explorando a

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Informativo do GOA #5 ­ Departamento de Física ­ Centro de Ciências Exatas ­ UFES ­ Verão de 2010 ­ www.cce.ufes.br/goa
E X P LO RA N D O
A
LUA
Desde tempos imemoráveis a Lua acompanha o acredita-se que a Lua seja um pedaço de nosso planeta que foi
Homem no seu dia-a-dia, principalmente nas suas escuras ejetado pelo impacto com um grande corpo durante a formação
noites. O maior astro do céu noturno já iluminou muitos do Sistema Solar, tendo, portanto, a mesma idade dos seus
romances, caçadas e fugas. Durante toda a sua história o objetos, cerca de 4,6 bilhões de anos. Esse tempo foi suficiente
Homem olhou para cima e tentou perscrutar seus segredos, para que devido ao famoso efeito de maré, um dos hemisférios
como suas fases, suas manchas (veja quadro), ou seu brilho da Lua permanecesse voltado para nosso planeta e o outro
enigmático por entre as nuvens.
ficasse permanentemente oculto, só sendo visto por um ser
Em nossa época, porém, temos recursos para humano após ser fotografado por uma sonda soviética (Luna 3)
compreender melhor alguns de seus mistérios... mistérios esses em 1959. Sendo assim, o tempo que a Lua leva para dar uma
que nossos ancestrais jamais poderiam sequer imaginar. Ainda volta em torno de si mesma (rotação) é igual ao tempo que leva
assim, muito temos a aprender com nossa parceira celeste.
para circundar nosso planeta (translação).
Recentemente a NASA (Agência Espacial dos Estados
Quando dois corpos se atraem o 'efeito de maré' é
Unidos) divulgou que duas sondas (Chandrayaan-1 da Índia e causado pela diferença da ação da gravidade sobre vários pontos
LCROSS dos EUA) confirmaram a existência de água de um mesmo corpo, dependendo de sua composição, forma e
congelada no Pólo Sul da Lua. Esse resultado já era esperado, movimento. Esse efeito pode ser percebido de várias maneiras,
pois supõe-se que a água da Terra seja proveniente dos objetos como exemplo temos as 'marés oceânicas', que são resultado da
celestes, como cometas, que colidiram com ela durante sua diferença da força aplicada pela Lua sobre as massas líquidas e
formação. Objetos semelhantes também chocaram-se com a as partes sólidas da Terra em seus respectivos movimentos.
Lua... porém, a água não permanecendo no estado líquido
Existem planos para a instalação de bases lunares
devido às temperaturas extremas de sua superfície, ou evaporou como ponto de apoio para missões mais distantes e também
e escapou devido à sua atração gravitacional ser insuficiente projetos para a colonização (militar, científica e civil) da Lua.
para manter uma atmosfera, ou congelou sob certas partes de De qualquer forma missões tendo como destino a Lua ainda são
sua superfície. Os resultados das missões indicam a existência muito caras. Entretanto, com o passar dos anos, essas missões se
de água em uma região maior
tornam cada vez mais viáveis,
Quando olhamos para a Lua vemos manchas
que se esperava, porém em
devido as crescentes pesquisas
escuras contrastando com as partes brancas
pequena concentração. Essa
em tecnologias para a exploração
brilhantes. Através dos séculos muitos
água tem grande valor por
espacial
que
vêm
sendo
imaginaram desenhos com essas manchas...
facilitar a exploração da Lua,
desenvolvida por várias agências
e também por animar a
de vários países. Portanto,
procura por vida. Até agora
ouviremos cada vez mais sobre a
Alguns vêem
nenhuma notícia a respeito de
E você, o que Lua, que mesmo se afastando de
facilmente
vida na Lua foi divulgada
nós está cada vez mais ao nosso
vê na Lua?
pelas agências que fizeram
alcance.
um coelho.
sua exploração. Entretanto,
por ser vizinha do único
Para saber mais acesse:
Outros vêem
http://www.arcadovelho.com.br/Lua/
planeta com vida conhecido,
A%20Conquista%20da%20Lua.htm
poderá a Lua ser ainda palco
São Jorge lutando
dessa incrível descoberta.
contra um temível
Afastando-se de nós
dragão!
Imagem do topo:
cerca de 4 cm por ano,
Cena do filme "Moon", Sony Pictures
A S T R O N OVA S
Quem lembra do Grande Colisor de Hádrons (LHC,
sua sigla em inglês), aquele megaprojeto por vezes tachado de
apocalíptico? Tem o formato circular, com comprimento de
circunferência de 27km e está enterrado a mais de 100 metros
abaixo da França e da Suíça. É o maior acelerador de partículas
do mundo e a maior e mais cara máquina já construída pelo
Homem: mais de 10 bilhoẽs de dólares! Parece muito? Porém, é
muito menos do que só os EUA gastaram na querra do Iraque,
cerca de 1 trilhão de dólares, ou o que o governo brasileiro
gastou para salvar os bancos nos últimos anos.
Após quase duas décadas em construção, iniciou seu
funcionamento dia 10/09/2008, mas 9 dias depois ocorreu um
incidente, o que demandou reparos que tomaram 14 meses!
Finalmente, no dia 20 de Novembro de 2009, o LHC
retomou seus experimentos e as partículas voltaram a ser
aceleradas em seus túneis. Já no dia 30 o acelerador se tornou
aquele a ter utilizado as energia mais altas num experimento de
partículas, batendo o recorde do Tevatron da Fermilab e
ultrapassando a marca de 1 TeV, chegando a 1,18 TeV. O que é
um TeV? É 1 trilhão de elétrons­Volt. 1 eV é a energia adquirida
por uma partícula de carga, em módulo, igual à carga de um
elétron, quando submetida a uma diferença de potencial de 1
Volt.
Apesar do recorde, os feixes ainda não alcançaram as
velocidades desejadas. Com cautela, verificando o
comportamento do acelerador para evitar novos incidentes, a
equipe empregará quantias cada vez maiores de energia até que
os feixes de prótons cheguem a velocidades próximas à da luz, e
então colidam, gerando várias partículas a serem observadas
pelos grandes detectores. A previsão é que até o fim de 2010 as
energias empregadas cheguem a 7 TeV!
A maior expectativa quanto às possíveis descobertas do
LHC dizem respeito a partícula denominada bóson de Higgs. De
acordo com Modelo Padrão (que descreve as forças
fundamentais fortes, fracas e eletromagnéticas ­ menos a
Foto: CERN
Grande Colisor de Hádrons de Volta!
Grande Colisor de Hádrons, as partículas são aceleradas no
interior do túnel azul e cinza.
gravitacional), esta é a única partícula prevista que ainda não foi
detectada.
O acelerador representa uma maneira de detectar a
partícula de Higgs dentro do laboratório, mas, no fim de 2009,
surgiu um novo método: a observação de picos de raios­gama
provenientes do aniquilamento de partículas de matéria escura
no espaço. Modelos indicam que o aniquilamente de duas
"WIMPs" (partículas massivas de interação fraca, na sigla em
inglês), que ocorrem em choques, podem produzir bósons de
Higgs, e com eles picos específicos de raios­gama. A captação
destes sinais aos telescópios e a comparação deles com os
cálculos teóricos poderia então representar a detecção das tais
partículas, e poderia ocorrer até mesmo antes do Grande Colisor
de Hádrons.
Será provada a existência do Bóson de Higgs? Nos
resta acompanhar a observação paralela entre as colisões nas
alturas celestes e as colisões nos subterrâneos europeus.
Descobertos os Lugares Mais Gelados da Lua
A mesma sonda que foi capaz de
fotografar os restos missões Apolo na Lua,
o Orbitador de Reconhecimento Lunar
(LRO, em inglês) da Nasa, agora foi capaz
de identificar os lugares mais gelados da
Lua.
Através do Diviner, instrumento
acoplado na LRO com o objetivo de
mapear a emissão termal da superfície
lunar, foram possíveis fazer medições das
grandes variações de temperatura da Lua.
Enquanto o equador lunar chega
a temperaturas de 127ºC, o interior de
crateras nos polos podem chegar a ­247 ºC
(26 Kelvins). Temperatura tão baixa no
Sistema Solar era esperado apenas em
lugares mais distantes do que Plutão,
devido a sua distância ao Sol.
Foto:NASA/Goddard Space Flight Center/Arizona State
University
Uma das primeiras imagens obtidas pela sonda
LRO, esta paisagem tem 1400 metros de lado.
O motivo é que algumas crateras,
pela sua profundidade e por se situarem
nos polos lunares, nunca recebem a luz
direta do Sol. E, diferente da Terra, a Lua
não possui atmosfera e o calor não se
propaga pela sua superfície, como
acontece por aqui. Não existe uma
estimativa muito precisa da quantidade de
água, mas existe uma boa possibilidade
que nessas crateras geladas exista água na
forma de gelo.
Graças a Chandrayaan-1, da Índia e
LCROSS, sonda dos EUA que colidiu com
uma cratera na Lua, a existência de agua
em sua superfície já está confirmada. Essa
descoberta ainda pode dizer muito quanto
ao futuro da exploração lunar.
2
Durante a 1ª atividade pública no
GOA, pudemos ver e fotografar
meteoros da chuva Geminídeas
Veja o calendário de atividades na
página 6
Foto de um meteoro feita pela Equipe GOA. Essa foto foi publicada no Nó Nacional
do AIA2009 (www.astronomia2009.org.br) e no sítio de divulgação da Nasa, o
Space Weather (www.spaceweather.com).
Chuva de meteoros é um evento em que um grupo de
meteoros (popularmente conhecidos por "estrelas cadentes"),
são observados irradiando de uma região do céu. Até a Idade
Média eram fenômenos frequentemente apreciados - e as vezes
até amedrontavam, os mais diversos povos do mundo. Com a
Revolução Industrial e o aumento da luminosidade esta conexão
com nossos antepassados quase não existe mais. Para resgatar
esta conexão e não perdermos nossas heranças culturais, temos
que nos deslocar para lugares distantes das cidades.
No GOA, em Fundão, podemos desfrutar desse e de
outros prazeres que são a contemplação do Céu e do Universo.
Durante o final de semana 12 a 14 de Dezembro houve
o máximo da chuva de meteoros, chamada Geminídeas. Um
grupo do GOA, com um ônibus cedido pela UFES, foi até o
Parque do Goiapaba-açu, em Fundão-ES, onde está sendo
instalado um observatório astronômico remoto, a 815m de
altitude, para observá-la.
Como o previsto, o tempo no sábado estava ótimo, sem
nuvens e com uma visibilidade jamais vista por nossa equipe
naquela região. Para aquela noite programamos uma atividade
pública de observação do céu até as 22h para os poucos curiosos
que passaram pelo Parque. Logo no início da noite começamos a
observar as "estrelas cadentes" que pareciam surgir da
constelação do Gêmeos, daí a origem do nome da chuva de
meteoros. Por quase todos lados que observávamos, víamos um
risco cortando o céu hora mais intenso, hora menos e até alguns
bólidos, meteoros mais brilhantes como uma bola de fogo que
pode ser recuperado para estudos.
Apontavámos nossas câmeras para vários lados, mas os
meteoros surgiam de outros, como se as Lei de Murphy
estivessem sendo aplicadas para nós, naquele momento. Mesmo
assim, conseguimos capturar pela lente de uma Zenite, com
filme ISO 400, o meteoro da foto acima. Estimamos que cada
um conseguiu observar cerca de 50 meteoros durante a noite.
Para os que acreditam em lendas, essa quantidade de "Estrelas
cadentes" dariam para resolver quase todos problemas da vida.
Já no domingo, quando era esperado o máximo do
chuveiro, depois de um dia inteiro ensolarado, logo após o pôrdo-sol, para nossa decepção, as nuvens apareceram e
permaneceu nublado durante toda noite.
Foto do Observatório GOA feita no pico vizinho
Equipe GOA fotografando astros no Observatório
7
Foto panorâmica do pico mais alto (vizinho ao GOA)
Monitoramento Via Satélite para Controle Climático
Foto: SOHO, ESA e NASA
Esperando
Esperando
o Máximo
o Máximo
Solar
Solar
Foto em ultra-violeta extremo da atividade solar de 22-12-09
Finalmente o Sol começa a demonstrar sinais de
atividade magnética. As manchas do novo ciclo 24 já tardavam a
aparecer (vide capa do Observativo #4), mas quando chegou o
fim de 2009 foram surgindo as tão esperadas perturbações
magnéticas e com elas algumas manchas.
As manchas, regiões mais escuras da superfície, podem
ocorrer associadas a outros fenômenos solares: espículas,
protuberâncias e erupções. Em 2009 foi confirmada
definitivamente a existência de um quinto fenômeno sobre o
qual só havia suspeitas, o chamado Tsunami Solar. Com nome
fazendo referência ao catastrófico fenômeno que ocorre nos
oceanos terrestres, elas são exatamente o que muitos estudiosos
do Sol relutaram em acreditar: ondas gigantes que chegam a ter
100 mil km de altura (mais de 7 planetas Terra enfileirados) e
velocidade de 1 milhão de km/h!
Com surpresas como essa, vamos ver quem vai deixar
de acompanhar os estudos sobre este belíssimo astro!
visto que esses são responsáveis por 20% da
emissão de gases do efeito estufa. A
observação das florestas via satélite,
principalmente as tropicais, desempenhará um
papel essencial para que os países façam o
próprio controle e monitoramento necessário.
A Agencia Espacial Européia (ESA, sua
sigla em inglês) através do programa de
Monitoramento Global para o Ambiente e
Segurança (GMES, sua sigla em inglês) já está
cooperando com o controle via satélite das
florestas do Camarões, Gabão e República do
Congo. Segundo Gilberto Câmara, diretor do
INPE (Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais), que esteve em Copenhague e é
membro do CEOS, para um resultado mais
efetivo, os dados obtidos dos satélites devem
ser de livreacesso a população.
AIA2009ose
Encerra,
Mas a
Esperando
Máximo
Solar
Astronomia Continua
Finalizamos o ano de 2009
como um dos mais frutíferos para a
Astronomia brasileira e mundial. 2010
continua com todo o legado deixado
pelo Ano Internacional da Astronomia
2009: novos observatórios (como o
GOA), planetários fixo e móveis,
museus, exposições, novos clubes, etc.
Mas o legado mais importante, sem
dúvida, foi a colaboração dos diversos
grupos que criaram uma rede brasileira
e mundial de Astronomia, unindo
pesquisadores,
universidades,
observatórios, planetários, museus e www.astronomia2009.org.br
astrônomos amadores. No ES e na UFES, especificamente,
temos atividades constantes que podem ser levadas até sua
escola ou grupo. Queremos usar a Astronomia para criar um elo
que una o conhecimento humano e encurtar o abismo que
fragmenta os diversos fenômenos científicos, criando realmente
um ensino transdisciplinar.
Iceberg Gigante se Desprende
Encontrado iceberg gigante com 500m de
comprimento a apenas 8 km da ilha de Macquarie, entre
a Austrália e a Antártida. Leia mais no sítio do GOA.
Foto: AP Photo
Entre os dias 7 a 18 de dezembro de
2009 grande parte dos lideres mundiais se
reuniram em Copenhague para debater sobre
o futuro do clima no Planeta. O objetivo
oficial era avaliar as mudanças climáticas
ocorridas no passar dos últimos anos e
estabelecer um novo acordo global entre os
países para 2012, quando expira o primeiro
tratado do protocolo de Kyoto.
Na realidade os líderes querem
salvar o capitalismo, que vive da
usurpassão da Terra e dos povos. Uma das
poucas discussões com resultados, foi do
Comite de Observações da Terra por Satélite
(CEOS, sua sigla em inglês) que estuda o
papel das florestas nas mudanças climáticas.
A política de redução dodesmatamento
e da degradaçãodasflorestasforam estabelecidos
como pontos centrais em qualquer acordo,
3
Fotomontagem comparando o iceberg gigante com um cruzeiro.
Enciclopédia Astronômica: Magnitude
Magnitude é a escala de medida
do brilho dos objetos celestes. É uma escala
inversa: quanto mais brilhante o objeto,
menor o valor da magnitude.
O conceito de magnitude teve sua
origem na Grécia antiga quando Hiparco
(160 a.C. - 125 a.C.) catalogou visualmente
mais de 800 estrelas e associou a cada uma
delas uma “grandeza” de acordo com seu
brilho: as mais brilhantes eram as de 1ª
grandeza e as menos brilhantes as de 6ª.
À medida que se descobriu que o
brilho que observamos de um objeto celeste
não depende apenas de seu tamanho, mas
também de sua distância e da natureza de
sua luz, o termo “grandeza” foi substituído
pelo termo “magnitude”.
A utilização do telescópio, 17
séculos depois de Hiparco, revelou a
existência de astros com brilho ainda mais
fraco, só visíveis ao telescópio. Para estes
astros Galileu estendeu a escala até 7.
Com o avanço da Ciência e o
aperfeiçoamento
dos
instrumentos
utilizados,
tornou-se
crescente
a
necessidade de uma escala menos subjetiva,
que não dependesse da acuidade visual do
observador. Assim, no século XIX, o brilhos. O planeta Vênus, por exemplo,
astrônomo Pogson, preservando as raízes pode chegar a uma magnitude visual de -5,
históricas do conceito de Hiparco, observou a estrela mais brilhante do céu noturno,
que a pecepção da vista humana é Sírius, tem magnitude -1,4, Vega por
logarítimica.
Assim,
definição tem magnitude
criou
um
modelo
A magnitude visual do Sol é 0,0. Em locais muito
matemático que utiliza
favoráveis,
o
limite
­27, da Lua Cheia ­13 e os
esta característica do
visual ainda é 6, como
brilhos mais fracos que o
olho humano, definindo
na
classificação
de
Telescópio Espacial Hubble Hiparco.
com exatidão o conceito
consegue captar são de
de
magnitude.
Esta
Com a melhoria da
magnitude
visual 30, mais
equação
logarítmica
sensibilidade
dos
de 10 bilhões de vezes a
indica que um astro com
dispositivos eletrônicos,
magnitude 5x menor que
capacidade do olho humano. é possível o cálculo de
outro tem um brilho 100x
magnitudes
com
maior.
precisão de várias casas decimais, e não
Atualmente a escala de magnitude apenas números inteiros.
foi estendida a números negativos, que são
Como as estrelas encontram-se a
os menores valores e portanto os maiores diferentes distâncias, a magnitude aparente
não mede seu verdadeiro brilho. A
magnitude absoluta é a magnitude aparente,
m, que um objeto teria se estivesse a uma
distância padrão de 10 parsecs da Terra
(32,6 anos-luz). Neste caso a nossa estrela
teria uma magnitude 5, daí alguns dizerem
desconectadamente que o Sol é uma estrela
de quinta grandeza.
CALENDÁRIO DO GOA
Em Sábados alternados
das 16h às 21h.
Durandte os meses de Fevereiro e
Março, entre em contato para conferir
nossa programação.
Com a chegada das férias e do
verão, faremos alguns eventos para
aproximar as pessoas da Natureza e,
principalmente, da Astronomia, que é o
objetivo principal do GOA.
No dia
16 de janeiro, faremos nosso segundo
atendimento no Parque, chamado Noite
Astronômica. Serão mostrado vídeos
astronômicos no centro de visitantes do
Parque e, a partir do pôr-do-sol,
observaremos o céu noturno através de
telescópios.
Essa
atividade
será
realizada a cada duas semanas, de
acordo com as possibilidades do
tempo,
é
claro.
Dia 30 de janeiro, durante a 3ª
Noite Astronômica, o grande astro da
noite será Marte, também conhecido
como planeta vermelho, que aparecerá
no céu, logo após o pôr-do-sol,
proporcionando, junto com a nebulosa
de Orion, uma bela observação.
Como chegar?
Seguindo pela rodovia que vai
de Fundão para Santa Teresa, entrar no
km 6, à direita, quando avista-se a
silhueta ilustrada do mapa abaixo. A
partir daí seguir as placas do Parque
Goiapaba-açu, por mais 7,5 km de estrada
vicinal.
Te l e s c ó p i o n os
B a i rro s
O projeto Telescópio nos
Bairros continua. Naturalmente durante o
período de férias escolares a procura é
menor, mas nada impede de marcar sua
visita. Neste projeto levamos uma palestra
temática de Astronomia e telescópios na
sua escola ou bairro. Para agendar ligue
4009 2484. Quem ainda não sabe os
procedimentos, entre no sítio do goa e
confire: www.cce.ufes.br/goa.
A s t ro c i n e
O Astrocine, um dos projetos
promovidos pelo GOA, tem o intuito de
divulgar a Astronomia com vídeos,
palestras e debates. Para o ano de 2010,
pretendemos mantê-lo nas quartas-feiras,
às 19h. O melhor é que os participantes
podem dar suas opiniões e também estão
livres para indicar novos debates e
filmes, aumentando a troca de
conhecimento entre os bolsistas do GOA
e os demais interessados em Astronomia.
Seminário
Em Maio de 2010 realizaremos
na UFES um Seminário direcionado a
professores, divulgadores e entusiastas
da
Astronomia.
Teremos cursos,
palestras e oficinas. Informações e
inscrições na página do GOA.
6
Foto: Hubble, ESA & NASA
C É U D A E S TA Ç Ã O
Horár ios das fases da Lua de acordo com o horár io of icial de Brasília e
a d a pt a d o s p a r a o f i m d o h o r á r i o d e ve r ã o .
Efemérides Astronômicas
Imagem composta da Grande Nebulosa de Órion.
Agora o Observativo passa a ter 8 páginas e a ser por
estação do ano, ou seja, trimestral e a grande nebulosa de Órion
é o astro do Verão. No dia 2 de Janeiro teremos o periélio
(máxima aproximação ao Sol) da Terra. Um dia depois temos o
máximo da chuva Quadrantídeas, que será prejudicado pela Lua
Cheia. Para quem tiver a oportunidade de encontrar um bom
local para observação e com a Lua em uma posição menos
desfavorável, poderá ver até 40 meteoros por hora.
Teremos dia 15 de Janeiro, mesmo dia da Lua Nova,
um eclipse solar anular, o maior desse milênio. Será visível na
maior parte do Leste da África e Ásia.
Em 29 de Janeiro o planeta vermelho, Marte, estará
em oposição. Isso significa que neste dia estará mais próximo
da Terra (99,3 milhões de km) em seu brilho máximo. Este é o
melhor momento para ver e fotografar o planeta vermelho.
No dia 20 de Março teremos o equinócio. Neste dia,
cujo dia e a noite tem a mesma duração, começa o outono
(Hemisfério Sul) e a primavera (no Hemisfério Norte).
Saturno, o planeta dos anéis, estará em oposição no dia
22 de março. Neste dia estará visível a partir das 21h. Este é o
melhor momento para ver e fotografar o planeta. Nesse ano,
porém, seus anéis estarão quase de perfil, dificultando sua
observação. Boas observações e céu limpo para todos.
4
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Como usar a Carta Celeste
Para boa parte do Brasil, esta carta representa a posição aproximada dos
astros no céu nas seguintes datas:
Início de Janeiro
00h00min
Janeiro para Fevereiro
22h00min
Fevereiro para Março
20h00min
Final de Março
18h00min
Para entender a carta, posicione-a sobre a cabeça e observe de baixo para
cima, lendo as instruções no contorno.
A linha azul (o Equador Celeste) representa o limite entre o Hemisferio
Celeste Sul e o Hemisfério Celeste Norte, é a projeção da Linha do Equador
terrestre no céu.
Os nomes dos Astros estão com inicial maiúscula e os das
CONSTELAÇÕES em caixa alta. As principais estrelas das contelações
ocidentais visíveis nesta carta estão unidas por linhas.
A "grande mancha azul" é a Via Láctea, a nossa galáxia, que
infelizmente não conseguimos visualizar das cidades devido à poluição luminosa.
5
CRUZADAS ASTRONÔMICAS
Horizontais:
7-Agência Espacial Européia (em inglês);
8-Cidade em que se localiza o GOA;
9-Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais;
10-Planeta Vermelho;
12-Sistema que os líderes mundiais
querem salvar durante o COP15;
14-Maior chuva de meteoros do mês de
Dezembro, fotografada pelo GOA;
15-Sonda que colidiu com a Lua
confirmando a presença de água em sua
superfície;
16-Região mais escura e fria do Sol;
17-Nome das atividades públicas no GOA;
Encontre as palavras nos textos deste Observativo e confira a resposta no sítio do GOA
Verticais:
1-Estrutura geológica que, quando
próxima aos pólos da Lua, possibilita a
ocorrência de baixíssimas temperaturas;
2-A fórmula de magnitude de Pogson
matematicamente é do tipo "..." ;
3-Boletim de divulgação da NASA com o
qual o GOA contribuiu com uma foto;
4-Partícula que se espera detectar no LHC;
5-Chuva de meteoros cuja visualização foi prejudicada pela Lua
Cheia no início de 2010;
Há 13,8 bilhões de anos,
segundos antes da criação
do nosso Universo...
6-Ondas no Sol que chegam a ter 100 mil km de altura;
11-Escala que mede o brilho dos objetos celestes;
13-Nome dado à máxima aproximação entre a Terra e o Sol.
Tudo certo.
Vamos ligar o
Grande Colisor de
Hádrons e ver o
que acontece!
E rr a t a s !
No Observativo Nº 4
apareceram os seguintes erros:
­ Na carta celeste a galaxia M31 saiu
duplicada, a certa é a que está na
constelação de Andrômeda.
­ O texto 1 Ano de GOA foi cortado
nas versões impressas em papel
reciclado. É possivel ler o texto na
integra na versão em papel branco ou
no site www.cce.ufes.br/goa.
Re c e b a o
Observativo!
Cadastrese e receba em casa o
Observativo: www.cce.ufes.br/goa.
EXPEDIENTE
Parceria
Apoio
Realização
Equipe GOA: Bolsistas: Conrado Adverci, Karina Costa, Lívia Melina,
Mário De Prá, Nikolai B. S. Neves, Rodrigo Hulle e Coordenação: Marcio Malacarne
Colaboradores: Maikon B. de Araujo, Filipe Mecenas e Darlan Machado.
Textos, projeto gráfico e diagramação: Equipe GOA e Colaboradores.
Revisão: Sandro Ricardo de Sousa e Flávio Gimenes Alvarenga.
Contato: (+55 27) 4009 2484 ­ www.cce.ufes.br/goa ­ [email protected] ­ Av. F. Ferrari, 514, Cep 29075910, Vitória­ES.
Este impresso foi criado usando ecofontes e programas livres: Ubuntu, Gimp, Stellarium, Scribus, Inkscape, OpenOffice, etc. Tiragem: 3000 cópias.
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