Tema 19_Hormônios vegetais

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HORMÔNIOS VEGETAIS
Figura 1 – Plantas em crescimento
Fonte: Aloha Flaminggo/Shutterstock.com
CONTEÚDOS

Hormônios Vegetais
1
AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS
Assim como os animais, os organismos vegetais crescem, se desenvolvem e se
reproduzem. Contudo, para que tudo isso possa acontecer, além dos fatores externos,
como luminosidade, disponibilidade de água, nutrientes, CO2 e temperatura adequada,
diversas reações e fenômenos biológicos internos, ocorrem coordenadamente em cada
fase do desenvolvimento, fazendo com que a planta cresça e se desenvolva.
Cada uma dessas fases do desenvolvimento é coordenada por substâncias
químicas que funcionam como mediadores químicos, os quais exercem sua ação em
determinadas regiões da planta. Essas substâncias ou mediadores químicos atuam nas
células e nos tecidos para produzir uma resposta fisiológica específica, no crescimento
ou desenvolvimento do organismo, tais como floração, crescimento, amadurecimento
de frutos, entre outros.
No reino vegetal, atualmente, são reconhecidos cinco grupos ou classes de
hormônios:

Auxinas

Citocininas

Giberelinas

Ácido Abscísico

Etileno
Neste capítulo, conheceremos mais detalhadamente cada um desses hormônios,
substâncias imprescindíveis para o crescimento e desenvolvimento do vegetal.
Auxinas
As auxinas são produzidas nos embriões, nas gemas apicais e nas folhas jovens.
As auxinas são sempre transportadas de forma polarizada e unidirecionalmente do
ápice para a base da planta. A principal auxina é o ácido indolilacético (AIA).
O principal efeito das auxinas é provocar a divisão celular e a distensão das
paredes celulares, fazendo-as crescer, entretanto, dependendo do local de atuação e
concentração, esses hormônios apresentam efeitos muito diversificados, podendo até
ter efeitos antagônicos, isto é, contrários. Nos tópicos a seguir, vamos conhecer
detalhadamente cada um desses efeitos.
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Efeitos das auxinas nos vegetais
 As auxinas e a dominância apical: Uma das principais ações das auxinas é
provocar a distensão celular e, consequentemente, o crescimento do vegetal.
Quando as auxinas encontram-se distribuídas pelo caule, além de promoverem o
crescimento longitudinal do vegetal, elas inibem o crescimento de gemas laterais,
localizadas nas axilas das folhas, em estado de dormência. Essa ação do hormônio
pode ser verificada quando a região apical da planta é cortada (poda), e tem como
consequência o crescimento de ramos laterais e, consequentemente, maior
desenvolvimento da copa.
Note!
Quando a gema apical do
vegetal é retirada, as gemas
laterais saem da dormência,
isto é, da dominância apical, e
ramos laterais desenvolvemse.
Figura 2 – Poda e desenvolvimento de gemas laterais
Fonte: Green Power

As auxinas e a formação de frutos: A auxina também está envolvida com a
formação dos frutos. Normalmente se a flor não é polinizada a fecundação não
ocorre. Tratando-se a parte feminina das flores (pistilo) com auxina sintética, é
possível produzir frutos partenocárpicos (partenocarpia induzida), que são frutos
produzidos sem a fertilização. A banana, o limão taiti e a laranja baiana, são
frutos naturalmente partenocárpicos na natureza, são frutos que se
desenvolveram de ovários não fertilizados e, portanto, não possuem sementes.
É comum a utilização de auxinas sintéticas para a produção em larga escala de
frutos, tais como uvas, melancias e tomates sem sementes.
3
Fruto com sementes
Fruto sem sementes
Figura 3 – Partenocarpia induzida com auxina artificial
Fonte: Só Biologia

As auxinas e os movimentos dos vegetais: Os movimentos dos vegetais são
influenciados por diversos fatores, entre eles, os externos, como a luz solar,
choques mecânicos e substâncias químicas.
O geotropismo é uma resposta dos vegetais relacionada à força da gravidade.
Esta resposta resulta no crescimento da parte aérea da planta em direção oposta
à força gravitacional da Terra (geotropismo negativo) e, no crescimento das
raízes em direção à essa força (geotropismo positivo). Quando uma planta é
colocada em posição horizontal, o acúmulo de auxina na região inferior, provoca
um maior crescimento desta área e uma curvatura ascendente em direção
oposta à gravidade. Na raiz, a posição horizontal provoca um maior alongamento
da região superior comparada à inferior, causando o movimento curvado da raiz
em direção ao solo.
Inibição do
crescimento
Estimulação do
crescimento
Figura 4 – Movimentos de geotropismo positivo e negativo
Fonte: Só Biologia
4
As auxinas também influenciam o movimento do vegetal em direção à luz, o
chamado fototropismo. Quando uma planta é iluminada de um único lado, as auxinas
migram para a região que recebe menor intensidade luminosa, provocando o
alongamento das células e, consequentemente, o movimento de curvatura em direção
à luz. Denominamos fototropismo positivo quando a planta se volta para a luz, como
no caso do caule. Raízes tendem a se alongar de forma inversa, opostas à fonte de luz,
resultando do fototropismo negativo.
Figura 5 – Movimento de fototropismo positivo e negativo
Fonte: UOL
Outros efeitos das auxinas
Aplicando-se auxinas artificiais sobre a superfície cortadas de estacas1 são
formadas raízes adventícias2. Desta forma, espécies que apresentam dificuldade em se
reproduzir por meio de estacas, têm maior facilidade para enraizar-se.
Sem auxinas, pequena
produção de raízes
Com auxinas, intensa
produção de raízes
Figura 6 – Efeito das auxinas nas raízes
Fonte: Colégio Web
1
2
Estaca: Segmento de um caule ou ramo que, uma vez enraizado, reproduz a planta que o originou.
Raiz adventícia: raiz que não se origina de outra raiz, mas de outro órgão, em geral do caule.
5
A aplicação de auxinas artificiais em frutos, inibe a formação da camada de
excisão, resultando em maior produtividade de frutos.
Laranjeira não tratada com auxina
elimina poucos frutos
Laranjeira tratada com auxinas
elimina muitos frutos
Figura 7 – Efeito das auxinas nos frutos
Fonte: Colégio Web
A auxina sintética 2,4-D (ácido 2,4-diclofenoxiacético) é utilizada como herbicida
e atua somente em algumas espécies de plantas.
Figura 8 - Ácido 2,4-diclofenoxiacético
Fonte: Colégio Web
As auxinas também podem influenciar a floração de algumas espécies, como por
exemplo do abacaxi. Quando pequenas quantidades de auxina ANA (ácido naftaleno
acético) são pulverizadas sobre plantações de abacaxi, ocorre o estímulo à floração e,
consequentemente, maior produção de frutos.
6
Citocininas
A classe de hormônios citocininas são chamadas assim por estimularem
principalmente a divisão celular (citocinese). Esses hormônios são predominantemente
produzidos nas raízes, e transportados para todo o corpo do vegetal através dos vasos
condutores de xilema. Tecidos com intensa atividade de divisão celular, como as
sementes e os frutos, também produzem as citocininas.
Efeitos das citocininas nos vegetais
As citocininas também atuam em conjunto com as auxinas no controle da
dominância apical dos vegetais. Neste caso, as citocininas apresentam um efeito
contrário ao das auxinas.
Enquanto as auxinas descem pelo caule provocando a inibição do
desenvolvimento de novas gemas laterais, as citocininas sobem da raiz em direção ao
topo da planta, estimulam as gemas laterais a se desenvolverem. Quando a gema apical
é podada, conforme já discutimos, há crescimento e desenvolvimento de gemas laterais
e, consequentemente, aumento da copa. Esse fenômeno só é possível, porque ao
cessar o efeito das auxinas, as citocininas estimulam as gemas laterais.
O fato das gemas laterais mais baixas se desenvolverem mais rapidamente do
que as mais altas, se deve a maior proximidade destas com a raiz, local de maior
produção das citocininas.
As citocininas também são comumente utilizadas para retardar o envelhecimento
das plantas. Ramos e flores cortados e colocadas em água, rapidamente envelhecem,
em função da ausência do hormônio. É uma prática comum entre os comerciantes de
plantas pulverizarem o hormônio citocinina artificial nas flores com a intenção de retardar
seu envelhecimento e estender seu tempo de vida para a comercialização.
Giberelinas
As giberelinas foram identificadas em muitas espécies de plantas, e acredita-se
que elas ocorram em todas elas. Elas estão presentes em todas as partes da planta,
mas
foram
identificadas
em
maior
concentração
nas
sementes
imaturas.
Aproximadamente mais de 125 tipos de giberelinas foram identificadas quimicamente.
O grupo mais bem estudado e o GA3 (conhecido por ácido giberélico), que é também
produzido pelo fungo Gibberella fujikuroi. Um dos principais efeitos da giberelinas é
7
provocar o alongamento do vegetal, por meio da ativação tanto da divisão celular como
do alongamento celular.
Efeitos das giberelinas nos vegetais

Giberelinas e os mutantes anões: O papel das giberelinas é demonstrado,
claramente, quando essa classe de hormônios é aplicada em plantas mutantes
anãs. As plantas anãs quando tratadas com giberelinas artificiais, crescem e
ficam indistinguíveis das plantas com estatura normal. Tal experimento indica
que esses mutantes são incapazes de sintetizar o hormônio ou sua ação está
prejudicada de alguma maneira, que impede seu normal crescimento.

Giberelinas e a quebra de dormência de sementes: As sementes de muitas
plantas requerem um período de dormência antes de germinarem. Em certas
plantas, a dormência não pode ser quebrada, exceto pela exposição ao frio e à
luz. Em muitas espécies, incluindo as sementes de alface, aveia selvagem e do
tabaco, as giberelinas artificiais substituem a ação do frio e da luz para a quebra
de dormência das sementes, estimulando o crescimento do embrião e
desenvolvimento da plântula3.

Giberelinas e o desenvolvimento do escapo floral: Algumas espécies
vegetais, crescem em formato de rosetas, assim como a cenoura e o repolho,
até o seu florescimento. Em rosetas, as folhas desenvolvem-se, mas os entrenós
não se alongam. Nessas plantas, o florescimento, isto é, o desenvolvimento do
escapo floral, pode ser induzido à exposição de dias mais longos e ao frio. Após
a exposição apropriada, os caules se alongam – ou seja, ocorre o alongamento
do escapo floral.
O alongamento do escapo floral é resultado tanto do aumento do número de
células, quanto do alongamento delas.
 Giberelinas e o desenvolvimento de frutos: As giberelinas assim como as
auxinas, podem provocar a produção de frutos partenocárpicos, tais como,
maçãs, berinjelas e pepinos. Em alguns frutos, tais como, mexericas, amêndoas
e pêssegos, as giberelinas têm sido mais efetivas no desenvolvimento de frutos
partenocárpicos do que quando submetidas ao tratamento com auxinas. Uma
das principais aplicações das giberelinas, é a produção de uvas de mesa sem
3
Plântula: é a condição do embrião vegetal após a germinação. Geralmente é formado por uma
ou duas folhas que podem ser bem diferentes das outras folhas.
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sementes. Nos Estados Unidos, grandes quantidades de ácido giberélico são
aplicadas anualmente, em plantações de uvas Thompson Seedless. O
tratamento com o hormônio sintético, promove frutos maiores e cachos mais
soltos.
Ácido Abscísico
Em certos momentos, a sobrevivência da planta depende da capacidade de
restringir seu crescimento, ou suas atividades reprodutivas. Após muitas pesquisas, os
cientistas descobriram que a substância inibidora de crescimento nas plantas era o
ácido abscísico (ABA). Esse hormônio é encontrado nas folhas, nas coifas das raízes,
em sementes, no caule e nas frutas.
Verificou-se que normalmente apresenta ação inibidora sobre os processos de
crescimento e desenvolvimento do vegetal. Pode induzir a queda de frutos e folhas,
retardar o desenvolvimento de embriões e raízes, retardar a germinação de sementes,
conduzir os vegetais ao estado de dormência, possibilitando assim sua sobrevivência
em ambientes com condições desfavoráveis.
Figura 9 – Queda das folhas
Fonte: Só Biologia
Efeitos do ácido abscísico nos vegetais

O ácido abscísico impede a germinação de sementes: Durante o
início do desenvolvimento de sementes, a concentração de ácido
abscísico aumenta para estimular a produção de proteínas de reserva e
também para impedir a germinação prematura de sementes.

O ácido abscísico como sinalizador da raiz para o caule: Quando as
plantas são submetidas as condições desfavoráveis como seca,
salinidade e congelamento, ocorre um estresse hídrico no organismo.
9
Nessas condições, nota-se um aumento da produção do ácido abscísico
nas raízes, o qual é transportado até as folhas pelo vaso condutor de
xilema. Nas folhas, o aumento da disponibilidade do hormônio estimula o
fechamento dos estômatos, evitando assim, que a planta perca mais
água, em forma de vapor, para o meio ambiente.
Etileno
O etileno é um hidrocarboneto simples (CH2) produzido naturalmente pelos
vegetais. Ele é facilmente liberado dos tecidos e se difunde como gás, através dos
espaços entre as células para o exterior dos tecidos vegetais. Sua presença foi
confirmada em várias partes dos vegetais, e em algumas espécies de fungos. Esse
hormônio está relacionado com vários fenômenos envolvidos no crescimento e
desenvolvimento do vegetal.
Em geral, as regiões meristemáticas e as regiões dos nós são as mais ativas na
síntese de etileno. Contudo, a produção de etileno aumenta também durante a abscisão
foliar e a senescência da flor, bem como durante o amadurecimento de frutos. Qualquer
tipo de lesão pode produzir a biossíntese de etileno, assim como o estresse fisiológico
provocado por inundação, resfriamento, moléstia, temperatura, ou estresse hídrico.
Efeitos do ácido abscísico nos vegetais

O etileno desempenha um papel no amadurecimento de frutos: O
amadurecimento de frutos envolve várias mudanças. Em frutos carnosos, a
clorofila é degradada, e outros pigmentos são formados, agregando mudança de
cor, um indicador de que o amadurecimento está ocorrendo. Simultaneamente
há um processo de digestão de pectina, que confere o amolecimento da parte
carnosa do fruto. Nesse período, o amido e ácidos orgânicos são metabolizados
em açúcares, como consequência, os frutos tornam-se mais palatáveis4. Em
alguns frutos, o etileno, precede e é responsável por vários processos descritos
acima. O efeito do etileno no amadurecimento dos frutos, possui grande
importância agrícola. Alguns frutos são colhidos ainda verdes, e são estocados
na ausência do etileno, até próximo da comercialização. Por outro lado, o etileno
artificial, é utilizado quando se deseja apressar o amadurecimento de uvas e
nozes, por exemplo.
4
Palatável: Saboroso ou aprazível ao paladar.
10

O etileno pode inibir ou estimular a expansão celular: Na maioria das
espécies, o etileno exerce papel inibitório sobre a expansão celular. Um exemplo
clássico desse tipo de mecanismo foi demonstrado em experimentos com
plântulas de ervilha. Pesquisadores acompanharam plântulas de ervilha
crescidas no escuro sendo tratadas com etileno, e observaram que elas
apresentaram diminuição do crescimento longitudinal.
Leitura Complementar
Hormônios revolucionam a agricultura
Os biorreguladores são compostos por uma combinação de reguladores vegetais que
agem em conjunto, garantindo um adequado equilíbrio hormonal, estimulando a
formação de plantas altamente eficientes e aptas a explorar o ambiente e demonstrar
todo o seu potencial produtivo.
As culturas mais beneficiadas por eles são: soja, milho, algodão, feijão, sorgo, trigo,
cana-de-açúcar, café, hortaliças e frutíferas.
Estímulo à agricultura
Todas as espécies vegetais têm seus processos regulados por hormônios. Sendo
assim, o uso de biorreguladores que contêm os hormônios promotores de
crescimento em doses adequadas, melhoram a eficiência da planta em todos seus
processos, fazendo com que ela tenha maior capacidade de demonstrar todo seu
potencial produtivo.
Manejo
O manejo para a máxima eficiência dos produtos deve levar em conta cada espécie
vegetal, incluindo a fase ideal para essa prática. Os biorreguladores têm por objetivo
acelerar a germinação das sementes, favorecer o desenvolvimento das raízes,
favorecer o equilíbrio no desenvolvimento da formação vegetativa das plantas, auxiliar
as plantas no pegamento de estruturas reprodutivas e a carrear nutrientes para um
maior peso específico de grãos e frutos.
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Opções
Os biorreguladores contêm hormônios sintéticos em doses equilibradas de citocinina,
giberilina e auxina, e serem registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária
(MAPA).
As empresas que detêm essa tecnologia apresentam um posicionamento com
embasamento científico, e recomendam sua utilização no tratamento de sementes e
aplicações foliares nas fases vegetativas e/ou reprodutivas das plantas.
A aplicação no tratamento de sementes visa obter uma melhor germinação e melhor
estabelecimento da lavoura. As aplicações foliares nos estádios vegetativos visam
uma melhor arquitetura de planta, enquanto as aplicações no estádio reprodutivo têm
por objetivo um maior pegamento de flores/vagens e também melhorar o enchimento
dos frutos.
Disponível em: <http://www.revistacampoenegocios.com.br/hormonios-revolucionam-a-agricultura/>.
Acesso em: 21 out. 2016. 14h38min.
ATIVIDADES
1 - (UFV-MG) Sabe-se que os hormônios vegetais são substâncias orgânicas, simples
ou complexas, que atuam em baixíssimas concentrações, que estimulam, inibem ou
modificam, de algum modo, processos fisiológicos específicos e que atuam à distância
ou não do seu local de síntese. Associe a segunda coluna de acordo com a primeira e
assinale a opção que contém a sequência correta.
I. Auxina
II. Giberelina
III. Ácido abscísico
IV. Etileno
V. Citocinina
( ) divisão e crescimento celular
( ) amadurecimento de frutos
( ) estímulo à germinação de sementes
( ) alongamento de caule e tropismos
( ) inibição da germinação de sementes
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a)
V, II, III, IV, I
b)
II, V, I, IV, III
c)
V, IV, II, I, III
d)
V, IV, III, I, II
e)
II, I, IV, V, III
2 - (Mack-SP) Carros frigoríficos são usados para transportar frutos a grandes
distâncias sem que amadureçam. Isso é possível, pois a baixa temperatura:
a)
acelera o processo de respiração e aumenta a auxina.
b)
inibe a síntese do gás etileno e reduz a respiração.
c)
aumenta a quantidade de ácidos e interrompe a fotossíntese.
d)
inibe a decomposição de clorofila e aumenta a produção de etileno.
e)
inibe a respiração e acelera a fotossíntese.
3 - Observe a frase abaixo e em seguida assinale a alternativa que contém as palavras
que a completam:
“A ____________ é um hormônio vegetal que estimula o alongamento celular do
________ e da raiz, atua no __________ e no geotropismo, e no desenvolvimento de
________.”
a) citocinina, caule, fotoperiodismo, folhas.
b) auxina, caule, fototropismo, frutos.
c) giberelina, fruto, amadurecimento dos frutos, folhas,
d) auxina, ápice, caule, folhas.
e) giberelina, caule, ápice, frutos.
4 - Marque verdadeiro ou falso nas alternativas que seguem:
a) As auxinas são hormônios que participam na produção de frutos partenocárpicos. ( )
b) O etileno é um hormônio gasoso. Quando em baixas temperaturas, sua produção é
inibida, amadurecendo lentamente um fruto, enquanto que, quando em altas
temperaturas, sua liberação é estimulada, amadurecendo rapidamente os frutos. ( )
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c) Antigamente, muitos cientistas acreditavam que o ácido abscísico era o responsável
pela queda das folhas, flores e frutos de uma planta, mas hoje em dia sabemos que o
hormônio responsável por essa abscisão são as giberelinas. ( )
d) As giberelinas, assim como as citocininas, promovem o desenvolvimento de frutos
partenocárpicos. ( )
e) As citocininas são hormônios que estimulam o crescimento das gemas laterais,
estimulam a senescência da planta e inibem a germinação de sementes. ( )
5 - (PUC-SP-2005) Na tira abaixo, é mostrado um fenômeno que ocorre de forma
acentuada em regiões de clima temperado.
No outono, constata-se uma diminuição de________1__________ nas folhas de
determinadas plantas, causando a produção de uma substância gasosa denominada
__________2____________, o que leva ao fenômeno mostrado. No trecho, as lacunas
1 e 2 devem ser preenchidas correta e respectivamente por
a) giberilina e auxina.
b) etileno e auxina.
c) etileno e giberilina.
d) auxina e giberilina.
e) auxina e etileno.
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INDICAÇÕES
Texto: Reino Vegetal – Hormônios Vegetais.
Texto apresenta de forma objetiva as principais classes de hormônios e os locais de
síntese, efeitos e forma de transporte pelo vegetal.
Disponível em: <http://vestibular.uol.com.br/ultnot/resumos/hormonios-vegetais.jhtm>.
Acesso em: 21 out. 2016. 15h38min.
Texto: Utilização de Hormônios na Produção Vegetal.
Texto discute de que forma os hormônios vegetais são utilizados na produção agrícola
com o objetivo de obter maior eficiência produtiva e rentabilidade. Disponível em:
<http://site.uniaraxa.edu.br/wp-content/uploads/2014/09/utilizacao-de-hormonios-naproducao-vegetal.pdf>. Acesso em: 21 out. 2016. 15h37min.
Vídeo-aulas: Classes de Hormônios Vegetais
Um grupo de diversas aulas discute as principais características dos principais
hormônios vegetais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COLÉGIO
WEB.
Ácido
2,4-diclofenoxiacético.
Disponível
em:
<
http://www.colegioweb.com.br/influencia-hormonal-no-desenvolvimentovegetal/auxinas.html>. Acesso em: 20 out. 2016. 10h11min.
COLÉGIO
WEB.
Efeito
das
auxinas
nas
raízes.
Disponível
em:
<
em:
<
http://www.colegioweb.com.br/influencia-hormonal-no-desenvolvimentovegetal/auxinas.html>. Acesso em: 20 out. 2016. 10h07min.
COLÉGIO
WEB.
Efeito
das
auxinas
nos
frutos.
Disponível
http://www.colegioweb.com.br/influencia-hormonal-no-desenvolvimentovegetal/auxinas.html>. Acesso em: 20 out. 2016. 10h07min.
FLAMINGGO, Aloha In: SHUTTERSTOCK. Plant propagation. Disponível em:
<https://www.shutterstock.com/pic-399574273.html>. Acesso em: 19 out. 2016.
14h59min.
15
GREEN POWER. Poda e desenvolvimento de gemas laterais. Disponível em:
<http://www.greenpower.net.br/blog/wp-content/uploads/2013/11/dicas-de-poda-1.gif>.
Acesso em: 19 out. 2016. 14h52min.
SÓ BIOLOGIA. Movimentos de geotropismo positivo e negativo. Disponível em: <
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal30.php>.
Acesso em: 19 out. 2016. 16h14min.
SÓ BIOLOGIA. Partenocarpia induzida com auxina artificial. Disponível em:
<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal30.php>
. Acesso em: 19 out. 2016. 14h51min.
SÓ
BIOLOGIA.
Queda
das
folhas.
Disponível
em:
<
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal31.php>.
Acesso em: 21 out. 2016. 10h01min.
UOL.
Movimento
de
fototropismo
positivo
e
negativo.
Disponível
em:
<http://brasilescola.uol.com.br/upload/e/auxinas(3).jpg>. Acesso em: 16 dez. 2016.
16h36min.
GABARITO
1) Alternativa C.
Auxina – hormônio vegetal responsável pelo geotropismo e fototropismo, além de
provocar o alongamento celular das raízes e caules.
Giberelina – fitormônio que estimula o crescimento de caules e folhas, quando em
grande concentração, promove a germinação das sementes.
Ácido abscísico – hormônio que inibe o crescimento das plantas e a dormência das
sementes, inibindo, consequentemente, sua germinação.
Etileno– hormônio que estimula o amadurecimento dos frutos.
Citocinina– fitormônio que estimula a divisão celular. São encontradas em locais onde
há grande crescimento celular, como em sementes em germinação frutos etc.
2) Alternativa B. O etileno é um hormônio vegetal que estimula o amadurecimento dos
frutos. Por ser um hormônio gasoso, as baixas temperaturas inibem a sua liberação. Por
isso, quando queremos que as frutas durem por mais tempo, devemos colocá-las na
16
geladeira. É por esse motivo que, quando é necessário transportar frutas a grandes
distâncias, usam-se caminhões frigoríficos.
3) Alternativa B. A auxina é um hormônio vegetal que estimula o alongamento celular
do caule e da raiz, atua no fototropismo e no geotropismo, e no desenvolvimento de
frutos.
4)
a)
Verdadeiro.
b)
Verdadeiro.
c) Falso. Antigamente, muitos cientistas acreditavam que o ácido abscísico era o
responsável pela queda das folhas, flores e frutos de uma planta, mas hoje em dia,
sabemos que o hormônio responsável por essa abscisão é o etileno.
d) Falso. As giberelinas, assim como as auxinas, promovem o desenvolvimento de frutos
partenocárpicos.
e) Falso. As citocininas são hormônios que estimulam o crescimento das gemas laterais,
inibem a senescência da planta e estimulam a germinação de sementes.
5) Alternativa E. A queda das folhas em plantas de região temperada é desencadeada
pela diminuição do teor do hormônio auxina, que desencadeia a síntese do etileno,
substância gasosa de ação hormonal.
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