Boletim Brasil - América do Sul 2015

Boletim Informativo – Transporte Aéreo Internacional
Brasil – América do Sul / 2015
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ANAC/SRI/GAMI
MERCADO DE PASSAGEIROS1

Em 2015, foram transportados 6,8 milhões de
passageiros entre o Brasil e os países sulamericanos, o que representou 32,4% do transporte
aéreo internacional do país.
Fonte: ANAC
1

Os dados das empresas que integram o Grupo Aerolineas
Argentinas referentes a Dezembro de 2015 estão incompletos.
Em relação a Novembro do mesmo ano, houve diminuição de
36% da Aerolineas e 35% da Austral. Dessa forma, os dados do
transporte aéreo internacional do Brasil com a América do Sul
devem ser analisados à luz de tais limitações.
Nos últimos 10 anos, o mercado de passageiros
Brasil-América
do
Sul
cresceu
7,5%
a.a.,
apresentando um crescimento acumulado de 105%
no período.

A análise comparativa de 2015 frente a 2014 mostra
que este mercado apresentou variação positiva de
3,3%.

Fonte: ANAC
Os países da América do Sul que possuem maior
volume de tráfego com o Brasil são Argentina
(45,3%), Chile (20,8%), Peru (9,3%), Uruguai
(9,1%), Colômbia (7,1%) e Paraguai (4,5%); os seis
países conjuntamente responderam por 96,1% do
tráfego total entre Brasil e América do Sul em 2015.
Fonte: ANAC

Na comparação de 2015 com 2014, dentre os seis
principais países sul-americanos citados acima, a
maioria dos mercados apresentou crescimento:
Chile (16%), Argentina (4%), Uruguai (1%) e
Colômbia (1%). Apenas Peru e Paraguai tiveram
declínio de 3% e 1%, respectivamente.
Fonte: ANAC
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ANAC/SRI/GAMI

Em relação ao volume de operações das empresas
aéreas atuantes nesse segmento, as companhias
GOL e TAM são as principais, operando 136 e 130
frequências semanais, respectivamente.

A Austral e a Lan Chile aparecem na terceira
posição com o mesmo número de frequências, 46.
Também se destacaram Aerolineas (41), Tacaperu
Fonte: ANAC
(21) e Avianca (21), dentre outras.

Considerando-se
a
distribuição
do
tráfego
de
passageiros entre as empresas aéreas atuantes, a
TAM teve 28,7% de participação de mercado,
seguida pela GOL (24,3%), Lan Chile (9,7%),
Aerolineas (7,1%), Austral (5,0%) e Avianca (4,8%),
dentre outras.
Fonte: ANAC

Partindo-se para a análise das taxas de crescimento
registradas pelas empresas aéreas atuantes nesse
mercado, no biênio 2014/2015, destacaram-se por
apresentarem as maiores taxas de crescimento:
TAM (18%) e Austral (16%).
TAM Mercosur,
Aerolineas e Lan Peru registraram retração em suas
demandas, de -43%, -4% e -4%, respectivamente.
Fonte: ANAC

Em termos de participação de mercado por país, os
países
com
maior
participação
de
empresas
brasileiras em relação a estrangeiras, em 2015,
foram os seguintes:
Uruguai (100%), Paraguai
(72%), Bolívia (66%), Argentina (58%), Venezuela
(57%) e Chile (53%).
Fonte: ANAC
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No mercado Brasil-Colômbia, a Avianca Brasil opera 1 voo
semanal de Fortaleza-Bogotá (HOTRAN - 1º de dezembro de
2015).
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ANAC/SRI/GAMI
MERCADO DE CARGA

Considerando-se apenas o mercado de carga aérea,
a América do Sul aparece como a terceira região
mais importante para o Brasil, tendo respondido por
16,9% do total de toneladas transportadas pelo país
e seus parceiros aerocomerciais.

Fonte: ANAC
Em 2015, 108,6 mil toneladas foram transportadas
.
via aérea entre o Brasil e os demais países da
América do Sul, volume 8,0% inferior ao registrado
no ano anterior.

Nos últimos 10 anos, esse segmento registrou
crescimento médio de 0,3% a.a., tendo apresentado
Fonte: ANAC
variação acumulada de apenas 3,1% no período.

Dentre os principais parceiros aerocomerciais do
Brasil na região, seis países responderam, em 2015,
por 96% do fluxo da carga transportada:
Chile
(37%), Argentina (20%), Colômbia (18%), Peru
(13%), Venezuela (4%) e Equador (4%).
Fonte: ANAC

Pela análise comparativa de 2015 frente a 2014,
observa-se que, dentre os principais mercados,
apenas o Peru apresentou crescimento de 18%. Os
demais mercados tiveram retração no período,
principalmente a Venezuela e a Argentina com
queda de 46% e de 22%, respectivamente.
Fonte: ANAC

Em relação ao tipo de operação, nota-se que as
empresas mistas, que transportam carga nos porões
das aeronaves, possuem maior participação de
mercado, tendo escoado 59% da carga aérea da
região
em
2015.
transportados
por
Os
41%
empresas
restantes
de
foram
vocação
exclusivamente cargueira. Não houve variação
significativa da participação por tipo de operação em
relação a 2014.

Em relação à participação de mercado em termos de
Fonte: ANAC
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ANAC/SRI/GAMI
volume de carga transportada, observa-se que as
empresas brasileiras TAM e ABSA aparecem no
topo do ranking com 20% e 18%, respectivamente.
Na sequência aparecem Lan Chile (10%), United
Parcel (9%), Lan Peru (6%) e Avianca (5%), dentre
outras.

Tomando-se apenas o volume transportado por
Fonte: ANAC
empresas exclusivamente cargueiras, verifica-se a
liderança de mercado da ABSA (45%), seguida da
United Parcel (21%), ATLAS (8%), TAMPA (8%) e
Lan Cargo (8%), dentre outras.

Na análise do desempenho das principais empresas
atuantes nesse segmento, no biênio 2014-2015, três
Fonte: ANAC
empresas tiveram resultado positivo: ABSA (48%),
Lan Chile (20%) e ATLAS (4%). A Lan Cargo teve a
maior retração do volume de carga transportada
com 74%.

Quanto à nacionalidade das empresas atuantes no
Fonte: ANAC
segmento, as brasileiras possuem a maior fatia do
mercado (42%), seguidas pelas chilenas (13%),
americanas (13%), colombianas (12%) e peruanas
(8%).

As empresas de nacionalidades não sul-americanas
respondem por 23% do volume transportado em
2015.
Fonte: ANAC
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ANAC/SRI/GAMI
TURISMO

Os
países
sul-americanos
são
os
principais
emissores de turistas para o Brasil. Em 2014, 49%
dos turistas internacionais que ingressaram no país
foram procedentes da América do Sul.
Fonte: Depto. de Polícia Federal e Ministério do Turismo
4

Computando-se
apenas
realizado
meio
por
o
do
turismo
modal
A metodologia utilizada pelo MTur considera a nacionalidade do
passageiro e não a origem do voo. Os valores encontrados
diferem, portanto, da análise relativa aos dados de transporte
aéreo da ANAC.
receptivo
aéreo,
a
representatividade dos países da América do Sul foi
de 34% em 2014.

Tomando-se apenas os países sul-americanos, os
Fonte: Depto.de Polícia Federal e Ministério do Turismo
argentinos estão no topo do ranking em visitas ao
Brasil, correspondendo a 55,7% do total de turistas
provenientes da região em 2014. Em seguida estão
Chile, Paraguai e Uruguai, e, com participações de
10,8%, 9,4% e 7,1%, respectivamente.

Em
relação
à
totalidade
do
quadro
turístico
internacional no Brasil, esses quatro países sulamericanos mantêm peso significativo. A Argentina
Fonte: Depto. de Polícia Federal e Ministério do Turismo
aparece em primeiro lugar no ranking de países
emissores de turistas ao Brasil, com 29% de
participação. Já Chile, Paraguai e Uruguai aparecem
em 3°, 4° e 8° lugares dentre os emissores,
respectivamente, em 2014.

Quanto ao dispêndio médio diário por turista no
Brasil, o Chile e Uruguai se destacam dentre os
países em análise, com gasto de US$ 92,31 e de
US$ 77,82, respectivamente, por turista/dia em
2014.
Argentina e Paraguai apresentaram gastos
por turista abaixo da média turística internacional
brasileira no período, de US$ 73,15/dia.
Fonte: Depto. de Polícia Federal e Ministério do Turismo
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ANAC/SRI/GAMI
RELAÇÕES COMERCIAIS

As trocas comerciais entre o Brasil e os demais
países da América do Sul cresceram a uma taxa
média anual de 5,1% nos últimos 10 anos. Em
2015, o comércio regional totalizou 14,5% da
corrente de comércio total brasileira no ano.
Fonte: MDIC, Aliceweb.

A Argentina é o principal parceiro comercial do
Brasil na região, representando no último ano
43,8% das relações comerciais totais do Brasil com
os países da América do Sul. Em segundo lugar
encontra-se o Chile (14,0%), seguido por Bolívia
(7,6%) e Uruguai (7,5%); dentre outros.

Em valores monetários (US$), 3,4% das transações
Fonte: MDIC, Aliceweb.
comerciais entre Brasil e a América do Sul foram
realizadas por via aérea em 2015. Já quando se
considera a corrente de comércio em toneladas,
esse percentual cai para 0,1%.

Os dados mostram maior valor agregado das
mercadorias transportadas por via aérea.
Em
2015, o valor médio das mercadorias escoadas por
este modal na região foi de US$ 34,75 /kg,
enquanto o valor médio para os outros modais
Fonte: MDIC, Aliceweb.
ficou em US$ 0,80 /kg.

A soma total dos bens transportados via aérea em
2015 alcançou US$ 1,79 bilhões, dos quais US$
1,45 bilhões foram relativos à exportação e US$
342 milhões à importação.

Em
termos
de
composição
dos
produtos
transportados, por via aérea, com maior valor
agregado, destacam-se, em 2015, outros produtos
de origem animal (US$ 8.627,55 /kg), aeronaves e
aparelhos espaciais, etc. (US$ 2.592,21 /kg) e
pérolas e pedras preciosas (US$ 701,85 /kg);
Fonte: MDIC, Aliceweb.
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ANAC/SRI/GAMI
dentre outros.

Considerando a representatividade dos produtos
pelo valor total comercializado, destacam-se, em
2015, produtos farmacêuticos (US$ 468,7 milhões),
caldeiras, máquinas e afins (US$ 294,5 milhões),
máquinas, material elétrico (US$ 254,2 milhões);
Fonte: MDIC, Aliceweb
dentre outros.
RESUMO

A América do Sul representa a principal região
emissora
e
receptora
de
tráfego
aéreo
de
passageiros com o Brasil, tendo respondido por 32%
do total da aviação internacional do país em 2015.

No
último
ano,
o
volume
de
passageiros
transportados entre Brasil-América do Sul expandiu
3,3%
no comparativo
com 2014. Quanto às
empresas aéreas, destacaram-se pelo crescimento
acima da média: TAM, Austral, Avianca, GOL e Lan
Chile.

Em relação ao transporte aéreo de carga,
houve redução de 8,0% em 2015 em
relação
a
2014.
crescimento
Destaque
neste
para
mercado,
o
da
participação da ABSA, de 48%, e da Lan
Chile, de 20%.
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ANAC/SRI/GAMI
Setor Responsável
Superintendência de Relações Internacionais - SRI
Gerência de Análise de Mercados Internacionais - GAMI
Equipe Técnica
Bruno Silva Dalcolmo - SRI
Daniel Ramos Longo - GAMI
Caio Marcello M. F. Vianna
Esa Pekka Tapani Horttanainen
Rodrigo Ayres Padilha
Talita Armborst
Contatos
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Ed. Parque Cidade Corporate - Torre A
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