+ - Fonte DC Fonte AC - Departamento de Física da Universidade

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Técnicas Laboratoriais de Física
Ano Lectivo 2010/11
TRABALHO PRÁTICO Nº 7
MEDIÇÃO DE GRANDEZAS ELÉCTRICAS.
UTILIZAÇÃO DO OSCILOSCÓPIO E DO MULTÍMETRO.
Objectivo - Este trabalho tem por objectivo a familiarização com alguns dos equipamentos
utilizados num laboratório de electricidade. Como equipamentos de medida
recorre-se ao osciloscópio e ao multímetro.
1. Introdução
1.1 Fontes de tensão
Designam-se por fontes de tensão os dispositivos eléctricos caracterizados por imporem
uma determinada tensão ou diferença de potencial (ddp) aos seus terminais. As fontes de
tensão podem ser contínuas (fontes DC - direct current), quando a tensão gerada é constante
no tempo, ou alternadas (fontes AC - alternate current), quando a tensão é sinusoidalmente
variável no tempo. Fontes deste último tipo são geralmente as usadas nos laboratórios quando
se pretende fornecer tensões variáveis associadas a correntes de baixo valor. Por isso, é mais
vulgar serem designadas por geradores de sinal. Em geral, o mesmo gerador pode ser
comutado para fornecer sinais com outros tipos de variação temporal, tais como, ondas
quadradas, triangulares, em dente de serra, etc. As fontes de tensão contínuas são
geralmente utilizadas para fornecer energia a circuitos eléctricos (para certo valor de tensão
pede-se corrente de alguma intensidade)1. Na figura 1 apresenta-se uma fotografia de uma
fonte de tensão contínua (dupla, neste caso) e também os símbolos normalmente utilizados
para representar fontes DC e AC.
+
Fonte DC
~
Fonte AC
Figura 1. Fonte dupla de tensão contínua e símbolos utilizados para representar fontes DC e AC
[1] ATENÇÃO - Os terminais de uma fonte de tensão não devem ser ligados entre si com um fio, ou seja, não se
deve curto-circuitar a fonte de alimentação. Como a resistência do fio é muito baixa, a ddp aos seus terminais vai
provocar a passagem de uma corrente eléctrica elevada, danificando a fonte e queimando o fio. Geralmente os
curto-circuitos provocam reacções violentas devido à dissipação quase instantânea de energia, sendo uma das
principais causas de incêndios em instalações eléctricas mal conservadas ou com erros de dimensionamento.
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Uma fonte de tensão diz-se ideal se o valor da tensão que ela fornece aos seus terminais se
mantém invariável com a intensidade da corrente que percorre o circuito a que está ligada.
Numa fonte real, a tensão tende a baixar se a corrente que lhe é pedida atinge valores
elevados para a sua potência (P = VI).
1.1.1 Gerador de sinal
Um gerador de sinal (figura 2) pode definir-se como uma fonte de
tensão variável de pequena potência. Fornece tensões que podem variar de
forma diversa no tempo (sinusoidal, triangular, quadrada, …), mas sempre
periodicamente. Por isso, estes geradores são principalmente
caracterizados pela gama de frequências que os seus "sinais" podem ter.
Em particular, um sinal sinusoidal, característico de uma tensão alternada
(Figura 3), define-se através dos seguintes parâmetros: a amplitude
máxima (V0), o período (T) ou a frequência (f=1/T), e a fase (. São
também muitos usados os parâmetros: amplitude pico a pico (Vpp (= 2V0)) e
o valor eficaz 2 (Vef), sendo Vef 
V0
2
Figura 2
.
Gerador de sinal
V0
T
Figura 3
Onda sinusoidal de amplitude máxima V0 e período T.
1.2 Instrumentos de medida
Na medição de grandezas eléctricas como a intensidade de corrente, a ddp e a
resistência eléctrica usam-se, em geral, amperímetros, voltímetros e ohmímetros,
respectivamente. Todos estes aparelhos medem o valor de grandezas constantes no tempo ou
o valor eficaz de grandezas de variação temporal periódica. A variação temporal destas
últimas grandezas pode ser caracterizada de modo mais completo utilizando um osciloscópio.
Os equipamentos referidos podem ser de tipo analógico ou digital. Os primeiros indicam
o valor da grandeza que medem através da posição de um ponteiro que se pode deslocar
continuamente sobre uma escala. Os segundos fornecem directamente o valor numérico da
grandeza resultante da medida e têm, em geral, melhor resolução e facilidade de utilização.
[2] Designa-se por valor eficaz ou RMS (iniciais de Root Mean Square), o equivalente contínuo da grandeza
periódica que provocaria a mesma dissipação de energia numa resistência. Por exemplo, o valor eficaz de uma
tensão (Vef ou VRMS) é o valor da tensão contínua que, aplicada aos terminais de uma resistência, provocaria a
mesma dissipação de energia que uma dada tensão alternada (sinusoidal). Para a tensão alternada, Vef
; para um sinal quadrado,

V0
2
Vef  V0 ; em ambos os casos, V0 é a amplitude máxima do sinal periódico.
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Em utilização mais vulgar os três equipamentos são reunidos num
só que se designa por multímetro (Figura 4). Por simples comutação,
podem medir-se diferenças de potencial, valores de resistência e até
outras grandezas, como capacidades. Por comutação e alterando
também a posição das pontas de prova 3, medem-se correntes
eléctricas. Actualmente é possível adquirirem-se multímetros digitais
a preço acessível e com boa precisão. Na utilização dos multímetros
deve dar-se atenção à selecção da escala. Em muitos dos
equipamentos actuais, mais caros, a selecção é feita automaticamente;
mas, na generalidade, deve fazer-se manualmente. Não tem qualquer
Figura 4
dificuldade e o próprio aparelho dá algumas indicações de procedimento
Multímetro
errado.
Na medida de diferenças de potencial (ddp) ou tensões eléctricas, as pontas de prova
ligadas ao aparelho podem ser apenas encostadas aos pontos de medida. Não é preciso
desligar nada no circuito. Diz-se habitualmente que na medida de tensões o voltímetro (ou o
multímetro a exercer essa função) se liga em paralelo.
Na medida de correntes eléctricas, o amperímetro (ou o multímetro a exercer essa
função) tem de ser atravessado pela mesma corrente que passa no ramo onde se quer medir.
Neste caso é necessário "interromper" o circuito para intercalar as duas pontas do aparelho.
Diz-se habitualmente que na medida de correntes o amperímetro (ou o multímetro a exercer
essa função) se liga em série.
1.3. Osciloscópio
O osciloscópio4 é, como o próprio nome sugere, um equipamento que permite ver a
variação temporal de um sinal eléctrico (Figura 5). Como tal, permite observar a evolução de
grandezas periódicas ou detectar variações que sejam esporádicas. No último caso exige-se já
alguma complexidade de funcionamento, tal como "memória". Resumidamente, pode afirmar-se
que um osciloscópio serve para observar o gráfico de uma tensão em função do tempo
[V = f(t)]. Actualmente, mesmo os osciloscópios mais baratos têm dois canais, pelo que
permitem ver em simultâneo dois sinais, no canal 1 e no canal 2 (CH1 e CH2), a variarem em
função do mesmo tempo. Neste caso é também possível estudar a variação de uma tensão em
função da outra.
Uma das tensões será aplicada em CH1 e a outra em CH2; a tensão de referência (terra)
é que tem de ser comum. Nos gráficos V(t) o eixo vertical, eixo Y, corresponde à escala de
tensão (Volts) e o eixo horizontal, eixo X, representa a escala de tempo (segundos). Na figura
5 apresenta-se o aspecto de um osciloscópio actual e faz-se a identificação dos diversos
controlos. A identificação faz-se em língua inglesa para familiarização com o que se encontra
[3] Pontas de prova – cabos que ligamos aos aparelhos para executarmos as medidas. Os osciloscópios usam pontas
de prova específicas (Figura 6).
[4] O elemento fundamental de um osciloscópio é um tubo de raios catódicos. Aplicando uma diferença de potencial
elevada (da ordem dos kV) entre 2 eléctrodos situados num dos extremos do tubo, consegue-se gerar um feixe
de electrões. Ao embater na superfície do extremo oposto do tubo, recoberta por um material
fotoluminescente, o feixe de electrões gera um ponto luminoso que persiste algum tempo após o impacto.
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no aparelho. É que, apesar de os comandos serem em grande número, a sua utilização não se
torna difícil, porque está lá tudo escrito. Basta ler com cuidado e perceber um pouco!
comandos
gerais
eixo vertical
(2 canais)
eixo
horizontal
trigger
Figura 5 - Aspecto de um osciloscópio e respectivos controlos
Tal como se indica na figura 5, o painel de controlo de um osciloscópio está dividido em
quatro funções principais:
1. comandos gerais que incluem o ligar/desligar, brilho e focagem do feixe no ecrã.
2. eixo vertical - nesta zona a função mais importante é a que permite seleccionar a
escala do eixo vertical em Volt ou submúltiplos (12); através dos comandos
POSIÇÃO (7 e 8) pode escolher-se a localização do eixo X; pode desligar-se
qualquer dos canais ou seleccionar o modo de leitura dos dois.
3. eixo horizontal - onde a função mais importante é a selecção da escala do eixo
horizontal em segundos ou submúltiplos (18); através do comando POSIÇÃO (16)
pode seleccionar-se a localização do eixo Y. Esta zona de comandos actua sobre a
designada base de tempo do osciloscópio (Time Base).
4. trigger - que em português se traduz por disparo. Nesta zona controla-se o disparo
da base de tempo do osciloscópio para que o sinal a observar se mantenha fixo no
ecrã. Para tal há que seleccionar a origem (SOURCE - 27), o modo (25) e o nível
(LEVEL - 23).
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A primeira função é corrente em aparelhos de uso diário, tais como o televisor. As duas
seguintes são usadas no traçado de um gráfico, onde há que definir as escalas dos dois eixos
(por exemplo: quantos segundos representa o comprimento de 1 cm) e a posição onde eles se
cruzam (a qual pode não coincidir com o zero...). A quarta função é característica de um
osciloscópio e, por isso, se explica a seguir com um pouco mais de cuidado.
Trata-se de conseguir observar no ecrã um sinal fixo que, por natureza, é variável no
tempo. Para tal é necessário que o osciloscópio efectue o "varrimento" do sinal (no ecrã, da
esquerda para a direita) de um modo "sincronizado" (para não vermos muitos sinais desfasados
mas uma só imagem que percorre o ecrã sincronizadamente). Internamente são gerados sinais
que, correctamente sobrepostos ao sinal exterior, permitem que este apareça fixo. Há, então,
que seleccionar a origem de acordo com o canal onde está ligado o sinal a observar (CH1 ou
CH2 ou externo). O modo de disparo diz respeito a um relacionamento directo ou não com o
sinal a observar (em modo automático - AUTO - a base de tempo é disparada
independentemente do sinal de entrada). A fixação do nível (do sinal de entrada) a que é
disparada a base de tempo é fundamental para garantir
estabilidade da imagem. Permite também seleccionar a zona de
observação inicial.
A descrição que se faz do osciloscópio nesta introdução
apresenta o equipamento do ponto de vista de um utilizador
minimamente interessado. Para mais completa informação deverão
os alunos procurar explicação do funcionamento interno do
aparelho. Facilmente encontram a informação necessária na
Figura 6
Internet, tanto relativamente a osciloscópios analógicos do tipo
Pontas de prova de um
dos que serão utilizados nas aulas como aos modelos mais
osciloscópio
avançados, os osciloscópios digitais. Também na Internet poderão
encontrar pequenos programas que permitem simular o
funcionamento do osciloscópio no computador e treinar a familiarização com as suas funções e
capacidades.5 Na biblioteca do Departamento de Física poderão ainda ser encontradas as
referências bibliográficas [1] com informações tanto sobre o funcionamento do osciloscópio
como do multímetro e ainda a referência [2] sobre o osciloscópio.
[5] http://www.virtual-oscilloscope.com/simulation.html#
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2. Material necessário
Para a realização deste trabalho serão necessários: um osciloscópio (figura 5), uma fonte
de tensão contínua (figura 1), um gerador de sinais (figura 2), um multímetro (figura 4),
pontas de prova (figura 6) e fios de ligação.
3. Realização Experimental
3.1 Familiarização com o equipamento laboratorial a utilizar
Identifique a fonte de tensão contínua, o gerador de sinais, o multímetro e o osciloscópio.
Localize os terminais de entrada e de saída de sinal e os principais botões de controlo
destes aparelhos. Perceba como se manuseiam as pontas de prova do osciloscópio. Repare
que elas possuem um botão que permite amplificar 10 vezes o sinal que transmitem.
Cuidado para não realizar essa amplificação inadvertidamente.
3.2 Medição de tensões contínuas
3.2.1 Ajuste a fonte de alimentação de forma a gerar uma tensão contínua de valor inferior a
1 V. Registe o seu valor e incerteza na Tabela I, anexa a este guião, e que deverá cortar
e colar no seu logbook. Meça essa tensão com o multímetro e com o osciloscópio (como
indicado a seguir), alterando as escalas de leitura do multímetro e do osciloscópio de
acordo com as indicações da própria Tabela I. Deverá, portanto, preencher as três
primeiras linhas da Tabela I para os dois instrumentos.
Para efectuar a medição de tensões contínuas utilizando o osciloscópio deverá
proceder do modo seguinte:
1. Seleccionar a escala Volt/Div indicada na tabela I.
2. Colocar o comutador AC-GND-DC no modo de acoplamento GND (sigla da palavra
inglesa ground que significa terra),
correspondente a uma tensão de
entrada nula (0 V). Utilizar então o
controlo de posição para colocar a
linha de base na posição que lhe
pareça mais adequada para medir o
sinal
com
a
amplificação
seleccionada.
3. Colocar o comutador AC-GND-DC na
posição DC. Se verificar que o sinal
saiu dos limites do ecrã, isso
significa que seleccionou mal a
posição da linha de base. Nesse
caso, repita o ponto 2.
Figura 7
Medição de tensões contínuas com o osciloscópio.
4. Finalmente, determine a amplitude do sinal multiplicando o ganho vertical (a escala
vertical (Volt/div) em que está a trabalhar) pelo número de divisões correspondente
ao afastamento do sinal relativamente à linha de referência estabelecida no ponto
2. No exemplo da figura 7 temos: 500 mV/div  4.4 divisões = 2.2 V. (Atenção:
500 mV é o valor da divisão maior, o lado vertical do quadrado. Cada uma
dessas divisões maiores está, por sua vez, dividida em 5 partes.)
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3.2.2 Repita o procedimento do ponto 3.2.1 para uma tensão contínua de aproximadamente
7 V, preenchendo as três últimas linhas da Tabela I para os dois instrumentos.
Tendo em vista os resultados obtidos, considere cada uma das questões seguintes e anote as
respostas no seu logbook:
i)
Qual a melhor escala para realizar cada uma das medidas (inferior a 1 V e cerca de
7 V) em cada um dos aparelhos? Porquê?
ii)
Qual dos dois aparelhos é o mais adequado para medir tensões contínuas? Porquê?
iii) Qual é a sensibilidade máxima de cada um dos instrumentos de medida que utilizou?
3.3 Medição de tensões alternadas
3.3.1 No gerador de sinais, seleccione uma onda sinusoidal com 6 V de amplitude pico a pico e
observe-a no osciloscópio. Atenção - o gerador de sinais que tem à sua disposição
permite variar mas não quantificar a amplitude do sinal de saída, pelo que terá que
utilizar directamente o osciloscópio para perceber quando tem um sinal de 6V.
Aproveite para se familiarizar com o selector de base de tempo (velocidade do
varrimento horizontal) e com a função e os controlos de trigger.
3.3.2 Ajuste a base de tempo e o trigger de modo a visualizar no ecrã do osciloscópio um sinal
estável com, aproximadamente, dois períodos da onda sinusoidal.
3.3.3 Meça a amplitude pico a pico do sinal (Vpp) utilizando quer o osciloscópio, quer o
multímetro, e preencha a 1ª linha da Tabela II anexa, que depois deve também colar no
seu logbook.
Para efectuar medidas de amplitude de sinais periódicos utilizando o osciloscópio
deverá ter presentes as indicações seguintes:
1. Quando se pretende medir a
amplitude pico a pico não há
necessidade de ajustar a linha de
base. Deve, contudo, utilizar-se o
controlo de posição horizontal de
modo a deslocar o sinal a medir para o
centro do ecrã a fim de facilitar a
utilização adequada da escala. O
comutador AC-GND-DC deve ser
colocado na posição AC.
2. Além disso, deve ter a preocupação de
Figura 8
utilizar a escala vertical maior possível
Medição de tensões AC com o osciloscópio
que permita visualizar o sinal. Porquê?
Tome nota desta razão no seu logbook.
(Tem que ver com o erro relativo associado à leitura do valor…)
3. Na figura 8, a amplificação vertical foi seleccionada para 200 mV/div. Embora o
sinal não esteja centrado no ecrã, pode verificar-se que tem uma amplitude pico a
pico de 200 mV/div  5 div = 1 V pico a pico.
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3.3.4 Tendo em conta a nota de rodapé [2] da página 2 deste guião, compare os dois valores de
V0 obtidos, analisando a discrepância entre ambos.
3.3.5 Repita os passos 3.3.4 e 3.3.5 para um sinal com amplitude pico a pico de 2 V,
preenchendo a 2ª linha da Tabela II.
3.4 Medição da frequência e do período de sinais periódicos
3.4.1 No gerador de sinais, seleccione uma onda sinusoidal com uma frequência de 500 Hz e
anote o valor na Tabela III em anexo. Varie a amplitude do mesmo sinal de modo a medir
cerca de 6 V pico a pico no osciloscópio. Utilize os comandos de trigger, base de tempo e
deslocamento horizontal do sinal para medir o período da onda sinusoidal no osciloscópio
e preencha a Tabela III.
Para esclarecer o processo de efectuar medidas de períodos e frequências utilizando o
osciloscópio deverá ter presente o exemplo da figura 9 e os comentários que seguem.
Na figura 9, o período do sinal
corresponde ao intervalo de tempo entre
as linhas verticais, o que equivale a 8
divisões no ecrã. Se o comutador
TIME/DIV estiver seleccionado para
500 s/div (valor da unidade da escala do
tempo de varrimento do ecrã), o período
do sinal representado é igual a
500 s/div  8.0 = 4.0 ms.
Trata-se,
portanto, de uma onda sinusoidal com
frequência de 250 Hz.
Figura 9
(Atenção: 500 s é o valor da divisão
Medição de períodos com o osciloscópio
maior, o lado horizontal do quadrado.
Cada uma dessas divisões maiores está, por sua vez, dividida em 5 partes.)
3.4.2 Seleccione agora uma onda com uma frequência de 10 kHz e repita o procedimento 3.4.1.
4. Conclusões
Para finalizar, resuma em poucas linhas no seu logbook qual a função principal dos 4
aparelhos que utilizou neste trabalho.
Bibliografia
[1] M. C. Abreu, L. Matias e L. F. Peralta, Física Experimental – Uma Introdução, Lisboa,
Editorial Presença (1994).
[2] Osciloscópio, Notas de apoio para Física Laboratorial, Coimbra, Departamento de Física
da Universidade (2003/04).
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ANEXOS
Tabela I. Medição de tensões contínuas
Valor medido na
Fonte de
Tensão Contínua
VF±VF (V)
Medições efectuadas com o Multímetro
VM±VM (V)
Escala
seleccionada
VM (V)
VM (V)
Erro
percentual
(%)
Escala
vertical
divisões
(Volt/div.)
lidas no ecrã
0 - 200 V
1
0 - 20 V
0.5
0-2V
0.2
0 - 200 V
5
0 - 20 V
2
0-2V
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Medições efectuadas com o Osciloscópio
VO±VO (V)
Nº de
VO (V)
VO (V)
Erro
percentual
(%)
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Tabela II. Medição de tensões alternadas
Medições efectuadas
com o Osciloscópio
Escala vertical
(Volt/div.)
Nº de divisões
lidas no ecrã
Medições efectuadas
com o Multímetro
(V)
(V)
Escala
seleccionada
(V)
√2
(V)
Tabela III. Medição de períodos com o osciloscópio
Frequência
lida no Gerador de Sinal
fg±fg (kHz)
Escala seleccionada
na base de tempo
(tempo/div.)
Leitura no
ecrã
(nº divisões)
T (ms)
T (ms)
Erro
percentual
(%)
Frequência calculada
f±f (kHz)
2 ms/div
1 ms/div
0,2 ms/div
0,5 ms/div
0,1 ms/div
20 s/div
10 s/div
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