz apoiar qualquer Cumpre esclarecer que a atividade de venda direta não é serviços público delegado, não sendo, portanto, objeto de controle pelo estado. PROTESTO DA ABEVD Para a ABEVD, que enviou uma minuta à Secretária da Comissão Especial, este substitutivo fere o segmento, que possui mais de 70 anos de atividades no Brasil. “A ABVED entende que, a aprovação do Substitutivo fatalmente levaria à criação de uma ambiente inviável para a continuidade das operações de diversas empresas do setor que se iniciativa para coibir as práticas ilegais de pirâmide financeira, mas que o projeto de lei em questão “viola” os princípios constitucionais da livre iniciativa, da isonomia da livre-concorrência. Embora não tenha sido possível contato para formalização do posicionamento da CNI e CNC, no complemento até o fechamento desta reportagem, ambas entidades enviaram seus assessores nas reuniões de convocação para discussão e vota- ção do proferimento do Relator e que não estavam autorizados a falar sobre a questão mas que assentiram apoio à minuta apresentada pela ABVED. Ainda sobre o Substitutivo do Relator, os Capítulos III e IV disciplinam, respectivamente, as figuras dos “representantes de vendas mono ou multinível” e do “empreendedor de marketing multinível” quanto as respectivas personalidades jurídicas; as formas de sua contratação e remuneração pelo trabalho; requisitos para atuação no segmento, com exigência de credenciamento e treinamento; a solidariedade ou não com a operadora da rede no caso de responsabilização perante terceiros. Já o crime de “pirâmide financeira” é tratado no Capítulo V, que desconsidera como atividade de marketing multinível aquela que: a) incidir em crimes contra a economia popular, o sistema financeiro, a ordem tributária ou econômica, ou as relações de consumo; ou b) cuja equação econômico-financeira, mensalmente avaliada em relação aos resultados dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores, demonstrar-se insustentável, diante da evidência de impossibilidade de a operadora atender a todos os pedidos de fornecimento – nas quantidades, padrão de qualidade, prazos, locais de entrega e pelos meios especificados nos contratos de aquisição de bens ou serviços – ou ter assegurados os recursos financeiros para pagamento de todos os créditos a que fizerem jus os integrantes da rede de comercialização. A desconfiguração da atividade lícita poderá ser declarada pelo órgão ou entidade competente do Poder Executivo Federal, no exercício do poder de polícia, com prolação de ato de sustação ou encerramento da atividade por parte da autoridade capaz para tal, seguido das medidas cabíveis, na forma da lei. O contexto elenca as pessoas legitimadas a representar perante a autoridade judiciária ou administrativa ou perante o Ministério Público, sem prejuízo do direito de ação, a saber: a) órgão ou entidade integrante do sistema nacional de pro- Você sabia? O Ministro da Fazenda Joaquim Levy anunciou mudanças no IPI para cosméticos nacionais. A partir de agora será cobrado o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) também dos atacadistas de cosméticos e não somente dos fabricantes, como era antes. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, João Carlos Basílio, alertou o Governo Federal que este aumento no IPI para atacadistas causará aumento nos preços dos cosméticos em 12%. Para os importados, Levy restabeleceu a alíquota de 11,75% de PIS-Cofins. teção e defesa do consumidor; b) qualquer pessoa que comprove integrar a rede de comercialização, ou tenha sido por esta prejudicada; c) defensor público da União, dos Estados ou do Distrito Federal. Independentemente de regulamento ou de representação, o Ministério Público Federal, estadual ou do Distrito Federal, será competente para pleitear medida cautelar suspensiva da atividade e bloqueio de bens e outros direitos, perante o juízo competente. CONTRA PIRÂMIDES As leis que combatem os crimes contra o sistema financeiro nacional e contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, recebem, respectivamente, tipificação penal específica, prevendo, além da “pirâmide financeira”, as hipóteses de “bola de neve”, “cadeias”, “pichardismo”, e quaisquer outros equivalentes. Além da pena de reclusão – significativamente agravada 12 13 em relação ao atualmente em vigor, no contexto da lei dos crimes contra a economia popular, que restará revogado –, a multa deverá ser estabelecida em “valor unitário por infração multiplicado pela quantidade de pessoas lesadas, de modo a abranger o montante necessário ao ressarcimento Estados Unidos da América e Canadá, de modo a coibir e penalizar, com muito maior força, as referidas práticas criminais. Procedimentos de investigação, processo e julgamento mais modernos, já previstos na legislação brasileira, são adotados para fins de aplicação eficaz (...) processo e julgamento mais modernos, já previstos na legislação brasileira, são adotados para fins de aplicação eficaz da lei penal incidente em face de “pirâmide financeira” e seus equivalentes. de danos a terceiros, ao custeio do processo administrativo e judicial, no que couber, e à penalização pela atividade ilícita”, aproveitando o que é praticado por países como da lei penal incidente em face de “pirâmide financeira” e seus equivalentes. Por fim, no Capítulo VI, é previsto o acompanhamento e fiscalização das atividades de marketing mono e multinível pelo órgão ou entidade competente do Poder Executivo Federal, sendo que tais atribuições serão orientadas por um conselho gestor integrado por ao menos um representante de cada um dos órgãos ou entidades responsáveis pela fiscalização do sistema financeiro nacional, da ordem tributária, da ordem econômica e das relações de consumo, além de representantes de entidades representativas dos representantes de vendas mono ou multinível, dos empreendedores de marketing multinível e das operadoras de sistemas de vendas mono ou multinível. Enquanto não se regulamenta esse ponto e outros que a lei merecer, é assegurada plena vigência e eficácia da nova lei, sendo transitoriamente designados como competentes para fazê-la observar, o Banco Central do Brasil; a Receita Federal do Brasil; o Conselho Administrativo de Defesa Econômica; a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, segundo suas respectivas atribuições legais. O início de vigência é estabelecido como sendo a data da publicação oficial da nova lei, restando revogado o o inciso IX do art. 2º da Lei nº 1.521, de 26 de dezembro de 1951, que “Altera dispositivos da legislação vigente sobre crimes contra a economia popular”, para que se possa coadunar o ordenamento com os tipos penais mais gravosos mencionados anteriormente. a t s i ev tr n E MILSON ANDRADE E A SITUAÇÃO ATUAL DO PROJETO DE REGULAMENTAÇÃO A pesar de várias convocações, por mais de um mês, não foi obtido quórum suficiente para votação, acatando ou não o Substitutivo. Como se encerrou a legislatura 2011-2014, todos os interessados estão se perguntando: e agora, Gil Matos: O que aconteceria, caso tivesse sido aprovado o Substitutivo do Relator? Milso Andrade: Caso aprovado, ele “subiria” para o Plenário da Câmara dos Deputados, onde poderia ser novamente discutido e receber emendas. Depois, o texto final seguiria para o Senado Federal, onde, aprovado, seria submetido à sanção pela Presidente da República; mas poderia também ser emendado, hipótese em que voltaria para a Câmara dos Deputados, para votação final e encaminhamento à sanção e publicação. Gil Matos: Como se encerrou a legislatura, o que acontece agora? Milso Andrade: A Comissão Especial, como tem natureza “temporária”, se extinguiu automaticamente e os projetos de lei que estavam sendo examinados, são considerados “arquivados”, nos termos do art. 105 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Gil Matos: Então, a partir de 1º de janeiro último, o que fora apresentado no Substitutivo, exceto o que já estava previsto nos PL’s anteriores, não tem mais validade, por não ter sido aprovado na Comissão Especial? Milso Andrade: Só permanece em tramitação o projeto de lei que houver sido aprovado em todas as Comissões para as quais sua apreciação foi designada, salvo algumas exceções que não se aplicam a este caso. Portanto, todos os PL’s encontram-se arquivados, por não terem sido apreciados pela Comissão Especial. O Substitutivo do Relator, por seu turno, fica como se não tivesse sido escrito, embora registrado nos anais da Casa Legislativa, podendo ser futuramente resgatado e aproveitado, total ou parcialmente. Gil Matos: Sobre o desarquivamento, qualquer deputado pode solicitar, nesta nova legislatura? Milso Andrade: Estabelece o regimento que “A proposição poderá ser desarquivada mediante requerimento do como fica? Para responder a essas questões, Gil Matos convidou o Consultor Legislativo Milso Andrade, que assessorou a Comissão Especial do Marketing Multinível, para esclarecer essa e outras dúvidas pertinentes ao caso. Autor, ou Autores, dentro dos primeiros cento e oitenta dias da primeira sessão legislativa ordinária da legislatura subsequente, retomando a tramitação desde o estágio em que se encontrava”. Isso vale para cada um dos PL’s individualmente, como para um conjunto, ou seja, o principal mais os apensados. Gil Matos: Após a solicitação do desarquivamento, principalmente se estiver envolvendo mais de três comissões de mérito de diversas matérias, será criada uma nova comissão Especial, podendo ser com os mesmos os Deputados da anterior, que foram reeleitos, obviamente? tados na Câmara, podendo ou não recair sobre os Parlamentares que integraram a Comissão anterior. Milso Andrade: Os projetos individuais retornam, em princípio, para as Comissões Permanentes a que haviam sido inicialmente designados. No caso de desapensação do conjunto dessas proposições, deverá ser constituída nova Comissão Especial, mas deverá haver nova indicação de membros, pelos partidos represen- Milso Andrade: Em geral, é o que acontece nesse tipo de atividade legislativa. Porém, isso não é obrigatório. Poderá ser aprovado um dos projetos de lei sob apreciação, na íntegra, rejeitando-se os demais. Gil Matos: A nova Comissão Especial, precisa, necessariamente apresentar um Substitutivo? Gil Matos: Se já existir o parecer em uma comissão perma- 14 nente, referente a um dos PL’s desarquivados, esse parecer poderá ser aproveitado para a tramitação? Milso Andrade: Poderá, sim, mas o novo parecer será subscrito pelo Relator que vier a ser designado para a nova Comissão Especial, sendo natural que faça remissão à origem e autoria do texto que vier a transcrever. Gil Matos: Janeiro, recesso. Os primeiros 15 dias de fevereiro iniciam o processo de eleição da mesa da nova legislatura, certo? Milso Andrade: Sim, conforme o art. 5º do regimento interno, “Na segunda sessão preparatória da primeira sessão legislativa de cada legislatura, no dia 1º de fevereiro, sempre que possível sob a direção da Mesa da sessão anterior, realizar-se-á a eleição do Presidente, dos demais membros da Mesa e dos Suplentes dos Secretários, para mandato de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente. Não se considera recondução a eleição para o mesmo cargo em legislaturas diferentes, ainda que sucessivas”. Note que a Câmara dos Deputados reunir-se-á durante as sessões legislativas ordinárias, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro de cada ano. Gil Matos: Somente após ser feita a nomeação das Comissões Permanentes previstas no art. 32 do regime interno da Casa, é que se poderá iniciar o processo de tramitação, após o requerimento do desarquivamento de um ou de todos os PL’s apresentados anteriormente, pelo próximo Presidente da Câmara’? Milso Andrade: Bem, o desarquivamento pode ser feito, com designação das Comissões Permanentes que irão apreciar os PL’s, sem necessariamente ter ocorrido a nomeação de seus membros. Mesmo uma nova Comissão Especial poderá ser constituída, aguardando-se, em ambos os casos, as respectivas indicações pelos partidos e a instalação de cada Colegiado, com a eleição de seu Presidente e dos Vice-Presidentes. Gil Matos: De acordo com a sua vivência, nos últimos 24 anos, se não me engano, como Consultor Legislativo da Câmara Federal, o que você viu nessa tramitação de 2014, quanto tempo acha que o Projeto de Lei do Marketing Multinível poderá ser levado para votação em plenário de votação na câmara dos Deputados? Milso Andrade: Essa é uma questão de difícil resposta. Supondo que sejam reconduzidos os membros da Comissão Es- pecial que foram reeleitos e que eles estejam em acordo com o texto do Substitutivo anteriormente apresentado, ou concordem em adotar um dos projetos de lei que se encontravam sob apreciação, a votação poderá ocorrer rapidamente, ainda nos primeiros meses da nova legislatura. No entanto, a Comissão Especial poderá entender por aprofundar os estudos e debates, realizar novas audiências públicas e seminários, e até julgar necessário renovar o prazo inicial de noventa dias, como aconteceu em 2014. Gil Matos: Quais foram as experiências obtidas nas viagens ao exterior, em busca de subsídios para elaboração do Substitutivo? Com quem estiveram reunidos nos EUA e Canadá? Milso Andrade: A viagem de estudos permitiu colher muitos subsídios, de grande utilidade para que se possa produzir a melhor legislação regulamentadora do Marketing Multinível, no Brasil. Foram contatados órgãos públicos de defesa da concorrência e dos direitos dos consumidores, além daqueles que combatem o crime de “pirâmide financeira”. Também tivemos oportunidade de contatar as associações de empresas de venda direta dos Estados Unidos e do Canadá, além da Fede- ração Mundial dessa entidades, bem como escritórios de advocacia que lidam com as questões próprias do segmento, identificando os principais problemas que são objeto de lides judiciais e quer elas perante a Administração Pública. Tudo foi feito com amplo apoio por parte do Ministério das Relações Exteriores e das Embaixadas Brasileiras em Washington e em Ottawa. Em parte, tivemos a confirmação da importância do plano de viabilidade econômico-financeira – ou plano de marketing –, que é objeto de análise pelas associações de empresas do setor, como também pela “Security Exchange Commission - SEC” e a “Federal Trade Commission - FTC”, dos EUA, para análise da licitude das práticas mercadológicas, e pelo “Competition Bureau”, do Canadá, como requisito prévio para atuação do multinível em quatro das províncias, inclusive Ontario, uma das principais. Milso Nunes de Andrade é Consultor Jurídico, advogado-senior (OAB –DF nº 17.532) Consultor Legislativo da Câmara do Deputados, nas áreas de Direito Administrativo- Constitucional, Licitações e Contratos Administrativos (1991-2001) e de Direito Empresariol, Bancário, do Consumidor, Econômico, Propriedade Intelectual, Seguso e Finanças em Geral (2001-2013). Para mais informações sobre o processo de regulamentação do Marketing Multinível no Brasil fique ligado, acesse: www.webradiomultinivel.com ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS AMWAY COMPRA FÁBRICA DE ENERGÉTICOS DOS EUA N os Estados Unidos a AMWAY comprou a fábrica de energéticos XS , da qual já era cliente e distribuía o produto em alguns países, como a Espanha. A ideia agora é levar o energético a todos os mercados aonde a Amway atua, o que inclui o Brasil. MARY KAY ANUNCIA QUEBRA DE RECORDES MUNDIAIS E m janeiro a Mary Kay realizou nos EUA, na cidade de Nashville, a Conferência Anual de Liderança, que a cada ano ocorre numa cidade diferente. Desta vez mais de 8.500 líderes participaram, o que gerou em gastos quase US$3 milhões para a economia da cidade. O CEO David Holl (foto) anunciou no Encontro que a Mary Kay em 2013 teve novo crescimento de dois dígitos, quebrando mais um recorde de vendas globais, com mais de US$4 bilhões. ÚLTIMAS VOIP DA TELEXFREE ERA ILEGAL, DIZ MINISTÉRIO PÚBLICO (Gazeta On-Line) s donos da TelexFree no Brasil, Carlos Costa e Carlos Natanael Wanzeler, foram denunciados à Justiça federal no Espírito Santo pelo desenvolvimento de atividades clandestinas no setor de telefonia. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a companhia Ympactus Comercial ao afirmar atuar com VOIP, explorava o O serviço de comunicação multimídia (SCM) e de telefone fixo comutado (STFC) sem autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 15 HOJE EM DIA Paulo de Tarso Aragão E-mail: [email protected] ENCONTROS COM CELEBRIDADES DO MUNDO MULTINÍVEL ntre o fim de ano e o início de 2015 tive o prazer de estar, em momentos diversos, com algumas celebridades do mundo multinível. Em São Paulo, tomei cafezinho para por o papo em dia com o Escritor e líder de redes Denilson Braga,”estrela” na UP Essência; ainda em Sampa fiz visita de cortesia na Ares Perfumes, onde fui recebido pelo fun- E dador Ivan de Martins e pelo diretor Guilherme Sanchez; em Sorocaba,SP, fui hóspede do Consultor israelense Levi Zrachia e sua esposa Adriana; em Recife reencontrei depois de longa data com o “Advogado do Multinível”, Dr.Alyson Santos, que também é empresário, dono da Zero Água; na loja da Amway em Recife estive com uma figura lendária: um dos primeiros Diamantes do Brasil na década de 90, José Costa, que se prepara para retornar ao pin de Diamante, agora na Amway. Em janeiro estive no evento All Viamon, a convite do Diretor-Executivo da Viamon, Erivan Melo. Confira nas fotos. Com José Costa Com Alysson Santos Com Erivan Melo Com Denilson Braga Da esq./dir. Levi e Adriana com Anderson Salgadinho Com Ivan de Martins AS MELHORES DO MEU FACEBOOK Paulo de Tarso Aragão II Adicione-me e seja o primeiro a saber das últimas. Curta também a fanpage do jornal Loucos por Marketing, www.facebook.com/jornalloucospormarketing. OS NOVOS “COACH”, SAR ISRAEL E PATRÍCIA Em fevereiro, os empresários Sar Israel e Patrícia terminam seu curso de formação de Coach, com duração de dois anos em São Paulo. Por isso, fomos comemorar com almoço em churrascaria VIP (foto). Israel e Patrícia são qualificados a Diamante na UP Essência e a partir de agora também vão atuar no trabalho de “Coach”, atendendo a clientes de todo o Brasil. CLAUDIO ESCHECOLLA DEIXA BELCORP Em 2 de fevereiro o Diretor-Geral da Belcorp no Brasil, Claudio Eschecolla (foto) divulgou nota oficial comunicando seu desligamento da empresa. O texto completo poderá ser lido em sua página no facebook. Ele dirigiu a Belcorp no Brasil durante os últimos desafios, tendo superado diversos desafios, como o ataque das pirâmides e os problemas de logística num país continental. O grande trabalho de Claudio Eschecolla é reconhecido por 10 em cada 10 líderes da Belcorp no Brasil. Assumiu a direção-geral da empresa o sr. Nivaldo Frutuoso Júnior. MULTINÍVEL EM ALTA NOS ESTADOS UNIDOS Conforme relatos da DSA-Associação das Vendas Diretas nos EUA- em 2013 nada menos de 16,8 mi- lhões de americanos trabalharam em algum momento com vendas diretas. O setor acumulou vendas de quase US$33 bilhões em 2013, com aumento de 3,3% em relação a 2012. Vale lembrar que nos Estados Unidos, cerca de 95,5% das empresas de vendas diretas utilizam o sistema multinível, enquanto no Brasil o índice não passa de 11%. CAFEZINHO COM O ADVOGADO DO MKT. MULTINÍVEL Meu amigo Dr. Alysson Santos é advogado dos bons, professor de Direito com Mestrado e Doutorado, e um dos poucos no Brasil com expertise sobre os direitos no mundo do mkt. multinível. Tomamos um cafezinho (foto) para por o papo em dia quando o convidei a retornar com sua coluna "Momento Jurídico" no jornal Loucos por Marketing. LUIZ FERNANDES RETORNA COM NOVA EMPRESA, ALL NEXT O ex-CEO da Akmos Luiz Fernandes V Venâncio retorna ao mercado em fevereiro, com ssua nova empresa, a All Next, sediada em Belo H Horizonte,MG. Já nasce binacional, com operações no Brasil e no Peru, e breve no Equador. A All Next terá produtos de nutrição e cosméticos exclusivos e a linha Life Extreme, com roupas tecnológicas. 14 16