Economia Conceitos e Exercícios A Macroeconomia estuda os fenômenos que afetam a economia como um todo: os níveis de consumo das famílias, os investimentos das empresas, as políticas fiscais e monetárias do governo, a inflação e a moeda, os níveis de desenvolvimento econômico e o comportamento do mercado de trabalho. A Microeconomia estuda principalmente como as empresas e os consumidores agem e interagem no mercado: • As famílias procurando maximizar seus níveis de satisfação e utilidade; • As empresas buscando maximizar seus lucros. Noções gerais. Economia é a Ciência que estuda como os Agentes Econômicos (Empresas, Famílias, Governo) decidem utilizar recursos produtivos escassos para atender as necessidades humanas (ilimitadas). O estudo e análise da Economia dividemse em Macroeconomia e Microeconomia. A Microeconomia analisa o comportamento das unidades de consumo (indivíduos, famílias e empresas) e os mecanismos de formação de preços dos bens oferecidos ao mercado, serviços em geral e fatores produtivos. O estudo da microeconomia abrange: Teoria do Consumidor: Estuda as preferências dos consumidores, suas escolhas e as restrições quanto a valores e a demanda de mercado. Teoria de Empresa: Estuda a integração do capital e do trabalho de uma empresa visando disponibilizar produtos para atender a demanda do mercado e a oferta dos consumidores dispostos a consumi-los. O estudo da microeconomia abrange: Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação da matéria-prima em produtos específicos para a venda no mercado. A teoria da produção envolve serviços como transportes, atividades financeiras, comércio e outros. Problemas econômicos: Fatores de produção: – Capital; – Trabalho; – Recursos naturais; – Tecnologia. Custo de oportunidade: São as perdas econômicas resultantes de nossas escolhas. A cada escolha abrimos mão de outras opções. A mensuração econômica das perdas determina o custo de oportunidade. O que e quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir? A que preço oferecer? Movimento circular da economia 1. A Ação do Governo na Economia MERCADO DE BENS E SERVIÇOS Demanda Oferta Famílias EMPRESAS Oferta Demanda MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO 1.1 Funções econômicas do governo Para ser eficaz o governo executa quatro funções econômicas: Função Alocativa, Função Distributiva e Função Estabilizadora. Função Reguladora Função alocativa: Refere-se à alocação de recursos visando a oferta de bens públicos (transportes, estrutura de segurança), bem estar social (educação, cultura, saúde, combate à fome), e infraestrutura (saneamento, habitação popular, energia elétrica); Função estabilizadora: É a aplicação de políticas públicas visando a geração de empregos, o desenvolvimento social e a convivência pacífica entre os cidadãos. 1.2 Ações da atividade econômica desempenhadas pelo Setor Público. • Incentivos e investimentos em atividades que geram grande número de empregos: construção civil, rodovias e geração de energia; áreas da saúde, saneamento e educação, entre outras. Função distributiva: É a redistribuição da renda e da riqueza nacional realizada através das transferências de recursos as parcelas carentes da população (reforma agrária, bolsa família, energia elétrica subsidiada, previdência social, saúde pública, habitação popular, quotas estudantis, bolsas de estudos, etc.) Função reguladora: O governo regula a atividade econômica utilizando-se de leis e dispositivos administrativos (controle de preços, leis de proteção ao consumidor, etc.) visando otimizar o uso de recursos em favor do bem comum. 1.2 Ações da atividade econômica desempenhadas pelo Setor Público. • Ações de transferências de recursos para a população de baixa renda visando, o atendimento imediato de necessidades e a busca de uma melhor distribuição da riqueza e da renda. 1.2 Ações da atividade econômica desempenhadas pelo Setor Público. 1.2 Ações da atividade econômica desempenhadas pelo Setor Público. • O combate à formação de monopólios, e ao abuso do poder econômico, estimulando a existência da livre concorrência. • A preocupação com o impacto social dos investimentos realizados, e não apenas com a maximização do lucro como ocorre na maioria das empresas privadas. 1.2 Ações da atividade econômica desempenhadas pelo Setor Público. 1.2 Ações da atividade econômica desempenhadas pelo Setor Público. •A fixação e fiscalização do cumprimento de regras claras e amplas nos contratos firmados entre consumidores e fornecedores, nacionais ou internacionais. • A aplicação de políticas econômicas, fiscais e tributárias visando o combate à inflação e à concentração de renda e riqueza. 1.2 Ações da atividade econômica desempenhadas pelo Setor Público. • A disponibilização de recursos “a fundo perdido” ou com taxas de juros mais favoráveis para a população enfrentar e superar desastres de origem climáticas ou causados por guerras ou distúrbios sociais. 1.3 Política Fiscal O governo atua na economia: - Arrecadando impostos e - Efetuando gastos públicos. 1.3 Política Fiscal O governo arrecada dinheiro para cobrir seus gastos, efetuar investimentos na economia em estradas, pontes, escolas, hospitais, pagamentos dos servidores públicos e para alterar o processo de distribuição de renda. .3 Política Fiscal O foco da Política Fiscal é atuar com eficiência sobre a administração da arrecadação e dos gastos visando: Promover o bem-estar da população através de investimentos de necessidade coletiva e Manter um orçamento público equilibrado. .3 Política fiscal A maneira como o governo efetua seus gastos pode determinar o crescimento da economia, através de investimentos em infra-estrutura por exemplo, ou sua estabilização, através de ajustes fiscais restritivos .3 Política Fiscal Os gastos públicos dividem-se em quatro grupos: - O consumo do próprio governo em custos para o seu funcionamento. - Transferências. - Juros da dívida pública e - Subsídios ao setor privado 1.3 Política Fiscal A arrecadação é efetuada a partir de impostos diretos, como o IR, IPVA, IPTU, e de impostos indiretos como IPI, ICMS, ISS. A princípio, à medida que a alíquota de impostos aumenta, a arrecadação tende a elevar. Entretanto, há um limite. 1.3 Política Fiscal Quando há um aumento na alíquota de imposto, a arrecadação se eleva, mas existe um patamar máximo. Após esse patamar a arrecadação tende a decrescer, pois um expressivo aumento na alíquota irá provocar a sonegação, bem como o desestímulo à atividade produtiva. 1.3.1 Conceitos de Déficit e Superávit. Déficit é uma situação em que o governo gasta mais do que arrecada, Isso significa que parte de seus gastos não foi financiada pela arrecadação. Superávit ocorre quando a arrecadação do governo é maior que os seus gastos. 1.3.1 Déficit e Superávit. No primeiro caso, - emissão de moeda O governo efetua empréstimos junto ao Banco Central. No segundo caso, - emissão de títulos - O governo vende títulos da dívida pública através do open market (compra e venda de títulos da dívida pública efetuadas pelo BACEN). 1.3.3 Política Fiscal Restritiva Com a redução dos gastos públicos e aumento da carga tributária, ocorre: - Redução nos investimentos - Queda no nível de emprego - Queda na renda - Queda no consumo. - Recessão 1.3.1 Déficit e Superávit. Quando os gastos são maiores que a arrecadação – déficit público - o governo pode elevar a carga tributária e reduzir seus gastos. Se o déficit persistir o governo costuma emitir moeda e fazer empréstimos emitindo mais títulos da dívida pública. 1.3.2 Política Fiscal Expansiva Com um Aumento dos gastos públicos e redução da carga tributária, ocorre: - Aumento nos investimentos - Aumento no nível de emprego - Aumento na renda - Aumento no consumo - Crescimento Econômico 1.4 – Política Monetária O governo detém o monopólio da emissão de moeda através do BACEN. Então, a Política Monetária pode ser definida como a forma que as autoridades monetárias controlam a oferta de moeda, controlando assim a liquidez no sistema econômico e, consequentemente, as taxas de juros. 1.4 – Política Monetária 1.4 – Política Monetária A Política Monetária possui três “instrumentos” para oferecer moeda: a) Depósito Compulsório; b) Open Market; c) Operação de Redesconto. .4 – Política Monetária Quanto maior for o volume de moeda disponibilizada no mercado, maior a liquidez do sistema econômico, e menor será o preço da moeda – menor será a taxa de juro. Logo, quanto menor for a liquidez maior será a taxa de juro. 1.5.1 Fiscalidade e extrafiscalidade A extrafiscalidade caracteriza-se pelo exercício da cobrança para atender a outros interesses que não os de mera arrecadação de recursos financeiros. O interesse geralmente é a correção de situações sociais ou econômicas específicas. Através desses “instrumentos” as autoridades monetárias (BACEN), controlam o volume de moeda em circulação, logo controlam a taxa de juro. Qual a relação entre moeda em circulação e taxa de juro? Todas as mercadorias possuem um preço, como o dinheiro também é uma mercadoria ele tem preço: seu preço é a taxa de juro. 1.5 Tributação 1.5.1 Fiscalidade e extrafiscalidade Um tributo é fiscal (fiscalidade) quando a sua cobrança visa apenas a arrecadação de recursos financeiros, com o objetivo de sustentar os encargos que são próprios dos órgãos da Administração. 1.5.2 Cumulatividade e não cumulatividade Tributo cumulativo – É o tributo que incide em todas as etapas intermediárias dos processos produtivo e/ou de comercialização de um bem, inclusive sobre o próprio tributo já pago, da origem até o consumidor final, influindo na composição de seu custo e, em conseqüência, na fixação de seu preço de venda. 1.5.2 Cumulatividade e não cumulatividade Tributo não-cumulativo – É o tributo que, na etapa subseqüente dos processos produtivos e/ou de comercialização, não incide sobre o mesmo tributo pago/recolhido na etapa anterior. Exemplo: ICMS. 2. Lei da Oferta e da Demanda Oferta é a quantidade do produto disponibilizado ao mercado. Demanda é o grau ou volume de interesse de compra verificado no mercado 2. Lei da Oferta e da Demanda O resultado desse processo são os preços de equilíbrio; é o patamar no qual consumidor e produtor realizam seus interesses. 2. Lei da Oferta e da Demanda O preço de um produto ou serviço é determinado pela oscilação contínua entre as quantidades ofertadas e demandadas, e é fixado a partir da relação entre a intensidade da procura e o grau de necessidade do comprador. 2. Lei da Oferta e da Demanda A oferta de um produto ou serviço é função da perspectiva de lucro de quem oferece. A procura é influenciada pela preferência do consumidor final, a compatibilidade entre preço e qualidade, a facilidade de compra do produto e o poder de compra do consumidor. 2.1 Lei da Demanda A Lei da Demanda estabelece que considerando constantes os demais fatores (ceteris paribus), a quantidade demandada de um bem ou serviço varia no sentido inverso do seu preço; Então: a quantidade demandada é tanto maior quanto menor for o seu preço e vice-versa. Representação Demanda. gráfica da Curva de 2.2 Lei da Oferta. A Oferta de um produto refere-se às quantidades que os produtores estão dispostos a produzir e ofertar a um determinado preço e por um determinado tempo. 2.2 Lei da Oferta. A Lei Geral da Oferta estabelece que quanto maior o preço maior será a quantidade produzida e ofertada pelos produtores, e vice-versa: quanto menor o preço de mercado, menor a quantidade ofertada. Então a oferta é diretamente proporcional ao preço. Representação gráfica da curva da Oferta. 2.3 O preço de equilíbrio. O preço de equilíbrio entre oferta e procura ocorre no ponto do gráfico em que acontece a plena satisfação da oferta e da procura a um determinado preço. Em qualquer outro ponto haverá excesso de oferta ou excesso de procura. Representação gráfica do equilíbrio entre Oferta e Procura (Demanda). 2.4 A lógica dos mercados Os preços no mercado são a expressão monetária do valor das mercadorias e dos serviços e refletem o equilíbrio entre os interesses dos vendedores e as expectativas dos compradores. A concorrência é importante para a existência de um mercado saudável. 2.4 A lógica dos mercados Os mercados caracterizam-se pela seguinte estrutura: • concorrência perfeita; • monopólio e • oligopólio. 2.4.1 Concorrência perfeita Existe concorrência perfeita quando: O número de compradores e vendedores é tão grande que nenhum deles, individualmente, tem condições para influir nos preços praticados. Os produtos são homogêneos podendo ser fabricados por muitos produtores. 2.4.1 Concorrência perfeita. Os produtores e consumidores têm mobilidade e não há acordo de preço entre os participantes do mercado. O preço é definido de maneira impessoal, ninguém individualmente o estabelece. Há transparência no mercado. Não há informações privilegiadas para qualquer agente econômico. 2.4.2 Monopólio A situação de monopólio ocorre quando: • Há no mercado apenas um vendedor. • O produto do vendedor não tem substituto próximo. Não há alternativas para os consumidores. • A entrada de concorrentes no mercado é muito difícil. • O único vendedor tem poder total sobre a formação dos preços. 2.4.3 Oligopólios É o atual modelo dominante: • Há um pequeno grupo de grandes vendedores que dominam um ou vários ramos de produção e dividem entre si o mercado. • Há grandes obstáculos para a entrada de concorrentes • Há acordo de preços entre os fornecedores. 3 – Inflação Inflação é um fenômeno macroeconômico, se caracteriza pelo aumento contínuo e generalizado dos preços. Os movimentos inflacionários não devem ser confundidos com aumentos esporádicos de preços, devido a flutuações sazonais. 3.1 Tipos de Inflação b) Inflação de Custo: Está associada a uma inflação de oferta, a partir de aumentos nos custos dos fatores de produção, gerando retração da produção. As causas podem ser: 3.1 Tipos de inflação. c) Inflação Inercial: Ocorre quando os agentes econômicos adaptam suas expectativas a uma determinada taxa de inflação. Esta taxa esperada é denominada de “Inflação Inercial”... 3.1 Tipos de Inflação a) Inflação de Demanda: Ocorre quando a demanda agregada supera a oferta agregada. Para combater a inflação de demanda as autoridades monetárias utilizam: Redução nos gastos do governo, aumento da carga tributária, arrocho salarial, aumento na taxa de juros. Causas da Inflação de Custo: Salários - Aumentos nos salários que superem os aumentos na produtividade eleva o custo unitário de produção. Matériasprimas - Ocasionado por fatores exógenos (externos) como problemas no fornecimento de matérias-primas: transporte, energia, inundações, secas. Estrutura de Mercado - Poder de oligopólios e monopólios sobre os preços do mercado. 3.1 Tipos de inflação. c) Inflação Inercial: Incorpora-se, a contratos e acordos informais. A tendência é ela se elevar no decorrer do tempo pelo aumento nos preços superiores às expectativas, devido à falta de credibilidade na moeda corrente. Provoca distorção nos preços e uma caminhada para a hiperinflação. 3.2 – Efeitos da Inflação a) Distribuição de Renda: Provoca a redução do poder aquisitivo das classes que dependem de rendimento fixo (classe assalariada). Na população com baixos rendimentos, a inflação funciona como um “imposto” (imposto inflacionário), pois “suga” parte do rendimento mensal. 3.2 – Efeitos da Inflação c) Corrosão da receita do governo: O governo busca alternativas (indexação) para corrigir o valor dos tributos. d) Expectativa de Agentes Econômicos: O setor empresarial é sensível às distorções de preços causadas pela inflação, comprometendo assim as suas decisões de novos investimentos. 4. Crescimento Econômico Crescimento Econômico é o aumento contínuo do Produto Interno Bruto (PIB) e per capita ao longo do tempo. 3.2 – Efeitos da Inflação b) Balança Comercial: encarece os produtos nacionais, estimulando a importação, o que poderá aumentar o déficit na Balança (o volume em US$ das importações é maior que das exportações)... 3.3 Medição da Inflação O índice utilizado para medir a inflação é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) publicado pelo IBGE. O IPCA é um instrumento de medição da inflação cujo universo da pesquisa abrange pessoas com rendimento entre 1 a 40 salários mínimos, a partir de 7 cestas de consumo: Alimentação, Artigos de Residência, Habitação, Transporte e Comunicação, Vestuário, Saúde e Despesas Pessoais. 4.1 PIB PER CAPITA O PIB per capita é o principal indicador de crescimento econômico de uma nação. A fórmula do PIB per capita é: PIB per capita = PIB/População 4.1 PIB PER CAPITA O produto (PIB) gerado em uma economia é igual à renda. Logo, PIB per capita é igual a Renda per capita. À medida que o produto cresce, cresce também a renda média da população. Logo, a expansão do mercado interno ocorre a partir do crescimento do produto. 4.2 Crescimento Sustentado Para que uma economia tenha crescimento econômico sustentado é necessário: a) Acumulação de Capital, acontece com o aumento de máquinas, equipamentos e indústrias; obras em infra-estrutura: estradas, usinas; investimentos em pessoas com melhor produtividade da mão-de-obra. 4.2 Crescimento Sustentado 4.2 Crescimento Sustentado b) Crescimento da População – O aumento na população gera um contingente de mão-de-obra e, conseqüentemente, consumidores para uma nação, ou seja, conduz para a formação de um mercado interno. c) Progresso Tecnológico – O crescimento econômico deve trazer consigo significativas mudanças no padrão de tecnologia de uma nação. 4.2 Crescimento Sustentado O Crescimento Econômico depende de consumo por parte das famílias por bens e serviços; por parte das empresas por investimento; por parte do governo em gastos, e por exportações. 5 - Investimento Enquanto a estrutura de gastos das famílias não sofre alterações ao longo do tempo, o investimento das empresas é volátil e sujeito a oscilações, inclusive no curto prazo. São fatores determinantes da decisão de investir: 5 – Investimento a) Capacidade Ociosa – a capacidade ociosa refere-se a não utilização plena do potencial de uma empresa. Se a capacidade ociosa for muito elevada, o investimento empresarial não ocorre rápido caso ocorra uma retomada no consumo. 5 – Investimento c) Retorno – Quanto mais atrativas forem as margens de lucro em uma economia, maior será o retorno esperado por um empreendimento e maior a propensão para investir. 5 – Investimento b) Ambiente de Negócios – Projeções sobre o crescimento da economia – taxa de crescimento do PIB – são fundamentais para estimular novos investimentos. 5 – Investimento d) Gastos do Governo - Os gastos do governo e a carga tributária, são importantes para determinar o Crescimento Econômico. O governo pode estimular a economia a partir de seus gastos em obras de interesse coletivo e reduzir a carga tributária, estimular a economia. 5 – Investimento e) Exportações - As exportações também fazem parte do conjunto dos determinantes do crescimento econômico. Questões de concursos 1. Na maioria dos países, o aumento histórico da participação do gasto público no PIB explica-se, em parte, pelo aumento expressivo das demandas sociais gerado pela intensificação do processo de urbanização. 1. Na maioria dos países, o aumento histórico da participação do gasto público no PIB explica-se, em parte, pelo aumento expressivo das demandas sociais gerado pela intensificação do processo de urbanização. Correta. 2. Uma das funções da moeda é servir como instrumento ou meio de troca. A disseminação de cartões de crédito, ao permitir que as pessoas façam seus pagamentos de uma só vez, contribui para reduzir a demanda de moeda por motivos transacionais. 2. Uma das funções da moeda é servir como instrumento ou meio de troca. A disseminação de cartões de crédito, ao permitir que as pessoas façam seus pagamentos de uma só vez, contribui para reduzir a demanda de moeda por motivos transacionais. Gabarito: Correta. 3. O financiamento dos gastos do governo pela criação de base monetária provoca, no longo prazo, aumento do(a): a) Inflação b) Nível de reservas internacionais c) Endividamento externo d) Endividamento público e) Endividamento privado 3. O financiamento dos gastos do governo pela criação de base monetária provoca, no longo prazo, aumento do(a): a) Inflação b) Nível de reservas internacionais c) Endividamento externo d) Endividamento público e) Endividamento privado 4. A expansão dos gastos públicos eleva o déficit público, cuja monetização aumenta a base monetária, levando, assim, à frouxidão das políticas monetárias. 5. Políticas de orçamento equilibrado que implicam aumento simultâneo e da mesma ordem de magnitude, das despesas públicas e da arrecadação eliminam déficits ou superávits fiscais e são, por conseguinte, incompatíveis com a gestão dos ciclos econômicos. 6. A noção de custo de oportunidade relaciona-se estreitamente com o conceito de escassez. 4. A expansão dos gastos públicos eleva o déficit público, cuja monetização aumenta a base monetária, levando, assim, à frouxidão das políticas monetárias. Gabarito: Correta. 5. Políticas de orçamento equilibrado que implicam aumento simultâneo e da mesma ordem de magnitude, das despesas públicas e da arrecadação eliminam déficits ou superávits fiscais e são, por conseguinte, incompatíveis com a gestão dos ciclos econômicos. Gabarito: Errada. 6. A noção de custo de oportunidade relaciona-se estreitamente com o conceito de escassez. Gabarito: Correta. Custo de oportunidade: São as perdas econômicas resultantes de nossas escolhas. A cada escolha abrimos mão de outras opções. A mensuração econômica das perdas determina o custo de oportunidade. 7. Políticas efetivas de fixação do salário nominal mínimo exigem que ele seja fixado acima do salário de equilíbrio do mercado de trabalho, porém essa política salarial poderá causar desemprego, especialmente no segmento não qualificado do mercado de trabalho. 8. Políticas de controle de preços, aplicadas a um determinado mercado, procuram determinar o preço de transação desse mercado, porém não alteram a quantidade transacionada no equilíbrio competitivo. 9. Caso um setor estratégico da economia que produz um bem comercializável encontre-se dominado por um produtor monopolista, a abertura internacional desse mercado poderá trazer grandes ganhos de produtividade e, consequentemente, maior eficiência alocativa para o conjunto da economia. 7. Políticas efetivas de fixação do salário nominal mínimo exigem que ele seja fixado acima do salário de equilíbrio do mercado de trabalho, porém essa política salarial poderá causar desemprego, especialmente no segmento não qualificado do mercado de trabalho. Gabarito: Correta 8. Políticas de controle de preços, aplicadas a um determinado mercado, procuram determinar o preço de transação desse mercado, porém não alteram a quantidade transacionada no equilíbrio competitivo. Gabarito: Errada. 9. Caso um setor estratégico da economia que produz um bem comercializável encontre-se dominado por um produtor monopolista, a abertura internacional desse mercado poderá trazer grandes ganhos de produtividade e, consequentemente, maior eficiência alocativa para o conjunto da economia. Gabarito: Correta. 10. A tarifação pelo custo do serviço, também conhecida como regulação da taxa interna de retorno — utilizada para a regulação tarifária dos setores de monopólio natural —, requer que os preços remunerem os custos totais e contenham uma margem que proporcione uma taxa interna de retorno atrativa ao investidor. 10. A tarifação pelo custo do serviço, também conhecida como regulação da taxa interna de retorno — utilizada para a regulação tarifária dos setores de monopólio natural —, requer que os preços remunerem os custos totais e contenham uma margem que proporcione uma taxa interna de retorno atrativa ao investidor. Gabarito: Correta. 11. Em economia a escassez é considerada um fenômeno que: A) Não pode ser eliminado; b) existe nas economias pobres; c) existe nas economias ricas; d) As três afirmações estão corretas; e) as três afirmações estão incorretas. . 11. Em economia a escassez é considerada um fenômeno que: A) Não pode ser eliminado; b) existe nas economias pobres; c) existe nas economias ricas; d) As três afirmações estão corretas; e) as três afirmações estão incorretas. . 12. O conceito de custo da oportunidade em economia: A) É o valor da próxima melhor alternativa que é sacrificada quando se faz uma escolha. B) É o custo da pior alternativa a ser utilizada em uma ação econômica. C) É o maior investimento na implementação de uma alternativa. D) É o prejuízo gerado por uma oportunidade mal aproveitada. . 12. O conceito de custo da oportunidade em economia: A) É o valor da próxima melhor alternativa que é sacrificada quando se faz uma escolha. B) É o custo da pior alternativa a ser utilizada em uma ação econômica. C) É o maior investimento na implementação de uma alternativa. D) É o prejuízo gerado por uma oportunidade mal aproveitada. . 13. A Lei da Demanda estabelece: A) Os produtores aumentam a quantidade ofertada de um bem quando o seu preço aumenta, coeteris paribus. B) Existe uma relação inversa entre o preço de um bem e a quantidade demandada desse bem, coeteris paribus. C) Preço e quantidade demandada são diretamente relacionados, coeteris paribus. D) Nenhuma das alternativas está correta. 13. A Lei da Demanda estabelece: A) Os produtores aumentam a quantidade ofertada de um bem quando o seu preço aumenta, coeteris paribus. B) Existe uma relação inversa entre o preço de um bem e a quantidade demandada desse bem, coeteris paribus. C) Preço e quantidade demandada são diretamente relacionados, coeteris paribus. D) Nenhuma das alternativas está correta. 14. A Lei da Oferta estabelece: A) Preço e quantidade ofertada não são diretamente relacionados. B) Preço e quantidade são inversamente relacionados. C) Preço e quantidade ofertada são inversamente relacionados, coeteris paribus. D) Preço e quantidade ofertada são diretamente relacionados, coeteris paribus. . 14. A Lei da Oferta estabelece: A) Preço e quantidade ofertada não são diretamente relacionados. B) Preço e quantidade são inversamente relacionados. C) Preço e quantidade ofertada são inversamente relacionados, coeteris paribus. D) Preço e quantidade ofertada são diretamente relacionados, coeteris paribus. . 15. O equilíbrio de mercado é: A) A situação de mercado em que não há nem excesso de oferta, nem excesso de demanda. B) A situação de mercado em que o preço e a quantidade de equílibrio atendem simultaneamente às expectativas dos consumidores e dos produtores. C) representado graficamente pela intersecção entre as curvas de oferta e demanda. D) todas as alternativas anteriores estão corretas. 15. O equilíbrio de mercado é: A) A situação de mercado em que não há nem excesso de oferta, nem excesso de demanda. B) A situação de mercado em que o preço e a quantidade de equílibrio atendem simultaneamente às expectativas dos consumidores e dos produtores. C) representado graficamente pela intersecção entre as curvas de oferta e demanda. D) todas as alternativas anteriores estão corretas. 16. Se o preço de um bem está acima do preço de equilíbrio: A) A quantidade ofertada é maior que a quantidade demandada; b) a quantidade demandada é maior que a quantidade ofertada; c) a quantidade demandada é igual à quantidade ofertada; d) está ocorrendo excesso de demanda; e) nenhuma das alternativas anteriores. 16. Se o preço de um bem está acima do preço de equilíbrio: A) A quantidade ofertada é maior que a quantidade demandada; b) a quantidade demandada é maior que a quantidade ofertada; c) a quantidade demandada é igual à quantidade ofertada; d) está ocorrendo excesso de demanda; e) nenhuma das alternativas anteriores. 17. Uma inovação tecnológica que provoca um decréscimo no custo de produção de um produto resulta em: A) Decréscimo na quantidade ofertada; B) Aumento na demanda; c) aumento na oferta; D) aumento na quantidade ofertada; E) nenhuma das alternativas anteriores. 17. Uma inovação tecnológica que provoca um decréscimo no custo de produção de um produto resulta em: A) Decréscimo na quantidade ofertada; B) Aumento na demanda; c) aumento na oferta; D) aumento na quantidade ofertada; E) nenhuma das alternativas anteriores. 18. Um decréscimo na demanda por um bem inferior pode ser causado por: A) Um aumento no preço; B) Uma diminuição no preço; C) Um decréscimo na renda dos consumidores; D) Um aumento na renda dos consumidores; E) Um aumento nos custos de produção. 18. Um decréscimo na demanda por um bem inferior pode ser causado por: A) Um aumento no preço; B) Uma diminuição no preço; C) Um decréscimo na renda dos consumidores; D) Um aumento na renda dos consumidores; E) Um aumento nos custos de produção. 19. Suponha que um aumento de 10% no preço do bem X tenha provocado uma diminuição de 5% na quantidade adquirida do bem Y. Assumindo que os demais fatores permaneceram constantes, então os bens X e Y são: a) complementares; b) substitutos; c) inferiores; d) independentes; e) nenhuma das alternativas anteriores. 20. O desenvolvimento de inseticidas mais eficazes para combater gafanhotos que ataquem as lavouras de milho desloca a curva de oferta desse produto, para baixo e para a direita, aumentando assim, a oferta desse produto. 21. O binômio escassez/escolha, que permeia o problema econômico correlato, ocorre somente quando, dentro do processo produtivo, não existe possibilidade de substituição entre insumos. 19. Suponha que um aumento de 10% no preço do bem X tenha provocado uma diminuição de 5% na quantidade adquirida do bem Y. Assumindo que os demais fatores permaneceram constantes, então os bens X e Y são: a) complementares; b) substitutos; c) inferiores; d) independentes; e) nenhuma das alternativas anteriores. 20. O desenvolvimento de inseticidas mais eficazes para combater gafanhotos que ataquem as lavouras de milho desloca a curva de oferta desse produto, para baixo e para a direita, aumentando assim, a oferta desse produto. Gabarito: Correta. É um caso de aumento de produtividade: há uma redução de custos de produção e um aumento da oferta. 21. O binômio escassez/escolha, que permeia o problema econômico correlato, ocorre somente quando, dentro do processo produtivo, não existe possibilidade de substituição entre insumos. Gabarito: Errada. Binômio escassez escolha ocorre quando há possibilidade de substituição entre insumos; ex. alumínio por plástico. 22. A função estabilizadora do governo se justifica pela crença de que o mercado tem capacidade de se auto-ajustar ao nível de pleno emprego da economia. 23. Quando o preço da gasolina cai, a demanda de óleo de motor aumenta e isso provoca, ceteris paribus, uma alta de preço do óleo do motor, se esse produto for um bem normal. 24. Supondo-se que a expansão do efetivo policial conduza a um aumento da necessidade de melhor equipá-los com armamentos e viaturas, então as exigências em termos de pessoal e equipamentos são bens substitutos no que diz respeito à provisão de serviços de segurança pública. 22 A função estabilizadora do governo se justifica pela crença de que o mercado tem capacidade de se autoajustar ao nível de pleno emprego da economia. Gabarito: Errada. É o contrário. A função estabilizadora se justifica pela crença de que o mercado não tem capacidade de se auto-ajustar. Exemplo: Crises bancárias E a lei da oferta e da procura? Gabarito: Correta. Se o preço da gasolina cai, aumenta o seu consumo, roda-se mais e aumenta a demanda de óleo de motor (bens complementares) isso gera aumento do preço do óleo, porque não vai aumentar a oferta 24. Supondo-se que a expansão do efetivo policial conduza a um aumento da necessidade de melhor equipá-los com armamentos e viaturas, então as exigências em termos de pessoal e equipamentos são bens substitutos no que diz respeito à provisão de serviços de segurança pública. Gabarito Errada. São bens complementares. Exemplo de bens substitutos: Segurança pública ou segurança privada. 25. A expansão da renda dos consumidores brasileiros tende a reduzir a demanda pelo consumo de feijão. Então esse alimento é um bem inferior. 26 Setores econômicos monopolizados não justificam por si só a necessidade de intervenção do Estado na economia. 27. O livre funcionamento dos mercados pode ocasionar problemas como inflação e desemprego, o que justifica a necessidade de intervenção do Estado na economia. 25. A expansão da renda dos consumidores brasileiros tende a reduzir a demanda pelo consumo de feijão. Então esse alimento é um bem inferior. Gabarito: Correta. 26. Setores econômicos monopolizados não justificam por si só a necessidade de intervenção do Estado na economia. Gabarito: Errada. 27 O livre funcionamento dos mercados pode ocasionar problemas como inflação e desemprego, o que justifica a necessidade de intervenção do Estado na economia. Gabarito: Correta. Uma das funções do Estado (função estabilizadora) o leva a intervir nessas situações. 28. No que se refere à racionalidade econômica do governo, assinale o que é falso e o que é verdadeiro: 28.1 A função alocativa do governo obriga-o a fornecer bens públicos à sociedade, e o financiamento da produção desses bens ocorre pela obtenção voluntária de recursos. 28.2 A função distributiva do governo leva-o impor tributos, subsídios ou transferências na consecução de tal função. 28.3 Com base na função alocativa, o governo pode impor alíquotas de impostos mais altas para indivíduos de alta renda. 28.1 A função alocativa do governo obriga-o a fornecer bens públicos à sociedade, e o financiamento da produção desses bens ocorre pela obtenção voluntária de recursos. Gabarito: Errada. A obtenção de recursos é compulsória. 28.2 A função distributiva do governo leva-o a impor tributos, subsídios ou transferências na consecução de tal função. Gabarito: correta. Exemplo: Tributa quem ganha mais. Isenta de IR quem ganha menos. Distribui subsídios como Bolsa Família. Etc. 28.3 Com base na função alocativa, o governo pode impor alíquotas de impostos mais altas para indivíduos de alta renda. Gabarito: Errada. Este texto caracteriza a função distributiva do Estado. 29. O efeito das despesas públicas sobre a atividade econômica varia com as modificações na estrutura funcional de gastos. 30. A função redistributiva do governo está associada à provisão de bens e serviços que, em virtude da existência de falhas de mercado, não são ofertados adequadamente pelos mercados privados. 31. Quando o governo vende títulos ao setor privado para financiar déficits orçamentários, ocorre um processo de monetização da dívida pública. 29. O efeito das despesas públicas sobre a atividade econômica varia com as modificações na estrutura funcional de gastos. Gabarito: Correta. Exemplo de despesas públicas: Pagamento de juros; investimentos em obras públicas; gastos de custeio com pagamento de pessoal. 30. A função redistributiva (distributiva) do governo está associada à provisão de bens e serviços que, em virtude da existência de falhas de mercado, não são ofertados adequadamente pelos mercados privados. Gabarito: Errada. Prover é função alocativa: cobrir falhas do mercado. Exemplo: CAIXA. BNDES. 31. Quando o governo vende títulos ao setor privado para financiar déficits orçamentários, ocorre um processo de monetização da dívida pública. Gabarito: Errada. Ao vender títulos ao setor privado o governo “enxuga” o mercado; reduz o volume de moeda circulante, então há uma desmonetização do mercado. 32 A inflação incentiva a poupança doméstica porque aumenta a taxa liquida de retorno das aplicações financeiras. 33. Uma política de crédito expansionista aumenta as taxas de juros. ECONOMIA: Microeconomia e Macroeconomia. Recursos escassos e necessidades ilimitadas; agentes econômicos; o papel do governo; fluxos real e nominal. Oferta e demanda; preço e quantidade de equilíbrio; efeitos dos tributos indiretos sobre o sistema de preços. Concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolista. Teoria quantitativa da moeda; inflação efeito da inflação; medição da inflação. 32. A inflação incentiva a poupança doméstica (das famílias) porque aumenta a taxa liquida de retorno das aplicações financeiras. Gabarito: Errada. A inflação inibe a poupança doméstica. O juro real é a diferença entre o juro nominal (Caeteris Paribus) e a taxa da inflação. Exemplo: 8% - 5% = 3%. 33. Uma política de crédito expansionista aumenta as taxas de juros. Gabarito: Errada. Uma política de crédito expansionista diminui as taxas de juros. ECONOMIA: Investimento e poupança; renda de equilíbrio; crescimento econômico; o papel do governo: políticas fiscal e monetária; financiamento do setor público e privatização; tributação como instrumento de política econômica (fiscalidade, extrafiscalidade, cumulatividade, não-cumulatividade).