sistema cardiovascular

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SISTEMA CARDIOVASCULAR
Sist cardiovascular Vasos 1
VASOS SANGÜÍNEOS
Rede fechada de tubos ou canais, pelos quais circula continuamente o
sangue, graças à contração rítmica do coração. (DI DIO, 2002)
ARTÉRIAS
Termo latinizado do grego → “vasos contendo ar” (DI DIO, 2002)
Tubos cilindróides, elásticos, nos quais o sangue circula centrifugamente
em relação ao coração.
Características Possuem elasticidade a fim de manter o fluxo sangüíneo constante:
Dilatação no sentido transversal →conter maior volume de sangue;
Distensão no sentido longitudinal → atender aos deslocamentos dos
segmentos corpóreos.
Parede dos vasos: Túnica externa, Túnica Média e Túnica íntima.
Calibres: grande, médio, pequeno; Arteríolas.
Musculatura lisa e o tecido elástico são os seus componentes mais importantes.
Artérias de maior calibre → ricas em tecido elástico: (aorta, tronco
braquiocefálico, subclávia).
A elasticidade permite grande expansão e sua retração é considerável.
Artérias musculares (Distribuidoras ou de médio calibre) → calibre médio →
mais musculatura lisa e menos tecido elástico.
Forma Túnica íntima → superfície endotelial lisa, voltada para o lúmen da artéria.
e
Túnica Média → mais espessa – tecido muscular liso e tecido elástico.
Calibre Túnica Externa → tecido conjuntivo de suporte – fibras colágenas e elásticas.
É a mais forte e impede a formação de aneurismas.
Arteríolas (menores ramos das artérias) → responsáveis pela máxima
resistência ao fluxo de sangue →permite reduzir a pressão do sangue antes de
penetrar nos capilares.
Capilar → vaso mais fino, calibre parecido com o de um fio de cabelo.
A parede capilar atua como uma membrana semipermeável.
Permite que água, O2 e CO2, substância cristalóides atravessem.
VEIAS
A rede capilar dos tecidos é drenado pelas vênulas, que levam sangue
desoxigenado ou venoso para as veias maiores.
Características Tubos nos quais o sangue circula centripetamente em relação com o
coração.
São cilíndricas quando cheias de sangue, mas quando há pouco sangue
elas se achatam.
Calibres: grande, médio e pequeno.
Vênulas.
Forma
Calibre maior que as artérias de mesmo tamanho;
e
Número de veias é muito maior do que o das artérias→ velocidade do sangue
Calibre
nas veias é menor do que nas artérias→ veias transportam um volume de
sangue igual ao das artérias em um mesmo espaço de tempo.
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Veias Superficiais →subcutâneas, visíveis com freqüência por
transparência na pele, mais calibrosas nos membros e no pescoço.
Situação:
Drenam o sangue da circulação cutânea e servem também como via de
descarga auxiliar da circulação profunda.
Veias Profundas
Dispositivos formados por uma ou mais cúspides ou lingüetas, salientando-se
na superfície interna das veias (e de outros vãos), no seu tronco (parietais) e
nos óstios de afluência ou confluência (ostiais).
Possuem uma margem aderente à parede do vaso e uma margem livre voltada
em direção ao coração.
As válvulas são pregas membranosas da camada interna das veias em forma
de bolso.
Válvulas Seio da válvula (espaço delimitado pela margem aderente entre a válvula e a
parede da veia).
As veias que estão sujeitas à pressão externa ou que são influenciadas pelos
movimentos musculares possuem válvulas →as dos membros ou dos órgãos
viscerais móveis.
Veias cerebrais ou as da medula óssea → não têm válvulas.
Varizes →A insuficiência de muitas válvulas de uma mesma veia provoca sua
dilatação e conseqüente estase sangüínea.
SISTEMA ARTERIAL
Com 3 cm de diâmetro, origina-se no VE, forma um arco, desce ao longo da CV,
atravessa o hiato aórtico do diafragma e termina no lado esquerdo do corpo da
Aorta L4, bifurcando-se nas Aa. Ilíacas comuns.
Divisão:→ Parte Ascendente, Arco da Aorta, Parte Descendente (parte torácica e
parte abdominal) e bifurcação.
Porção Ascendente
A. ilíaca comum esquerda
Início na valva aórtica
Artéria coronária direita
R. do cone arterial (arterioso)
Rr. atriais
Aorta
R. marginal direito
R. interventricular posterior
Artéria coronária esquerda
R. interventricular anterior (descendente anterior)
R. circunflexo
Arco da Aorta
Início ao nível da margem superior da 2ª articulação esternocostal direita; ápice
→ manúbrio do esterno; término: margem inferior do corpo de T4.
Aorta
Tronco braquiocefálico:
A. carótida comum direita
A. carótida externa → couro cabeludo, face e parte alta do pescoço
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A. carótida interna: → participa da formação do Sistema Carotídeo.
A. subclávia direita → irriga o membro superior
A. carótida comum esquerda.
A. carótida externa → couro cabeludo, face e parte alta do pescoço
A. carótida interna → participa da formação do Sistema. Carotídeo.
A. subclávia esquerda → irriga o membro superior
Parte Torácica
Acima do diafragma
Rr. bronquiais .......................... (pulmões)
Aa. frênicas superiores.................. (diafragma)
Parte Abdominal
Início hiato aórtico do diafragma (margem inferior de T12) desce até L4.
Tronco celíaco
 A. hepática .................... (fígado)
Parte
 A. gástrica esquerda/direita .... (estômago)
descendente
 A. esplênica ................... (baço e o pâncreas)
da Aorta
Aa. renais ................................ (rins)
A. mesentérica superior .. (intestino delgado e parte do intestino grosso)
A. mesentérica inferior .... (intestino grosso)
Aa. Testicular (♂) ou Ovárica(♀) ...................... (gônadas masc. e fem.)
Aproximadamente na altura de L4 / L5 a Parte abdominal se divide em:
A. ilíaca comum D/E
A. ilíaca interna
A. ilíaca externa
Responsável pela irrigação de 60% do encéfalo.
Artérias Carótidas Comuns → Ascendem no pescoço, lateralmente à traquéia;
coberta pelo m. esternocleidomatóideo.
 Direita → início no tronco braquiocefálico.; posterior à articulação
esternoclavicular direita.
 Esquerda → Começa no tórax → ramo direto do arco da aorta.
o Artérias Carótidas Externas D/E→ supre a maioria das estruturas da
cabeça (exceto o encéfalo e o conteúdo da órbita) e da parte superior
Sistema
do pescoço.
carótico
o Artérias Carótidas Internas D/E→ Irrigam o encéfalo e círculo arterial
cerebral (círculo de Willis)
Seio carótico → dilatação na bifurcação entre a a. carótida comum e o começo
da a. carótida interna →possui receptores que monitorizam a P.A.
Corpo carótico → receptores detectam alterações da química do sangue
(principalmente o O2).
Sistema Responsável pela irrigação de 40% do encéfalo.
VértebroArtéria vertebral
Basilar Origina-se da A. Subclávia, medialmente ao m. escaleno anterior.
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Tem trajeto ascendente através dos forames transversos das 6 vértebras
cervicais superiores.
Penetra na cavidade craniana pelo forame magno do occipital.
Artéria Basilar
Sobe na linha mediana por toda a extensão da superfície ventral da ponte para
bifurcar-se nas artérias cerebrais posteriores direita e esquerda.
As circulações da a. basilar e das duas carótidas internas intercomunicam-se,
na base do cérebro, através de um anel vascular:
A. Carótida Interna
 Aa. cerebrais anteriores D/E
Círculo
o A. Comunicante Anterior
Arterial do
Cérebro
 Aa. Cerebrais médias D/E
(Polígono
 Aa. Comunicantes Posteriores D/E
de Willis) A. Basilar
 Aa. Cerebrais posteriores D/E
Este anel pode fornecer uma circulação colateral no caso de oclusão tanto
das Aa. Carótidas, quanto da A. basilar.
Artéria Subclávia
Na altura da 1ª costela passa a chamar-se:
A. axilar
Na altura do músculo redondo menor passa a chamar-se:
Artérias A. braquial
Na altura do cotovelo ela se divide em:
do
Membro A. radial
superior A. ulnar (A. cubital)
Após o punho:
R. palmar superficial da A. radial
Arco palmar superficial
Aa. Digitais palmares
Artéria Ilíaca Externa  passa sob o lig. inguinal e alcança o membro inferior.
A. femoral → principal fonte de irrigação do membro inferior.
Situa-se entre a v. femoral (medialmente) e o n. femoral (lateralmente).
 Femoral profunda → irriga os músculos da coxa
 Descendente do joelho
Artérias
A. Poplítea →Cruza a fossa poplítea com obliqüidade lateral. Principal artéria
do
da região do joelho.
Membro
Aa. Tibiais→ irrigam as porções distais do membro inferior.
Inferior
 Anterior →
o A. Dorsal do pé
 Posterior → é a mais calibrosa das divisões da a. poplítea. Facilmente
palpável ao nível do tornozelo→ à meia distância entre o maléolo tibial e a
projeção do calcâneo.
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o Plantar medial → mais calibrosa
o A. Plantar lateral → menos calibrosa
Circulação
Venosa
sistêmica
Circulação
Venosa
sistêmica
Compreendem as veias que drenam os tecidos e os órgãos do tronco, dos
membros, da cabeça, do pescoço e sistema nervoso.
Drenam sangue para as veias cava superior (cabeça, pescoço, tórax e
membros superiores) e cava inferior (tórax, abdome, pelve e membros
inferiores).
Veia Cava Superior (VCS)
Formada pelas duas veias braquiocefálicas, ao nível do 1º espaço intercostal,
atrás do manúbrio do esterno.
Veias braquiocefálicas
Formadas pela confluência das veias jugular interna e subclávia, e terminam
formando a VCS.
Veia Cava Inferior (VCI)
Resulta da confluência das veias ilíacas comuns, à direita de L5, sobe à direita
da aorta, ao longo da coluna vertebral, atravessa o pericárdio e se abre no
AD.
Veias do Pescoço
Conduzem o sangue da cabeça e de órgãos cervicais ao coração→ jugular
interna (tributária da braquiocefálica), jugular externa e vertebral (tributária
da subclávia)
Jugular Externa
Drena a maior parte da face e do couro cabeludo.
Com trajeto descendente, cruza o m. estenocleidomastóideo, obliquamente,
coberta pelo platisma. Desemboca na v. subclávia.
Jugular Interna
Drena o sangue do encéfalo, da face e do pescoço.
Inicia-se ao nível do forame jugular, na base do crânio, ao continuar o seio
transverso.
Desce na face lateral do pescoço, em cuja raiz conflui com a v. subclávia para
transformar a v. braquiocefálica.
Veias superficiais →situam-se na tela subcutânea.
Veia Cefálica
Está na margem lateral do antebraço e face lateral do braço
Nasce do lado radial da rede vascular dorsal d mão.
Veia Basílica
Veias dos Está na margem medial do antebraço e face medial do braço.
Membros Nasce do lado ulnar da rede venosa dorsal da mão.
Superiores
Veia intermédia do cotovelo
Calibrosa, nasce da cefálica, distalmente ao cotovelo.
Veia intermédia do antebraço
Sobe no antebraço entre a cefálica e a basílica.
Veias profundas → acompanham as artérias.
Veia Axilar
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Origina-se pela confluência da v. basílica com as vv. Braquiais.
Veia Subclávia
É a continuação da v. axilar, a partir da margem lateral da I costela.
As veias do antebraço e, eventualmente, as do dorso da mão, são frequentemente usadas
para punções venosas, retirada de sangue, injeções endovenosa e para hidratação.
Veia ilíaca externa
Drena o sangue do membro inferior e da parte inferior da parede anterior do
abdome.
Origina-se ao nível do lig. Inguinal, como continuação da v. femoral e termina
ao concluir com a ilíaca interna.
Veias dos
Superficiais
Membros
Safena Magna
Inferiores
É a mais longa do corpo humano, origina-se na v. marginal medial do dorso
do pé e termina na v. femoral.
Safena Parva
Inicia-se atrás do maléolo lateral em continuação da v. marginal lateral.
Ascende atravessando a fáscia profunda na fossa poplítea.
Profundas (satélites das artérias)
Veias tibiais posteriores
Veias tibiais anteriores
Deixam a região anterior da perna, passam entre a fíbula e a tíbia acima da
membrana interóssea e confluem com a v. tibial posterior para formar a v.
Veias dos poplítea.
Membros
Veia poplítea
Inferiores Confluência das vv. Tibiais anteriores e posteriores na margem distal do m.
poplíteo.
Sobe na fossa poplítea, onde ela passa a ser chamada v. femoral.
Veia femoral
É satélite da a. femoral nos 2/3 proximais da coxa. A 4 cm abaixo do lig.
Inguinal, recebe a v. femoral profunda e a safena magna.
Circulação Portal do Fígado
Sangue das partes abdominais do sistema gastrointestinal e do baço que
passa através de um leito vascular secundário, no fígado.
Via final comum de transporte do sangue venoso proveniente do (a):
Baço (v. esplênica)
Pâncreas
Drenagem do
Vesícula biliar
sistema
Parte abdominal do trato gastrointestinal
gastrointestinal

Grande veia porta do fígado (hilo)

Veias Hepáticas direita/esquerda

Veia Cava Inferior  AD
VCI
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Veias ázigo e hemiázigo estabelecem importante via de circulação colateral entre
as VCS e VCI
Responsável pela drenagem venosa da parede póstero-superior do abdome e dos
órgãos torácicos.
Veia ázigo
Tem origem anteriormente a L1 por uma tributária (a v. lombar ascendente).
Sobe e penetra no tórax pelo hiato aórtico do diafragma, ao longo do lado direito
Sistema
da coluna vertebral até T4, aflui à VCS.
Ázigo
Tributárias  v. intercostal superior direita, v. hemiázigo, v. hemiázigo
acessória, v. esofágicas, v. mediastinais, v. pericárdicas e v. brônquicas direitas.
Veia hemiázigo
Geralmente se origina na junção entre a v. lombar ascendente esquerda e a v.
subcostal esquerda.
Com trajeto ascendente, situa-se lateralmente aos corpos vertebrais e, na altura
de T8, cruza anteriormente a coluna vertebral para desembocar na v. ázigo.
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