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As Discussõe s Sobre Ética, Direitos Humanos e Desigualdades
Sociais
Larissa Leão, orientadora: Marlene Quintas
Introdução
Os alunos entrevistados foram questionados acerca de assuntos do
noticiário cotidiano que aborda os temas estudados nessa apresentação,
que são: incursões de policiais em favelas, “criminalização da pobreza,
“família igualitária” como que postula a “Lei Maria da Penha”, existência
de preconceitos sob a tônica da homossexualidade e se costuma-se
encarara pessoas com deficiência como alguém “diferente”, com menor
capacidade laborativa.
Metodologia
Para cada tema estimou-se através da análise estatística não paramétrica
com aplicação da Prova de Fisher. Assim os dois grupos independentes
são estudados ao que tange os seus comportamentos sociais e o grau de
significância em que podemos afirmar que esses dois grupos se diferem
em suas atitudes sociais após anos de estudo no curso de Direito da
Universidade Veiga de Almeida. Utiliza-se como hipótese de nulidade a
afirmação que as proporções entre os dois grupos de alunos que
acompanham as notícias do tema em questão não se diferem, sendo a
hipótese de nulidade rejeitada através do teste estatístico, podemos
afirmar com grau de significância de 0,5, ou seja, com pelo menos 95% de
certeza, que os alunos formandos estão mais interessados em
acompanhar as notícias sobre os temas abordados após anos de estudo
na graduação de Direito da Universidade Veiga de Almeida.
Resultados e Discussão
Para o tema “incursão de policias em favelas” podemos afirmar que os
alunos formandos com aproximadamente 98,6% de certeza buscam
acompanhar o noticiários sobre os assunto. No tema “criminalização da
pobreza” já não temos evidência para afirmar que mesmo depois de anos
de estudo que há um grau de diferença entre os alunos ingressantes e
formandos, logo aceitamos a hipótese de nulidade que afirma proporção
igual entre os dois grupos possuindo assim comportamentos sociais
parecidos independentes do tempo de estudo. Já no tema “família
igualitária como que postula a Lei Maria da Penha” podemos considerar
com estimativa de aproximadamente 96,6% de certeza que os anos de
estudo no curso interferiram no comportamento social dos alunos fazendo
assim com que buscassem ainda mais informações sobre o tema e
tivesse opiniões convergentes sobre o assunto. Por conseguinte, no tema
sobre a “existência de preconceitos sob a tônica da homossexualidade” o
estudo demonstra que não possui indícios da mudança de
comportamento social referente ao tema, demonstrando assim já uma
possível busca de notícias desde o ingresso na graduação. Por último, o
tema “se costuma-se encarara pessoas com deficiência como alguém
“diferente”, com menor capacidade laborativa”, a análise realizada aponta
que também não possuímos indícios para afirmar uma mudança
comportamental entre o grupo de alunos ingressantes e formandos ao
que se refere ao tópico.
Conclusão
Conforme o conteúdo apresentado, resulta-se como conclusão a
capacidade do ensino superior da Universidade Veiga de Almeida do
Curso de Direito em auxiliar seus alunos na busca pela informação e
responsabilidade social nos temas abordados. Vemos assim a
importância de debates éticos com os alunos para o amadurecimento dos
questionamentos abordados e tratados como frequentes tumores de
nossa sociedade imperfeita.
Referências
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